Perplecto e sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/12/04/rezenha-critica-pi-1998/
Ainda meio “perplecto” com o filme Mãe (confiram crítica aqui) e que de certa forma me incentivou a assistir a única obra da filmografia do Aronofsky que não tinha visto (coincidentemente seu primeiro filme) assisti no fim de semana passado o indigesto PI, filme rodado em 1998 e que ali já era bem claro a intenção do diretor com o cinema em geral, chocar sem apelação, sendo ousado e dando um curto circuito na cabeça alheia. Confiram a “rezenha” crítica de PI ou ╥!
PI conta a história de um cara muito estranho chamado Max, que em paralelo a sua estranheza tem uma genialidade incrível para a computação e matemática. Vive escondido da luz do sol, que lhe dá constantes dores de cabeça, e evita o contato com outras pessoas com exceção de seu “mestre” Sol (Eterno Hector Salamanca).
Max consegue construir um supercomputador que o fez com que compreendesse toda a existência da vida na Terra, já que percebeu que todos os eventos se repetiam após um determinado espaço de tempo. Com isso Max pôde adivinhar o que viria a acontecer no mercado da bolsa de valores e passa a ser cobiçado por representantes de Wall Street e também por uma seita que busca decifrar os mistérios da Torá.
Só que se engana quem pensa que o filme foca apenas na bolsa como tantos outros, antes fosse, facilitaria a compreensão de muita gente que assistiu, com o desenvolvimento começamos a notar a incomoda ousadia de Aronosfsky em nos cutucar a todo momento tanto pelas motivações de Max ou pela fotografia do filme, que é todo preto e branco bem saturado que até arde a vista e não aquele bonito de por exemplo A Lista de Schindler.
Se formos analisar friamente conseguimos entender do porquê ciência e religião nunca andam juntas e são constantemente desafiadas uma sobrepondo a outra, este filme é o maior exemplo, se mergulharmos de cabeça em ambas ou individualmente, ficamos loucos.
Lembra muito número 23 com Jim Carrey (que viria depois deste, ou seja, bebeu da fonte) quando tratam do número da vida explicação do universo com 216 dígitos e sua mitologia.
A balanceada mescla de assuntos tão distintos se interligando como matemática, misticismo religioso e o mercado financeiro deixaria o filme interessante se não abusasse de alguns efeitos que em um futuro próximo ficaria genial, diga-se Réquiem para um Sonho, em PI ficou um negócio bem esquizofrênico, é perceptível a intenção do diretor em dirigir desta forma para ambientar o telespectador na confusa cabeça de Max, mas em minha humilde opinião exagerou, ficou desbalanceado fazendo nosso cérebro cansar.
E que fique claro, a obra não tenta discutir o que é melhor, ciência ou religião, e sim a auto destruição de Max diante de uma ideia que se torna obsessão.
Nostalgia sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/28/rezenha-critica-o-ataque-dos-vermes-malditos-1990/
Depois de uma noite regada à Whisky, queijo e amendoim comemorando meu níver com meu “hermano”, nada melhor que um filme típico de Sessão da Tarde ou Cinema em Casa para saciar a nossa nostalgia. E a sessão foi de Ataque dos Vermes Malditos, e acreditem não é tão ruim quanto imaginava que seria, confiram a “rezenha” crítica.
Perfection é uma pequena vila isolada no meio do estado de Nevada que passa a sofrer uma série de abalos sísmicos estranhos. Para isto Rhonda (Finn Carter) instala sismógrafos no deserto e outros dois trapaceiros, Val (Kevin Bacon) e Earl (Fred Ward), descobrem que embaixo da cidade está uma ninhada de vermes gigantes que se movem sob a terra em alta velocidade. Acuada pelas criaturas, os habitantes da cidade se unem para encontrar uma solução e eliminá-los.
O que mais deixa o filme memorável são os efeitos práticos, nada digitalizado, tudo ali é real, o cenário desértico, as criaturas e sem contar os atores, muito entrosados superando qualquer simplicidade do filme ou furo de roteiro.
Faltam filmes como estes, onde os personagens precisam literalmente saltar com varas de uma rocha para a outra, metralhar as criaturas do telhado das residências (inclusive acho que Madrugada dos Mortos chupinhou a ideia deste em certo momento) e fugir alucinantemente correndo e gritando e muita gritaria e canastrice em um só filme.
Existem muitos filmes que assistimos depois de pelo menos quinze anos e não nos apetece como na época, alguns tornam-se até traumáticos, não é o caso deste que é atemporal, muito porquê em 1990 os efeitos especiais eram presentes, mas o diretor ainda preferiu tudo sendo feito na unha e este macete nunca deixa o filme ficar velho, se bem dirigido claro.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 3/5.
E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.
Confiram na íntegra sem espaços em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/23/rezenha-critica-o-que-fazemos-nas-sombras-2014/
Eis aqui uma grata surpresa dos últimos anos diante de uma temática tão torturada por filmes como da saga Crepúsculo e do último e esquecível Drácula, O Que Fazemos Nas Sombras é um exemplo de como reinventar a roda e divertir, surpreendendo à todos em relação à proposta, sendo tanto a isca como a armadilha, como os vampros auto denominam-se. Confiram “rezenha” crítica de O Que Fazemos Nas Sombras, filme que está no Netflix, ou seja facinho para assistir, leia aqui e depois corre lá!
De início você é enganado propositalmente achando que é um filme de terror, mas depois de alguns minutos deleita-se diante de uma comédia muito bem escrita e dirigida no formato de documentário, com piadas e situações muito bem “sacadas”, definida nos pequenos detalhes (nem sempre em primeiro plano) e que te faze rir, assim como por exemplo Os Simpsons e Futurama fazem há anos.
O Que Fazemos nas Sombras traz a história de quatro vampiros Viago (Taika Waititi), Deacon (Jonathan Brugh), Vladislav (Jemaine Clement) e Petyr (Ben Fransham) dividindo uma casa e enfrentando as mesmas dificuldades que um ser humano comum enfrenta quando precisa fazer o mesmo. Tudo isso motivado pelo evento anual dos vampiros chamado de Baile Profano, por isso a pegada mais documentada da vida deles.
Somos apresentados a um dos personagens mais simpáticos do cinema destes últimos tempos, tamanha simpatia e veneração só presenciei com o mito MCLOVING de Superbad, estamos falando de Stu “o cara” dos computadores, me identifiquei muito com ele kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk… além do quê ele tem um papel importante na trama, fazendo a atualização dos vampiros no mundo moderno com todas as tecnologias a nosso dispôr.
E a graça do filme não é em vangloriar a vida de um vampiro e sim mostrar como é a decadência e solidão dos mesmos, suas limitações, medos e explorando os mitos vampirescos, tudo isso de uma forma bem humorada, eu acho que só pelo fato de terem pensado fora da caixinha torna o filme interessante.
A duração é curtíssima, uma hora e meia contada, e ainda sim existem pouco momentos cansativos e que algumas situações perdem a graça, na transição do segundo para o terceiro ato para ser mais exato.
É um bom filme para desestressar e curtir, merecedor de uma continuação ou spin-off como estão divulgando, abrindo uma ramificação e infinitas situações que podem ser exploradas, os a tores são ótimos, principalmente o Viago que desculpem o trocadilho parece um Viado!!! ksksksksksks
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 3/5.
E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.
Impossível não chorar confiram sem espaços em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/17/rezenha-critica-tumulo-dos-vagalumes-1988/
Provavelmente você já ouviu falar de animações ou desenhos que não foram feitas para criança assistir, Túmulo dos Vagalumes é um exemplo a ser seguido religiosamente, tanto que já imaginando o que estava por vir procrastinei a sessão por muito tempo porque sabia que ia chorar a qualquer momento. Se você nunca ouviu falar desta obra prima precisa perder cinco minutos do seu tempo lendo esta “rezenha” crítica para descobrir o que está perdendo e assistir, a boa notícia é que tem no Youtube as versão Dublada e Legendada completas!
Já no primeiro minuto você sente a pegada que aquilo ali não é feito para crianças mesmo, o jogo de cores saturado com sombras, mais o encontro fúnebre do espírito do protagonista com seu corpo falecido dói na alma, seco e direto. Ali a obre te prende não tem jeito.
Túmulo dos Vagalumes narra a trágica história sobre dois irmãos – Setsuko e Seita – que vivem no Japão durante a época da guerra que, após tornarem-se órfãos por causa do conflito (sua mãe morreu e seu pai está desaparecido), vão parar na casa de parentes. As coisas pioram quando acabam tendo que ir viver em um abrigo no meio do mato. Toda a história é narrada pelo irmão mais velho Seita após sua morte. Uma história angustiante, triste e dolorosa que, apesar de relatar acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, está pouco interessada em relatar causas militares e sim em falar sobre as vítimas, muitas vezes silenciosas.
A estética da animação com a trilha sonora melancólica com arranjos em violino contribuem para a demasiada tristeza. Os 88 minutos de duração passam voando e são tão intensos quanto uma marretada na cara, você fica com a cara inchada.
Os japoneses conseguem nos fazer sentir na pele o que as pessoas daquela época sentiram, seja por racionamento de recursos, catástrofes, genocídios e pessoas tendo de viver em situações calamitosas, tudo isso é nos enfiado “guela à baixo” e é difícil de digerir porquê até em filmes ou vídeos reais o choque é menor, na verdade eles não enfeitam nada, e acho que vou guardar para sempre uma cena em especial da mãe dos irmãos toda queimada, aquilo não é fácil “desver”.
Os traços são conhecidos, pertencem ao Estúdio Ghibli, que já fez outras obras primas como A Viagem de Chihiro e Vidas ao Vento (crítica aqui) por exemplo.
Existem outros exemplos de animações que são conhecidas por terem sido feitas para adultos, além de Vidas ao Vento já citada e com “rezenha” crítica aqui no blog poderia também citar Mary e Max: Uma Amizade Diferente (crítica aqui) e Minha Vida de Abobrinha (crítica aqui), Akira e entre tantas outras, inclusive do Estúdio Ghibli que são especialistas em nos fazer chorar.
Se for assistir esteja preparado com lencinhos umedecidos e embarque no porão da guerra, aquilo que ninguém quase mostra.
Iria assistir de novo? Com certeza.
Minha nota é 5/5.
E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.
Fui ontem, costumo dar notas com números inteiros, mas valeu um 3,5 com certeza confiram na íntegra sem espaços - h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/15/rezenha-critica-liga-da-justica-2017/
Fui na pré estreia da Liga da Justiça, chamado injustamente como Os Vingadores da DC muito por conta das cagadas que a DC e Warner tem feito nos últimos tempos, o filme trazia consigo a esperança de dias melhores para ambos após o bem sucedido Mulher Maravilha (crítica aqui ) que arrancou elogios de fãs, críticos e público num geral com um inesperado e excelente retorno de bilheteria. Havia um receio quanto a Zack Snyder e que ainda têm, mas uma coisa é certo, Liga da Justiça consegue ser melhor do que pelo menos a maioria esperava, confiram nesta “rezenha” crítica, onde a verdade impera, mas nunca acima da JUSTIÇA.
Não sou nenhum fã de nenhuma polarização dos quadrinhos e sempre vou neutro conferir estes filmes, em muitos casos de uma forma bem leiga e ignorante sem conhecer inclusive a cronologia das histórias, não que tire o mérito delas, eu prefiro após as sessões esclarecer se fico em dúvida sobre algo, no máximo simpatizo com um herói ou vilão, independente de ser Marvel ou DC, tô cagando e andando para esta briguinha desnecessária. Só que infelizmente muito por conta das cagadas que fizeram em Esquadrão Suicida (crítica aqui) e Batman vs. Superman estava de fato receoso e não botando muita fé nesta reunião dos heróis da DC, ledo engano.
Os primeiros takes do filme já dão um tom de desesperança e melancolia com uma música de abertura sensacional em paralelo com imagens da humanidade velando e prestando condolências no funeral do Superman, tudo ali encaixa perfeitamente, se eu tivesse uma empatia maior pelo herói teria escorrido uma lágrima com certeza, imagino que isso tenha ocorrido naqueles que são fãs do herói e o que ele representa, a sequência de cenas com as homenagens são lindas.
Com a duração de exatas duas horas e mais as cenas de pós créditos o filme é justo e sem aquela enrolação, o que neste caso no mínimo duas horas e meia seriam condizentes caso fosse necessário, tamanho o arco de personagens, pois diferente da Marvel com seu Os Vingadores, a DC não esperou lançar os filmes individuais de Aquaman, Flash e Cyborg para apresentá-los, então suas histórias precisavam ser apresentadas de alguma forma em A Liga da Justiça, e conseguiram sem ficar demasiadamente corrido ou que atrapalhasse o principal, que é o desenvolvimento da história e do que o primeiro vilão que o grupo iria precisar enfrentar almejava, O Lobo de Estepe, que a princípio odiei, mas em comparação com muitos vilões da DC e da Marvel, está muito bom sim, os efeitos sobre ele estavam bem feitos e davam um estrondo assustador no excelente sistema de som do cinema da minha cidade, infinitamente melhor por exemplo que Hades de Mulher Maravilha.
O que me incomodou foi o excesso de digitalização, até as bandeiras que os fãs do Superman estendiam em luto era digitalizado, isso vai me corroendo por dentro de um jeito que não tem igual, sou da teoria que os filmes da DC serão perto da perfeição quando se livrarem de dois cânceres, Warner e Zack Snyder.
A obra consegue balancear bem os momentos sombrios com bons alívios cômicos, Ezra Miller (o eterno Kevin) mandou muito bem como Flash e sua empolgação como membro da Liga me lembrou muito a forma como o Homem Aranha (crítica de Volta ao Lar aqui) trata de sua entrada nos Vingadores, são adolescentes gente e tudo para eles ali é fantástico, então lógico que vai ser engraçado eles curtindo todos aqueles momentos, sejam eles sérios ou de descontração. Existem outras excelentes sacadas como por exemplo as piadas com o Aquaman e os peixes, quando o mesmo senta em cima do Laço da Verdade, do porquê o Batman está ali se o mesmo nem super poder têm, enfim não são exageradas e acabam até descontraindo no momento certo.
Em contrapartida com o renascimento de Superman (que não é nenhuma novidade) o mesmo entra em conflito consigo mesmo como se tivesse perdido algo em si, seja a consciência ou a alma (cemitério maldito feelings, não teve como não rir), e se tivessem investido mais alguns minutos nesta sequência teria ficado perfeito, com ele por exemplo sentando a porrada geral nos seus futuros companheiros e em seguida tocando o terror pelo planeta, mas preferiram colocar a Lois Lane aparecendo para acalmar a fera (já perceberam como a Amy Adams só tem feito papel de mal amada ou de coitadinha ultimamente, está virando especialista), se bem que o pessoal tomou uma surra bacana, adorei o Ben Aflleck (que me desculpem os fãs, mas não consigo ver ele como um Batman, parece o Bane dos quadrinhos vestido de Batman, bem zoado) tomando um pau do Superman.
A liderança sendo dividida entre Bruce e Diana fica muito bem equilibrado e justo, conseguindo superar alguns conflitos dos personagens e todos unindo-se por um bem maior, assim como é mencionado na obra a unidade que Amazonas e guerreiros Atlantes fizeram em um passado longínquo para derrotar o mesmo Lobo de Estepe.
E falando em Diana, nos momentos que ela luta engole o restante fácil, muito show os efeitos e as sequências com ela, fora que atualmente a imagem de Mulher Maravilha transmite uma idoneidade e esperança maior maior que a do Superman por exemplo, induzido até por questões de gênero e igualdade entre os sexos que nossa sociedade atual tanto debate, isso é bacana, e a Gal Gadot consegue transmitir justiça em seu olhar, magnífica, de fato uma “Maravilha”!!!
Ficou devendo apenas em alguns efeito práticos (imagina se George Miller lá em 2009 tivesse dirigido mesmo uma Liga da Justiça?) e um Lobo de Estepe ainda mais vilão, que tivesse matado alguém mais próximo de algum dos heróis ou tocasse mais o terror pelo mundo algo assim.
Liga da Justiça trouxe elementos que funcionam para um filme não ser ruim, mas que tinha potencial para ser ainda melhor. O Batman ficou totalmente deslocado, e agora sei o porquê que o Ben Aflleck quer vazar, não mostra sequer uma atuação digna e interesse deixando o “pobre” Batman ainda mais deslocado, no final até brincam com isso quando está ele, a Diana e o Clark.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 3/5 (normalmente dou notas inteiras aqui no blog, mas faço uma menção honrosa, que este vale um 3,5).
Fui ontem, costumo dar notas com números inteiros, mas valeu um 3,5 com certeza confiram na íntegra sem espaços - h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/15/rezenha-critica-liga-da-justica-2017/
Fui na pré estreia da Liga da Justiça, chamado injustamente como Os Vingadores da DC muito por conta das cagadas que a DC e Warner tem feito nos últimos tempos, o filme trazia consigo a esperança de dias melhores para ambos após o bem sucedido Mulher Maravilha (crítica aqui ) que arrancou elogios de fãs, críticos e público num geral com um inesperado e excelente retorno de bilheteria. Havia um receio quanto a Zack Snyder e que ainda têm, mas uma coisa é certo, Liga da Justiça consegue ser melhor do que pelo menos a maioria esperava, confiram nesta “rezenha” crítica, onde a verdade impera, mas nunca acima da JUSTIÇA.
Não sou nenhum fã de nenhuma polarização dos quadrinhos e sempre vou neutro conferir estes filmes, em muitos casos de uma forma bem leiga e ignorante sem conhecer inclusive a cronologia das histórias, não que tire o mérito delas, eu prefiro após as sessões esclarecer se fico em dúvida sobre algo, no máximo simpatizo com um herói ou vilão, independente de ser Marvel ou DC, tô cagando e andando para esta briguinha desnecessária. Só que infelizmente muito por conta das cagadas que fizeram em Esquadrão Suicida (crítica aqui) e Batman vs. Superman estava de fato receoso e não botando muita fé nesta reunião dos heróis da DC, ledo engano.
Os primeiros takes do filme já dão um tom de desesperança e melancolia com uma música de abertura sensacional em paralelo com imagens da humanidade velando e prestando condolências no funeral do Superman, tudo ali encaixa perfeitamente, se eu tivesse uma empatia maior pelo herói teria escorrido uma lágrima com certeza, imagino que isso tenha ocorrido naqueles que são fãs do herói e o que ele representa, a sequência de cenas com as homenagens são lindas.
Com a duração de exatas duas horas e mais as cenas de pós créditos o filme é justo e sem aquela enrolação, o que neste caso no mínimo duas horas e meia seriam condizentes caso fosse necessário, tamanho o arco de personagens, pois diferente da Marvel com seu Os Vingadores, a DC não esperou lançar os filmes individuais de Aquaman, Flash e Cyborg para apresentá-los, então suas histórias precisavam ser apresentadas de alguma forma em A Liga da Justiça, e conseguiram sem ficar demasiadamente corrido ou que atrapalhasse o principal, que é o desenvolvimento da história e do que o primeiro vilão que o grupo iria precisar enfrentar almejava, O Lobo de Estepe, que a princípio odiei, mas em comparação com muitos vilões da DC e da Marvel, está muito bom sim, os efeitos sobre ele estavam bem feitos e davam um estrondo assustador no excelente sistema de som do cinema da minha cidade, infinitamente melhor por exemplo que Hades de Mulher Maravilha.
O que me incomodou foi o excesso de digitalização, até as bandeiras que os fãs do Superman estendiam em luto era digitalizado, isso vai me corroendo por dentro de um jeito que não tem igual, sou da teoria que os filmes da DC serão perto da perfeição quando se livrarem de dois cânceres, Warner e Zack Snyder.
A obra consegue balancear bem os momentos sombrios com bons alívios cômicos, Ezra Miller (o eterno Kevin) mandou muito bem como Flash e sua empolgação como membro da Liga me lembrou muito a forma como o Homem Aranha (crítica de Volta ao Lar aqui) trata de sua entrada nos Vingadores, são adolescentes gente e tudo para eles ali é fantástico, então lógico que vai ser engraçado eles curtindo todos aqueles momentos, sejam eles sérios ou de descontração. Existem outras excelentes sacadas como por exemplo as piadas com o Aquaman e os peixes, quando o mesmo senta em cima do Laço da Verdade, do porquê o Batman está ali se o mesmo nem super poder têm, enfim não são exageradas e acabam até descontraindo no momento certo.
Em contrapartida com o renascimento de Superman (que não é nenhuma novidade) o mesmo entra em conflito consigo mesmo como se tivesse perdido algo em si, seja a consciência ou a alma (cemitério maldito feelings, não teve como não rir), e se tivessem investido mais alguns minutos nesta sequência teria ficado perfeito, com ele por exemplo sentando a porrada geral nos seus futuros companheiros e em seguida tocando o terror pelo planeta, mas preferiram colocar a Lois Lane aparecendo para acalmar a fera (já perceberam como a Amy Adams só tem feito papel de mal amada ou de coitadinha ultimamente, está virando especialista), se bem que o pessoal tomou uma surra bacana, adorei o Ben Aflleck (que me desculpem os fãs, mas não consigo ver ele como um Batman, parece o Bane dos quadrinhos vestido de Batman, bem zoado) tomando um pau do Superman.
A liderança sendo dividida entre Bruce e Diana fica muito bem equilibrado e justo, conseguindo superar alguns conflitos dos personagens e todos unindo-se por um bem maior, assim como é mencionado na obra a unidade que Amazonas e guerreiros Atlantes fizeram em um passado longínquo para derrotar o mesmo Lobo de Estepe.
E falando em Diana, nos momentos que ela luta engole o restante fácil, muito show os efeitos e as sequências com ela, fora que atualmente a imagem de Mulher Maravilha transmite uma idoneidade e esperança maior maior que a do Superman por exemplo, induzido até por questões de gênero e igualdade entre os sexos que nossa sociedade atual tanto debate, isso é bacana, e a Gal Gadot consegue transmitir justiça em seu olhar, magnífica, de fato uma “Maravilha”!!!
Ficou devendo apenas em alguns efeito práticos (imagina se George Miller lá em 2009 tivesse dirigido mesmo uma Liga da Justiça?) e um Lobo de Estepe ainda mais vilão, que tivesse matado alguém mais próximo de algum dos heróis ou tocasse mais o terror pelo mundo algo assim.
Liga da Justiça trouxe elementos que funcionam para um filme não ser ruim, mas que tinha potencial para ser ainda melhor. O Batman ficou totalmente deslocado, e agora sei o porquê que o Ben Aflleck quer vazar, não mostra sequer uma atuação digna e interesse deixando o “pobre” Batman ainda mais deslocado, no final até brincam com isso quando está ele, a Diana e o Clark.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 3/5 (normalmente dou notas inteiras aqui no blog, mas faço uma menção honrosa, que este vale um 3,5).
Sem espaços confiram a quase redenção de Adam Sandler: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/13/rezenha-critica-os-meyerowitz-2017/
Existe um preconceito velado diante de Adam Sandler e Ben Stiller, o que na minha opinião é injusto, afinal ambas filmografias são de comédias pastelonas e a pessoa que assiste para fazer uma crítica séria chega a ser meio “nonsense” ou o conhecido “fogo no cú”. Entretanto quando os dois pegaram algo mais dramático sempre mandaram bem e de fato se superaram, vide A Vida Secreta de Walter Mitty (confiram aqui minha “rezenha”, filme que mudou minha vida inclusive), Click e Reine Sobre Mim. Quando apareceu no Netflix o filme Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe não via a hora de assistir, porquê juntava os dois mais o dinossauro Dustin Hoffman em um daqueles dramas que te fazem querer assistir de qualquer forma. Confiram a “rezenha” crítica de Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe.
Escultor aposentado e extremamente vaidoso, ele fica satisfeito ao saber que está sendo organizado uma exposição para celebrar seu trabalho artístico. Só que, em meio aos preparativos, Harold adoece e faz com que todos os filhos precisem se unir para ajudá-lo a se recuperar, o que resulta em várias situações que colocam a limpo traumas do passado.
O filme começa de uma forma meio perdida com um diálogo bem estilo Adam Sandler com sua filha no carro para depois se encontrarem com o patriarca da família e sua atual mulher, e por aí discorre por vários minutos de uma forma bem lenta e sem muita ligação até então o que deixa você telespectador meio alineado e perdido, inclusive quando começam a falar de alguns personagens que até então não apareceram e que em breve irão surgir no filme.
Tudo em uma monotonia meio exagerada até finalmente começarmos sem uma apresentação de boas vindas adentrarmos aos problemas daquela família, onde Ben Stiller sempre ser o filho que Harold (o patriarca e escultor) mais deu seu amor e atenção e em contrapartida ser o que menos merece pois foi o único dos três que sempre seguiu o caminho inverso e distante do pai, evitando qualquer comparação, sendo que seus outros dois irmãos (detalhe, cada um é filho de uma mãe diferente) Danny (Adam Sandler) e Jean (Elizabeth Marvel) amarem incondicionalmente seu pai, entretanto nunca ter dado atenção devida a ambos.
A forma sutil como conseguem transmitir isso foi genial, porquê você vai aos poucos pegando a treta que envolve tudo naquela família, inclusive o egocentrismo e hipocrisia de Harold, que era para ser um exemplo e na verdade não é.
Existem muitos momentos engraçados como os vídeos que a filha de Danny produz na faculdade, uns pornos bem malucos diga-se de passagem. A cena que Matthew (Ben Stiller) está com seu pai Harold em um café e um cara começa a colocar as coisas na mesa deles também é muito engraçada pelo fato de Harold ser bem sistemático. As discussões entre Mathew e Danny apesar de serem sérias tornam-se engraçadas pelo fato de estarmos falando de Ben Stiller e Adam Sandler, então até quando estão siando na porrada é engraçado.
As cenas dramáticas desenvolve-se bem além da redenção de alguns personagens como o de Danny, que mesmo dando todo o amor do mundo ao pai, continua sendo tratado com um capacho, este sim foi um arco interessante na obra principalmente seu desfecho com a frase: – “Eu te amo, te perdoo, me perdoe, sou grato”, adeus”. Isso resume muita coisa, lindo!
Apesar dos tropeços iniciais e mostrar-se confuso o filme desenrola-se de uma forma linda, lógico que não consegue atingir o auge da pretensão, mas não deixa de ser um bonito drama.
Sem espaços e o feminismo abordado da forma correta: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/09/rezenha-critica-moana-2016/
Esta talvez seja uma das animações mais bem desenvolvidas que eu vi até hoje, me arrependo de não ter ido no cinema ver 3D, tem excelentes efeitos além de uma história que é fantástica, instiga o imaginário de adultos e crianças, infelizmente foi subestimada até pelos fãs da Disney . Confiram a “rezenha” crítica de Moana.
Moana conta a história tradicional das ilhas polinésias próximas à Nova Zelândia mas nada tira da minha cabeça que o Semi Deus Maui retratado no filme foi inspirado em Israel iz Kamakawiwoʻole, é impossível não comparar, não à toa que gerou uma treta em vários portais de notícias em relação aos povos destas ilhas por terem sido retratados dessa forma, até o formato do rosto é igual vendo uma dele neste exato momento. Abaixo o vídeo mais famoso é impossível não comparar ksksks…
Uma curiosidade bacana é a voz original de Maui, que me pareca familiar, e nos créditos me deparo com os dizeres: Dwayne Johnson, o The Rock, o cara tá em todas meu!
Mas voltando sobre o que a animação se trata, Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores, que é seu maior hobbie e, também, trabalho. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar sua família e a ilha que passa por uma espécie de maldição, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é.
Como já adiantei, se bobear foi a animação com melhores efeitos visuais que eu vi na minha vida, fantástico, em diversos momentos parecia que o que estava sendo transmitido era uma gravação de algo real e não animação, é de encher os olhos, você fica emocionando com a beleza e o arinho com tudo é trtado por todo o filme, cada detalhe das ilhas por onde Moana e Maui passam fora as míticas criaturas que surgem, tudo muito belo e angariado por uma trilha sonora forte e que fica na sua cabeça, até agora a m´suca tema que Moana canta está na cabeça gente, pior que do Frozen ksksksksksksks…
Assim como de costume toda animação tenta transmitir alguma mensagem e Moana não é diferente, consegue isso com sucesso tentando nos passar várias delas como não negar o que somos e jamais nos acovardarmos para aquilo que fomos chamados ou quando nós podemos consertar os nossos erros lutando por um bem comum de todos, são mensagens importantes a se passar para uma criança ou até adulto.
Fora isso uma coisa que vale a pena ressaltar é a tentativa da Disney de criar princesas independentes dando um apoio ao feminismo de uma forma consciente sem exageros, como foi o caso, Moana não se apaixona por ninguém e não fica dependente de ninguém como eram os filmes antigos da Disney. O depender é algo interpretativo porque alguns momentos querendo ou não ela depende de Maui, mas o ponto positivo não foi forçar para nenhum lado, tudo muito naturalmente.
Gostei muito e me surpreendeu, assim como na época o tal do Frozen ksksksksksksksks.
"Rezenha" com final explicadinho no final - h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/06/rezenha-critica-medo-2003/
Na vibe dos filmes fora do eixo Hollywood e que este deveria ter sido assistido no Halloween (confiram a lista que fiz para a data aqui!) assisti ao coreano Medo, dirigido pela mente insana de Kim Jee Woon do visceral Eu Vi o Diabo (confiram “rezenha” aqui) e este é a prova que o cinema de terror coreano nem sempre é sinônimo de excelente filme. Confiram a “rezenha” crítica de Medo.
Duas irmãs voltam para casa após passar um tempo em um internato. Elas são recebidas de braços abertos pela madrasta, que logo depois se mostra uma mulher cruel. Após alguns acontecimentos é perceptível que a casa onde a família passa a residir guarda alguns mistérios.
Medo é um grande exemplo de filme que não foi feito para te assustar a todo momento, mas este, diferente de dois clássicos exemplos como A Bruxa e Ao Cair da Noite, te deixa com o “cuzinho na mão” e em certo momento me arrepiou até o “toba” com uma cena em específico, tive a mesma sensação de quando assisti Sinais, é esquisito até de explicar, e que só com esta cena vale a pena conferir.
Possui uma excelente direção com ângulos de filmagem muito bem elaborados para te deixar na expectativa do que vai acontecer a seguir dentro daquela mansão sinistra. Eu particularmente adoro esse tipo de filme que te deixa perdidasso até o final sem muitas explicações contado de uma forma não linear, e se você fica desatento por alguns segundos com algumas cenas que parecem ser desconexas, estes pequenos detalhes ajudam no entendimento final.
Eu assisti com a ideia de ser um terror, mas na verdade ele pode ser considerado um drama, daqueles bem tristes por conta de todo o peso emocional que o filme carrega.
Vale a pena conferir, mesmo com uma lentidão que acaba sendo necessária, é bem construído, entrega o que propõe, te deixa meio tenso e te faz pensar sobre muita coisa, inclusive sobre o que acabou de assistir. Se você assistiu e não entendeu, confira a explicação no final desta “rezenha”.
Frustração resume, tinha potencial - Sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/30/rezenha-critica-os-guardioes-2017/
"Estava com dois filmes russos para assistir, um deles pude conferir neste fim de semana, Os Guardiões, tido como o novo Vingadores, mas ficou só nisso mesmo, um dos piores filmes que já assisti na minha curta vida e o outro é o terror A Noiva, que a minha vontade de ir conferi-lo ficou comprometida depois da sessão de sábado. Saibam porquê na “rezenha” crítica de Os Guardiões.
A trama se passa durante a Guerra Fria, quando uma organização chamada “Patriot” criou um esquadrão de super-heróis, que inclui membros de várias repúblicas soviéticas. Durante anos, os heróis tiveram que esconder suas identidades, mas em tempos difíceis onde um deles renega-se aos criadores e tenta dominar o mundo eles precisam se revelar novamente para combater este mal.
Tudo que tinham para investir foi feito no trailer que conseguiu na época vender bem, convenceu muita gente a conferir o cinema russo com o excelente trailer produzido, mas o filme está tudo que podia oferecer no trailer, infelizmente. Potencial tinha para ser no mínimo um bom filme.
O filme começa bem, com uma boa introdução de como os super herois foram criados e uma trilha empolgante, só que depois de CINCO MINUTOS começa se perder totalmente, e olha que o filme tem uma duração curta, aproximadamente 90 minutos, ou seja, daria para fazer algo no mínimo bacana sem se perder tanto nos efeitos como também na continuidade da obra.
O filme todo é rodado em CGI sem nenhum cenário natural e como foi bem mal feito dá aquela impressão de coisa plastificada e falsa, principalmente quando as cenas são feitas na cidade junto com o embate final, fica muito estranho.
Edição péssima com cortes e transições desnecessárias, fora erros de continuidade e roteiro com falas de reflexão em meio ao caos e vice versa, sem contar a personagem que recruta a todos, ela parece ser mais poderosa que todos pois apesar de ser uma humana dita comum sempre está antes que todo mundo em simplesmente todos os lugares.
Só escapou do zero absoluto pois a trilha sonora é incrível, um instrumental que salva e empolga, além de dar a falsa impressão de um bom filme no começo, fora isso não tem salvação. Uma pena porque o que cercava a obra tinha potencial sem contar que era uma opção a mais além do eixo Marvel/DC, infelizmente não conseguiu cumprir o mínimo, comprometendo inclusive minha vontade de assistir A Noiva!
Sem espaços e mais do que os 20% que nosso cérebro processa: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/27/rezenha-critica-sem-limites-2011/
Um daqueles filmes que você não dá um real, e quando assiste se surpreende. E digo mais, por ser de 2011 acho que até o endeusado Martin Scorsese chupinhou alguns lances técnicos deste filme na obra O Lobo de Wall Street um de meus filmes favoritos. Confiram a “rezenha” crítica de Sem Limites.
O filme já começa do fim, com o escritor Eddie Morra, interpretado por Bradley Cooper (que não sou muito fã e nem confiro seus filmes, apesar que preciso admitir sempre envolvido em coisa boa) querendo se jogar de um prédio com alguém tentando arrombar uma porta blindada, o filme já te prende ali, aí ocorre um corte e aí sim vamos para o começo da obra.
Morra está sofrendo um bloqueio criativo. Seu ex cunhado lhe apresenta um remédio revolucionário que libera 100% da capacidade cerebral, sua vida muda instantaneamente. Aprende línguas, faz cálculos, consegue ler e escrever muito rapidamente. Porém, para que tudo isto ocorra, ele precisa tomar o remédio todo dia. Em poucas semanas Eddie vira o rei de Wall Street chamando a atenção do mega empresário Carl Van Loon (Robert De Niro) que o contrata para fechar um dos maiores negócios da história.
A caracterização de Eddie é do típico vagal que não quer nada com nada, e se não me falhe a memória eu vi em Morra muito de outro personagem que Cooper já fez, no caso protagonista de O Lado Bom da Vida.
O filme tem uma duração excelente para a proposta, 100 minutos intensos e bem “porra loka”, com cenas muito bem rodadas, principalmente nos apagões que o personagem dá por causa da droga e a multifuncionalidade de Morra quando está usando 100% do cérebro, mostra de uma forma bem real como seria alguém executando o ápice intelectual.
Uma jogada de direção fantástica é o contraste de luzes enquanto Morra está sob efeito do remédio NZT, é nítido os olhos ainda mais claros de Bradley Cooper com um tom sépia pela ambientação quando o mesmo está sob o efeito. E quando está em seu estado normal é tudo muito sem graça, um ambiente bem cinzento típico de metrópole.
Além da excelente direção e edição o elenco sustenta o filme com atuações muito boas. Fora a lição de moral que o filme nos envia de uma forma subentendida, sobre as pessoas que usam descontroladamente qualquer tipo de remédio e as consequências disso.
Mas a pergunta que não sai da minha cabeça é: Alguém tem um NZT para vender? ksksksksksksksksksksks
Iria assistir de novo? Com certeza.
Minha nota é 5/5.
E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.
Blog ReZenhando - Filme muito bom, desde o primeiro minuto te prende com uma história no mínimo curiosa, acho que na época o Scorcese chupinhou para fazer o Lobo de Wall Street!
Sem espaços acessem e compartilhem d amesma experiência amigos: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/23/mae-uma-discutida-polemica-e-inesperada-odisseia/
Não consegui nem deixar o costumeiro título que normalmente faço para as “rezenhas” de filmes tamanho o choque pós sessão de Mãe! Não que isso seja ruim, pelo contrário, se você está assim como eu antes de ir assistí-lo, ou seja, cru e bem VIRGEM, sem muita informação do filme apenas com o trailer em mente continue assim, e vá ao cinema vê-lo, você precisa disso, o processo de conscientização e renovação será fatal. Confiram a “rezenha” crítica de Mãe! com alguns spoilers, é impossível tecer algumas palavras sem.
Se você é um daqueles telecpectadores que fica muito preso à sinopse, desprenda-se, o filme desde seu PRIMEIRO SEGUNDO te dá a chance de abrir a mente e estar pronto para o que der e vier com a chuva de simbolismos por suas duas horas de duração. A imersão ao universo de Aronofsky é clara (ou seria melhor negra? ksksks), trazendo à tona diversos temas atritais de forma metafórica e subliminar. Isso já podia ser notado em vários de seus trabalhos passados como Réquiem para um Sonho e Cisne Negro, ambos fantásticos, sendo que último enrolei um ano paara assistir com certo preconceito e me arrepdendi depois d enão ter ido ao cinema ver. Um que já adicionei a minha lista e desconhecia era Pi, de 1999 e que em breve vou conferir.
Você não precisa sentir-se pressionado a querer entender o filme como um todo, eu por exemplo só consegui uma compreensão maior no pós sessão discutindo com minha mulher (que foi comigo). Na mesa redonda que fizemos na lanchonete consegui expor alguns pontos e ela os completou chegando a algumas conclusões superinteressantes.
Eu não sou um leitor assíduo mas Aronofsky bebeu muito da ácida fonte biblíca narrada por José Saramago, quem leu Caim e O Evangelho Segundo Jesus Cristo ficará chocadamente feliz como o filme é dirigido, mesmo até sem querer, o filme consegue traduzir tudo o que imaginei destas duas obras se um dia fossem adaptados como filme.
Os planos de filmagem incomodam de uma forma positiva, fogem do convencional com uma câmera móvel acompanhando por toda a casa Jennifer Lawrence sempre em movimento sem proecupar-se com enquadramento, uma desconstrução técnica de filmagem que neste caso funcionou bem com o clima claustrofóbico de uma casa com dois andares sendo reformada em meio a ausência e o silêncio que a dupla demonstra no começo do filme.
Eu sou muito fã do Javier Bardem mas aqui fico de joelhos ao que Jennifer Lawrence conseguiu finalmente entregar, algo digno de tanto clamour que ela desfrutava de seus fãs e não via nada demais. Esteve sob vários aspectos, situações de calmaria, de amor até a ápices de stress absoluto como por exemplo parir uma criança em meio ao caos, e conseguiu em todos estes planos chegar no limite de uma excelente atuação, se o Oscar não for para ela, será uma tamanha injustiça. O espanhol Bardem mostrou também porque é um baita ator, pelo que seu personagem representava ele manteve-se alienado e a todo momento indiferente e iludido com as situações, incrível a sensação de indiferença que ele mantinha, era desconfortante, mas positivamente, e a obra toda é assim um incomodo bom CARALHO! Além do arco principal, dois coadjuvantes de peso, Ed Harris e Michelle Pfeifer destroem durante todo o filme, em alguns momentos irreconhecíveis… CARALHO, CARALHO e CARALHO!!! Não sei alguém aí leva estatueta, mas são sérios candidatos.
Sem espaços e sem tempo: h t t p s : / / rezenhando.wordpress . com /2017/10/20/rezenha-critica-em-ritmo-de-fuga-2017/
Desde que eu vi o trailer deste filme, sendo que nada mais é que seu próprio prologo, estava na ânsia por assisti-lo, infelizmente não pude ver no cinema que era o que mais queria, curtindo o som do motor dos carros em paralelo a uma trilha sonora impecável. Mas isso não fez eu recolher minhas “calças boca sino” e viajei na vibe do filme, que naquilo que propõe é perfeito. Confiram a “rezenha” crítica de Baby Driver, isso mesmo, B-A-B-Y, ou para nós Em Ritmo de Fuga.
Sem mais delongas Baby é como Frank Martin de Carga Explosiva(Jason Statham), o cara dos “corres”, só que aqui ele é o famoso “piloto de fuga”, espera seus comparsas até que façam a rapa no banco ou seja qual lá qual for o estabelecimento e sai em disparada dando fuga na polícia até o QG deles. Apesar desta sinopse simplória, não se engane, se for analisar alguns pontos o filme é mais complexo do que imagina com algumas construções super interessantes.
Novamente e coincidentemente nos deparamos com mais um filme onde Kevin Spacey está, a diferença é que de K-Pax (entre outras obras no qual ele destrói interpretando) para Em Ritmo de Fuga ele está mais soberbo e atua no piloto automático sem querer sobressair-se, apenas é o chefão do grupo de assaltantes inclusive de Baby. Além dele, todo o elenco do arco é sensacional, contamos com nomes do peso de Jamie Foxx e Jon Hamm que mandam super bem, inclusive Foxx que fora Baby é o personagem mais complexo desta trama entregando a falta de sanidade em pessoa, ou como seu personagem mesmo fala em uma das passagens: – Alguns roubam para manter o seu vício (se drogar), eu me drogo para manter o meu vício (que no contexto é roubar) – Doidinho de pedra.
Baby é um personagem muito mais complexo do que um simples “piloto de fuga” e isso que me fez curtir ainda mais a obra, se bem que só a sequência do começo já vale um 3 se o filme fosse uma merda, mas não, todas as motivações do personagem estão ali implícitas, o porquê de ter se tornado um “piloto de fuga” e porquê precisa ficar servindo Doc (Kevin Spacey), além da razão no qual ama música e carros, está tudo ali, logicamente que não está esmiuçado em detalhes, mas é subentendido para quem realmente curtiu e prestou atenção no filme.
Tecnicamente o filme é perfeito, todo ou qualquer gesto de Baby e as perseguições de carro ou a correndo a pé são acompanhadas sempre por uma excelente trilha sonora, e o melhor, tudo acontece de acordo com o ritmo da música, nota-se um trabalhão fodido para dirigir as cenas e editá-las, a equipe tem que estar muito bem calibrada para entregar algo assim.
Um dos filmes mais originais e porra louca dos últimos anos. Até o vilão que normalmente cagam, desta vez escolheram bem o ator, que é surpreendente até porque já vi ele fazendo um vilão em outra oportunidade (Black Mirror) e mandou super bem.
Um filme leve que dá para assistir várias vezes porque quando acaba você está feliz e ainda entretido com tudo que aconteceu.
Sem espaços e na íntegra: h t t p s : / /rezenhando . wordpress . com /2017/10/17/rezenha-critica-k-pax-2001/
Voltando aquela positiva onda de excelentes filmes desta vez um que há anos, desde que comecei a assistir House of Cards prometia ver e nunca conseguia ou simplesmente esnobava, sabe-se Deus porquê, sabendo que era um filme cuja temática me cativa e sem contar que estamos falando de Kevin Spacey (que não é este Deus da dramaturgia, mas nestes filmes mais pirados ele se sobressai). Finalmente fui conferir e me arrependo arduamente de ter perdido no mínimo 15 anos sem ter assistido esta obra prima mais de uma vez, e quando falo obra prima não é apenas pela magistrosa atuação do “Presidente”, também por todas as nuances que o filme nos remete. Confiram a “rezenha” crítica de K-PAX: O Caminho da Luz.
O nome não instiga nenhum marketing para si, tanto que a costumeira distribuição brasileira resolveu adicionar ao nome original os dizeres “O Caminho da Luz” que mais abaixo saberão o porquê e que neste caso tem toda a significância, diferente de muitos filmes com o título alterado ou traduzido por aí.
O personagem de Kevin Spacey chama-se Prot, um homem misterioso, que vive dizendo ter vindo do planeta K-Pax, distante 1000 anos-luz da Terra. Por causa disto ele é internado em um hospício, onde conhece o Dr. Mark Powell (Jeff Bridges), um psiquiatra disposto a provar que ele na verdade sofre de um grave distúrbio de personalidade. Mas as descrições de Prot sobre como é a vida em seu planeta acabam encantando os demais pacientes do hospício, fazendo com que eles queiram ir com Prot quando ele diz que está próximo o dia em que deverá voltar ao seu planeta.
O filme divaga sobre discussões bastante pertinentes, inclusive, tornou-se ainda mais atual em relação a data que o filme foi lançado. Quando se trata dos duvidosos e viciantes tratamentos psicológicos através de remédios, as discussões e situações contraditórias entre Prot e o psicologo Mark são um tapa com luva de pelíca na cara dos mais atentos ou também àqueles que acham que ainda estão vivos apenas à base de remédios inventando inúmeras desculpas esfarrapadas.
Fora isso, o até então ganhador do Oscar de Melhor Ator já nos primeiros segundos mostra o quão foda é como personagem, sua chegada em meio a um feixe de luz com aqueles óculos vermelhos dão o toque de mistério, e em sua primeira expressão já nos prende, e isso destoa pelo filme todo. Porque além dos trejeitos de Prot, em vários momentos o personagem esteve sob hipnose e o ator muda drasticamente a interpretação, fora outros momentos igualmente incríveis, como a memorável cena onde Prot come as frutas na frente do psicologo, inesquecíveis.
Relativiza a ideia de loucura, denunciando a institucionalização da mesma, com um final inspirado em Nietzsche e seu “Amor Fati” (Eterno Retorno). Maravilhoso: Inspirador, delicado, cheio de minúcias emocionantes para quem consegue perceber, principalmente na transição do segundo para o terceiro ato quando é entregue o que o telespectador mais ânsia, ali dependendo do seu estado de espírito pode até chorar, porque não?
Além do ceticismo dos médicos e a constante provação que Prot os faz passar (de forma bem convincente por sinal) o filme entra de cabeça na ambientação do próprio hospício e os anseios dos que lá estão, até então sendo tratados a base de remédio apenas procrastinando seus distúrbios, sendo que quando surge um ser com tamanha elevação espiritual, apenas com uma boa conversa e entendendo de fato o que estas pessoas precisam “as cura”.
Se analisarmos um pouco mais afundo conseguimos inclusive entender como nossa sociedade destroi os que até inconscientemente destacam-se, todos os que perturbam a ordem social com sua mera presença por mais elevado que seja o espírito desses como é o caso do protagonista da trama (vide Jesus Cristo também, mas aí poderia escrever uma “rezenha” exclusivamente sobre este tema. O filme nos faz questionar não só sobre se Prot é de fato um louco como também sobre a loucura institucionalizada em nossa sociedade tida como normal.
É o tipo de filme que foi subestimado quando saiu, muito por conta do simplório e confuso nome, mas que nunca perderá a essência, e que tornou-se atemporal e com um dos melhores plot twisties (desfechos) do cinema deixando você por dias pensando e analisando várias teorias.
Sem mais e sem mimimis - h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/16/rezenha-critica-kingsman-o-circulo-dourado-2017/
O filme teve duas grandes cartadas, o primeiro foi manter o mesmo ritmo frenético do anterior com aquela trilha sonora marcante e claro o que mais foi foda do anterior, um ator de peso como vilão, com um propósito que está em nossa cara nos noticiários do dia a dia… a periculosidade que isso pode ocasionar caindo em mãos erradas de algum megalomaníaco como é o caso de ambos, neste temos nada mais nada menos que Julianne Moore como vilã, toda caricata e exageradamente ensandecida de acordo com a proposta que esta alucinante aventura clama interpretando uma das maiores traficantes de drogas do mundo e que a partir da sua “logística perfeita” dissemina um vírus mortal sem cura pela humanidade, onde apenas ela tem o antídoto (quer coisa melhor que isso? Se fosse em outra franquia estaria fadado ao fracasso, não na ambientação de Kingsman!!!), sem contar a sua forma única e bizarra de penalizar seus funcionários desobedientes.
A segunda cartada e a que acho que ninguém esperava foi além de brincar com os filmes de espionagem inglês e que deu muito certo no primeiro, foi trazer a cultura sulista norte americana com mais uma agência de espionagem secreta, a Statesman, localizada no sul dos Estados Unidos em Kentucky, com direito a todos os costumes e piadas prontas da região, inclusive da diferença entre os costumes ingleses e dos sulistas americanos, todas muito bem encaixadas fazendo todo mundo raxa o bico de rir no cinema. Algumas são piadas mais internas, principalmente envolvendo bebidas, que só bons degustadores das coisas boas da vida pegam no ar e dão risada! E nada me tira que usaram o Jack Daniels como exemplo e a cidade de Tenesse onde é fabricado hehehehe!
O filme possui cenas de ação memoráveis tão boas quanto o primeiro, não tão melhores porque foram utilizados os mesmos recursos e o que diminui foi o fator surpresa do primeiro, neste quesito foi mais do mesmo, mas quem liga? Foram novamente muito bem dirigidas por Matthew Vaughn. Tanto que o filme já começou de uma forma que adoro, alucinante, numa correria ensandecida com uma sequência de tirar o fôlego.
Outro fator memorável é terem incluído no filme Elton John. Cara foi a válvula de espape do filme, e isso sim foi um fator surpresa se é isso que nego fica utilizando de desculpinha. Sensacional… o bichinho estava com sangue no zóio no filme!
Única coisa que incomodou foram os objetos ultra tecnológicos que inseriram, mas tratando-se de Kingsman é compreensível.
E que elenco amigos, que elenco!
Assim como a franquia John Wick (Confiram “rezenhas” aqui), disparado as melhores do gênero depois de muito tempo o gênero ação brucutu ficar esquecido no cenário Mainstream!
Pi
3.8 769 Assista AgoraPerplecto e sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/12/04/rezenha-critica-pi-1998/
Ainda meio “perplecto” com o filme Mãe (confiram crítica aqui) e que de certa forma me incentivou a assistir a única obra da filmografia do Aronofsky que não tinha visto (coincidentemente seu primeiro filme) assisti no fim de semana passado o indigesto PI, filme rodado em 1998 e que ali já era bem claro a intenção do diretor com o cinema em geral, chocar sem apelação, sendo ousado e dando um curto circuito na cabeça alheia. Confiram a “rezenha” crítica de PI ou ╥!
PI conta a história de um cara muito estranho chamado Max, que em paralelo a sua estranheza tem uma genialidade incrível para a computação e matemática. Vive escondido da luz do sol, que lhe dá constantes dores de cabeça, e evita o contato com outras pessoas com exceção de seu “mestre” Sol (Eterno Hector Salamanca).
Max consegue construir um supercomputador que o fez com que compreendesse toda a existência da vida na Terra, já que percebeu que todos os eventos se repetiam após um determinado espaço de tempo. Com isso Max pôde adivinhar o que viria a acontecer no mercado da bolsa de valores e passa a ser cobiçado por representantes de Wall Street e também por uma seita que busca decifrar os mistérios da Torá.
Só que se engana quem pensa que o filme foca apenas na bolsa como tantos outros, antes fosse, facilitaria a compreensão de muita gente que assistiu, com o desenvolvimento começamos a notar a incomoda ousadia de Aronosfsky em nos cutucar a todo momento tanto pelas motivações de Max ou pela fotografia do filme, que é todo preto e branco bem saturado que até arde a vista e não aquele bonito de por exemplo A Lista de Schindler.
Se formos analisar friamente conseguimos entender do porquê ciência e religião nunca andam juntas e são constantemente desafiadas uma sobrepondo a outra, este filme é o maior exemplo, se mergulharmos de cabeça em ambas ou individualmente, ficamos loucos.
Lembra muito número 23 com Jim Carrey (que viria depois deste, ou seja, bebeu da fonte) quando tratam do número da vida explicação do universo com 216 dígitos e sua mitologia.
A balanceada mescla de assuntos tão distintos se interligando como matemática, misticismo religioso e o mercado financeiro deixaria o filme interessante se não abusasse de alguns efeitos que em um futuro próximo ficaria genial, diga-se Réquiem para um Sonho, em PI ficou um negócio bem esquizofrênico, é perceptível a intenção do diretor em dirigir desta forma para ambientar o telespectador na confusa cabeça de Max, mas em minha humilde opinião exagerou, ficou desbalanceado fazendo nosso cérebro cansar.
E que fique claro, a obra não tenta discutir o que é melhor, ciência ou religião, e sim a auto destruição de Max diante de uma ideia que se torna obsessão.
Iria assistir de novo? Não.
Minha nota é 3/5.
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraBlog ReZenhando galera acessem!
O Ataque dos Vermes Malditos
3.3 676 Assista AgoraNostalgia sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/28/rezenha-critica-o-ataque-dos-vermes-malditos-1990/
Depois de uma noite regada à Whisky, queijo e amendoim comemorando meu níver com meu “hermano”, nada melhor que um filme típico de Sessão da Tarde ou Cinema em Casa para saciar a nossa nostalgia. E a sessão foi de Ataque dos Vermes Malditos, e acreditem não é tão ruim quanto imaginava que seria, confiram a “rezenha” crítica.
Perfection é uma pequena vila isolada no meio do estado de Nevada que passa a sofrer uma série de abalos sísmicos estranhos. Para isto Rhonda (Finn Carter) instala sismógrafos no deserto e outros dois trapaceiros, Val (Kevin Bacon) e Earl (Fred Ward), descobrem que embaixo da cidade está uma ninhada de vermes gigantes que se movem sob a terra em alta velocidade. Acuada pelas criaturas, os habitantes da cidade se unem para encontrar uma solução e eliminá-los.
O que mais deixa o filme memorável são os efeitos práticos, nada digitalizado, tudo ali é real, o cenário desértico, as criaturas e sem contar os atores, muito entrosados superando qualquer simplicidade do filme ou furo de roteiro.
Faltam filmes como estes, onde os personagens precisam literalmente saltar com varas de uma rocha para a outra, metralhar as criaturas do telhado das residências (inclusive acho que Madrugada dos Mortos chupinhou a ideia deste em certo momento) e fugir alucinantemente correndo e gritando e muita gritaria e canastrice em um só filme.
Existem muitos filmes que assistimos depois de pelo menos quinze anos e não nos apetece como na época, alguns tornam-se até traumáticos, não é o caso deste que é atemporal, muito porquê em 1990 os efeitos especiais eram presentes, mas o diretor ainda preferiu tudo sendo feito na unha e este macete nunca deixa o filme ficar velho, se bem dirigido claro.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 3/5.
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Pi
3.8 769 Assista AgoraMuito audacioso, mas não sei se executou tão bem, vide Primer!
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 662 Assista AgoraConfiram na íntegra sem espaços em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/23/rezenha-critica-o-que-fazemos-nas-sombras-2014/
Eis aqui uma grata surpresa dos últimos anos diante de uma temática tão torturada por filmes como da saga Crepúsculo e do último e esquecível Drácula, O Que Fazemos Nas Sombras é um exemplo de como reinventar a roda e divertir, surpreendendo à todos em relação à proposta, sendo tanto a isca como a armadilha, como os vampros auto denominam-se. Confiram “rezenha” crítica de O Que Fazemos Nas Sombras, filme que está no Netflix, ou seja facinho para assistir, leia aqui e depois corre lá!
De início você é enganado propositalmente achando que é um filme de terror, mas depois de alguns minutos deleita-se diante de uma comédia muito bem escrita e dirigida no formato de documentário, com piadas e situações muito bem “sacadas”, definida nos pequenos detalhes (nem sempre em primeiro plano) e que te faze rir, assim como por exemplo Os Simpsons e Futurama fazem há anos.
O Que Fazemos nas Sombras traz a história de quatro vampiros Viago (Taika Waititi), Deacon (Jonathan Brugh), Vladislav (Jemaine Clement) e Petyr (Ben Fransham) dividindo uma casa e enfrentando as mesmas dificuldades que um ser humano comum enfrenta quando precisa fazer o mesmo. Tudo isso motivado pelo evento anual dos vampiros chamado de Baile Profano, por isso a pegada mais documentada da vida deles.
Somos apresentados a um dos personagens mais simpáticos do cinema destes últimos tempos, tamanha simpatia e veneração só presenciei com o mito MCLOVING de Superbad, estamos falando de Stu “o cara” dos computadores, me identifiquei muito com ele kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk… além do quê ele tem um papel importante na trama, fazendo a atualização dos vampiros no mundo moderno com todas as tecnologias a nosso dispôr.
E a graça do filme não é em vangloriar a vida de um vampiro e sim mostrar como é a decadência e solidão dos mesmos, suas limitações, medos e explorando os mitos vampirescos, tudo isso de uma forma bem humorada, eu acho que só pelo fato de terem pensado fora da caixinha torna o filme interessante.
A duração é curtíssima, uma hora e meia contada, e ainda sim existem pouco momentos cansativos e que algumas situações perdem a graça, na transição do segundo para o terceiro ato para ser mais exato.
É um bom filme para desestressar e curtir, merecedor de uma continuação ou spin-off como estão divulgando, abrindo uma ramificação e infinitas situações que podem ser exploradas, os a tores são ótimos, principalmente o Viago que desculpem o trocadilho parece um Viado!!! ksksksksksks
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 3/5.
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Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KImpossível não chorar confiram sem espaços em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/17/rezenha-critica-tumulo-dos-vagalumes-1988/
Provavelmente você já ouviu falar de animações ou desenhos que não foram feitas para criança assistir, Túmulo dos Vagalumes é um exemplo a ser seguido religiosamente, tanto que já imaginando o que estava por vir procrastinei a sessão por muito tempo porque sabia que ia chorar a qualquer momento. Se você nunca ouviu falar desta obra prima precisa perder cinco minutos do seu tempo lendo esta “rezenha” crítica para descobrir o que está perdendo e assistir, a boa notícia é que tem no Youtube as versão Dublada e Legendada completas!
Já no primeiro minuto você sente a pegada que aquilo ali não é feito para crianças mesmo, o jogo de cores saturado com sombras, mais o encontro fúnebre do espírito do protagonista com seu corpo falecido dói na alma, seco e direto. Ali a obre te prende não tem jeito.
Túmulo dos Vagalumes narra a trágica história sobre dois irmãos – Setsuko e Seita – que vivem no Japão durante a época da guerra que, após tornarem-se órfãos por causa do conflito (sua mãe morreu e seu pai está desaparecido), vão parar na casa de parentes. As coisas pioram quando acabam tendo que ir viver em um abrigo no meio do mato. Toda a história é narrada pelo irmão mais velho Seita após sua morte. Uma história angustiante, triste e dolorosa que, apesar de relatar acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, está pouco interessada em relatar causas militares e sim em falar sobre as vítimas, muitas vezes silenciosas.
A estética da animação com a trilha sonora melancólica com arranjos em violino contribuem para a demasiada tristeza. Os 88 minutos de duração passam voando e são tão intensos quanto uma marretada na cara, você fica com a cara inchada.
Os japoneses conseguem nos fazer sentir na pele o que as pessoas daquela época sentiram, seja por racionamento de recursos, catástrofes, genocídios e pessoas tendo de viver em situações calamitosas, tudo isso é nos enfiado “guela à baixo” e é difícil de digerir porquê até em filmes ou vídeos reais o choque é menor, na verdade eles não enfeitam nada, e acho que vou guardar para sempre uma cena em especial da mãe dos irmãos toda queimada, aquilo não é fácil “desver”.
Os traços são conhecidos, pertencem ao Estúdio Ghibli, que já fez outras obras primas como A Viagem de Chihiro e Vidas ao Vento (crítica aqui) por exemplo.
Existem outros exemplos de animações que são conhecidas por terem sido feitas para adultos, além de Vidas ao Vento já citada e com “rezenha” crítica aqui no blog poderia também citar Mary e Max: Uma Amizade Diferente (crítica aqui) e Minha Vida de Abobrinha (crítica aqui), Akira e entre tantas outras, inclusive do Estúdio Ghibli que são especialistas em nos fazer chorar.
Se for assistir esteja preparado com lencinhos umedecidos e embarque no porão da guerra, aquilo que ninguém quase mostra.
Iria assistir de novo? Com certeza.
Minha nota é 5/5.
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Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraFui ontem, costumo dar notas com números inteiros, mas valeu um 3,5 com certeza confiram na íntegra sem espaços - h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/15/rezenha-critica-liga-da-justica-2017/
Fui na pré estreia da Liga da Justiça, chamado injustamente como Os Vingadores da DC muito por conta das cagadas que a DC e Warner tem feito nos últimos tempos, o filme trazia consigo a esperança de dias melhores para ambos após o bem sucedido Mulher Maravilha (crítica aqui ) que arrancou elogios de fãs, críticos e público num geral com um inesperado e excelente retorno de bilheteria. Havia um receio quanto a Zack Snyder e que ainda têm, mas uma coisa é certo, Liga da Justiça consegue ser melhor do que pelo menos a maioria esperava, confiram nesta “rezenha” crítica, onde a verdade impera, mas nunca acima da JUSTIÇA.
Não sou nenhum fã de nenhuma polarização dos quadrinhos e sempre vou neutro conferir estes filmes, em muitos casos de uma forma bem leiga e ignorante sem conhecer inclusive a cronologia das histórias, não que tire o mérito delas, eu prefiro após as sessões esclarecer se fico em dúvida sobre algo, no máximo simpatizo com um herói ou vilão, independente de ser Marvel ou DC, tô cagando e andando para esta briguinha desnecessária. Só que infelizmente muito por conta das cagadas que fizeram em Esquadrão Suicida (crítica aqui) e Batman vs. Superman estava de fato receoso e não botando muita fé nesta reunião dos heróis da DC, ledo engano.
Os primeiros takes do filme já dão um tom de desesperança e melancolia com uma música de abertura sensacional em paralelo com imagens da humanidade velando e prestando condolências no funeral do Superman, tudo ali encaixa perfeitamente, se eu tivesse uma empatia maior pelo herói teria escorrido uma lágrima com certeza, imagino que isso tenha ocorrido naqueles que são fãs do herói e o que ele representa, a sequência de cenas com as homenagens são lindas.
Com a duração de exatas duas horas e mais as cenas de pós créditos o filme é justo e sem aquela enrolação, o que neste caso no mínimo duas horas e meia seriam condizentes caso fosse necessário, tamanho o arco de personagens, pois diferente da Marvel com seu Os Vingadores, a DC não esperou lançar os filmes individuais de Aquaman, Flash e Cyborg para apresentá-los, então suas histórias precisavam ser apresentadas de alguma forma em A Liga da Justiça, e conseguiram sem ficar demasiadamente corrido ou que atrapalhasse o principal, que é o desenvolvimento da história e do que o primeiro vilão que o grupo iria precisar enfrentar almejava, O Lobo de Estepe, que a princípio odiei, mas em comparação com muitos vilões da DC e da Marvel, está muito bom sim, os efeitos sobre ele estavam bem feitos e davam um estrondo assustador no excelente sistema de som do cinema da minha cidade, infinitamente melhor por exemplo que Hades de Mulher Maravilha.
O que me incomodou foi o excesso de digitalização, até as bandeiras que os fãs do Superman estendiam em luto era digitalizado, isso vai me corroendo por dentro de um jeito que não tem igual, sou da teoria que os filmes da DC serão perto da perfeição quando se livrarem de dois cânceres, Warner e Zack Snyder.
A obra consegue balancear bem os momentos sombrios com bons alívios cômicos, Ezra Miller (o eterno Kevin) mandou muito bem como Flash e sua empolgação como membro da Liga me lembrou muito a forma como o Homem Aranha (crítica de Volta ao Lar aqui) trata de sua entrada nos Vingadores, são adolescentes gente e tudo para eles ali é fantástico, então lógico que vai ser engraçado eles curtindo todos aqueles momentos, sejam eles sérios ou de descontração. Existem outras excelentes sacadas como por exemplo as piadas com o Aquaman e os peixes, quando o mesmo senta em cima do Laço da Verdade, do porquê o Batman está ali se o mesmo nem super poder têm, enfim não são exageradas e acabam até descontraindo no momento certo.
Em contrapartida com o renascimento de Superman (que não é nenhuma novidade) o mesmo entra em conflito consigo mesmo como se tivesse perdido algo em si, seja a consciência ou a alma (cemitério maldito feelings, não teve como não rir), e se tivessem investido mais alguns minutos nesta sequência teria ficado perfeito, com ele por exemplo sentando a porrada geral nos seus futuros companheiros e em seguida tocando o terror pelo planeta, mas preferiram colocar a Lois Lane aparecendo para acalmar a fera (já perceberam como a Amy Adams só tem feito papel de mal amada ou de coitadinha ultimamente, está virando especialista), se bem que o pessoal tomou uma surra bacana, adorei o Ben Aflleck (que me desculpem os fãs, mas não consigo ver ele como um Batman, parece o Bane dos quadrinhos vestido de Batman, bem zoado) tomando um pau do Superman.
A liderança sendo dividida entre Bruce e Diana fica muito bem equilibrado e justo, conseguindo superar alguns conflitos dos personagens e todos unindo-se por um bem maior, assim como é mencionado na obra a unidade que Amazonas e guerreiros Atlantes fizeram em um passado longínquo para derrotar o mesmo Lobo de Estepe.
E falando em Diana, nos momentos que ela luta engole o restante fácil, muito show os efeitos e as sequências com ela, fora que atualmente a imagem de Mulher Maravilha transmite uma idoneidade e esperança maior maior que a do Superman por exemplo, induzido até por questões de gênero e igualdade entre os sexos que nossa sociedade atual tanto debate, isso é bacana, e a Gal Gadot consegue transmitir justiça em seu olhar, magnífica, de fato uma “Maravilha”!!!
Ficou devendo apenas em alguns efeito práticos (imagina se George Miller lá em 2009 tivesse dirigido mesmo uma Liga da Justiça?) e um Lobo de Estepe ainda mais vilão, que tivesse matado alguém mais próximo de algum dos heróis ou tocasse mais o terror pelo mundo algo assim.
Liga da Justiça trouxe elementos que funcionam para um filme não ser ruim, mas que tinha potencial para ser ainda melhor. O Batman ficou totalmente deslocado, e agora sei o porquê que o Ben Aflleck quer vazar, não mostra sequer uma atuação digna e interesse deixando o “pobre” Batman ainda mais deslocado, no final até brincam com isso quando está ele, a Diana e o Clark.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 3/5 (normalmente dou notas inteiras aqui no blog, mas faço uma menção honrosa, que este vale um 3,5).
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KAtravés de uma animação somos levados ao que muitas familias passaram, não tem como ser menos que 5. Acessem blog ReZenhando!
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraFui ontem, costumo dar notas com números inteiros, mas valeu um 3,5 com certeza confiram na íntegra sem espaços - h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/15/rezenha-critica-liga-da-justica-2017/
Fui na pré estreia da Liga da Justiça, chamado injustamente como Os Vingadores da DC muito por conta das cagadas que a DC e Warner tem feito nos últimos tempos, o filme trazia consigo a esperança de dias melhores para ambos após o bem sucedido Mulher Maravilha (crítica aqui ) que arrancou elogios de fãs, críticos e público num geral com um inesperado e excelente retorno de bilheteria. Havia um receio quanto a Zack Snyder e que ainda têm, mas uma coisa é certo, Liga da Justiça consegue ser melhor do que pelo menos a maioria esperava, confiram nesta “rezenha” crítica, onde a verdade impera, mas nunca acima da JUSTIÇA.
Não sou nenhum fã de nenhuma polarização dos quadrinhos e sempre vou neutro conferir estes filmes, em muitos casos de uma forma bem leiga e ignorante sem conhecer inclusive a cronologia das histórias, não que tire o mérito delas, eu prefiro após as sessões esclarecer se fico em dúvida sobre algo, no máximo simpatizo com um herói ou vilão, independente de ser Marvel ou DC, tô cagando e andando para esta briguinha desnecessária. Só que infelizmente muito por conta das cagadas que fizeram em Esquadrão Suicida (crítica aqui) e Batman vs. Superman estava de fato receoso e não botando muita fé nesta reunião dos heróis da DC, ledo engano.
Os primeiros takes do filme já dão um tom de desesperança e melancolia com uma música de abertura sensacional em paralelo com imagens da humanidade velando e prestando condolências no funeral do Superman, tudo ali encaixa perfeitamente, se eu tivesse uma empatia maior pelo herói teria escorrido uma lágrima com certeza, imagino que isso tenha ocorrido naqueles que são fãs do herói e o que ele representa, a sequência de cenas com as homenagens são lindas.
Com a duração de exatas duas horas e mais as cenas de pós créditos o filme é justo e sem aquela enrolação, o que neste caso no mínimo duas horas e meia seriam condizentes caso fosse necessário, tamanho o arco de personagens, pois diferente da Marvel com seu Os Vingadores, a DC não esperou lançar os filmes individuais de Aquaman, Flash e Cyborg para apresentá-los, então suas histórias precisavam ser apresentadas de alguma forma em A Liga da Justiça, e conseguiram sem ficar demasiadamente corrido ou que atrapalhasse o principal, que é o desenvolvimento da história e do que o primeiro vilão que o grupo iria precisar enfrentar almejava, O Lobo de Estepe, que a princípio odiei, mas em comparação com muitos vilões da DC e da Marvel, está muito bom sim, os efeitos sobre ele estavam bem feitos e davam um estrondo assustador no excelente sistema de som do cinema da minha cidade, infinitamente melhor por exemplo que Hades de Mulher Maravilha.
O que me incomodou foi o excesso de digitalização, até as bandeiras que os fãs do Superman estendiam em luto era digitalizado, isso vai me corroendo por dentro de um jeito que não tem igual, sou da teoria que os filmes da DC serão perto da perfeição quando se livrarem de dois cânceres, Warner e Zack Snyder.
A obra consegue balancear bem os momentos sombrios com bons alívios cômicos, Ezra Miller (o eterno Kevin) mandou muito bem como Flash e sua empolgação como membro da Liga me lembrou muito a forma como o Homem Aranha (crítica de Volta ao Lar aqui) trata de sua entrada nos Vingadores, são adolescentes gente e tudo para eles ali é fantástico, então lógico que vai ser engraçado eles curtindo todos aqueles momentos, sejam eles sérios ou de descontração. Existem outras excelentes sacadas como por exemplo as piadas com o Aquaman e os peixes, quando o mesmo senta em cima do Laço da Verdade, do porquê o Batman está ali se o mesmo nem super poder têm, enfim não são exageradas e acabam até descontraindo no momento certo.
Em contrapartida com o renascimento de Superman (que não é nenhuma novidade) o mesmo entra em conflito consigo mesmo como se tivesse perdido algo em si, seja a consciência ou a alma (cemitério maldito feelings, não teve como não rir), e se tivessem investido mais alguns minutos nesta sequência teria ficado perfeito, com ele por exemplo sentando a porrada geral nos seus futuros companheiros e em seguida tocando o terror pelo planeta, mas preferiram colocar a Lois Lane aparecendo para acalmar a fera (já perceberam como a Amy Adams só tem feito papel de mal amada ou de coitadinha ultimamente, está virando especialista), se bem que o pessoal tomou uma surra bacana, adorei o Ben Aflleck (que me desculpem os fãs, mas não consigo ver ele como um Batman, parece o Bane dos quadrinhos vestido de Batman, bem zoado) tomando um pau do Superman.
A liderança sendo dividida entre Bruce e Diana fica muito bem equilibrado e justo, conseguindo superar alguns conflitos dos personagens e todos unindo-se por um bem maior, assim como é mencionado na obra a unidade que Amazonas e guerreiros Atlantes fizeram em um passado longínquo para derrotar o mesmo Lobo de Estepe.
E falando em Diana, nos momentos que ela luta engole o restante fácil, muito show os efeitos e as sequências com ela, fora que atualmente a imagem de Mulher Maravilha transmite uma idoneidade e esperança maior maior que a do Superman por exemplo, induzido até por questões de gênero e igualdade entre os sexos que nossa sociedade atual tanto debate, isso é bacana, e a Gal Gadot consegue transmitir justiça em seu olhar, magnífica, de fato uma “Maravilha”!!!
Ficou devendo apenas em alguns efeito práticos (imagina se George Miller lá em 2009 tivesse dirigido mesmo uma Liga da Justiça?) e um Lobo de Estepe ainda mais vilão, que tivesse matado alguém mais próximo de algum dos heróis ou tocasse mais o terror pelo mundo algo assim.
Liga da Justiça trouxe elementos que funcionam para um filme não ser ruim, mas que tinha potencial para ser ainda melhor. O Batman ficou totalmente deslocado, e agora sei o porquê que o Ben Aflleck quer vazar, não mostra sequer uma atuação digna e interesse deixando o “pobre” Batman ainda mais deslocado, no final até brincam com isso quando está ele, a Diana e o Clark.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 3/5 (normalmente dou notas inteiras aqui no blog, mas faço uma menção honrosa, que este vale um 3,5).
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraAssisti na pré estreia ontem confiram em breve a "rezenha" crítica no BLog ReZenhando! Tá no forno quase saindo galera!
Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe (Histórias Novas e Selecionadas)
3.4 257 Assista AgoraSem espaços confiram a quase redenção de Adam Sandler: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/13/rezenha-critica-os-meyerowitz-2017/
Existe um preconceito velado diante de Adam Sandler e Ben Stiller, o que na minha opinião é injusto, afinal ambas filmografias são de comédias pastelonas e a pessoa que assiste para fazer uma crítica séria chega a ser meio “nonsense” ou o conhecido “fogo no cú”. Entretanto quando os dois pegaram algo mais dramático sempre mandaram bem e de fato se superaram, vide A Vida Secreta de Walter Mitty (confiram aqui minha “rezenha”, filme que mudou minha vida inclusive), Click e Reine Sobre Mim. Quando apareceu no Netflix o filme Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe não via a hora de assistir, porquê juntava os dois mais o dinossauro Dustin Hoffman em um daqueles dramas que te fazem querer assistir de qualquer forma. Confiram a “rezenha” crítica de Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe.
Escultor aposentado e extremamente vaidoso, ele fica satisfeito ao saber que está sendo organizado uma exposição para celebrar seu trabalho artístico. Só que, em meio aos preparativos, Harold adoece e faz com que todos os filhos precisem se unir para ajudá-lo a se recuperar, o que resulta em várias situações que colocam a limpo traumas do passado.
O filme começa de uma forma meio perdida com um diálogo bem estilo Adam Sandler com sua filha no carro para depois se encontrarem com o patriarca da família e sua atual mulher, e por aí discorre por vários minutos de uma forma bem lenta e sem muita ligação até então o que deixa você telespectador meio alineado e perdido, inclusive quando começam a falar de alguns personagens que até então não apareceram e que em breve irão surgir no filme.
Tudo em uma monotonia meio exagerada até finalmente começarmos sem uma apresentação de boas vindas adentrarmos aos problemas daquela família, onde Ben Stiller sempre ser o filho que Harold (o patriarca e escultor) mais deu seu amor e atenção e em contrapartida ser o que menos merece pois foi o único dos três que sempre seguiu o caminho inverso e distante do pai, evitando qualquer comparação, sendo que seus outros dois irmãos (detalhe, cada um é filho de uma mãe diferente) Danny (Adam Sandler) e Jean (Elizabeth Marvel) amarem incondicionalmente seu pai, entretanto nunca ter dado atenção devida a ambos.
A forma sutil como conseguem transmitir isso foi genial, porquê você vai aos poucos pegando a treta que envolve tudo naquela família, inclusive o egocentrismo e hipocrisia de Harold, que era para ser um exemplo e na verdade não é.
Existem muitos momentos engraçados como os vídeos que a filha de Danny produz na faculdade, uns pornos bem malucos diga-se de passagem. A cena que Matthew (Ben Stiller) está com seu pai Harold em um café e um cara começa a colocar as coisas na mesa deles também é muito engraçada pelo fato de Harold ser bem sistemático. As discussões entre Mathew e Danny apesar de serem sérias tornam-se engraçadas pelo fato de estarmos falando de Ben Stiller e Adam Sandler, então até quando estão siando na porrada é engraçado.
As cenas dramáticas desenvolve-se bem além da redenção de alguns personagens como o de Danny, que mesmo dando todo o amor do mundo ao pai, continua sendo tratado com um capacho, este sim foi um arco interessante na obra principalmente seu desfecho com a frase: – “Eu te amo, te perdoo, me perdoe, sou grato”, adeus”. Isso resume muita coisa, lindo!
Apesar dos tropeços iniciais e mostrar-se confuso o filme desenrola-se de uma forma linda, lógico que não consegue atingir o auge da pretensão, mas não deixa de ser um bonito drama.
Iria assistir de novo? sim.
Minha nota é 3/5.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KSem espaços e o feminismo abordado da forma correta: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/09/rezenha-critica-moana-2016/
Esta talvez seja uma das animações mais bem desenvolvidas que eu vi até hoje, me arrependo de não ter ido no cinema ver 3D, tem excelentes efeitos além de uma história que é fantástica, instiga o imaginário de adultos e crianças, infelizmente foi subestimada até pelos fãs da Disney . Confiram a “rezenha” crítica de Moana.
Moana conta a história tradicional das ilhas polinésias próximas à Nova Zelândia mas nada tira da minha cabeça que o Semi Deus Maui retratado no filme foi inspirado em Israel iz Kamakawiwoʻole, é impossível não comparar, não à toa que gerou uma treta em vários portais de notícias em relação aos povos destas ilhas por terem sido retratados dessa forma, até o formato do rosto é igual vendo uma dele neste exato momento. Abaixo o vídeo mais famoso é impossível não comparar ksksks…
Uma curiosidade bacana é a voz original de Maui, que me pareca familiar, e nos créditos me deparo com os dizeres: Dwayne Johnson, o The Rock, o cara tá em todas meu!
Mas voltando sobre o que a animação se trata, Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores, que é seu maior hobbie e, também, trabalho. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar sua família e a ilha que passa por uma espécie de maldição, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é.
Como já adiantei, se bobear foi a animação com melhores efeitos visuais que eu vi na minha vida, fantástico, em diversos momentos parecia que o que estava sendo transmitido era uma gravação de algo real e não animação, é de encher os olhos, você fica emocionando com a beleza e o arinho com tudo é trtado por todo o filme, cada detalhe das ilhas por onde Moana e Maui passam fora as míticas criaturas que surgem, tudo muito belo e angariado por uma trilha sonora forte e que fica na sua cabeça, até agora a m´suca tema que Moana canta está na cabeça gente, pior que do Frozen ksksksksksksks…
Assim como de costume toda animação tenta transmitir alguma mensagem e Moana não é diferente, consegue isso com sucesso tentando nos passar várias delas como não negar o que somos e jamais nos acovardarmos para aquilo que fomos chamados ou quando nós podemos consertar os nossos erros lutando por um bem comum de todos, são mensagens importantes a se passar para uma criança ou até adulto.
Fora isso uma coisa que vale a pena ressaltar é a tentativa da Disney de criar princesas independentes dando um apoio ao feminismo de uma forma consciente sem exageros, como foi o caso, Moana não se apaixona por ninguém e não fica dependente de ninguém como eram os filmes antigos da Disney. O depender é algo interpretativo porque alguns momentos querendo ou não ela depende de Maui, mas o ponto positivo não foi forçar para nenhum lado, tudo muito naturalmente.
Gostei muito e me surpreendeu, assim como na época o tal do Frozen ksksksksksksksks.
Iria assistir de novo? sim.
Minha nota é 4/5.
Lobo Guerreiro 2
3.3 30Vim por causa da matéria da UOL, confiram a "rezenha" crítica dos dois filmes em h t t p : / / rezenhando . wordpress . com
Medo
3.5 421 Assista Agora"Rezenha" com final explicadinho no final - h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/06/rezenha-critica-medo-2003/
Na vibe dos filmes fora do eixo Hollywood e que este deveria ter sido assistido no Halloween (confiram a lista que fiz para a data aqui!) assisti ao coreano Medo, dirigido pela mente insana de Kim Jee Woon do visceral Eu Vi o Diabo (confiram “rezenha” aqui) e este é a prova que o cinema de terror coreano nem sempre é sinônimo de excelente filme. Confiram a “rezenha” crítica de Medo.
Duas irmãs voltam para casa após passar um tempo em um internato. Elas são recebidas de braços abertos pela madrasta, que logo depois se mostra uma mulher cruel. Após alguns acontecimentos é perceptível que a casa onde a família passa a residir guarda alguns mistérios.
Medo é um grande exemplo de filme que não foi feito para te assustar a todo momento, mas este, diferente de dois clássicos exemplos como A Bruxa e Ao Cair da Noite, te deixa com o “cuzinho na mão” e em certo momento me arrepiou até o “toba” com uma cena em específico, tive a mesma sensação de quando assisti Sinais, é esquisito até de explicar, e que só com esta cena vale a pena conferir.
Possui uma excelente direção com ângulos de filmagem muito bem elaborados para te deixar na expectativa do que vai acontecer a seguir dentro daquela mansão sinistra. Eu particularmente adoro esse tipo de filme que te deixa perdidasso até o final sem muitas explicações contado de uma forma não linear, e se você fica desatento por alguns segundos com algumas cenas que parecem ser desconexas, estes pequenos detalhes ajudam no entendimento final.
Eu assisti com a ideia de ser um terror, mas na verdade ele pode ser considerado um drama, daqueles bem tristes por conta de todo o peso emocional que o filme carrega.
Vale a pena conferir, mesmo com uma lentidão que acaba sendo necessária, é bem construído, entrega o que propõe, te deixa meio tenso e te faz pensar sobre muita coisa, inclusive sobre o que acabou de assistir. Se você assistiu e não entendeu, confira a explicação no final desta “rezenha”.
Iria assistir de novo? Talvez.
Minha nota é 3/5.
Creed II
3.8 540Sucesso na certa confiram do primeiro aqui: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /tag/opiniao-creed-nascido-para-lutar/
Os Guardiões
2.1 271 Assista AgoraFrustração resume, tinha potencial - Sem espaços: h
t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/30/rezenha-critica-os-guardioes-2017/
"Estava com dois filmes russos para assistir, um deles pude conferir neste fim de semana, Os Guardiões, tido como o novo Vingadores, mas ficou só nisso mesmo, um dos piores filmes que já assisti na minha curta vida e o outro é o terror A Noiva, que a minha vontade de ir conferi-lo ficou comprometida depois da sessão de sábado. Saibam porquê na “rezenha” crítica de Os Guardiões.
A trama se passa durante a Guerra Fria, quando uma organização chamada “Patriot” criou um esquadrão de super-heróis, que inclui membros de várias repúblicas soviéticas. Durante anos, os heróis tiveram que esconder suas identidades, mas em tempos difíceis onde um deles renega-se aos criadores e tenta dominar o mundo eles precisam se revelar novamente para combater este mal.
Tudo que tinham para investir foi feito no trailer que conseguiu na época vender bem, convenceu muita gente a conferir o cinema russo com o excelente trailer produzido, mas o filme está tudo que podia oferecer no trailer, infelizmente. Potencial tinha para ser no mínimo um bom filme.
O filme começa bem, com uma boa introdução de como os super herois foram criados e uma trilha empolgante, só que depois de CINCO MINUTOS começa se perder totalmente, e olha que o filme tem uma duração curta, aproximadamente 90 minutos, ou seja, daria para fazer algo no mínimo bacana sem se perder tanto nos efeitos como também na continuidade da obra.
O filme todo é rodado em CGI sem nenhum cenário natural e como foi bem mal feito dá aquela impressão de coisa plastificada e falsa, principalmente quando as cenas são feitas na cidade junto com o embate final, fica muito estranho.
Edição péssima com cortes e transições desnecessárias, fora erros de continuidade e roteiro com falas de reflexão em meio ao caos e vice versa, sem contar a personagem que recruta a todos, ela parece ser mais poderosa que todos pois apesar de ser uma humana dita comum sempre está antes que todo mundo em simplesmente todos os lugares.
Só escapou do zero absoluto pois a trilha sonora é incrível, um instrumental que salva e empolga, além de dar a falsa impressão de um bom filme no começo, fora isso não tem salvação. Uma pena porque o que cercava a obra tinha potencial sem contar que era uma opção a mais além do eixo Marvel/DC, infelizmente não conseguiu cumprir o mínimo, comprometendo inclusive minha vontade de assistir A Noiva!
Iria assistir de novo? Jamais.
Minha nota é 1/5."
Sem Limites
3.8 1,9K Assista AgoraSem espaços e mais do que os 20% que nosso cérebro processa: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/27/rezenha-critica-sem-limites-2011/
Um daqueles filmes que você não dá um real, e quando assiste se surpreende. E digo mais, por ser de 2011 acho que até o endeusado Martin Scorsese chupinhou alguns lances técnicos deste filme na obra O Lobo de Wall Street um de meus filmes favoritos. Confiram a “rezenha” crítica de Sem Limites.
O filme já começa do fim, com o escritor Eddie Morra, interpretado por Bradley Cooper (que não sou muito fã e nem confiro seus filmes, apesar que preciso admitir sempre envolvido em coisa boa) querendo se jogar de um prédio com alguém tentando arrombar uma porta blindada, o filme já te prende ali, aí ocorre um corte e aí sim vamos para o começo da obra.
Morra está sofrendo um bloqueio criativo. Seu ex cunhado lhe apresenta um remédio revolucionário que libera 100% da capacidade cerebral, sua vida muda instantaneamente. Aprende línguas, faz cálculos, consegue ler e escrever muito rapidamente. Porém, para que tudo isto ocorra, ele precisa tomar o remédio todo dia. Em poucas semanas Eddie vira o rei de Wall Street chamando a atenção do mega empresário Carl Van Loon (Robert De Niro) que o contrata para fechar um dos maiores negócios da história.
A caracterização de Eddie é do típico vagal que não quer nada com nada, e se não me falhe a memória eu vi em Morra muito de outro personagem que Cooper já fez, no caso protagonista de O Lado Bom da Vida.
O filme tem uma duração excelente para a proposta, 100 minutos intensos e bem “porra loka”, com cenas muito bem rodadas, principalmente nos apagões que o personagem dá por causa da droga e a multifuncionalidade de Morra quando está usando 100% do cérebro, mostra de uma forma bem real como seria alguém executando o ápice intelectual.
Uma jogada de direção fantástica é o contraste de luzes enquanto Morra está sob efeito do remédio NZT, é nítido os olhos ainda mais claros de Bradley Cooper com um tom sépia pela ambientação quando o mesmo está sob o efeito. E quando está em seu estado normal é tudo muito sem graça, um ambiente bem cinzento típico de metrópole.
Além da excelente direção e edição o elenco sustenta o filme com atuações muito boas. Fora a lição de moral que o filme nos envia de uma forma subentendida, sobre as pessoas que usam descontroladamente qualquer tipo de remédio e as consequências disso.
Mas a pergunta que não sai da minha cabeça é: Alguém tem um NZT para vender? ksksksksksksksksksksks
Iria assistir de novo? Com certeza.
Minha nota é 5/5.
E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.
Amigos para Sempre
3.6 130 Assista AgoraAcessem o blog ReZenhando, altas críticas doidonas lá pessoal!
Sem Limites
3.8 1,9K Assista AgoraBlog ReZenhando - Filme muito bom, desde o primeiro minuto te prende com uma história no mínimo curiosa, acho que na época o Scorcese chupinhou para fazer o Lobo de Wall Street!
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraSem espaços acessem e compartilhem d amesma experiência amigos: h t t p s : /
/ rezenhando . wordpress . com /2017/10/23/mae-uma-discutida-polemica-e-inesperada-odisseia/
Não consegui nem deixar o costumeiro título que normalmente faço para as “rezenhas” de filmes tamanho o choque pós sessão de Mãe! Não que isso seja ruim, pelo contrário, se você está assim como eu antes de ir assistí-lo, ou seja, cru e bem VIRGEM, sem muita informação do filme apenas com o trailer em mente continue assim, e vá ao cinema vê-lo, você precisa disso, o processo de conscientização e renovação será fatal. Confiram a “rezenha” crítica de Mãe! com alguns spoilers, é impossível tecer algumas palavras sem.
Se você é um daqueles telecpectadores que fica muito preso à sinopse, desprenda-se, o filme desde seu PRIMEIRO SEGUNDO te dá a chance de abrir a mente e estar pronto para o que der e vier com a chuva de simbolismos por suas duas horas de duração. A imersão ao universo de Aronofsky é clara (ou seria melhor negra? ksksks), trazendo à tona diversos temas atritais de forma metafórica e subliminar. Isso já podia ser notado em vários de seus trabalhos passados como Réquiem para um Sonho e Cisne Negro, ambos fantásticos, sendo que último enrolei um ano paara assistir com certo preconceito e me arrepdendi depois d enão ter ido ao cinema ver. Um que já adicionei a minha lista e desconhecia era Pi, de 1999 e que em breve vou conferir.
Você não precisa sentir-se pressionado a querer entender o filme como um todo, eu por exemplo só consegui uma compreensão maior no pós sessão discutindo com minha mulher (que foi comigo). Na mesa redonda que fizemos na lanchonete consegui expor alguns pontos e ela os completou chegando a algumas conclusões superinteressantes.
Eu não sou um leitor assíduo mas Aronofsky bebeu muito da ácida fonte biblíca narrada por José Saramago, quem leu Caim e O Evangelho Segundo Jesus Cristo ficará chocadamente feliz como o filme é dirigido, mesmo até sem querer, o filme consegue traduzir tudo o que imaginei destas duas obras se um dia fossem adaptados como filme.
Os planos de filmagem incomodam de uma forma positiva, fogem do convencional com uma câmera móvel acompanhando por toda a casa Jennifer Lawrence sempre em movimento sem proecupar-se com enquadramento, uma desconstrução técnica de filmagem que neste caso funcionou bem com o clima claustrofóbico de uma casa com dois andares sendo reformada em meio a ausência e o silêncio que a dupla demonstra no começo do filme.
Eu sou muito fã do Javier Bardem mas aqui fico de joelhos ao que Jennifer Lawrence conseguiu finalmente entregar, algo digno de tanto clamour que ela desfrutava de seus fãs e não via nada demais. Esteve sob vários aspectos, situações de calmaria, de amor até a ápices de stress absoluto como por exemplo parir uma criança em meio ao caos, e conseguiu em todos estes planos chegar no limite de uma excelente atuação, se o Oscar não for para ela, será uma tamanha injustiça. O espanhol Bardem mostrou também porque é um baita ator, pelo que seu personagem representava ele manteve-se alienado e a todo momento indiferente e iludido com as situações, incrível a sensação de indiferença que ele mantinha, era desconfortante, mas positivamente, e a obra toda é assim um incomodo bom CARALHO! Além do arco principal, dois coadjuvantes de peso, Ed Harris e Michelle Pfeifer destroem durante todo o filme, em alguns momentos irreconhecíveis… CARALHO, CARALHO e CARALHO!!! Não sei alguém aí leva estatueta, mas são sérios candidatos.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraSem espaços e sem tempo: h t t p s : / / rezenhando.wordpress . com /2017/10/20/rezenha-critica-em-ritmo-de-fuga-2017/
Desde que eu vi o trailer deste filme, sendo que nada mais é que seu próprio prologo, estava na ânsia por assisti-lo, infelizmente não pude ver no cinema que era o que mais queria, curtindo o som do motor dos carros em paralelo a uma trilha sonora impecável. Mas isso não fez eu recolher minhas “calças boca sino” e viajei na vibe do filme, que naquilo que propõe é perfeito. Confiram a “rezenha” crítica de Baby Driver, isso mesmo, B-A-B-Y, ou para nós Em Ritmo de Fuga.
Sem mais delongas Baby é como Frank Martin de Carga Explosiva(Jason Statham), o cara dos “corres”, só que aqui ele é o famoso “piloto de fuga”, espera seus comparsas até que façam a rapa no banco ou seja qual lá qual for o estabelecimento e sai em disparada dando fuga na polícia até o QG deles. Apesar desta sinopse simplória, não se engane, se for analisar alguns pontos o filme é mais complexo do que imagina com algumas construções super interessantes.
Novamente e coincidentemente nos deparamos com mais um filme onde Kevin Spacey está, a diferença é que de K-Pax (entre outras obras no qual ele destrói interpretando) para Em Ritmo de Fuga ele está mais soberbo e atua no piloto automático sem querer sobressair-se, apenas é o chefão do grupo de assaltantes inclusive de Baby. Além dele, todo o elenco do arco é sensacional, contamos com nomes do peso de Jamie Foxx e Jon Hamm que mandam super bem, inclusive Foxx que fora Baby é o personagem mais complexo desta trama entregando a falta de sanidade em pessoa, ou como seu personagem mesmo fala em uma das passagens: – Alguns roubam para manter o seu vício (se drogar), eu me drogo para manter o meu vício (que no contexto é roubar) – Doidinho de pedra.
Baby é um personagem muito mais complexo do que um simples “piloto de fuga” e isso que me fez curtir ainda mais a obra, se bem que só a sequência do começo já vale um 3 se o filme fosse uma merda, mas não, todas as motivações do personagem estão ali implícitas, o porquê de ter se tornado um “piloto de fuga” e porquê precisa ficar servindo Doc (Kevin Spacey), além da razão no qual ama música e carros, está tudo ali, logicamente que não está esmiuçado em detalhes, mas é subentendido para quem realmente curtiu e prestou atenção no filme.
Tecnicamente o filme é perfeito, todo ou qualquer gesto de Baby e as perseguições de carro ou a correndo a pé são acompanhadas sempre por uma excelente trilha sonora, e o melhor, tudo acontece de acordo com o ritmo da música, nota-se um trabalhão fodido para dirigir as cenas e editá-las, a equipe tem que estar muito bem calibrada para entregar algo assim.
Um dos filmes mais originais e porra louca dos últimos anos. Até o vilão que normalmente cagam, desta vez escolheram bem o ator, que é surpreendente até porque já vi ele fazendo um vilão em outra oportunidade (Black Mirror) e mandou super bem.
Um filme leve que dá para assistir várias vezes porque quando acaba você está feliz e ainda entretido com tudo que aconteceu.
Iria assistir de novo? Com certeza.
Minha nota é 5/5.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraGenial, baixando a trilha já!
K-Pax: O Caminho da Luz
3.8 398Sem espaços e na íntegra: h t t p s : / /rezenhando . wordpress . com /2017/10/17/rezenha-critica-k-pax-2001/
Voltando aquela positiva onda de excelentes filmes desta vez um que há anos, desde que comecei a assistir House of Cards prometia ver e nunca conseguia ou simplesmente esnobava, sabe-se Deus porquê, sabendo que era um filme cuja temática me cativa e sem contar que estamos falando de Kevin Spacey (que não é este Deus da dramaturgia, mas nestes filmes mais pirados ele se sobressai). Finalmente fui conferir e me arrependo arduamente de ter perdido no mínimo 15 anos sem ter assistido esta obra prima mais de uma vez, e quando falo obra prima não é apenas pela magistrosa atuação do “Presidente”, também por todas as nuances que o filme nos remete. Confiram a “rezenha” crítica de K-PAX: O Caminho da Luz.
O nome não instiga nenhum marketing para si, tanto que a costumeira distribuição brasileira resolveu adicionar ao nome original os dizeres “O Caminho da Luz” que mais abaixo saberão o porquê e que neste caso tem toda a significância, diferente de muitos filmes com o título alterado ou traduzido por aí.
O personagem de Kevin Spacey chama-se Prot, um homem misterioso, que vive dizendo ter vindo do planeta K-Pax, distante 1000 anos-luz da Terra. Por causa disto ele é internado em um hospício, onde conhece o Dr. Mark Powell (Jeff Bridges), um psiquiatra disposto a provar que ele na verdade sofre de um grave distúrbio de personalidade. Mas as descrições de Prot sobre como é a vida em seu planeta acabam encantando os demais pacientes do hospício, fazendo com que eles queiram ir com Prot quando ele diz que está próximo o dia em que deverá voltar ao seu planeta.
O filme divaga sobre discussões bastante pertinentes, inclusive, tornou-se ainda mais atual em relação a data que o filme foi lançado. Quando se trata dos duvidosos e viciantes tratamentos psicológicos através de remédios, as discussões e situações contraditórias entre Prot e o psicologo Mark são um tapa com luva de pelíca na cara dos mais atentos ou também àqueles que acham que ainda estão vivos apenas à base de remédios inventando inúmeras desculpas esfarrapadas.
Fora isso, o até então ganhador do Oscar de Melhor Ator já nos primeiros segundos mostra o quão foda é como personagem, sua chegada em meio a um feixe de luz com aqueles óculos vermelhos dão o toque de mistério, e em sua primeira expressão já nos prende, e isso destoa pelo filme todo. Porque além dos trejeitos de Prot, em vários momentos o personagem esteve sob hipnose e o ator muda drasticamente a interpretação, fora outros momentos igualmente incríveis, como a memorável cena onde Prot come as frutas na frente do psicologo, inesquecíveis.
Relativiza a ideia de loucura, denunciando a institucionalização da mesma, com um final inspirado em Nietzsche e seu “Amor Fati” (Eterno Retorno).
Maravilhoso: Inspirador, delicado, cheio de minúcias emocionantes para quem consegue perceber, principalmente na transição do segundo para o terceiro ato quando é entregue o que o telespectador mais ânsia, ali dependendo do seu estado de espírito pode até chorar, porque não?
Além do ceticismo dos médicos e a constante provação que Prot os faz passar (de forma bem convincente por sinal) o filme entra de cabeça na ambientação do próprio hospício e os anseios dos que lá estão, até então sendo tratados a base de remédio apenas procrastinando seus distúrbios, sendo que quando surge um ser com tamanha elevação espiritual, apenas com uma boa conversa e entendendo de fato o que estas pessoas precisam “as cura”.
Se analisarmos um pouco mais afundo conseguimos inclusive entender como nossa sociedade destroi os que até inconscientemente destacam-se, todos os que perturbam a ordem social com sua mera presença por mais elevado que seja o espírito desses como é o caso do protagonista da trama (vide Jesus Cristo também, mas aí poderia escrever uma “rezenha” exclusivamente sobre este tema. O filme nos faz questionar não só sobre se Prot é de fato um louco como também sobre a loucura institucionalizada em nossa sociedade tida como normal.
É o tipo de filme que foi subestimado quando saiu, muito por conta do simplório e confuso nome, mas que nunca perderá a essência, e que tornou-se atemporal e com um dos melhores plot twisties (desfechos) do cinema deixando você por dias pensando e analisando várias teorias.
Iria assistir de novo? Com certeza.
Minha nota é 5/5.
Kingsman: O Círculo Dourado
3.5 885 Assista AgoraSem mais e sem mimimis - h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/16/rezenha-critica-kingsman-o-circulo-dourado-2017/
O filme teve duas grandes cartadas, o primeiro foi manter o mesmo ritmo frenético do anterior com aquela trilha sonora marcante e claro o que mais foi foda do anterior, um ator de peso como vilão, com um propósito que está em nossa cara nos noticiários do dia a dia… a periculosidade que isso pode ocasionar caindo em mãos erradas de algum megalomaníaco como é o caso de ambos, neste temos nada mais nada menos que Julianne Moore como vilã, toda caricata e exageradamente ensandecida de acordo com a proposta que esta alucinante aventura clama interpretando uma das maiores traficantes de drogas do mundo e que a partir da sua “logística perfeita” dissemina um vírus mortal sem cura pela humanidade, onde apenas ela tem o antídoto (quer coisa melhor que isso? Se fosse em outra franquia estaria fadado ao fracasso, não na ambientação de Kingsman!!!), sem contar a sua forma única e bizarra de penalizar seus funcionários desobedientes.
A segunda cartada e a que acho que ninguém esperava foi além de brincar com os filmes de espionagem inglês e que deu muito certo no primeiro, foi trazer a cultura sulista norte americana com mais uma agência de espionagem secreta, a Statesman, localizada no sul dos Estados Unidos em Kentucky, com direito a todos os costumes e piadas prontas da região, inclusive da diferença entre os costumes ingleses e dos sulistas americanos, todas muito bem encaixadas fazendo todo mundo raxa o bico de rir no cinema. Algumas são piadas mais internas, principalmente envolvendo bebidas, que só bons degustadores das coisas boas da vida pegam no ar e dão risada! E nada me tira que usaram o Jack Daniels como exemplo e a cidade de Tenesse onde é fabricado hehehehe!
O filme possui cenas de ação memoráveis tão boas quanto o primeiro, não tão melhores porque foram utilizados os mesmos recursos e o que diminui foi o fator surpresa do primeiro, neste quesito foi mais do mesmo, mas quem liga? Foram novamente muito bem dirigidas por Matthew Vaughn. Tanto que o filme já começou de uma forma que adoro, alucinante, numa correria ensandecida com uma sequência de tirar o fôlego.
Outro fator memorável é terem incluído no filme Elton John. Cara foi a válvula de espape do filme, e isso sim foi um fator surpresa se é isso que nego fica utilizando de desculpinha. Sensacional… o bichinho estava com sangue no zóio no filme!
Única coisa que incomodou foram os objetos ultra tecnológicos que inseriram, mas tratando-se de Kingsman é compreensível.
E que elenco amigos, que elenco!
Assim como a franquia John Wick (Confiram “rezenhas” aqui), disparado as melhores do gênero depois de muito tempo o gênero ação brucutu ficar esquecido no cenário Mainstream!
Iria assistir de novo? Com certeza.
Minha nota é 4/5.