O filme é bom, mas as questões ciência religiosas ficaram subentendidas. Entretanto nos momentos de atrito foram bem exploradas, como eu gosto de uma boa treta poderiam ter dado mais ênfase, mas isso é uma pessoal. O "Méteu Macauney" ainda estava todo pimposo e certinho nesse filme, não muito, mandou super bem na interpretação, assim como a Jodie Foster, que começo meio deslocada, tão quanto o ceguinho, desnecessário personagem e mal interpretado. Depois quando o filme entra no segundo ato a Jodie finalmente encorpora o personagem!
Na íntegra sem espaços e sem preconceitos: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/09/rezenha-critica-bonequinha-de-luxo-1961/
Na sessão nostalgia deste domingo a bola da vez foi o “clássico” Bonequinha de Luxo, que teoricamente é considerado uma lenda cinematográfica. Alguns filmes são como o vinho, quanto mais velhos, melhores, não é o caso deste, que ficou parado no tempo e datado por possuir muitos padrões de beleza e orientação que hoje podem ser consideradas preconceituosas ou absurdas. Descubram porquê na “rezenha” crítica de Bonequinha de Luxo.
O filme fala sobre uma garota chamada Holly Golightly que tem o sonho de casar-se com algum homem rico que possa sustentá-la. Ela nada mais é que uma acompanhante de luxo da época, hoje esta profissão nem existe mais, sobrou apenas àquela com o famoso “final feliz”.
Holly Golightly conhece um vizinho de apartamento chamado Paul Varjak, outro charlatão que faz as mesmas coisas que ela só que logicamente o contrário.
Contrariando os seus “objetivos de vida” ela se apaixona por Paul, mas esta história vai se arrastando até o fim do filme muito por conta deste conflito racional, insistindo em casar com alguém rico, e aí que muitas situações desastrosas ocorrem para finalmente no final, o amor triunfar.
O filme aborda algumas questões que hoje são inconcebíveis, não que seja culpa da obra, mas isso o deixa datado. Como por exemplo o padrão de beleza, a forma de submissão que as mulheres até então precisavam ser diante de seus maridos. Mas o “grito” e símbolo do feminismo que Holly tornou-se foi justamente por pregar a independência de sentimentos durante todo o filme, sobre não pertencer a ninguém a não ser a si mesma.
Uma “gafe” é cometida, um vinil que Holly está ouvindo para aprender a língua brasileira, entretanto na verdade é Português de Portugal, fora isso é bacana uma atriz de origem belga falando um inglês fluente expressar algumas frases em nosso idioma. “Fora esse fora” algumas frases hoje consideradas racistas permeiam pelo filme e que nem valem a pena citar aqui para não ter aqueles Mimimi’s de hoje, mas que ao assitir não temos que ficar incomodado, mesmo porquê estamos falando de um filme de 50 anos atrás onde de fato falar algumas coisas jogadas ao vento como no filme eram normal, hoje ainda é, só que existe muita gente hipócrita que nas redes sociais paga de santo, mas quando está sozinho, veste até a capa da Ku Klux Klan, mas isso é tema de outra “rezenha” em outra categoria.
Me decepcionei pois achei que o filme embarcaria em alguma crítica social já antecipando o que estaria por vir nas décadas seguintes. Não, ficou naquela superficialidade do que de fato era a personagem, apesar da cena final na chuva ser muito bem feita, não sei como conseguiram manter um gato quieto tomando chuva sem arranhar os atores ksksksksks…
Iria assistir de novo? Não.
Minha nota é 2/5.
E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.
Confiram na íntegra em sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/02/rezenha-critica-manchester-a-beira-mar-2017/
Estava na ansiedade por assistir a “História Fantasma” com Casey Affleck como protagonista, entretanto como tinha ele na memória apenas por Interestellar com um papel de coadjuvante resolvi conferir a obra no qual ganhou o Oscar de Melhor Ator neste ano, e lá fomos nós ver se sua atuação fora tudo aquilo e merecedora do Oscar, já sabendo o peso dramático que era a história em cima do personagem. Confiram a “rezenha” crítica de Manchester à Beira Mar.
Lee Chandler (Casey Affleck) é uma espécie de faz tudo em Boston e indiferente com todos que o cercam. Com a morte de seu irmão Joey e o desenvolvimento do filme somos imergidos em uma miscelânea de lembranças, algumas boas, mas a maioria aterrorizantes em confronto com a necessidade de Lee voltar a sua cidade natal onde tudo aconteceu.
Rodeado de um clima misterioso e fúnebre desde os primeiros minutos Manchester à Beira Mar torna-se bem vagaroso com suas duas horas e dez minutos porque mantém este clima até o final com vários cortes secos sem uma trilha sonora que empolgue. Para não ser injusto na lembrança crucial, a peça do quebra cabeça que faltava a trilha instrumental é sensacional e poderia ter sido mantida ate o fim, mas infelizmente ficou por ali.
Apesar de Casey Affleck ter ganho o Oscar de MELHOR ATOR por este filme achei um resultado injusto, ele não conseguiu transmitir o peso que seu personagem carrega durante todo o filme, inclusive tem um momento chave onde deveria ter havido uma explosão de seu forte caráter, e o mesmo esvaiu-se. É compreensível a indiferença com as pessoas ao seu redor, pois nada mais importa. Randi (Michelle Williams) sim na minha opinião merecia ter ao menos sido indicada, mostra todo o seu rancor e arrependimento em momentos oportunos com uma emoção fora do comum.
Os diálogos e o roteiro são muito bem desenvolvidos, em alguns momentos apesar do “climão” me arrancou risos entre o tio e o sobrinho para com outros personagens de apoio da história.
Falando em personagens foi muito ver alguns atores no elenco da obra, como por Matthew Broderick (eterno e carismático Ferris Bueller de Curitndo a Vida Adoidado).
O filme é um baita drama mas sem apelar o que enriqueceu a obra mas infelizmente mantém um clima muito morno. Pontos negativos e positivos equivalem-se.
Confiram na íntegra em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/09/27/rezenha-critica-aliados-2017/
Já que na minha cidade não chegou Dunkirk e eu estava com vontade de assistir algum filme com a temática de guerra (não necessariamente a guerra em si, só ambientação servia) eis que tinha em minha lista o Aliados, filme com Brad Pitt e dirigido pelo lendário Robert Zemeckis. A primeira impressão é de um “Sr. e Sra. Smith” na Segunda Guerra Mundial, bem dizer acaba sendo, só que ao invés da Angelina Jolie ser a sua parceira agora é a excelente Marion Cotillard. Confiram a “rezenha” crítica de Aliados.
Em Aliados, Max Vatan (Brad Pitt) e Marianne Beausejour (Marion Cotillard) estão em uma missão para eliminar um embaixador nazista em Casablanca, no Marrocos, eles completam a missão, porém se apaixonam perdidamente e decidem se casar em Londres. Os problemas começam anos depois, com suspeitas sobre uma conexão entre Marianne e os alemães.
É um filme que pode ser facilmente dividido em duas partes, uma primeira hora bem sonolenta e que poderia ter sido resumida em quinze minutos, porém dilataram por uma hora com a intenção de criar laços mais efetivos entre telespectador e personagens, desnecessário pelo fato de justamente criar o contrário, sendo que nestes primeiros minutos do filme subentende-se o que está “rolando” e já gostamos dos personagens, quando passa disso vai dando sono e desgosto.
A partir do momento que começam a rede de intrigas e a desconfiança de Max com Marianne o filme dá uma boa guinada, apesar do ritmo lento que é proposital e aceitável em virtude das pistas sendo soltas em migalhas, o filme te faz ficar em dúvida sobre a real culpa se Marianne é ou não uma espiã alemã desovando informações importantes.
As poucas cenas de ação são muito bem editadas, fazia tempo que não assistia um filme com efeitos sonoros tão reais (tiros, aviões, explosões), sem contar as cenas de tiroteio que ocorrem durante o filme também com uma continuidade muito bem dirigidas, consegue disfarçar a monótoma primeira parte.
Se dependesse da primeira parte não receberia nem 1, mas o conjunto da obra sendo muito bem feito e com um excelente desfecho a nota aumenta com certeza. Uma lástima um filme tão bom ter um início tão desnecessariamente extenso.
Minha nota é 3/5.
Obs: O Brad Pitt está sovado na base heim… kkkkkkkkkkkkkkkkk
Confiram: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/09/22/rezenha-critica-it-a-coisa-2017/
Antes de pontuarmos o que é positivo sobre o filme, vou primeiro já soltar a metralhadora no Pennywise de Bill Skarsgård, não que seja ruim, nada disso, o ator mandou super bem, com várias caras e bocas que poderiam assustar fugindo bastante do que Tim Curry fez em 1990 e me traumatizou apesar do filme não ser lá aquelas coisas.
O grande problema foi o extra, tudo o que não envolve a interpretação do ator. Por exemplo a maquiagem, estava tudo muito “gourmet” e engomadinho, o cabelo penteado de uma forma bonita, além da roupa. NÃO PODE! Isso não assusta nem quem tem fobia de palhaço! Também não precisa ficar descaracterizado e insano como o coringa de Heath Ledger, mas ao menos um cabelo um pouco mais bagunçado. Outra coisa que incomodou (e muito!) e acaba com o trabalho do ator são os efeitos visuais digitalizados que inseriram no personagem, tanto nos olhos onde colocavam efeito de luz como em sua movimentação, na minha humilde opinião ficou meio bizarro, seria bem mais assustador se nos momentos de perseguição Pennywise movimentava-se com as próprias pernas ao invés daquele efeito ACME Looney Tunes, eu comecei a achar engraçado e não ficar assustado.
Além disso coloco um adendo no marketing, na forma como quiseram vender o filme, que seria algo sombrio e que só este clima pesado iria deixar o telespectador com medo, AH MENTIRA!, o filme acaba indo para outra vertente que é dos “Jumpscares” que são aqueles sustos de momento, e que nem tem tantos momentos assim também.
Fora estes pormenores o filme tem uma pegada oitentista muito boa mexendo com o saudosismo de muitos, e foram no vácuo da série Stranger Things (confiram “rezenha”), no mesmo ritmo, fotografia e clima de suspense, a referência foi tão grande que até Finn Wolfhard (Mike) da série trouxeram como um dos protagonistas também do filme.
O elenco foi muito bem escolhido, todos mandam super bem nas interpretações e conflitos que a história nos mostra, principalmente Sophia Lillis (Beverly), uma atriz linda e que destruiu, deve ter sido escolhida com o propósito de instigar a imaginação de muita gente, é muito errado isso que escrevi vendo a biografia dela, mas se analisar o contexto do filme acertaram na mosca a atriz.
O mistério que cerca a cidade foi muito bem explicado e me intrigou, e o grande erro da obra de 1990 não foi cometida nesta, dividiram em dois capítulos o filme, dedicaram-se 100% a forma de palhaço da Coisa, diferente de 1990 e suas 3 horas de duração onde não fede e nem cheira, parecendo de fato dois filmes em um, onde tínhamos uma primeira parte boa e uma segunda parte esquecível e vergonhosa, com essa divisão correta, acredito que com o bom retorno das bilheterias deste capítulo 1, poderão realizar uma obra ainda mais grandiosa no segundo capítulo.
Sem espaços na íntegra: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/09/22/rezenha-critica-it-a-coisa-2017/
Envolto a comoção generalizada diante do novo filme de It: A Coisa, obra baseada no complexo livro de Stephen King e porque não no remake de 1990 estrelado de forma brilhante por Tim Curry (independente da qualidade em si do filme da época) fui conferir este novo It. Sem rodeios já adianto que antes tivessem feito um filme do It sem o It, ficaria até melhor. Confiram a “rezenha” crítica de It: A Coisa.
Para quem ainda desconhece o mistério que rodeia a cidade de Derry, trata sobre um grupo de crianças que tentam descobrir a causa do desaparecimento de várias outras crianças, inclusive do irmãozinho de Bill, Georgie Denbrough (o famoso menino de capuz amarelo). Eles acabam se deparando com uma força maligna em forma de palhaço, chamado Pennywise, o palhaço dançarino.
Antes de pontuarmos o que é positivo sobre o filme, vou primeiro já soltar a metralhadora no Pennywise de Bill Skarsgård, não que seja ruim, nada disso, o ator mandou super bem, com várias caras e bocas que poderiam assustar fugindo bastante do que Tim Curry fez em 1990 e me traumatizou apesar do filme não ser lá aquelas coisas.
O grande problema foi o extra, tudo o que não envolve a interpretação do ator. Por exemplo a maquiagem, estava tudo muito “gourmet” e engomadinho, o cabelo penteado de uma forma bonita, além da roupa. NÃO PODE! Isso não assusta nem quem tem fobia de palhaço! Também não precisa ficar descaracterizado e insano como o coringa de Heath Ledger, mas ao menos um cabelo um pouco mais bagunçado. Outra coisa que incomodou (e muito!) e acaba com o trabalho do ator são os efeitos visuais digitalizados que inseriram no personagem, tanto nos olhos onde colocavam efeito de luz como em sua movimentação, na minha humilde opinião ficou meio bizarro, seria bem mais assustador se nos momentos de perseguição Pennywise movimentava-se com as próprias pernas ao invés daquele efeito ACME Looney Tunes, eu comecei a achar engraçado e não ficar assustado.
Além disso coloco um adendo no marketing, na forma como quiseram vender o filme, que seria algo sombrio e que só este clima pesado iria deixar o telespectador com medo, AH MENTIRA!, o filme acaba indo para outra vertente que é dos “Jumpscares” que são aqueles sustos de momento, e que nem tem tantos momentos assim também.
Fora estes pormenores o filme tem uma pegada oitentista muito boa mexendo com o saudosismo de muitos, e foram no vácuo da série Stranger Things (confiram “rezenha”), no mesmo ritmo, fotografia e clima de suspense, a referência foi tão grande que até Finn Wolfhard (Mike) da série trouxeram como um dos protagonistas também do filme.
O elenco foi muito bem escolhido, todos mandam super bem nas interpretações e conflitos que a história nos mostra, principalmente Sophia Lillis (Beverly), uma atriz linda e que destruiu, deve ter sido escolhida com o propósito de instigar a imaginação de muita gente, é muito errado isso que escrevi vendo a biografia dela, mas se analisar o contexto do filme acertaram na mosca a atriz.
O mistério que cerca a cidade foi muito bem explicado e me intrigou, e o grande erro da obra de 1990 não foi cometida nesta, dividiram em dois capítulos o filme, dedicaram-se 100% a forma de palhaço da Coisa, diferente de 1990 e suas 3 horas de duração onde não fede e nem cheira, parecendo de fato dois filmes em um, onde tínhamos uma primeira parte boa e uma segunda parte esquecível e vergonhosa, com essa divisão correta, acredito que com o bom retorno das bilheterias deste capítulo 1, poderão realizar uma obra ainda mais grandiosa no segundo capítulo.
Agora porquê da forma de palhaço? Na época em que a história se passa, palhaços tinham uma fama maior do que nos dias atuais, existiam muito mais circos que hoje, eram figuras queridas pelas crianças (existia uma minoria que tinha fobia) e esta foi a melhor forma de atraí-las para a tocaia, sob a forma de uma criatura que todos gostam e está acima de qualquer suspeita.
Assim como defendo em minha introdução, o filme sairia melhor se fosse do gênero drama/comédia sem o It e outro nome, com uma pegada Conte Comigo (curiosamente o livro no qual o filme é baseado também é de autoria Stephen King), falando sobre a importância da amizade diante de um mistério na cidade (que poderia ser exatamente igual a que o filme propõe ou como uma simples lenda urbana) e também enfrentando alguns inimigos, no caso os adolescentes que humilham as crianças pelo filme todo, pronto, teria sido melhor que esta tentativa de terror.
Fica aqui só um destaque para a cena do projetor, aquilo me impressionou bastante.
Na íntegra em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/09/01/rezenha-critica-sabotagem-2014/
Estava eu de boa, ai vi este filme do Arnoldão disponível e nem sabia que ele tinha feito tal filme. Como sou fã da velha guarda brucutu resolvi soltar o dedo no play e ser feliz, mal sabia que Sabotagem seria do meu tempo, ainda mais quando o filme é dirigido pelo mesmo cabeça de Esquadrão Suicida (leia sobre aqui). Confiram a “rezenha” crítica de Sabotagem.
A história é bem simples, membros de uma força tarefa de elite da agência anti-drogas dos Estados Unidos realizam uma operação e roubam um cartel de drogas. A situação se complica quando misteriosamente os membros da força tarefa começam a morrer.
O filme tem um elenco bacana até, e começa num ritmo alucinante com muito sangue e tiro, só que depois se perde literalmente.
Muito longo, e depois do primeiro ato é só tédio, poderiam encurtá-lo para uma hora e meia fácil. Se a trama fosse bem desenvolvida seria boa, mas trava na direção vagarosa que chega a dar sono. Aliás as intenções se fossem bem executadas deixaria o filme muito bom!
Após mais de uma hora de enrolação e cenas sem pé nem cabeça, indo de um lugar para o outro o filme sem um rumo, no final a coisa dá uma melhorada e só.
Não se tem muito o que falar do filme, valeu a pena por ver o Arnoldão em ação e só, sempre muito canastrão.
Achei um bom filme gente, confiram na íntegra sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/31/rezenha-critica-a-torre-negra-2017/
Um dos filmes mais aguardados por este blogueiro finalmente lançou, e olha que a saga em livros eu nunca li (prefiro assistir ao filme, se gostar aí sim vou para os livros, a experiência muda totalmente do que se fizesse o caminho inverso e natural), além disso não é uma obra diretamente adaptada nos livros, apenas inspirada, ou seja, não vá a sessão esperando uma adaptação fiel, assim como eu vá despretensiosamente sem aquele pré conceito velado. Confiram a “rezenha” crítica de A Torre Negra.
Os puristas leitores de King estão ensandecidos em razão de uma obra literária dividida em 7 livros ter sido “adaptada” para um filme de uma hora e meia, e muito por este pensamento não conseguiram curtir um bom filme. Engana-se quem falar que é filme Sessão da Tarde, pois desde quando pessoas morrendo sem ar ou a pulverizadas em tempo real é só para crianças?
Fui com um amigo de infância assistir, e já nos primeiros minutos aquela boa nostalgia de filmes como A História sem Fim (1984) e O Labirinto: A Magia do Tempo (1986) veio à tona.
O filme inicia-se com um pistoleiro, chamado Roland Deschain (Idris Elba) e seu pai (Denzel Washington) recitando o credo do pistoleiro culminando com a aparição do Homem de Preto (Matthew McConaughey). Uma sequência “sufocante”.
O pistoleiro percorre o mundo em busca da famosa Torre Negra, prédio mágico que está prestes a desaparecer. Essa busca envolve uma intensa perseguição ao poderoso Homem de Preto (Matthew McConaughey) que também busca a criança certa, pois segundo a lenda, só a mente de uma criança conseguiria derrubar a Torre. Passagens entre diferentes dimensões, encontros intensos e confusões entre o real e o imaginário dão todo o charme para o filme.
Não preciso nem falar do elenco né? Na verdade eu queria assistir para ver o “Méteo” como vilão, sempre quis, porque depois de True Detective em 2014 (confiram “rezenha”), o personagem insano Rust Cohle nunca saiu dele e ainda como um vilão “dark” como este, era obrigação de um fã. Fora ele, ainda contamos com Idris Elba, Denzel Washington, Jackie Earle Haley (eterno Rorschach de Watchmen) e o menino protagonista Tom Taylor que manda muito bem também e tem cara de garoto com algum problema interno ksksksks.
O que me agraciou e deixou satisfeito foi o mesmo não ter sido gravado ou convertido em 3D, que maravilha contemplar os bons efeitos especiais e cenários sem aquele óculos maldito. Porque você sabe, o 3D mascara muita merda e cagada de direção.
Como fui despretensiosamente assistir gostei bastante, assim como nos filmes de fantasia da década de 80, tudo é resolvido em 90 minutos e de uma forma que instiga nosso subconsciente, nos fazendo querer estar lá com os personagens no “Mundo Médio”.
Logicamente que eu gostaria que tivessem desenvolvido um pouco mais alguns elementos do filme, como por exemplo o próprio Homem de Preto, e alguns outros personagens que ajudaram o Pistoleiro ou até mesmo alguns pontuais que surgiram na empreitada, mas fora isso é um bom filme e cumpre o básico que um filme deve fazer, entreter.
Confiram na integra sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/13/rezenha-critica-reza-a-lenda-2016/
E lá vamos nós ao Mad Max do agreste , nome dado quando ano passado foi lançado. Surgiu estes tempos no Netflix e como estava procurando um filme “tiro curto” (Possui 1 hora e 20 minutos) para passar o tempo resolvi soltar o play na bagaça, ignorando muitas críticas negativas e inclusive se ler algo aqui de um filme que provavelmente vá gostar ignore também ksksksksksksks… Confiram a “rezenha” crítica de Reza a Lenda, o Mad Max do Sertão.
Reza a Lenda que em uma terra sem lei, se a santa estiver no local correto trará chuva e devolverá justiça e liberdade aos desfavorecidos da região. Ara (Cauã Reymond), um homem de ação e poucas palavras, é o líder de um bando de motoqueiros armados que acreditam na lenda levados pelo “Pai Nosso” uma espécie de oráculo dos incrédulos e desfavorecidos pela vida. Então realizam um ousado roubo da Santa que estava na fazenda de Tenório (Humberto Martins). O Coronel Tenório volta-se contra todos e os persegue incessantemente para recuperar aquilo que acredita ser seu por direito. Durante a perseguição, a jovem Laura (Luisa Arraes) é resgatada de um acidente e tem que seguir com o bando contra a sua vontade.
Todo o misticismo e crenças contidas no filme dão o tom necessário para você já ficar intrigado, e quando temos um vilão com o peso e cara de mal do Humberto Martins a porra fica ainda mais séria. Apesar de alguns defeitos que o filme e sua continuidade possuem acabam sendo facilmente ignorados com a insanidade e poder do Coronel Tenório. Um baita vilão que dificilmente vemos em filmes nacionais e até mesmo os Hollywoodianos, melhor que de muito filme de Super Herói. Só os castigos e sentenças que ele manda executar nos que não atendem seus caprichos vale o filme (os balões de São João), a cena onde ele conta a história de um marido traído também ficou martelando na minha cabeça depois da sessão pipoca ksksksksksksksks…
Seria injustiça em não ressaltar o núcleo num todo, todos muito bem em seus papéis e deixando a trama ainda mais interessante do que é.
O que deixou-me cabisbaixo foi o fato de não terem utilizado aquela iluminação mais suja e laranjada do sol estralando como na novela Velho Chico (confiram minha analogia sobre o final dela aqui) ou na minissérie Amores Roubados, aí sim teria ficado perfeito.
Se formos analisar Reza a Lenda, com suas motos customizadas envolta à poeira e infinita caatinga, podemos até atribuir o bando de Ara como os cangaceiros novo Milênio.
Muitos reclamaram do pouco aprofundamento em algumas coisas que foram inseridas na trama, eu até concordo, mas com a pouca duração do filme não dava para fazer milagre, para um filme de ação e vingança como foi, achei deveras muito bom. Tinha um potencial para ser algo mais que isso, mas infelizmente nem deixaram uma ponta para que fosse realizado uma continuação transformando-a em uma franquia, que aí sim poderia ser do CARALHO indo atrás de outras lendas regionais deste nosso folclórico Brasil.
A verdade seja dita, saiu daquele eixo que infesta o cinema nacional ultimamente, de comédias criadas por humoristas de Stand Up ou Youtubers e isso já é um enorme avanço.
Obs: A cena que Ara chega com uma 12 dirigindo uma moto em movimento e dá no meio do peito de um caminhoneiro me lembrou muito o Exterminador do Futuro, mesmo se o filme fosse num todo ruim, só aquela cena valeria um 2/5 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!
Minha nota é 4/5 (Na verdade seria um 3,5, mas como não costumo dar notas quebradas e por ser material nacional e muito bom vale arredondar para mais, pois eu assistiria novamente tranquilamente).
Bem bostinha, 2/5 confiram na íntegra: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/12/rezenha-critica-valerian-e-a-cidade-dos-mil-planetas-2017/
E minha teoria sobre trailers concretizou-se. Há um tempo não via mais trailers, simplesmente se um filme lançava eu ia lá e assistia, primeiro para evitar os spoilers que estão entregando de bandeja e também para não ficar estigado. Eis que me deparo com o Valerian, vi o trailer, não resisti, fiquei fascinado com o universo chegando a pregar que seria muito melhor que Avatar, e por consequência levei meus amigos comigo pro cinema. Ledo engano, confiram a “rezenha” crítica de Valerian e a Cidade dos Mil Planetas.
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas é uma história em quadrinhos com origem na década de 60, inclusive servindo como referência para Star Wars entre outras odisseias espaciais, transmitindo todo aquele universo de criaturas lúdicas e que a vida no universo também pode ser engraçada.
A história transcorre pelo século XXVIII. Valerian (Dane DeHaan) é um agente viajante do tempo e do espaço que luta ao lado da parceira Laureline (Cara Delevingne), por quem é apaixonado. Luta em defesa da Terra e seus planetas aliados, continuamente atacados por bandidos intergaláticos. Quando chegam no planeta Alpha, eles precisarão acabar com uma operação comandada por grandes forças que deseja destruir os sonhos e as vidas dos dezessete milhões de habitantes do planeta.
O filme não poderia começar de forma mais épica, com o passar dos anos e o contato dos humanos com criaturas extra terrenas ao som de David Bowie – Space Oddity (Amava essa música, mas passei a idolatrá-la ainda mais depois do filme A Vida Secreta de Walter Mitty, confiram). Infelizmente ali já estava imaginando também que o filme pelo menos na parte sonora seria uma bosta escrotal, antes fosse apenas nesse quesito.
Efeitos sonoros que pareciam dos anos 70 em qualidade mono, parecia que ou eu estava surdo ou o cinema estava com algum problema, infelizmente o problema era do próprio filme.
As cenas de ação não existem, na verdade até tentam mas não sei, o casal de protagonistas não empolga nelas, parece tudo muito artificial. O agente Valerian é até bacana (lembrava muito o John Connor do segundo Exterminador, tanto que se ele for um “novo” John Connor seria plausível), mas a tentativa forçada de fazer um par romântico não engrenava nem a pau, na verdade a Cara Delevingne não é muito simpática vide a outra bomba que ela se envolveu (Esquadrão Suicida, confiram), não adianta, não vai, não vai ksksksksksksks…
O filme poderia ter uma hora e meia, rodou, rodou e rodou e não virou bosta nenhuma. Muitas mensagens que tentaram passar ao telespectador são de boa índole, tais como o verdadeiro significado do amor ou o respeito a outras pátrias, mas todas tentaram ser transmitidas tarde demais, quando o telespectador, me incluindo nisso, estava quase dormindo.
Talvez o que salva o longa de um notório ZERO ou nota UM foram a fotografia e os efeitos gráficos dos ambientes, continuam sensacionais, mas infelizmente tudo que apresentaram no trailer era o que tinha de melhor. E claro, quando Rihanna surge com seu personagem Bubble, uma dançarina de bar, cara me lembrou muito Um Dirnk no Inferno e a “caliente” Salma Hayek com sua performance diante do agente VAlerian, nessa hora até defunto levantou.
Fora isso não vale a pena perder seu dinheiro ir assistir, e para mim falar isso é porque realmente é uma bomba! Frustração é a palavra, ainda mais vindo do diretor Luc Besson, mente por trás de O Quinto Elemento (esperava algo com a mesma pegada), O Profissional, Atlantis e Nikita!
Confiram na íntegra sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/09/rezenha-critica-fome-de-poder-2017/
Michael Keaton tem aparecido constantemente aqui no Blog, mesmo que sem querer porquê nem fã eu sou dele, e Fome de Poder relutei muito em assistir porque pensei que seria mais um daqueles filmes biográficos onde vemos apenas um lado da moeda, só que não, se você é um empreendedor, pensa em abrir algo ou simplesmente gosta de ver o circo pegar o fogo e da missa nem sabe a metade sore o surgimento do McDonald’s esta sessão pipoca é obrigatória. Confiram a “rezenha crítica de Fome de Poder.
Kroc (Michael Keaton) é um típico vendedor norte americano que bate de porta em porta com seu “produto revolucionário” e após notar uma venda fora do normal de um Mixer de 5 eixos para Milk Shakes, visita a lanchonete que comprou a quantidade absurda.
Chegando à tal lanchonete McDonald’s ele depara-se com uma demanda e movimentação fora do normal de consumidores com entrega em tempo recorde dos pedidos. Com seu faro para negócios Kroc faz o diabo até conseguir uma participação nos negócios da lanchonete dos irmãos Richard “Dick” e Maurice “Mac” McDonald no sul da Califórnia e, pouco a pouco vai eliminando os dois da rede, transforma a marca em um gigantesco império alimentício.
Como já adiantei, todo filme bibliográfico nos leva a imaginar que a história seja contada apenas por um lado da moeda em muitos casos, protegendo a imagem “dos interessados”, e o que fascina na obra é justamente o contrário, onde ninguém é de ninguém, e no final ficamos abertos a tomarmos partido para qualquer um dos lados na guerra patrimonial que tornou-se durante a sua ascensão do McDonald’s.
Um filme que te envolve e entrega o que está por vir em seus primeiros 5 minutos, quando Kroc nos dá uma lição sobre quem deixa de comprar algo para aumentar sua produção por não ter demanda, ou não tem a demanda porque justamente não tem o equipamento, o espirito empreendedor chega a arrepiar na hora!
Muito bem dirigido e com o Keaton (eterno Besouro Suco, Birdman e Abutre) destruindo na interpretação, com suas quase 2 horas passando muito rápido e você ficando intrigado onde tudo aquilo vai dar. E fica a reflexão sobre em quem confiar quando formos comentar sobre alguma ideia ou projeto que tenhamos em mente. Sempre proteja sua ideia de todas as formas possíveis, jamais faça acordos verbais, estes são os mais fáceis de não serem cumpridos, ainda mais em nossa sociedade atual.
Confiram na íntegra: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/08/rezenha-critica-o-experimento-de-milgram-2015/
Antes de qualquer coisa é preciso deixar outra dica juntamente com esta, se for assistir O Experimento de Milgram que é baseado em uma história REAL, não deixe de complementar a lógica do Doutor Stanley Milgram com a ficção drama comédia Ele Está de Volta (que já escrevi aqui!), você vai ficar chocado com o poder do ser humano em ser persuadido e “liderado” por uma força maior mesmo que inconscientemente. Ficou curioso? Confiram a “rezenha” crítica de O Experimento de Milgram.
Na década de 60, o psicólogo Stanley Milgram (Peter Sarsgaard) se tornou conhecido pelos seus experimentos de obediência, inspirados pelos eventos do Holocausto. Em seu trabalho, pessoas comuns eram levadas a dar o que acreditavam serem dolorosos choques elétricos em outras pessoas, mesmo quando escutavam gritos de dor.
Mesmo que quisessem parar de torturar seus “amigos” quando a responsabilidade era assumida pelos “doutores” esmagadoramente a maioria continuava a dar os choques nas pessoas.
No transcorrer do filme nos mostra que este estudo por anos foi tido como anti ético e tentado ser esquecido por todos, entretanto sempre com um novo evento ditatorial qualquer que seja o país que ocorreu até aqui, os mesmos experimentos e estudos sempre voltam à tona.
O filme é curto, apesar disso é vagaroso, parece que se passaram horas e horas assistindo, não tira o ímpeto do que tentam transmitir, com excelentes atuações, mas que a qualidade cai em virtude deste ritmo bem fraco.
Por tudo que cerca os resultados destes experimentos e o tapa na cara de uma sociedade que sempre se diz “Livre” como a norte americana, vale a pena conferir, principalmente se depois você assistir Ele Está de Volta, aí tudo faz sentido!!!
Ultrapassando os limites da ética ou não, Milgram esfregou na cara da sociedade o seu lado obscuro e, bem, ninguém gosta de vislumbrar isso.
Na íntegra sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/03/dunkirk-se-correr-o-bicho-pega-se-ficar-o-bicho-come/
Não é novidade que as salas de cinema estão saturadas de adaptações, continuações, reboots, remakes e tudo aquilo que é desprovido de criatividade. E o problema disso é que os estúdios investem cada vez menos em produções originais, já que o retorno financeiro é pouco confiável quando a propriedade não vem acompanhada por uma base preestabelecida de fãs — o público não comparece; a grana não entra no caixa. É por isso que Christopher Nolan só encontrou seu lugar sob os holofotes após o enorme sucesso de público e crítica da sua trilogia do Cavaleiro das Trevas. Daí em diante, seu nome virou sinônimo de garantia para os investidores e de qualidade para as massas, ou seja, um casamento perfeito onde todo mundo sai ganhando. Hoje, pode-se dizer que Nolan é um dos poucos a ter carta branca (leia-se cheque em branco) para filmar qualquer coisa da sua cabeça, por mais maluca e ambiciosa que seja. Ele dobrou uma cidade inteira em A Origem, viajou através de um buraco de minhoca em Interestelar e agora criou seu próprio simulador de guerra em Dunkirk. Sim, seu último trabalho é uma experiência cinematográfica sensorial e imersiva como nenhum outro filme do gênero, onde o expectador é jogado no meio da ação com o único objetivo de SOBREVIVER entre os milhares de soldados aos ataques ensurdecedores dos Stukas (os bombardeiros de mergulho alemães).
Dunkirk é baseado na Operação Dínamo, evento histórico que livrou 400 mil tropas aliadas das garras de Hitler durante a invasão da França pelas forças nazistas. Os britânicos e franceses foram cercados na cidade portuária de Dunquerque, onde eram alvos fáceis para os aviões da Força Aérea Alemã. O resgate precisou da ajuda de centenas de barcos civis e levou uma semana para terminar. Nolan pega esse cenário caótico e faz de Dunkirk sua caixinha de areia com brinquedos nada modestos, e ele sabe brincar como ninguém com tudo o que tem à disposição! A narrativa é dividida em três ambientes diferentes: terra, mar e ar. Sendo que cada um deles possui sua própria linha temporal, com o primeiro se passando num intervalo de uma semana, o segundo de um dia e o terceiro de apenas uma hora. E por mais que o enredo explore alguns personagens centrais nesses segmentos, nenhum deles chega a assumir o protagonismo de fato. Mas é visível, desde os primeiros minutos de projeção, que a pegada do filme não é sobre quem são essas pessoas, e sim a situação extrema em que elas se encontram. A partir do primeiro pipoco no ouvido seguido daquele pulo na cadeira, a bunda gruda no lugar e não solta mais até o “tic-tac” (o som do relógio presente de forma incessante na trilha sonora) parar depois de 106 minutos de pura tensão. O tempo é um elemento importantíssimo em Dunkirk, não só como ferramenta para transmitir urgência, mas também como algo simbólico para a história. Afinal, um único segundo desperdiçado pode valer uma (ou muitas) vidas.
Diferente de filmes como O Resgate do Soldado Ryan e o mais recente Até o Último Homem, Dunkirk consegue trabalhar o horror da guerra sem precisar mostrar uma gota de sangue ou a face do inimigo. Acredite, a sirene de um avião cortando o céu consegue ter um efeito tão aterrorizante quanto o gore de tripas e desmembramentos. Hans Zimmer e os responsáveis por toda a sonoplastia estão em estado de graça e são responsáveis por boa parte da atmosfera criada, além da impactante fotografia em IMAX de Hoyte Van Hoytema (as tomadas aéreas estão entre as mais impressionantes que já vi na telona). E vale mencionar que a quase inexistência de imagens geradas por computador também contribui bastante para o realismo da experiência — sou chato para essas coisas e não notei nada digital, mas sei que deve estar lá em algum lugar.
Apesar de tantas qualidades técnicas, Dunkirk não é o melhor filme de Christopher Nolan e muito menos pode ser considerado uma obra-prima. Os atores, em especial o Mark Rylance, aquele que tirou o Oscar das mãos do Stallone (ou Sly, para os mais chegados), fazem o melhor que podem dentro dos personagens limitados da história. Esse distanciamento emocional, mesmo que intencional por parte do diretor — e que aqui também assina o roteiro — deixa um certo vazio no fim da sessão. É como se a viagem em si fosse mais interessante que o próprio destino… Mas é aquele negócio, às vezes a paisagem vale muito a pena.
Contato
4.1 804 Assista Agorah t t p : / / rezenhando . wordpress . com -
O filme é bom, mas as questões ciência religiosas ficaram subentendidas. Entretanto nos momentos de atrito foram bem exploradas, como eu gosto de uma boa treta poderiam ter dado mais ênfase, mas isso é uma pessoal. O "Méteu Macauney" ainda estava todo pimposo e certinho nesse filme, não muito, mandou super bem na interpretação, assim como a Jodie Foster, que começo meio deslocada, tão quanto o ceguinho, desnecessário personagem e mal interpretado. Depois quando o filme entra no segundo ato a Jodie finalmente encorpora o personagem!
O zemeckis mandou bem!
Bonequinha de Luxo
4.1 1,7K Assista AgoraNa íntegra sem espaços e sem preconceitos: h t t p s : / /
rezenhando . wordpress . com /2017/10/09/rezenha-critica-bonequinha-de-luxo-1961/
Na sessão nostalgia deste domingo a bola da vez foi o “clássico” Bonequinha de Luxo, que teoricamente é considerado uma lenda cinematográfica. Alguns filmes são como o vinho, quanto mais velhos, melhores, não é o caso deste, que ficou parado no tempo e datado por possuir muitos padrões de beleza e orientação que hoje podem ser consideradas preconceituosas ou absurdas. Descubram porquê na “rezenha” crítica de Bonequinha de Luxo.
O filme fala sobre uma garota chamada Holly Golightly que tem o sonho de casar-se com algum homem rico que possa sustentá-la. Ela nada mais é que uma acompanhante de luxo da época, hoje esta profissão nem existe mais, sobrou apenas àquela com o famoso “final feliz”.
Holly Golightly conhece um vizinho de apartamento chamado Paul Varjak, outro charlatão que faz as mesmas coisas que ela só que logicamente o contrário.
Contrariando os seus “objetivos de vida” ela se apaixona por Paul, mas esta história vai se arrastando até o fim do filme muito por conta deste conflito racional, insistindo em casar com alguém rico, e aí que muitas situações desastrosas ocorrem para finalmente no final, o amor triunfar.
O filme aborda algumas questões que hoje são inconcebíveis, não que seja culpa da obra, mas isso o deixa datado. Como por exemplo o padrão de beleza, a forma de submissão que as mulheres até então precisavam ser diante de seus maridos. Mas o “grito” e símbolo do feminismo que Holly tornou-se foi justamente por pregar a independência de sentimentos durante todo o filme, sobre não pertencer a ninguém a não ser a si mesma.
Uma “gafe” é cometida, um vinil que Holly está ouvindo para aprender a língua brasileira, entretanto na verdade é Português de Portugal, fora isso é bacana uma atriz de origem belga falando um inglês fluente expressar algumas frases em nosso idioma. “Fora esse fora” algumas frases hoje consideradas racistas permeiam pelo filme e que nem valem a pena citar aqui para não ter aqueles Mimimi’s de hoje, mas que ao assitir não temos que ficar incomodado, mesmo porquê estamos falando de um filme de 50 anos atrás onde de fato falar algumas coisas jogadas ao vento como no filme eram normal, hoje ainda é, só que existe muita gente hipócrita que nas redes sociais paga de santo, mas quando está sozinho, veste até a capa da Ku Klux Klan, mas isso é tema de outra “rezenha” em outra categoria.
Me decepcionei pois achei que o filme embarcaria em alguma crítica social já antecipando o que estaria por vir nas décadas seguintes. Não, ficou naquela superficialidade do que de fato era a personagem, apesar da cena final na chuva ser muito bem feita, não sei como conseguiram manter um gato quieto tomando chuva sem arranhar os atores ksksksksks…
Iria assistir de novo? Não.
Minha nota é 2/5.
E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.
Fervura Máxima
4.1 111Um comecinho bem canastrão e agitado e dpeois vai melhorando e muito! confiram na integra:
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/04/rezenha-critica-fervura-maxima-1992/
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraConfiram na íntegra em sem espaços: h t t p s
: / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/02/rezenha-critica-manchester-a-beira-mar-2017/
Estava na ansiedade por assistir a “História Fantasma” com Casey Affleck como protagonista, entretanto como tinha ele na memória apenas por Interestellar com um papel de coadjuvante resolvi conferir a obra no qual ganhou o Oscar de Melhor Ator neste ano, e lá fomos nós ver se sua atuação fora tudo aquilo e merecedora do Oscar, já sabendo o peso dramático que era a história em cima do personagem. Confiram a “rezenha” crítica de Manchester à Beira Mar.
Lee Chandler (Casey Affleck) é uma espécie de faz tudo em Boston e indiferente com todos que o cercam. Com a morte de seu irmão Joey e o desenvolvimento do filme somos imergidos em uma miscelânea de lembranças, algumas boas, mas a maioria aterrorizantes em confronto com a necessidade de Lee voltar a sua cidade natal onde tudo aconteceu.
Rodeado de um clima misterioso e fúnebre desde os primeiros minutos Manchester à Beira Mar torna-se bem vagaroso com suas duas horas e dez minutos porque mantém este clima até o final com vários cortes secos sem uma trilha sonora que empolgue. Para não ser injusto na lembrança crucial, a peça do quebra cabeça que faltava a trilha instrumental é sensacional e poderia ter sido mantida ate o fim, mas infelizmente ficou por ali.
Apesar de Casey Affleck ter ganho o Oscar de MELHOR ATOR por este filme achei um resultado injusto, ele não conseguiu transmitir o peso que seu personagem carrega durante todo o filme, inclusive tem um momento chave onde deveria ter havido uma explosão de seu forte caráter, e o mesmo esvaiu-se. É compreensível a indiferença com as pessoas ao seu redor, pois nada mais importa. Randi (Michelle Williams) sim na minha opinião merecia ter ao menos sido indicada, mostra todo o seu rancor e arrependimento em momentos oportunos com uma emoção fora do comum.
Os diálogos e o roteiro são muito bem desenvolvidos, em alguns momentos apesar do “climão” me arrancou risos entre o tio e o sobrinho para com outros personagens de apoio da história.
Falando em personagens foi muito ver alguns atores no elenco da obra, como por Matthew Broderick (eterno e carismático Ferris Bueller de Curitndo a Vida Adoidado).
O filme é um baita drama mas sem apelar o que enriqueceu a obra mas infelizmente mantém um clima muito morno. Pontos negativos e positivos equivalem-se.
Iria assistir de novo? Não.
Minha nota é 3/5.
Aliados
3.5 452 Assista AgoraConfiram na íntegra em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/09/27/rezenha-critica-aliados-2017/
Já que na minha cidade não chegou Dunkirk e eu estava com vontade de assistir algum filme com a temática de guerra (não necessariamente a guerra em si, só ambientação servia) eis que tinha em minha lista o Aliados, filme com Brad Pitt e dirigido pelo lendário Robert Zemeckis. A primeira impressão é de um “Sr. e Sra. Smith” na Segunda Guerra Mundial, bem dizer acaba sendo, só que ao invés da Angelina Jolie ser a sua parceira agora é a excelente Marion Cotillard. Confiram a “rezenha” crítica de Aliados.
Em Aliados, Max Vatan (Brad Pitt) e Marianne Beausejour (Marion Cotillard) estão em uma missão para eliminar um embaixador nazista em Casablanca, no Marrocos, eles completam a missão, porém se apaixonam perdidamente e decidem se casar em Londres. Os problemas começam anos depois, com suspeitas sobre uma conexão entre Marianne e os alemães.
É um filme que pode ser facilmente dividido em duas partes, uma primeira hora bem sonolenta e que poderia ter sido resumida em quinze minutos, porém dilataram por uma hora com a intenção de criar laços mais efetivos entre telespectador e personagens, desnecessário pelo fato de justamente criar o contrário, sendo que nestes primeiros minutos do filme subentende-se o que está “rolando” e já gostamos dos personagens, quando passa disso vai dando sono e desgosto.
A partir do momento que começam a rede de intrigas e a desconfiança de Max com Marianne o filme dá uma boa guinada, apesar do ritmo lento que é proposital e aceitável em virtude das pistas sendo soltas em migalhas, o filme te faz ficar em dúvida sobre a real culpa se Marianne é ou não uma espiã alemã desovando informações importantes.
As poucas cenas de ação são muito bem editadas, fazia tempo que não assistia um filme com efeitos sonoros tão reais (tiros, aviões, explosões), sem contar as cenas de tiroteio que ocorrem durante o filme também com uma continuidade muito bem dirigidas, consegue disfarçar a monótoma primeira parte.
Se dependesse da primeira parte não receberia nem 1, mas o conjunto da obra sendo muito bem feito e com um excelente desfecho a nota aumenta com certeza. Uma lástima um filme tão bom ter um início tão desnecessariamente extenso.
Minha nota é 3/5.
Obs: O Brad Pitt está sovado na base heim… kkkkkkkkkkkkkkkkk
It: Uma Obra Prima do Medo
3.5 1,3KConfiram: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/09/22/rezenha-critica-it-a-coisa-2017/
Antes de pontuarmos o que é positivo sobre o filme, vou primeiro já soltar a metralhadora no Pennywise de Bill Skarsgård, não que seja ruim, nada disso, o ator mandou super bem, com várias caras e bocas que poderiam assustar fugindo bastante do que Tim Curry fez em 1990 e me traumatizou apesar do filme não ser lá aquelas coisas.
O grande problema foi o extra, tudo o que não envolve a interpretação do ator. Por exemplo a maquiagem, estava tudo muito “gourmet” e engomadinho, o cabelo penteado de uma forma bonita, além da roupa. NÃO PODE! Isso não assusta nem quem tem fobia de palhaço! Também não precisa ficar descaracterizado e insano como o coringa de Heath Ledger, mas ao menos um cabelo um pouco mais bagunçado. Outra coisa que incomodou (e muito!) e acaba com o trabalho do ator são os efeitos visuais digitalizados que inseriram no personagem, tanto nos olhos onde colocavam efeito de luz como em sua movimentação, na minha humilde opinião ficou meio bizarro, seria bem mais assustador se nos momentos de perseguição Pennywise movimentava-se com as próprias pernas ao invés daquele efeito ACME Looney Tunes, eu comecei a achar engraçado e não ficar assustado.
Além disso coloco um adendo no marketing, na forma como quiseram vender o filme, que seria algo sombrio e que só este clima pesado iria deixar o telespectador com medo, AH MENTIRA!, o filme acaba indo para outra vertente que é dos “Jumpscares” que são aqueles sustos de momento, e que nem tem tantos momentos assim também.
Fora estes pormenores o filme tem uma pegada oitentista muito boa mexendo com o saudosismo de muitos, e foram no vácuo da série Stranger Things (confiram “rezenha”), no mesmo ritmo, fotografia e clima de suspense, a referência foi tão grande que até Finn Wolfhard (Mike) da série trouxeram como um dos protagonistas também do filme.
O elenco foi muito bem escolhido, todos mandam super bem nas interpretações e conflitos que a história nos mostra, principalmente Sophia Lillis (Beverly), uma atriz linda e que destruiu, deve ter sido escolhida com o propósito de instigar a imaginação de muita gente, é muito errado isso que escrevi vendo a biografia dela, mas se analisar o contexto do filme acertaram na mosca a atriz.
O mistério que cerca a cidade foi muito bem explicado e me intrigou, e o grande erro da obra de 1990 não foi cometida nesta, dividiram em dois capítulos o filme, dedicaram-se 100% a forma de palhaço da Coisa, diferente de 1990 e suas 3 horas de duração onde não fede e nem cheira, parecendo de fato dois filmes em um, onde tínhamos uma primeira parte boa e uma segunda parte esquecível e vergonhosa, com essa divisão correta, acredito que com o bom retorno das bilheterias deste capítulo 1, poderão realizar uma obra ainda mais grandiosa no segundo capítulo.
Minha nota é 3/5.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraSem espaços na íntegra: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/09/22/rezenha-critica-it-a-coisa-2017/
Envolto a comoção generalizada diante do novo filme de It: A Coisa, obra baseada no complexo livro de Stephen King e porque não no remake de 1990 estrelado de forma brilhante por Tim Curry (independente da qualidade em si do filme da época) fui conferir este novo It. Sem rodeios já adianto que antes tivessem feito um filme do It sem o It, ficaria até melhor. Confiram a “rezenha” crítica de It: A Coisa.
Para quem ainda desconhece o mistério que rodeia a cidade de Derry, trata sobre um grupo de crianças que tentam descobrir a causa do desaparecimento de várias outras crianças, inclusive do irmãozinho de Bill, Georgie Denbrough (o famoso menino de capuz amarelo). Eles acabam se deparando com uma força maligna em forma de palhaço, chamado Pennywise, o palhaço dançarino.
Antes de pontuarmos o que é positivo sobre o filme, vou primeiro já soltar a metralhadora no Pennywise de Bill Skarsgård, não que seja ruim, nada disso, o ator mandou super bem, com várias caras e bocas que poderiam assustar fugindo bastante do que Tim Curry fez em 1990 e me traumatizou apesar do filme não ser lá aquelas coisas.
O grande problema foi o extra, tudo o que não envolve a interpretação do ator. Por exemplo a maquiagem, estava tudo muito “gourmet” e engomadinho, o cabelo penteado de uma forma bonita, além da roupa. NÃO PODE! Isso não assusta nem quem tem fobia de palhaço! Também não precisa ficar descaracterizado e insano como o coringa de Heath Ledger, mas ao menos um cabelo um pouco mais bagunçado. Outra coisa que incomodou (e muito!) e acaba com o trabalho do ator são os efeitos visuais digitalizados que inseriram no personagem, tanto nos olhos onde colocavam efeito de luz como em sua movimentação, na minha humilde opinião ficou meio bizarro, seria bem mais assustador se nos momentos de perseguição Pennywise movimentava-se com as próprias pernas ao invés daquele efeito ACME Looney Tunes, eu comecei a achar engraçado e não ficar assustado.
Além disso coloco um adendo no marketing, na forma como quiseram vender o filme, que seria algo sombrio e que só este clima pesado iria deixar o telespectador com medo, AH MENTIRA!, o filme acaba indo para outra vertente que é dos “Jumpscares” que são aqueles sustos de momento, e que nem tem tantos momentos assim também.
Fora estes pormenores o filme tem uma pegada oitentista muito boa mexendo com o saudosismo de muitos, e foram no vácuo da série Stranger Things (confiram “rezenha”), no mesmo ritmo, fotografia e clima de suspense, a referência foi tão grande que até Finn Wolfhard (Mike) da série trouxeram como um dos protagonistas também do filme.
O elenco foi muito bem escolhido, todos mandam super bem nas interpretações e conflitos que a história nos mostra, principalmente Sophia Lillis (Beverly), uma atriz linda e que destruiu, deve ter sido escolhida com o propósito de instigar a imaginação de muita gente, é muito errado isso que escrevi vendo a biografia dela, mas se analisar o contexto do filme acertaram na mosca a atriz.
O mistério que cerca a cidade foi muito bem explicado e me intrigou, e o grande erro da obra de 1990 não foi cometida nesta, dividiram em dois capítulos o filme, dedicaram-se 100% a forma de palhaço da Coisa, diferente de 1990 e suas 3 horas de duração onde não fede e nem cheira, parecendo de fato dois filmes em um, onde tínhamos uma primeira parte boa e uma segunda parte esquecível e vergonhosa, com essa divisão correta, acredito que com o bom retorno das bilheterias deste capítulo 1, poderão realizar uma obra ainda mais grandiosa no segundo capítulo.
Agora porquê da forma de palhaço? Na época em que a história se passa, palhaços tinham uma fama maior do que nos dias atuais, existiam muito mais circos que hoje, eram figuras queridas pelas crianças (existia uma minoria que tinha fobia) e esta foi a melhor forma de atraí-las para a tocaia, sob a forma de uma criatura que todos gostam e está acima de qualquer suspeita.
Assim como defendo em minha introdução, o filme sairia melhor se fosse do gênero drama/comédia sem o It e outro nome, com uma pegada Conte Comigo (curiosamente o livro no qual o filme é baseado também é de autoria Stephen King), falando sobre a importância da amizade diante de um mistério na cidade (que poderia ser exatamente igual a que o filme propõe ou como uma simples lenda urbana) e também enfrentando alguns inimigos, no caso os adolescentes que humilham as crianças pelo filme todo, pronto, teria sido melhor que esta tentativa de terror.
Fica aqui só um destaque para a cena do projetor, aquilo me impressionou bastante.
Minha nota é 3/5.
Colossal
3.1 340 Assista AgoraTinha potencial, mas se perdeu!
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/09/25/rezenha-critica-colossal-2017/
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraPalhaço muito digitalizado e superestimado!
A Forma da Água
3.9 2,7KVamos no Rezenhando - h t t p : / / rezenhando . wordpress . com
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraME surpreendeu confiram na integra: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/09/11/rezenha-critica-okja-2017/
The Rift
1.5 2h t t p : / / rezenhando . wordpress . com
Sabotagem
3.0 259 Assista AgoraNa íntegra em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/09/01/rezenha-critica-sabotagem-2014/
Estava eu de boa, ai vi este filme do Arnoldão disponível e nem sabia que ele tinha feito tal filme. Como sou fã da velha guarda brucutu resolvi soltar o dedo no play e ser feliz, mal sabia que Sabotagem seria do meu tempo, ainda mais quando o filme é dirigido pelo mesmo cabeça de Esquadrão Suicida (leia sobre aqui). Confiram a “rezenha” crítica de Sabotagem.
A história é bem simples, membros de uma força tarefa de elite da agência anti-drogas dos Estados Unidos realizam uma operação e roubam um cartel de drogas. A situação se complica quando misteriosamente os membros da força tarefa começam a morrer.
O filme tem um elenco bacana até, e começa num ritmo alucinante com muito sangue e tiro, só que depois se perde literalmente.
Muito longo, e depois do primeiro ato é só tédio, poderiam encurtá-lo para uma hora e meia fácil. Se a trama fosse bem desenvolvida seria boa, mas trava na direção vagarosa que chega a dar sono. Aliás as intenções se fossem bem executadas deixaria o filme muito bom!
Após mais de uma hora de enrolação e cenas sem pé nem cabeça, indo de um lugar para o outro o filme sem um rumo, no final a coisa dá uma melhorada e só.
Não se tem muito o que falar do filme, valeu a pena por ver o Arnoldão em ação e só, sempre muito canastrão.
Minha nota é 2/5.
A Torre Negra
2.6 839 Assista AgoraAchei um bom filme gente, confiram na íntegra sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/31/rezenha-critica-a-torre-negra-2017/
Um dos filmes mais aguardados por este blogueiro finalmente lançou, e olha que a saga em livros eu nunca li (prefiro assistir ao filme, se gostar aí sim vou para os livros, a experiência muda totalmente do que se fizesse o caminho inverso e natural), além disso não é uma obra diretamente adaptada nos livros, apenas inspirada, ou seja, não vá a sessão esperando uma adaptação fiel, assim como eu vá despretensiosamente sem aquele pré conceito velado. Confiram a “rezenha” crítica de A Torre Negra.
Os puristas leitores de King estão ensandecidos em razão de uma obra literária dividida em 7 livros ter sido “adaptada” para um filme de uma hora e meia, e muito por este pensamento não conseguiram curtir um bom filme. Engana-se quem falar que é filme Sessão da Tarde, pois desde quando pessoas morrendo sem ar ou a pulverizadas em tempo real é só para crianças?
Fui com um amigo de infância assistir, e já nos primeiros minutos aquela boa nostalgia de filmes como A História sem Fim (1984) e O Labirinto: A Magia do Tempo (1986) veio à tona.
O filme inicia-se com um pistoleiro, chamado Roland Deschain (Idris Elba) e seu pai (Denzel Washington) recitando o credo do pistoleiro culminando com a aparição do Homem de Preto (Matthew McConaughey). Uma sequência “sufocante”.
O pistoleiro percorre o mundo em busca da famosa Torre Negra, prédio mágico que está prestes a desaparecer. Essa busca envolve uma intensa perseguição ao poderoso Homem de Preto (Matthew McConaughey) que também busca a criança certa, pois segundo a lenda, só a mente de uma criança conseguiria derrubar a Torre. Passagens entre diferentes dimensões, encontros intensos e confusões entre o real e o imaginário dão todo o charme para o filme.
Não preciso nem falar do elenco né? Na verdade eu queria assistir para ver o “Méteo” como vilão, sempre quis, porque depois de True Detective em 2014 (confiram “rezenha”), o personagem insano Rust Cohle nunca saiu dele e ainda como um vilão “dark” como este, era obrigação de um fã. Fora ele, ainda contamos com Idris Elba, Denzel Washington, Jackie Earle Haley (eterno Rorschach de Watchmen) e o menino protagonista Tom Taylor que manda muito bem também e tem cara de garoto com algum problema interno ksksksks.
O que me agraciou e deixou satisfeito foi o mesmo não ter sido gravado ou convertido em 3D, que maravilha contemplar os bons efeitos especiais e cenários sem aquele óculos maldito. Porque você sabe, o 3D mascara muita merda e cagada de direção.
Como fui despretensiosamente assistir gostei bastante, assim como nos filmes de fantasia da década de 80, tudo é resolvido em 90 minutos e de uma forma que instiga nosso subconsciente, nos fazendo querer estar lá com os personagens no “Mundo Médio”.
Logicamente que eu gostaria que tivessem desenvolvido um pouco mais alguns elementos do filme, como por exemplo o próprio Homem de Preto, e alguns outros personagens que ajudaram o Pistoleiro ou até mesmo alguns pontuais que surgiram na empreitada, mas fora isso é um bom filme e cumpre o básico que um filme deve fazer, entreter.
Minha nota é 4/5.
A Chave Mestra
3.6 1,5K Assista AgoraNa íntegra - h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/28/rezenha-critica-a-chave-mestra-2005/
Annabelle 2: A Criação do Mal
3.3 1,1K Assista Agora2/5 só - confiram na íntegra: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/26/rezenha-critica-annabelle-2-a-criacao-do-mal-2017/
Twin Peaks: O Mistério
4.0 45critica de twin peaks: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/22/twin-peaks-a-serie-mais-paradoxal-que-ja-assisti/
Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer
3.9 273 Assista AgoraConfiram na íntegra sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/22/twin-peaks-a-serie-mais-paradoxal-que-ja-assisti/
Minha nota é 4/5 (Na verdade pode ser um 5 até o final da temporada, faltam 3 episódios).
Reza a Lenda
2.6 303Confiram na integra sem espaços: h t t p s : / /
rezenhando . wordpress . com /2017/08/13/rezenha-critica-reza-a-lenda-2016/
E lá vamos nós ao Mad Max do agreste , nome dado quando ano passado foi lançado. Surgiu estes tempos no Netflix e como estava procurando um filme “tiro curto” (Possui 1 hora e 20 minutos) para passar o tempo resolvi soltar o play na bagaça, ignorando muitas críticas negativas e inclusive se ler algo aqui de um filme que provavelmente vá gostar ignore também ksksksksksksks… Confiram a “rezenha” crítica de Reza a Lenda, o Mad Max do Sertão.
Reza a Lenda que em uma terra sem lei, se a santa estiver no local correto trará chuva e devolverá justiça e liberdade aos desfavorecidos da região. Ara (Cauã Reymond), um homem de ação e poucas palavras, é o líder de um bando de motoqueiros armados que acreditam na lenda levados pelo “Pai Nosso” uma espécie de oráculo dos incrédulos e desfavorecidos pela vida. Então realizam um ousado roubo da Santa que estava na fazenda de Tenório (Humberto Martins). O Coronel Tenório volta-se contra todos e os persegue incessantemente para recuperar aquilo que acredita ser seu por direito. Durante a perseguição, a jovem Laura (Luisa Arraes) é resgatada de um acidente e tem que seguir com o bando contra a sua vontade.
Todo o misticismo e crenças contidas no filme dão o tom necessário para você já ficar intrigado, e quando temos um vilão com o peso e cara de mal do Humberto Martins a porra fica ainda mais séria. Apesar de alguns defeitos que o filme e sua continuidade possuem acabam sendo facilmente ignorados com a insanidade e poder do Coronel Tenório. Um baita vilão que dificilmente vemos em filmes nacionais e até mesmo os Hollywoodianos, melhor que de muito filme de Super Herói. Só os castigos e sentenças que ele manda executar nos que não atendem seus caprichos vale o filme (os balões de São João), a cena onde ele conta a história de um marido traído também ficou martelando na minha cabeça depois da sessão pipoca ksksksksksksksks…
Seria injustiça em não ressaltar o núcleo num todo, todos muito bem em seus papéis e deixando a trama ainda mais interessante do que é.
O que deixou-me cabisbaixo foi o fato de não terem utilizado aquela iluminação mais suja e laranjada do sol estralando como na novela Velho Chico (confiram minha analogia sobre o final dela aqui) ou na minissérie Amores Roubados, aí sim teria ficado perfeito.
Se formos analisar Reza a Lenda, com suas motos customizadas envolta à poeira e infinita caatinga, podemos até atribuir o bando de Ara como os cangaceiros novo Milênio.
Muitos reclamaram do pouco aprofundamento em algumas coisas que foram inseridas na trama, eu até concordo, mas com a pouca duração do filme não dava para fazer milagre, para um filme de ação e vingança como foi, achei deveras muito bom. Tinha um potencial para ser algo mais que isso, mas infelizmente nem deixaram uma ponta para que fosse realizado uma continuação transformando-a em uma franquia, que aí sim poderia ser do CARALHO indo atrás de outras lendas regionais deste nosso folclórico Brasil.
A verdade seja dita, saiu daquele eixo que infesta o cinema nacional ultimamente, de comédias criadas por humoristas de Stand Up ou Youtubers e isso já é um enorme avanço.
Obs: A cena que Ara chega com uma 12 dirigindo uma moto em movimento e dá no meio do peito de um caminhoneiro me lembrou muito o Exterminador do Futuro, mesmo se o filme fosse num todo ruim, só aquela cena valeria um 2/5 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!
Minha nota é 4/5 (Na verdade seria um 3,5, mas como não costumo dar notas quebradas e por ser material nacional e muito bom vale arredondar para mais, pois eu assistiria novamente tranquilamente).
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas
3.1 580 Assista AgoraBem bostinha, 2/5 confiram na íntegra: h t t p
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E minha teoria sobre trailers concretizou-se. Há um tempo não via mais trailers, simplesmente se um filme lançava eu ia lá e assistia, primeiro para evitar os spoilers que estão entregando de bandeja e também para não ficar estigado. Eis que me deparo com o Valerian, vi o trailer, não resisti, fiquei fascinado com o universo chegando a pregar que seria muito melhor que Avatar, e por consequência levei meus amigos comigo pro cinema. Ledo engano, confiram a “rezenha” crítica de Valerian e a Cidade dos Mil Planetas.
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas é uma história em quadrinhos com origem na década de 60, inclusive servindo como referência para Star Wars entre outras odisseias espaciais, transmitindo todo aquele universo de criaturas lúdicas e que a vida no universo também pode ser engraçada.
A história transcorre pelo século XXVIII. Valerian (Dane DeHaan) é um agente viajante do tempo e do espaço que luta ao lado da parceira Laureline (Cara Delevingne), por quem é apaixonado. Luta em defesa da Terra e seus planetas aliados, continuamente atacados por bandidos intergaláticos. Quando chegam no planeta Alpha, eles precisarão acabar com uma operação comandada por grandes forças que deseja destruir os sonhos e as vidas dos dezessete milhões de habitantes do planeta.
O filme não poderia começar de forma mais épica, com o passar dos anos e o contato dos humanos com criaturas extra terrenas ao som de David Bowie – Space Oddity (Amava essa música, mas passei a idolatrá-la ainda mais depois do filme A Vida Secreta de Walter Mitty, confiram). Infelizmente ali já estava imaginando também que o filme pelo menos na parte sonora seria uma bosta escrotal, antes fosse apenas nesse quesito.
Efeitos sonoros que pareciam dos anos 70 em qualidade mono, parecia que ou eu estava surdo ou o cinema estava com algum problema, infelizmente o problema era do próprio filme.
As cenas de ação não existem, na verdade até tentam mas não sei, o casal de protagonistas não empolga nelas, parece tudo muito artificial. O agente Valerian é até bacana (lembrava muito o John Connor do segundo Exterminador, tanto que se ele for um “novo” John Connor seria plausível), mas a tentativa forçada de fazer um par romântico não engrenava nem a pau, na verdade a Cara Delevingne não é muito simpática vide a outra bomba que ela se envolveu (Esquadrão Suicida, confiram), não adianta, não vai, não vai ksksksksksksks…
O filme poderia ter uma hora e meia, rodou, rodou e rodou e não virou bosta nenhuma. Muitas mensagens que tentaram passar ao telespectador são de boa índole, tais como o verdadeiro significado do amor ou o respeito a outras pátrias, mas todas tentaram ser transmitidas tarde demais, quando o telespectador, me incluindo nisso, estava quase dormindo.
Talvez o que salva o longa de um notório ZERO ou nota UM foram a fotografia e os efeitos gráficos dos ambientes, continuam sensacionais, mas infelizmente tudo que apresentaram no trailer era o que tinha de melhor. E claro, quando Rihanna surge com seu personagem Bubble, uma dançarina de bar, cara me lembrou muito Um Dirnk no Inferno e a “caliente” Salma Hayek com sua performance diante do agente VAlerian, nessa hora até defunto levantou.
Fora isso não vale a pena perder seu dinheiro ir assistir, e para mim falar isso é porque realmente é uma bomba! Frustração é a palavra, ainda mais vindo do diretor Luc Besson, mente por trás de O Quinto Elemento (esperava algo com a mesma pegada), O Profissional, Atlantis e Nikita!
Minha nota é 2/5
Fome de Poder
3.6 830 Assista AgoraConfiram na íntegra sem espaços: h t
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Michael Keaton tem aparecido constantemente aqui no Blog, mesmo que sem querer porquê nem fã eu sou dele, e Fome de Poder relutei muito em assistir porque pensei que seria mais um daqueles filmes biográficos onde vemos apenas um lado da moeda, só que não, se você é um empreendedor, pensa em abrir algo ou simplesmente gosta de ver o circo pegar o fogo e da missa nem sabe a metade sore o surgimento do McDonald’s esta sessão pipoca é obrigatória. Confiram a “rezenha crítica de Fome de Poder.
Kroc (Michael Keaton) é um típico vendedor norte americano que bate de porta em porta com seu “produto revolucionário” e após notar uma venda fora do normal de um Mixer de 5 eixos para Milk Shakes, visita a lanchonete que comprou a quantidade absurda.
Chegando à tal lanchonete McDonald’s ele depara-se com uma demanda e movimentação fora do normal de consumidores com entrega em tempo recorde dos pedidos. Com seu faro para negócios Kroc faz o diabo até conseguir uma participação nos negócios da lanchonete dos irmãos Richard “Dick” e Maurice “Mac” McDonald no sul da Califórnia e, pouco a pouco vai eliminando os dois da rede, transforma a marca em um gigantesco império alimentício.
Como já adiantei, todo filme bibliográfico nos leva a imaginar que a história seja contada apenas por um lado da moeda em muitos casos, protegendo a imagem “dos interessados”, e o que fascina na obra é justamente o contrário, onde ninguém é de ninguém, e no final ficamos abertos a tomarmos partido para qualquer um dos lados na guerra patrimonial que tornou-se durante a sua ascensão do McDonald’s.
Um filme que te envolve e entrega o que está por vir em seus primeiros 5 minutos, quando Kroc nos dá uma lição sobre quem deixa de comprar algo para aumentar sua produção por não ter demanda, ou não tem a demanda porque justamente não tem o equipamento, o espirito empreendedor chega a arrepiar na hora!
Muito bem dirigido e com o Keaton (eterno Besouro Suco, Birdman e Abutre) destruindo na interpretação, com suas quase 2 horas passando muito rápido e você ficando intrigado onde tudo aquilo vai dar. E fica a reflexão sobre em quem confiar quando formos comentar sobre alguma ideia ou projeto que tenhamos em mente. Sempre proteja sua ideia de todas as formas possíveis, jamais faça acordos verbais, estes são os mais fáceis de não serem cumpridos, ainda mais em nossa sociedade atual.
Minha nota é 3/5
O Experimento de Milgram
3.5 169 Assista AgoraConfiram na íntegra: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/08/rezenha-critica-o-experimento-de-milgram-2015/
Antes de qualquer coisa é preciso deixar outra dica juntamente com esta, se for assistir O Experimento de Milgram que é baseado em uma história REAL, não deixe de complementar a lógica do Doutor Stanley Milgram com a ficção drama comédia Ele Está de Volta (que já escrevi aqui!), você vai ficar chocado com o poder do ser humano em ser persuadido e “liderado” por uma força maior mesmo que inconscientemente. Ficou curioso? Confiram a “rezenha” crítica de O Experimento de Milgram.
Na década de 60, o psicólogo Stanley Milgram (Peter Sarsgaard) se tornou conhecido pelos seus experimentos de obediência, inspirados pelos eventos do Holocausto. Em seu trabalho, pessoas comuns eram levadas a dar o que acreditavam serem dolorosos choques elétricos em outras pessoas, mesmo quando escutavam gritos de dor.
Mesmo que quisessem parar de torturar seus “amigos” quando a responsabilidade era assumida pelos “doutores” esmagadoramente a maioria continuava a dar os choques nas pessoas.
No transcorrer do filme nos mostra que este estudo por anos foi tido como anti ético e tentado ser esquecido por todos, entretanto sempre com um novo evento ditatorial qualquer que seja o país que ocorreu até aqui, os mesmos experimentos e estudos sempre voltam à tona.
O filme é curto, apesar disso é vagaroso, parece que se passaram horas e horas assistindo, não tira o ímpeto do que tentam transmitir, com excelentes atuações, mas que a qualidade cai em virtude deste ritmo bem fraco.
Por tudo que cerca os resultados destes experimentos e o tapa na cara de uma sociedade que sempre se diz “Livre” como a norte americana, vale a pena conferir, principalmente se depois você assistir Ele Está de Volta, aí tudo faz sentido!!!
Ultrapassando os limites da ética ou não, Milgram esfregou na cara da sociedade o seu lado obscuro e, bem, ninguém gosta de vislumbrar isso.
Minha nota é 2/5
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraNa íntegra sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/08/03/dunkirk-se-correr-o-bicho-pega-se-ficar-o-bicho-come/
Não é novidade que as salas de cinema estão saturadas de adaptações, continuações, reboots, remakes e tudo aquilo que é desprovido de criatividade. E o problema disso é que os estúdios investem cada vez menos em produções originais, já que o retorno financeiro é pouco confiável quando a propriedade não vem acompanhada por uma base preestabelecida de fãs — o público não comparece; a grana não entra no caixa. É por isso que Christopher Nolan só encontrou seu lugar sob os holofotes após o enorme sucesso de público e crítica da sua trilogia do Cavaleiro das Trevas. Daí em diante, seu nome virou sinônimo de garantia para os investidores e de qualidade para as massas, ou seja, um casamento perfeito onde todo mundo sai ganhando. Hoje, pode-se dizer que Nolan é um dos poucos a ter carta branca (leia-se cheque em branco) para filmar qualquer coisa da sua cabeça, por mais maluca e ambiciosa que seja. Ele dobrou uma cidade inteira em A Origem, viajou através de um buraco de minhoca em Interestelar e agora criou seu próprio simulador de guerra em Dunkirk. Sim, seu último trabalho é uma experiência cinematográfica sensorial e imersiva como nenhum outro filme do gênero, onde o expectador é jogado no meio da ação com o único objetivo de SOBREVIVER entre os milhares de soldados aos ataques ensurdecedores dos Stukas (os bombardeiros de mergulho alemães).
Dunkirk é baseado na Operação Dínamo, evento histórico que livrou 400 mil tropas aliadas das garras de Hitler durante a invasão da França pelas forças nazistas. Os britânicos e franceses foram cercados na cidade portuária de Dunquerque, onde eram alvos fáceis para os aviões da Força Aérea Alemã. O resgate precisou da ajuda de centenas de barcos civis e levou uma semana para terminar. Nolan pega esse cenário caótico e faz de Dunkirk sua caixinha de areia com brinquedos nada modestos, e ele sabe brincar como ninguém com tudo o que tem à disposição! A narrativa é dividida em três ambientes diferentes: terra, mar e ar. Sendo que cada um deles possui sua própria linha temporal, com o primeiro se passando num intervalo de uma semana, o segundo de um dia e o terceiro de apenas uma hora. E por mais que o enredo explore alguns personagens centrais nesses segmentos, nenhum deles chega a assumir o protagonismo de fato. Mas é visível, desde os primeiros minutos de projeção, que a pegada do filme não é sobre quem são essas pessoas, e sim a situação extrema em que elas se encontram. A partir do primeiro pipoco no ouvido seguido daquele pulo na cadeira, a bunda gruda no lugar e não solta mais até o “tic-tac” (o som do relógio presente de forma incessante na trilha sonora) parar depois de 106 minutos de pura tensão. O tempo é um elemento importantíssimo em Dunkirk, não só como ferramenta para transmitir urgência, mas também como algo simbólico para a história. Afinal, um único segundo desperdiçado pode valer uma (ou muitas) vidas.
Diferente de filmes como O Resgate do Soldado Ryan e o mais recente Até o Último Homem, Dunkirk consegue trabalhar o horror da guerra sem precisar mostrar uma gota de sangue ou a face do inimigo. Acredite, a sirene de um avião cortando o céu consegue ter um efeito tão aterrorizante quanto o gore de tripas e desmembramentos. Hans Zimmer e os responsáveis por toda a sonoplastia estão em estado de graça e são responsáveis por boa parte da atmosfera criada, além da impactante fotografia em IMAX de Hoyte Van Hoytema (as tomadas aéreas estão entre as mais impressionantes que já vi na telona). E vale mencionar que a quase inexistência de imagens geradas por computador também contribui bastante para o realismo da experiência — sou chato para essas coisas e não notei nada digital, mas sei que deve estar lá em algum lugar.
Apesar de tantas qualidades técnicas, Dunkirk não é o melhor filme de Christopher Nolan e muito menos pode ser considerado uma obra-prima. Os atores, em especial o Mark Rylance, aquele que tirou o Oscar das mãos do Stallone (ou Sly, para os mais chegados), fazem o melhor que podem dentro dos personagens limitados da história. Esse distanciamento emocional, mesmo que intencional por parte do diretor — e que aqui também assina o roteiro — deixa um certo vazio no fim da sessão. É como se a viagem em si fosse mais interessante que o próprio destino… Mas é aquele negócio, às vezes a paisagem vale muito a pena.
Minha nota: 4/5
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraEste promete! Não vejo a hora! Chegou a hora de Brichta provar que não é apenas um ator canastrão, vide seu último papel em novelas que foi muito bom!
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