Remake de um filme da Dinamarca que inclusive seguiu as regras do movimento Dogma, chamado “Brødre" com roteiro e direção de Susanne Bier. O enredo é praticamente o mesmo, com pequenas variações e mudanças (a personagem de Natalie Portman no original tinha mais importância, por exemplo). Aqui acompanhamos os efeitos causados em uma família americana quando um dos irmãos (interpretado por Tobey Maguire, o ex-Homem-Aranha) é dado como desaparecido em combate na guerra do Afeganistão. Para trás ele deixa uma jovem viúva (Portman) e filhos. O problema é que seu irmão (Jake Gyllenhaal) acaba se envolvendo com ela, o que dará origem a um grande conflito emocional pois depois Tobey é resgatado e volta para os Estados Unidos, encontrando a delicada situação, com seu irmão dando em cima de sua esposa! "Entre Irmãos" foi dirigido pelo cineasta Jim Sheridan que foi acusado pela crítica de ter realizado um filme frio e impessoal demais. De fato Sheridan parece ter deixado sua fase mais inspirada para trás pois atualmente tem realmente asssinado filmes que não causam mais impacto, nem entre a crítica e nem entre o público.
Fato que se confirmou nesse "Brothers" que fracassou nas bilheterias americanas (pelo visto o povo de lá já está tão cansado e farto de guerras que não quer mais nem saber de ver filmes com essa temática). De minha parte tenho uma visão um pouco menos ácida sobre essa produção. A verdade é que esse filme não é ruim, muito longe disso, mas a crítica de uma maneira em geral caiu de porrada em cima (principalmente nos EUA). Atribuo toda essa má vontade ao trio central de atores. Como eles são figurinhas fáceis em blockbusters ultimamente quando tentaram fazer algo com mais conteúdo tiveram que sofrer uma avalanche de críticas pesadas. Depois de assistir não pude deixar de constatar que muitas delas são simplesmente injustas e revanchistas. O filme vale a pena ser descoberto e por mais incrível que isso possa parecer todo o elenco está bem, principalmente Jake Gyllenhaal, Natalie Portman e Tobey Maguire. Por isso recomendo sem receios. http://pabloaluisio.blogspot.com.br/
Baseado numa história de Louis Bromfield, que também co-assina o roteiro, "O Filho dos Deuses" é um bom western. Contando com a ótima direção de Henry Hathaway, o filme conta a saga de uma comunidade mórmon, desde as perseguições sofridas no Estado de Illinois, seguidas de fuga até o oeste, onde fundam uma nova comunidade. Nesse trabalhos, fatos verídicos misturam-se a elementos fictícios.
Além do ótimo trabalho de Hathaway, o filme conta com uma boa fotografia e com um elenco de primeira linha. Com boas interpretações de Dean Jagger, Linda Darnell, Mary Astor, Tyrone Power, Vincent Price, John Carradine, Jane Darwell e AnnTodd, devo entretanto destacar os trabalhos de Jagger e Darnell, esta última com apenas 17 anos incompletos. http://www.70anosdecinema.pro.br/
Filme com um tremendo elenco que conseguiu unir mistério, suspense e até mesmo aventura. A trama é por demais interessante e mostra um lado da guerra que nem sempre é muito explorado por Hollywood, a aflição dos pais de jovens que são enviados ao exterior e uma vez lá sofrem danos psicológicos irreversíveis. O grande mérito do filme vem do trabalho do ator Tommy Lee Jones. É incrível como ele consegue mesmo não usando muitas expressões faciais transmitir inúmeras emoções internas aos espectadores. Aqui seu estilo se sobressai como nunca. Enquanto os demais membros do elenco se esforçam ao máximo para impactar em cena, Jones é de uma calma que incomoda. Mesmo assim o cinéfilo mais atento verá que por trás do mar de tranquilidade há um maremoto terrível de sentimentos que poderá explodir a qualquer momento. No geral o filme consegue agradar bastante, tanto que também se consagrou nos principais festivais de cinema, entre eles o Oscar que deu uma justa indicação a Tommy Lee Jones por sua excelente atuação.
Baseado no famoso romance homônimo de Jules Verne, “20.000 Léguas Submarinas” é um fascinante filme de aventuras / ficção científica dos anos 1950. Realizado pelo cineasta novaiorquino Richard Fleischer, o filme é marcado por ótimos cenários e por uma música absorvente que nos faz mergulhar no universo do meio submarino. A cena do ataque de um polvo gigante é extremamente impressionante.
Dois outros aspectos me chamaram atenção: a qualidade dos efeitos especiais, que garantiu ao filme o Oscar dessa categoria, e as atuações dos atores Kirk Douglas, James Mason e Paul Lukas, que me fizeram ter um interesse especial por esse belo clássico. http://www.70anosdecinema.pro.br/
Um Sábado Violento é outra jóia de Richard Fleischer, a par com o filme noir clássico deste último Rumo ao Inferno (1952) - que trabalham neste momento na cor e widescreen, com filmagens, um orçamento substancial, e um grande elenco, o diretor transforma em um filme que é tão bem focado e bem construído como o filme anterior. Os dois filmes são realmente semelhantes em alguns aspectos importantes, estruturalmente e tematicamente - ambos envolvem crimes que são planejados e realizados quase literalmente como a imagem se desdobra diante de nós; e ambos centrados em heróis que geraram sérias dúvidas para aqueles ao seu redor sobre a sua determinação. O enredo passa por inúmeras reviravoltas como os planos dos ladrões são cuidadosamente definidos para o benefício do público -, mas de uma forma que ainda nos deixa com algumas surpresas - e Fleischer consegue tecer um ambiente maravilhosamente complexo de forma discreta. E, como a tensão aumenta, que a riqueza de detalhes fornece um relevo acentuado para a narrativa principal, sobre o assalto ao banco. Nada disto seria significante ,se Fleischer e seu elenco não fossem bem sucedidos na obtenção de uma suspensão voluntária da descrença - o quadro é preenchido com memorável, às vezes de rostos quase icônicas (Lee Marvin, Ernest Borgnine et al), mas todos os jogadores até ao mais ínfimo praticamente se funde com o seu papel, de modo que quando o desenlace vem, é completamente escaldante em sua violência e intensidade. Nos últimos anos, a película alcançou novos níveis de respeito como um clássico do suspense e crime , com revivals de repertório em teatros e apresentações na TV a cabo.
Viúva Negra envolve como mote principal um mistério de assassinato. O roteiro mexe com um monte de características de filme noir, mas não se compromete totalmente a eles, e enquanto a sua cinematografia é frequentemente impressionante (com abundância de panoramas deslumbrantes sobre o horizonte de Nova York), sua exuberante Technicolor se sente fora do lugar nas circunstâncias - - é bastante quando o que é preciso é um pouco de aspereza. também não joga limpo;. peças de informação são retidos do público por muito tempo, e do próprio enredo misterioso se depara com um pouco forçado, às vezes. Dito isto, Nunnally Johnson fornece alguns diálogos maravilhosos, o filme se move longitudinalmente em um bom, ritmo constante, e é divertido o suficiente para que a maioria dos espectadores vai esquecer essas falhas. .. A maioria do elenco é muito sólido, Gene Tierney é subutilizada, mas é sensacional, e Van Heflin desempenha o papel com perfeição, Peggy Ann Garner é surpreendentemente bom Mas o desempenho de destaque pertence a Ginger Rogers, com um papel que rouba a cena. . A Viúva Negra não se cristaliza em um noir clássico, mas é um filme muito digno.
Os problemas com uma A Mulher Sem Nome começam quando se percebe que a eternamente glamourosa Hedy Lamarr está sendo feita para retratar uma refugiada pobre de um campo de concentração. Lamarr não transmite seja em sua estrutura física ou em seu make-up, a credibilidade necessária para o personagem, uma refugiada. Lamarr, apesar de uma beleza sensacional, não têm uma grande variedade dramática, e as demandas de atuação do filme também não são adequados para os seus talentos. . George Macready é bom como o vilão, mas ele não pode realizar-se sozinho. O roteiro também é apenas operacional; não é ruim, mas não há nada de especial nisso. O que faz aumentar a obra alguns graus é o diretor Joseph H. Lewis. tem talento e imaginação . Sua filmagem do final é especialmente notável.
Típico exemplar cinematográfico do período da Guerra Fria, quando as tensões entre Estados Unidos e a então União Soviética andavam cada vez mais tensas. O coronel vivido por Gregory Peck era um patriota acima de qualquer suspeita. Uma boa atuação do grande ator Gregory Peck
CRITICA DE Roger Ebert . Deu 2 estrelas em 4: “Este filme é o caso mais claro que já vi em muito tempo da guerra entre astros de cinema e os roteiros que dão para eles. O filme é uma história de amor. Os astros são Robert De Niro e Meryl Streep – provalmente os melhores atores do cinema americano abaixo dos 50 anos (De Niro estava com 41, e Meryl, 35). Eles têm uma química genuína juntos na tela e um inegável carisma. E eis que este filme não dá a eles nem uma frase memorável, nem uma situação inventiva, nem um momento em que não padecemos diante de um colar de clichês.” Depois de descer a lenha em tudo, Ebert conclui: “É incrível, mas há passagens em que este filme funciona. Elas se devem inteiramente à química, às genuínas qualidades humanas de Streep e De Niro. Eles carregam a trama e o diálogo sem brilho por causa da boa vontade que eles criaram em nós, e por causa de seu próprio magnetismo, sua habilidade de investir um certo charme pessoal em diálogos que não valem nada. Falling in Love é um exemplo definitivo de boas atuações num filme ruim.” Roger Ebert
Primeira das três adaptações dos livros de Tom Clancy com o personagem do herói Jack Ryan (vide "Jogos Patrióticos", "Perigo Real e Imediato" e "A Soma de Todos os Medos"). O único feito com Baldwin no papel central, mas que, obviamente, é dominado pela figura carismática (de cabelos e barba branca) de Connery.
A fita não tem grande lógica (como Ryan poderia adivinhar tudo aquilo? Só sendo paranormal), portanto é um pouco confusa e com vários clichês de fitas de submarino, mas a direção é tão correta, a narrativa cheia de suspense e a realização tão profissional (foi premiado com o Oscar de Edição de Efeitos Sonoros) que a tendência é desculpá-lo. Em 2003, saiu com novos extras no "Box Coleção Jack Ryan". http://cinema.uol.com.br/
"O Advogado do Diabo" é um excelente filme de suspense / horror. Tenso, às vezes chocante, o filme apresenta belas imagens e utiliza inteligentemente os efeitos especiais.
A direção de Taylor Hackford é impecável. O roteiro é bom. No elenco, Al Pacino é o grande destaque, com uma atuação primorosa em seu melhor papel depois de "O Poderoso Chefão". Keanu Reeves tem uma atuação correta e a sul africana Charlize Theron, teve, nesse filme, sua maior oportunidade no cinema, passando a ser considerada como uma das grandes revelações de Hollywood. http://www.70anosdecinema.pro.br/
Corpo e Alma, de Robert Rossen torna-se mais do que um conto de boxe e filme noir, como roteirista Abraham Polonsky faz isso em um drama moral socialista, onde a busca de dinheiro torna-se o foco que desvia o homem comum em sua busca pelo sucesso. Body and Soul ganhou um Oscar de Melhor Edição de Robert Parrish enquanto Garfield foi indicado como Melhor Ator e Polonsky de Melhor Roteiro Original.
Garfield é visto como uma vítima do sistema capitalista cruel que corrige tudo, incluindo eventos esportivos, como o rapaz está sempre à mercê do grande operador. É o tipo de liberalismo que era comum nos dramas feitos na década de 1930. É mais um filme sobre a corrupção e a presença da violência em toda a América, em vez de um filme de boxe em linha reta. ''Agora só parece emocionante por causa do desempenho corajoso do Garfield''.
A primeira cena de Instinto Selvagem condensa bem o espírito desse neo-noir dirigido por Paul Verhoeven. O sexo, movimento intenso que precede o gozo, é rondado pela iminência do crime, este consumado após a mulher, por cima, assassinar a golpes de picador de gelo o ex-roqueiro de mãos atadas na cabeceira da cama. Morte e sexo, assim, desde o início, andarão juntos numa narrativa que alude ao cinema de Alfred Hitchcock ao mesmo tempo em que o subverte por incorporar o sexo (em Hitch tão velado) de maneira mais intensa. Em breve volto ao paralelo, mas o que importa, assim, de cara, é saber que estamos longe de intenções prosaicas ou puramente comerciais. Verhoeven fez carreira falando a respeito de aparências, revestindo ele mesmo o cinema de um caráter complexo por debaixo de tramas aparentemente simplistas ou de relativo mau gosto. O detetive Nick (Michael Douglas) se vê irremediavelmente atraído pela principal suspeita do crime que inaugura o filme. Também pudera, Catherine (Sharon Stone) é a personificação da volúpia, mulher cuja sensualidade é amplificada pela aura de mistério – e perigo – que ela própria faz questão de fomentar. Verhoeven delineia com muita perspicácia essa personagem, a investindo de força libidinal, mas também de inteligência superior, ou seja, não fazendo dela apenas um corpo escultural talhado para o sexo. Catherine estuda as presas e as ataca nos pontos fracos, por exemplo, com Nick, aludindo ao vício pregresso em cigarros ou volta e meia trazendo à tona significativa mancha do passado. Instinto Selvagem é lembrado até hoje como o filme no qual Sharon Stone faz a famosa cruzada de pernas, onde deixa entrever seu hábito de não usar calcinha. Fora a visão em si, a sequência é imprescindível à identificação da personalidade de Catherine, pois, passada num interrogatório, deixa claro que a interrogada é quem comanda a ação, subjugando os homens da lei que quase paralisam diante do movimento de pernas da suspeita. Ao passo em que Nick se rende aos (óbvios) encantos de Catherine, sua vida é acrescida de perigo e excitação, ganha brilho para além do martírio e da autopiedade que até então a corroíam. Os livros de Catherine são uma pista dúbia, denotam ao mesmo tempo culpa e inocência. Assim, a ficção dentro da ficção mais embaralha do que esclarece, pois de influência indefinida. Seria a autora dos livros também a autora dos crimes? Catherine é uma autêntica femme fatale, apenas com a ressalva de que poucas vezes se duvida de sua vilania, já que ela própria não a dissimula. Mas estaria ela alimentando outra fantasia, além da sexual, a de que poderia ser assassina? Então, mesmo obviamente culpada, nos parece, lá pelas tantas, inocente ou vítima do nosso julgamento apressado. Nick, por sua vez, agora o protagonista do próximo livro dessa a quem considera “a transa do século”, fica entre o dever e o desejo. Instinto Selvagem é ambientado em São Francisco e mostra a obsessão de um detetive de passado fraturado por uma loira misteriosa. Em linhas gerais, remete claramente a Um Corpo que Cai (1958), de Alfred Hitchcock. Não há qualquer arbitrariedade em Instinto Selvagem, o filme é todo calculado para aditivar o suspense de uma sexualidade feminina latente, tão forte que se configura em ameaça real ao dominante universo masculino. Paul Verhoeven é um grande cineasta, daqueles que produzem arte sem descuidar do público – assim como Hitchcock – e que, por isso mesmo, às vezes é tão incompreendido e atacado.
É um épico medieval divertido que apresenta uma versão inexata da literatura e da história, como se espera de um filme de Hollywood. Ele recebeu três indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme.
Embalado pelo sucesso de “Máquina Mortífera”, o diretor Richard Donner se juntou novamente a dupla Mel Gibson e Danny Glover para realizar este “Máquina Mortífera 2”, que felizmente consegue manter as melhores características do primeiro filme e, através da introdução de novos elementos na narrativa, renova a trama, evitando que o espectador tenha a sensação de estar vendo uma simples repetição do que já viu anteriormente. Além disso, o longa apresenta seqüências de ação de tirar o fôlego, recheadas com um humor sarcástico que mantém a narrativa leve e descontraída.
Mel Gibson, vale dizer, que está bem novamente na pele do debochado Riggs. O ator mantém o ritmo frenético do personagem, correndo, pulando, lutando e dando a sensação, com seus olhos arregalados, de estar sempre pronto para explodir. Mas além deste aspecto, Gibson mostra muita qualidade no timing cômico, já que Riggs é responsável por grande parte das ótimas piadas do filme. A competente direção de Donner é responsável ainda pela condução das ótimas seqüências de ação. Numa das grandes cenas do filme, o som dos helicópteros sobre a água serve de alerta para que Riggs e Rika tentem fugir antes do massacre proporcionado pelos vilões em seu trailer. Richard Donner consegue repetir em “Máquina Mortífera 2” a fórmula de sucesso do primeiro filme da série, mesclando com competência o bom humor e as espetaculares cenas de ação. Talvez a narrativa leve demais não dê ao tema abordado o peso dramático que este sugere, mas felizmente o segredo do sucesso do filme está na mistura entre ação e humor, e não na discussão sobre o tráfico e suas conseqüências. Dentro de sua proposta, é um filme eficiente, que diverte plenamente o espectador, graças também ao competente trabalho da dupla Gibson e Glover. Por tudo isto, assim como Roger fez com seu tiro certeiro em Arjen, Richard Donner acertou novamente no alvo.
A primeira metade desse filme é sensacional, uma pérola de luxúria e voyeurismo: O filme noir clássico é considerado uma obra-prima subestimada do diretor Joseph Losey e do roteirista Dalton Trumbo, um dos mais famosos integrantes da "lista negra" que não pode trabalhar em Hollywood em meados da década de 1950 por supostas inclinações comunistas. Van Heflin viveu com muita intensidade o policial Webb Garwood, que comandava um jogo sádico e abusivo com a dona de casa Susan (Evelyn Keyes). Era ousado para a época. “Este possivelmente seja o mais apavorante dos noirs clássicos.” (J. Hoberman - Village Voice)
Horas de Desespero (The Desperate Hours, 1955), de Wiliam Wyler, é um filme notável que evidencia a incrível habilidade do diretor de Ben-Hur em concentrar o suspense praticamente num único espaço (como fizera antes com, por exemplo, Chaga de Fogo, com Kirk Douglas), e fazer dele um ambiente rico na construção de relações humanas. A direção de Wyler é precisa ao abusar de planos médios e da profundidade de campo (foi o primeiro filme fotografado em preto e branco a usar o formato VistaVision, um concorrente do Cinemascope no formato widescreen) dentro da casa, sempre nos deixando a mostra, mesmo nos embates entre Bogart e March, as reações daqueles que estão à volta: a resignação de Hal, ou o medo estampado no rosto da esposa de Dan. São opções que valorizam o trabalho dos atores e deixam o espectador livre para varrer o quadro em busca de seu próprio “recorte” da tensão que permeia todo o filme. ateofkubrick.blogspot.com.br/
Baseado num famoso conto de H. Rider Haggard, "As Minas do Rei Salomão" é um ótimo filme de aventuras. Esse conto foi o primeiro de uma série escrita por Haggard sobre o personagem e, sem dúvida, foi a maior inspiração para George Lucas e Steven Spielberg realizarem a série Indiana Jones.
Realizado pelos diretores Compton Bennett e Andrew Marton, o filme inicia e termina com a fantástica batida de tambores e belíssimas paisagens do continente africano.
Entre seus pontos altos, encontram-se sua deslumbrante fotografia, magníficos efeitos especiais e as ótimas atuações de Deborah Kerr e Stewart Granger. http://www.70anosdecinema.pro.br/1994-AS_MINAS_DO_REI_SALOMAO_%281950%29
Depois de passar boa parte de 1936 e 1937 emprestado pela Republic à Universal, onde fez seis filmes -- nenhum deles faroeste --, John Wayne foi cedido à Paramount para esta única produção. Born to the West é a segunda versão para o cinema da novela homônima de Zane Grey, filmada anteriormente em 1926 com Jack Holt. Relançado com o título de Hell Town, o filme incorporou cenas dessa primeira versão para aumentar a metragem.
Produzido nos General Services Studios de Hollywood, com exteriores gravados em Big Pine,1 o filme tem muitas cenas passadas em locais escuros e apertados, o que denota as limitações de orçamento da Lone Star Productions.
Blue Steel está em domínio público e, portanto, pode ser baixado gratuitamente no Internet Archive.
Filme pouco conhecido de John Ford, acabou virando um marco por uma coincidência: nele estrearam dois atores que se tornaram mitos cinematográficos: Spencer Tracy e Humphrey Bogart. E já começaram com papéis de destaque .
Existe uma grande diferença entre esse filme e o anterior. Se Mad Max era bem precário em termos de produção, quase amador, esse segundo filme da franquia já é muito melhor produzido, com figurinos mais elaborados e melhor direção de arte. Um fato curioso sobre Mad Max 2 é que esse personagem foi tão copiado, tão imitado ao longo dos anos que o próprio produto original acabou ficando ultrapassado. É algo similar ao que aconteceu com Rambo. De tão imitado ficou datado. Mad Max é certamente um dos filmes mais influentes do cinema, chegando ao ponto de se criar um sub gênero próprio - o dos filmes pós apocalipse. Os carros adaptados, roupas, estilo, cenário, tudo já foi copiado à exaustão por anos e anos (aliás todo ano pelo menos um filme passado em um mundo pós apocalíptico é lançado)
O que há de semelhante entre esse segundo filme e o primeiro é a simplicidade do enredo. Aqui tudo gira em torno de uma refinaria no meio do deserto. Como todos sabem o bem mais precioso no mundo de Mad Max é o combustível. Então dois grupos se enfrentam pelo domínio do petróleo, e Max acaba se envolvendo no meio do conflito. Não há diálogos bem escritos, nem situações dramáticas aprofundadas. Max é apenas um solitário que ao lado de seu cão procura sobreviver nesse mundo árido e hostil. O visual dos personagens envelheceu, é verdade (o vilão nada mais é do que uma variação de Jason de Sexta Feira 13) mas no final o que importa é o legado que o filme deixou para futuras produções que o seguem como cartilha de ABC.
Após os acontecimentos do primeiro filme John Rambo (Sylvester Stallone) é enviado em uma missão secreta pelo governo norte-americano para o sudeste asiático. Seu objetivo é se infiltrar na selva para confirmar ou não a existência de campos de prisioneiros americanos da guerra do Vietnã. Tudo que deveria fazer era fotografar os campos caso existentes e retornar para os EUA. Porém Rambo tem outros planos para seus antigos companheiros de guerra, agora prisioneiros em condições deploráveis. "Rambo II - A Missão" é até hoje considerado um dos melhores filmes da franquia. Não há a carga dramática do primeiro filme, aqui o foco é realmente na ação pura e simples. Rambo surge finalmente com as características que iriam lhe definir nos filmes seguintes, ou seja, um super soldado, treinado nas melhores técnicas e que de posse de material de alta tecnologia era capaz de enfrentar sozinho todo um exército. Quando lançado o filme fez tanto sucesso de bilheteria que no Brasil ocorreu um fenômeno raro, a produtora a pedido dos exibidores, promoveu um relançamento do primeiro filme nos cinemas, um fato único ocorrido naquela época.
Além do relançamento do filme original o sucesso de Rambo II consolidou o personagem como herói multimídia no mercado. Rambo virou coleção de brinquedos, desenho animado e marca para licenciamento de produtos como lancheiras, cadernos e tudo o mais que se possa imaginar. Nascido como personagem de literatura Rambo virou ícone da cultura pop moderna. Muito disso se deve a visão dos produtores Mario Kassar e Andrew G Vajna que sabiam que poderiam transformar Rambo em um produto de sucesso no mercado. Outro aspecto curioso de Rambo II é que ele virou tema de uma boba patrulha ideológica em seu lançamento. O personagem Rambo logo foi associado ao setor mais reacionário da política externa americana, sendo ligado ideologicamente ao estilo linha dura do presidente americano Ronald Reagan (que chegou a declarar publicamente que Rambo era um de seus personagens preferidos). Pura bobagem. "Rambo II - A Missão" é apenas um competente filme de ação dirigido com maestria pelo especialista George P. Cosmatos (falecido em 2005). Qualquer leitura política ou social de Rambo é mera bobagem. O que vale em si é a aventura e o entretenimento aqui, coisa que o filme cumpre muito bem, diga-se de passagem. http://action-pabloaluisio.blogspot.com.br/
Baseado na história verídica de dois dos mais famosos ladrões de Bancos dos EUA, "Uma Rajada de Balas" é um filme vibrante, violento, um clássico do cinema dos anos 60.
Realizado pelo cineasta Arthur Penn, o filme prende a atenção do início ao fim e faz com que o espectador passe a torcer pelos cultuados ladrões de Bancos. Apesar das cenas de violência que marcam o desenvolvimento da narrativa, Penn consegue fazer uma boa análise psicológica dos personagens.
Warren Beatty e Faye Dunaway, esta última estreando no cinema, estão brilhantes nos papéis principais. No elenco coadjuvante, destacam-se as atuações de Gene Hackman, Michael J. Pollard e Estelle Parsons.
O filme conta ainda com uma excelente fotografia, assinada pelo competente Burnett Guffey, e com um magnífico trabalho de edição, marcado pelos cortes rápidos.
Enfim, "Uma Rajada de Balas" é, sem dúvida, um dos melhores filmes de ladrões de Bancos de todos os tempos.
PRÊMIOS Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA Oscar de Melhor Fotografia (Burnett Guffey) Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Estelle Parsons) Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra Prêmio de Melhor Ator (Michael J. Pollard) Prêmio de Melhor Atriz (Faye Dunaway) Festival de Cinema de Mar del Plata, Argentina Prêmio de Melhor Filme (Arthur Penn) Prêmios Bodil - Copenhague, Dinamarca Bodil de Melhor Filme Não Europeu (Arthur Penn) Prêmios David di Donatello, Itália David de Melhor Ator Estrangeiro (Warren Beatty) David de Melhor Atriz Estrangeira (Faye Dunaway) Círculo dos Críticos de Cinema de Kansas City, USA Prêmio de Melhor Filme Sociedade Nacional dos Críticos de Cinama dos Estados Unidos Preêmio de Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman) Prêmio de Melhor Roteiro (David Newman, Robert Benton ) Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA Prêmio de Melhor Roteiro (David Newman, Robert Benton ) Grêmio dos Roteiristas da América Prêmio de Melhor Roteiro de um Drama Americano (David Newman, Robert Benton)
INDICAÇÕES Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA Oscar de Melhor Filme (Warren Beatty) Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman, Michael J. Pollard) Oscar de Melhor Direção (Arthur Penn) Oscar de Melhor Ator (Warren Beatty) Oscar de Melhor Roteiro Original (David Newman, Robert Benton) Oscar de Melhor Atriz (Faye Dunaway) Oscar de Melhor Figurino (Theadora Van Runkle) Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra Prêmio de Melhor Filme (Arthur Penn) Prêmio de Melhor Ator Estrangeiro (Warren Beatty) Prêmios Globo de Ouro, EUA Prêmio de Melhor Filme - Drama Prêmio de Melhor Atriz em um Drama (Faye Dunaway) Prêmio de Melhor Roteiro (Robert Benton, David Newman) Prêmio de Melhor Revelação Masculina (Michael J. Pollard) Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante (Michael J. Pollard) Prêmio de Melhor Direção (Arthur Penn) Prêmio de Melhor Ator em um Drama (Warren Beatty) Grêmio dos Diretores da América Prêmio por Direção Excepcional (Arthur Penn) Sociedade Nacional dos Críticos de Cinama dos Estados Unidos Prêmio de Melhor Filme Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA Prêmio de Melhor Filme Prêmio de Melhor Direção (Arthur Penn)
Entre Irmãos
3.6 967 Assista AgoraRemake de um filme da Dinamarca que inclusive seguiu as regras do movimento Dogma, chamado “Brødre" com roteiro e direção de Susanne Bier. O enredo é praticamente o mesmo, com pequenas variações e mudanças (a personagem de Natalie Portman no original tinha mais importância, por exemplo). Aqui acompanhamos os efeitos causados em uma família americana quando um dos irmãos (interpretado por Tobey Maguire, o ex-Homem-Aranha) é dado como desaparecido em combate na guerra do Afeganistão. Para trás ele deixa uma jovem viúva (Portman) e filhos. O problema é que seu irmão (Jake Gyllenhaal) acaba se envolvendo com ela, o que dará origem a um grande conflito emocional pois depois Tobey é resgatado e volta para os Estados Unidos, encontrando a delicada situação, com seu irmão dando em cima de sua esposa! "Entre Irmãos" foi dirigido pelo cineasta Jim Sheridan que foi acusado pela crítica de ter realizado um filme frio e impessoal demais. De fato Sheridan parece ter deixado sua fase mais inspirada para trás pois atualmente tem realmente asssinado filmes que não causam mais impacto, nem entre a crítica e nem entre o público.
Fato que se confirmou nesse "Brothers" que fracassou nas bilheterias americanas (pelo visto o povo de lá já está tão cansado e farto de guerras que não quer mais nem saber de ver filmes com essa temática). De minha parte tenho uma visão um pouco menos ácida sobre essa produção. A verdade é que esse filme não é ruim, muito longe disso, mas a crítica de uma maneira em geral caiu de porrada em cima (principalmente nos EUA). Atribuo toda essa má vontade ao trio central de atores. Como eles são figurinhas fáceis em blockbusters ultimamente quando tentaram fazer algo com mais conteúdo tiveram que sofrer uma avalanche de críticas pesadas. Depois de assistir não pude deixar de constatar que muitas delas são simplesmente injustas e revanchistas. O filme vale a pena ser descoberto e por mais incrível que isso possa parecer todo o elenco está bem, principalmente Jake Gyllenhaal, Natalie Portman e Tobey Maguire. Por isso recomendo sem receios.
http://pabloaluisio.blogspot.com.br/
O Filho dos Deuses
3.6 7Baseado numa história de Louis Bromfield, que também co-assina o roteiro, "O Filho dos Deuses" é um bom western. Contando com a ótima direção de Henry Hathaway, o filme conta a saga de uma comunidade mórmon, desde as perseguições sofridas no Estado de Illinois, seguidas de fuga até o oeste, onde fundam uma nova comunidade. Nesse trabalhos, fatos verídicos misturam-se a elementos fictícios.
Além do ótimo trabalho de Hathaway, o filme conta com uma boa fotografia e com um elenco de primeira linha. Com boas interpretações de Dean Jagger, Linda Darnell, Mary Astor, Tyrone Power, Vincent Price, John Carradine, Jane Darwell e AnnTodd, devo entretanto destacar os trabalhos de Jagger e Darnell, esta última com apenas 17 anos incompletos.
http://www.70anosdecinema.pro.br/
No Vale das Sombras
3.4 111 Assista AgoraFilme com um tremendo elenco que conseguiu unir mistério, suspense e até mesmo aventura. A trama é por demais interessante e mostra um lado da guerra que nem sempre é muito explorado por Hollywood, a aflição dos pais de jovens que são enviados ao exterior e uma vez lá sofrem danos psicológicos irreversíveis. O grande mérito do filme vem do trabalho do ator Tommy Lee Jones. É incrível como ele consegue mesmo não usando muitas expressões faciais transmitir inúmeras emoções internas aos espectadores. Aqui seu estilo se sobressai como nunca. Enquanto os demais membros do elenco se esforçam ao máximo para impactar em cena, Jones é de uma calma que incomoda. Mesmo assim o cinéfilo mais atento verá que por trás do mar de tranquilidade há um maremoto terrível de sentimentos que poderá explodir a qualquer momento. No geral o filme consegue agradar bastante, tanto que também se consagrou nos principais festivais de cinema, entre eles o Oscar que deu uma justa indicação a Tommy Lee Jones por sua excelente atuação.
http://action-pabloaluisio.blogspot.com.br/
20.000 Léguas Submarinas
3.6 113 Assista AgoraBaseado no famoso romance homônimo de Jules Verne, “20.000 Léguas Submarinas” é um fascinante filme de aventuras / ficção científica dos anos 1950. Realizado pelo cineasta novaiorquino Richard Fleischer, o filme é marcado por ótimos cenários e por uma música absorvente que nos faz mergulhar no universo do meio submarino. A cena do ataque de um polvo gigante é extremamente impressionante.
Dois outros aspectos me chamaram atenção: a qualidade dos efeitos especiais, que garantiu ao filme o Oscar dessa categoria, e as atuações dos atores Kirk Douglas, James Mason e Paul Lukas, que me fizeram ter um interesse especial por esse belo clássico.
http://www.70anosdecinema.pro.br/
Um Sábado Violento
3.4 13Um Sábado Violento é outra jóia de Richard Fleischer, a par com o filme noir clássico deste último Rumo ao Inferno (1952) - que trabalham neste momento na cor e widescreen, com filmagens, um orçamento substancial, e um grande elenco, o diretor transforma em um filme que é tão bem focado e bem construído como o filme anterior. Os dois filmes são realmente semelhantes em alguns aspectos importantes, estruturalmente e tematicamente - ambos envolvem crimes que são planejados e realizados quase literalmente como a imagem se desdobra diante de nós; e ambos centrados em heróis que geraram sérias dúvidas para aqueles ao seu redor sobre a sua determinação. O enredo passa por inúmeras reviravoltas como os planos dos ladrões são cuidadosamente definidos para o benefício do público -, mas de uma forma que ainda nos deixa com algumas surpresas - e Fleischer consegue tecer um ambiente maravilhosamente complexo de forma discreta. E, como a tensão aumenta, que a riqueza de detalhes fornece um relevo acentuado para a narrativa principal, sobre o assalto ao banco. Nada disto seria significante ,se Fleischer e seu elenco não fossem bem sucedidos na obtenção de uma suspensão voluntária da descrença - o quadro é preenchido com memorável, às vezes de rostos quase icônicas (Lee Marvin, Ernest Borgnine et al), mas todos os jogadores até ao mais ínfimo praticamente se funde com o seu papel, de modo que quando o desenlace vem, é completamente escaldante em sua violência e intensidade. Nos últimos anos, a película alcançou novos níveis de respeito como um clássico do suspense e crime , com revivals de repertório em teatros e apresentações na TV a cabo.
A Viúva Negra
3.7 10Viúva Negra envolve como mote principal um mistério de assassinato. O roteiro mexe com um monte de características de filme noir, mas não se compromete totalmente a eles, e enquanto a sua cinematografia é frequentemente impressionante (com abundância de panoramas deslumbrantes sobre o horizonte de Nova York), sua exuberante Technicolor se sente fora do lugar nas circunstâncias - - é bastante quando o que é preciso é um pouco de aspereza. também não joga limpo;. peças de informação são retidos do público por muito tempo, e do próprio enredo misterioso se depara com um pouco forçado, às vezes. Dito isto, Nunnally Johnson fornece alguns diálogos maravilhosos, o filme se move longitudinalmente em um bom, ritmo constante, e é divertido o suficiente para que a maioria dos espectadores vai esquecer essas falhas. .. A maioria do elenco é muito sólido, Gene Tierney é subutilizada, mas é sensacional, e Van Heflin desempenha o papel com perfeição, Peggy Ann Garner é surpreendentemente bom Mas o desempenho de destaque pertence a Ginger Rogers, com um papel que rouba a cena. . A Viúva Negra não se cristaliza em um noir clássico, mas é um filme muito digno.
A Mulher Sem Nome
3.2 2Os problemas com uma A Mulher Sem Nome começam quando se percebe que a eternamente glamourosa Hedy Lamarr está sendo feita para retratar uma refugiada pobre de um campo de concentração. Lamarr não transmite seja em sua estrutura física ou em seu make-up, a credibilidade necessária para o personagem, uma refugiada. Lamarr, apesar de uma beleza sensacional, não têm uma grande variedade dramática, e as demandas de atuação do filme também não são adequados para os seus talentos. . George Macready é bom como o vilão, mas ele não pode realizar-se sozinho. O roteiro também é apenas operacional; não é ruim, mas não há nada de especial nisso. O que faz aumentar a obra alguns graus é o diretor Joseph H. Lewis. tem talento e imaginação . Sua filmagem do final é especialmente notável.
À Sombra da Noite
2.9 6Típico exemplar cinematográfico do período da Guerra Fria, quando as tensões entre Estados Unidos e a então União Soviética andavam cada vez mais tensas. O coronel vivido por Gregory Peck era um patriota acima de qualquer suspeita.
Uma boa atuação do grande ator Gregory Peck
Amor à Primeira Vista
3.4 115 Assista AgoraCRITICA DE Roger Ebert . Deu 2 estrelas em 4: “Este filme é o caso mais claro que já vi em muito tempo da guerra entre astros de cinema e os roteiros que dão para eles. O filme é uma história de amor. Os astros são Robert De Niro e Meryl Streep – provalmente os melhores atores do cinema americano abaixo dos 50 anos (De Niro estava com 41, e Meryl, 35). Eles têm uma química genuína juntos na tela e um inegável carisma. E eis que este filme não dá a eles nem uma frase memorável, nem uma situação inventiva, nem um momento em que não padecemos diante de um colar de clichês.”
Depois de descer a lenha em tudo, Ebert conclui: “É incrível, mas há passagens em que este filme funciona. Elas se devem inteiramente à química, às genuínas qualidades humanas de Streep e De Niro. Eles carregam a trama e o diálogo sem brilho por causa da boa vontade que eles criaram em nós, e por causa de seu próprio magnetismo, sua habilidade de investir um certo charme pessoal em diálogos que não valem nada. Falling in Love é um exemplo definitivo de boas atuações num filme ruim.”
Roger Ebert
Caçada ao Outubro Vermelho
3.7 147 Assista AgoraPrimeira das três adaptações dos livros de Tom Clancy com o personagem do herói Jack Ryan (vide "Jogos Patrióticos", "Perigo Real e Imediato" e "A Soma de Todos os Medos"). O único feito com Baldwin no papel central, mas que, obviamente, é dominado pela figura carismática (de cabelos e barba branca) de Connery.
A fita não tem grande lógica (como Ryan poderia adivinhar tudo aquilo? Só sendo paranormal), portanto é um pouco confusa e com vários clichês de fitas de submarino, mas a direção é tão correta, a narrativa cheia de suspense e a realização tão profissional (foi premiado com o Oscar de Edição de Efeitos Sonoros) que a tendência é desculpá-lo. Em 2003, saiu com novos extras no "Box Coleção Jack Ryan".
http://cinema.uol.com.br/
Advogado do Diabo
4.0 1,4K Assista Agora"O Advogado do Diabo" é um excelente filme de suspense / horror. Tenso, às vezes chocante, o filme apresenta belas imagens e utiliza inteligentemente os efeitos especiais.
A direção de Taylor Hackford é impecável. O roteiro é bom. No elenco, Al Pacino é o grande destaque, com uma atuação primorosa em seu melhor papel depois de "O Poderoso Chefão". Keanu Reeves tem uma atuação correta e a sul africana Charlize Theron, teve, nesse filme, sua maior oportunidade no cinema, passando a ser considerada como uma das grandes revelações de Hollywood.
http://www.70anosdecinema.pro.br/
Corpo e Alma
3.9 15 Assista AgoraCorpo e Alma, de Robert Rossen torna-se mais do que um conto de boxe e filme noir, como roteirista Abraham Polonsky faz isso em um drama moral socialista, onde a busca de dinheiro torna-se o foco que desvia o homem comum em sua busca pelo sucesso.
Body and Soul ganhou um Oscar de Melhor Edição de Robert Parrish enquanto Garfield foi indicado como Melhor Ator e Polonsky de Melhor Roteiro Original.
Garfield é visto como uma vítima do sistema capitalista cruel que corrige tudo, incluindo eventos esportivos, como o rapaz está sempre à mercê do grande operador. É o tipo de liberalismo que era comum nos dramas feitos na década de 1930. É mais um filme sobre a corrupção e a presença da violência em toda a América, em vez de um filme de boxe em linha reta.
''Agora só parece emocionante por causa do desempenho corajoso do Garfield''.
Instinto Selvagem
3.6 555 Assista AgoraA primeira cena de Instinto Selvagem condensa bem o espírito desse neo-noir dirigido por Paul Verhoeven. O sexo, movimento intenso que precede o gozo, é rondado pela iminência do crime, este consumado após a mulher, por cima, assassinar a golpes de picador de gelo o ex-roqueiro de mãos atadas na cabeceira da cama. Morte e sexo, assim, desde o início, andarão juntos numa narrativa que alude ao cinema de Alfred Hitchcock ao mesmo tempo em que o subverte por incorporar o sexo (em Hitch tão velado) de maneira mais intensa. Em breve volto ao paralelo, mas o que importa, assim, de cara, é saber que estamos longe de intenções prosaicas ou puramente comerciais. Verhoeven fez carreira falando a respeito de aparências, revestindo ele mesmo o cinema de um caráter complexo por debaixo de tramas aparentemente simplistas ou de relativo mau gosto.
O detetive Nick (Michael Douglas) se vê irremediavelmente atraído pela principal suspeita do crime que inaugura o filme. Também pudera, Catherine (Sharon Stone) é a personificação da volúpia, mulher cuja sensualidade é amplificada pela aura de mistério – e perigo – que ela própria faz questão de fomentar. Verhoeven delineia com muita perspicácia essa personagem, a investindo de força libidinal, mas também de inteligência superior, ou seja, não fazendo dela apenas um corpo escultural talhado para o sexo. Catherine estuda as presas e as ataca nos pontos fracos, por exemplo, com Nick, aludindo ao vício pregresso em cigarros ou volta e meia trazendo à tona significativa mancha do passado.
Instinto Selvagem é lembrado até hoje como o filme no qual Sharon Stone faz a famosa cruzada de pernas, onde deixa entrever seu hábito de não usar calcinha. Fora a visão em si, a sequência é imprescindível à identificação da personalidade de Catherine, pois, passada num interrogatório, deixa claro que a interrogada é quem comanda a ação, subjugando os homens da lei que quase paralisam diante do movimento de pernas da suspeita. Ao passo em que Nick se rende aos (óbvios) encantos de Catherine, sua vida é acrescida de perigo e excitação, ganha brilho para além do martírio e da autopiedade que até então a corroíam. Os livros de Catherine são uma pista dúbia, denotam ao mesmo tempo culpa e inocência. Assim, a ficção dentro da ficção mais embaralha do que esclarece, pois de influência indefinida. Seria a autora dos livros também a autora dos crimes?
Catherine é uma autêntica femme fatale, apenas com a ressalva de que poucas vezes se duvida de sua vilania, já que ela própria não a dissimula. Mas estaria ela alimentando outra fantasia, além da sexual, a de que poderia ser assassina? Então, mesmo obviamente culpada, nos parece, lá pelas tantas, inocente ou vítima do nosso julgamento apressado. Nick, por sua vez, agora o protagonista do próximo livro dessa a quem considera “a transa do século”, fica entre o dever e o desejo. Instinto Selvagem é ambientado em São Francisco e mostra a obsessão de um detetive de passado fraturado por uma loira misteriosa. Em linhas gerais, remete claramente a Um Corpo que Cai (1958), de Alfred Hitchcock.
Não há qualquer arbitrariedade em Instinto Selvagem, o filme é todo calculado para aditivar o suspense de uma sexualidade feminina latente, tão forte que se configura em ameaça real ao dominante universo masculino. Paul Verhoeven é um grande cineasta, daqueles que produzem arte sem descuidar do público – assim como Hitchcock – e que, por isso mesmo, às vezes é tão incompreendido e atacado.
http://www.papodecinema.com.br/filmes/instinto-selvagem
Ivanhoé, o Vingador do Rei
3.5 26 Assista AgoraÉ um épico medieval divertido que apresenta uma versão inexata da literatura e da história, como se espera de um filme de Hollywood. Ele recebeu três indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme.
Máquina Mortífera 2
3.5 190 Assista AgoraEmbalado pelo sucesso de “Máquina Mortífera”, o diretor Richard Donner se juntou novamente a dupla Mel Gibson e Danny Glover para realizar este “Máquina Mortífera 2”, que felizmente consegue manter as melhores características do primeiro filme e, através da introdução de novos elementos na narrativa, renova a trama, evitando que o espectador tenha a sensação de estar vendo uma simples repetição do que já viu anteriormente. Além disso, o longa apresenta seqüências de ação de tirar o fôlego, recheadas com um humor sarcástico que mantém a narrativa leve e descontraída.
Mel Gibson, vale dizer, que está bem novamente na pele do debochado Riggs. O ator mantém o ritmo frenético do personagem, correndo, pulando, lutando e dando a sensação, com seus olhos arregalados, de estar sempre pronto para explodir. Mas além deste aspecto, Gibson mostra muita qualidade no timing cômico, já que Riggs é responsável por grande parte das ótimas piadas do filme.
A competente direção de Donner é responsável ainda pela condução das ótimas seqüências de ação. Numa das grandes cenas do filme, o som dos helicópteros sobre a água serve de alerta para que Riggs e Rika tentem fugir antes do massacre proporcionado pelos vilões em seu trailer.
Richard Donner consegue repetir em “Máquina Mortífera 2” a fórmula de sucesso do primeiro filme da série, mesclando com competência o bom humor e as espetaculares cenas de ação. Talvez a narrativa leve demais não dê ao tema abordado o peso dramático que este sugere, mas felizmente o segredo do sucesso do filme está na mistura entre ação e humor, e não na discussão sobre o tráfico e suas conseqüências. Dentro de sua proposta, é um filme eficiente, que diverte plenamente o espectador, graças também ao competente trabalho da dupla Gibson e Glover. Por tudo isto, assim como Roger fez com seu tiro certeiro em Arjen, Richard Donner acertou novamente no alvo.
O Cúmplice das Sombras
3.9 24A primeira metade desse filme é sensacional, uma pérola de luxúria e voyeurismo: O filme noir clássico é considerado uma obra-prima subestimada do diretor Joseph Losey e do roteirista Dalton Trumbo, um dos mais famosos integrantes da "lista negra" que não pode trabalhar em Hollywood em meados da década de 1950 por supostas inclinações comunistas.
Van Heflin viveu com muita intensidade o policial Webb Garwood, que comandava um jogo sádico e abusivo com a dona de casa Susan (Evelyn Keyes). Era ousado para a época.
“Este possivelmente seja o mais apavorante dos noirs clássicos.” (J. Hoberman - Village Voice)
Horas de Desespero
3.9 27Horas de Desespero (The Desperate Hours, 1955), de Wiliam Wyler, é um filme notável que evidencia a incrível habilidade do diretor de Ben-Hur em concentrar o suspense praticamente num único espaço (como fizera antes com, por exemplo, Chaga de Fogo, com Kirk Douglas), e fazer dele um ambiente rico na construção de relações humanas.
A direção de Wyler é precisa ao abusar de planos médios e da profundidade de campo (foi o primeiro filme fotografado em preto e branco a usar o formato VistaVision, um concorrente do Cinemascope no formato widescreen) dentro da casa, sempre nos deixando a mostra, mesmo nos embates entre Bogart e March, as reações daqueles que estão à volta: a resignação de Hal, ou o medo estampado no rosto da esposa de Dan. São opções que valorizam o trabalho dos atores e deixam o espectador livre para varrer o quadro em busca de seu próprio “recorte” da tensão que permeia todo o filme.
ateofkubrick.blogspot.com.br/
As Minas do Rei Salomão
3.3 19 Assista AgoraBaseado num famoso conto de H. Rider Haggard, "As Minas do Rei Salomão" é um ótimo filme de aventuras. Esse conto foi o primeiro de uma série escrita por Haggard sobre o personagem e, sem dúvida, foi a maior inspiração para George Lucas e Steven Spielberg realizarem a série Indiana Jones.
Realizado pelos diretores Compton Bennett e Andrew Marton, o filme inicia e termina com a fantástica batida de tambores e belíssimas paisagens do continente africano.
Entre seus pontos altos, encontram-se sua deslumbrante fotografia, magníficos efeitos especiais e as ótimas atuações de Deborah Kerr e Stewart Granger.
http://www.70anosdecinema.pro.br/1994-AS_MINAS_DO_REI_SALOMAO_%281950%29
Trunfos na Mesa
3.6 2Depois de passar boa parte de 1936 e 1937 emprestado pela Republic à Universal, onde fez seis filmes -- nenhum deles faroeste --, John Wayne foi cedido à Paramount para esta única produção.
Born to the West é a segunda versão para o cinema da novela homônima de Zane Grey, filmada anteriormente em 1926 com Jack Holt. Relançado com o título de Hell Town, o filme incorporou cenas dessa primeira versão para aumentar a metragem.
A Lei do Gatilho
3.1 8Produzido nos General Services Studios de Hollywood, com exteriores gravados em Big Pine,1 o filme tem muitas cenas passadas em locais escuros e apertados, o que denota as limitações de orçamento da Lone Star Productions.
Blue Steel está em domínio público e, portanto, pode ser baixado gratuitamente no Internet Archive.
Rio Acima
3.0 12Filme pouco conhecido de John Ford, acabou virando um marco por uma coincidência: nele estrearam dois atores que se tornaram mitos cinematográficos: Spencer Tracy e Humphrey Bogart. E já começaram com papéis de destaque .
Mad Max 2: A Caçada Continua
3.8 476 Assista AgoraExiste uma grande diferença entre esse filme e o anterior. Se Mad Max era bem precário em termos de produção, quase amador, esse segundo filme da franquia já é muito melhor produzido, com figurinos mais elaborados e melhor direção de arte. Um fato curioso sobre Mad Max 2 é que esse personagem foi tão copiado, tão imitado ao longo dos anos que o próprio produto original acabou ficando ultrapassado. É algo similar ao que aconteceu com Rambo. De tão imitado ficou datado. Mad Max é certamente um dos filmes mais influentes do cinema, chegando ao ponto de se criar um sub gênero próprio - o dos filmes pós apocalipse. Os carros adaptados, roupas, estilo, cenário, tudo já foi copiado à exaustão por anos e anos (aliás todo ano pelo menos um filme passado em um mundo pós apocalíptico é lançado)
O que há de semelhante entre esse segundo filme e o primeiro é a simplicidade do enredo. Aqui tudo gira em torno de uma refinaria no meio do deserto. Como todos sabem o bem mais precioso no mundo de Mad Max é o combustível. Então dois grupos se enfrentam pelo domínio do petróleo, e Max acaba se envolvendo no meio do conflito. Não há diálogos bem escritos, nem situações dramáticas aprofundadas. Max é apenas um solitário que ao lado de seu cão procura sobreviver nesse mundo árido e hostil. O visual dos personagens envelheceu, é verdade (o vilão nada mais é do que uma variação de Jason de Sexta Feira 13) mas no final o que importa é o legado que o filme deixou para futuras produções que o seguem como cartilha de ABC.
Rambo II: A Missão
3.4 329 Assista AgoraApós os acontecimentos do primeiro filme John Rambo (Sylvester Stallone) é enviado em uma missão secreta pelo governo norte-americano para o sudeste asiático. Seu objetivo é se infiltrar na selva para confirmar ou não a existência de campos de prisioneiros americanos da guerra do Vietnã. Tudo que deveria fazer era fotografar os campos caso existentes e retornar para os EUA. Porém Rambo tem outros planos para seus antigos companheiros de guerra, agora prisioneiros em condições deploráveis. "Rambo II - A Missão" é até hoje considerado um dos melhores filmes da franquia. Não há a carga dramática do primeiro filme, aqui o foco é realmente na ação pura e simples. Rambo surge finalmente com as características que iriam lhe definir nos filmes seguintes, ou seja, um super soldado, treinado nas melhores técnicas e que de posse de material de alta tecnologia era capaz de enfrentar sozinho todo um exército. Quando lançado o filme fez tanto sucesso de bilheteria que no Brasil ocorreu um fenômeno raro, a produtora a pedido dos exibidores, promoveu um relançamento do primeiro filme nos cinemas, um fato único ocorrido naquela época.
Além do relançamento do filme original o sucesso de Rambo II consolidou o personagem como herói multimídia no mercado. Rambo virou coleção de brinquedos, desenho animado e marca para licenciamento de produtos como lancheiras, cadernos e tudo o mais que se possa imaginar. Nascido como personagem de literatura Rambo virou ícone da cultura pop moderna. Muito disso se deve a visão dos produtores Mario Kassar e Andrew G Vajna que sabiam que poderiam transformar Rambo em um produto de sucesso no mercado. Outro aspecto curioso de Rambo II é que ele virou tema de uma boba patrulha ideológica em seu lançamento. O personagem Rambo logo foi associado ao setor mais reacionário da política externa americana, sendo ligado ideologicamente ao estilo linha dura do presidente americano Ronald Reagan (que chegou a declarar publicamente que Rambo era um de seus personagens preferidos). Pura bobagem. "Rambo II - A Missão" é apenas um competente filme de ação dirigido com maestria pelo especialista George P. Cosmatos (falecido em 2005). Qualquer leitura política ou social de Rambo é mera bobagem. O que vale em si é a aventura e o entretenimento aqui, coisa que o filme cumpre muito bem, diga-se de passagem.
http://action-pabloaluisio.blogspot.com.br/
Bonnie e Clyde - Uma Rajada de Balas
4.0 399 Assista AgoraBaseado na história verídica de dois dos mais famosos ladrões de Bancos dos EUA, "Uma Rajada de Balas" é um filme vibrante, violento, um clássico do cinema dos anos 60.
Realizado pelo cineasta Arthur Penn, o filme prende a atenção do início ao fim e faz com que o espectador passe a torcer pelos cultuados ladrões de Bancos. Apesar das cenas de violência que marcam o desenvolvimento da narrativa, Penn consegue fazer uma boa análise psicológica dos personagens.
Warren Beatty e Faye Dunaway, esta última estreando no cinema, estão brilhantes nos papéis principais. No elenco coadjuvante, destacam-se as atuações de Gene Hackman, Michael J. Pollard e Estelle Parsons.
O filme conta ainda com uma excelente fotografia, assinada pelo competente Burnett Guffey, e com um magnífico trabalho de edição, marcado pelos cortes rápidos.
Enfim, "Uma Rajada de Balas" é, sem dúvida, um dos melhores filmes de ladrões de Bancos de todos os tempos.
PRÊMIOS
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Fotografia (Burnett Guffey)
Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Estelle Parsons)
Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Ator (Michael J. Pollard)
Prêmio de Melhor Atriz (Faye Dunaway)
Festival de Cinema de Mar del Plata, Argentina
Prêmio de Melhor Filme (Arthur Penn)
Prêmios Bodil - Copenhague, Dinamarca
Bodil de Melhor Filme Não Europeu (Arthur Penn)
Prêmios David di Donatello, Itália
David de Melhor Ator Estrangeiro (Warren Beatty)
David de Melhor Atriz Estrangeira (Faye Dunaway)
Círculo dos Críticos de Cinema de Kansas City, USA
Prêmio de Melhor Filme
Sociedade Nacional dos Críticos de Cinama dos Estados Unidos
Preêmio de Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman)
Prêmio de Melhor Roteiro (David Newman, Robert Benton )
Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA
Prêmio de Melhor Roteiro (David Newman, Robert Benton )
Grêmio dos Roteiristas da América
Prêmio de Melhor Roteiro de um Drama Americano (David Newman, Robert Benton)
INDICAÇÕES
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Filme (Warren Beatty)
Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman, Michael J. Pollard)
Oscar de Melhor Direção (Arthur Penn)
Oscar de Melhor Ator (Warren Beatty)
Oscar de Melhor Roteiro Original (David Newman, Robert Benton)
Oscar de Melhor Atriz (Faye Dunaway)
Oscar de Melhor Figurino (Theadora Van Runkle)
Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Filme (Arthur Penn)
Prêmio de Melhor Ator Estrangeiro (Warren Beatty)
Prêmios Globo de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Filme - Drama
Prêmio de Melhor Atriz em um Drama (Faye Dunaway)
Prêmio de Melhor Roteiro (Robert Benton, David Newman)
Prêmio de Melhor Revelação Masculina (Michael J. Pollard)
Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante (Michael J. Pollard)
Prêmio de Melhor Direção (Arthur Penn)
Prêmio de Melhor Ator em um Drama (Warren Beatty)
Grêmio dos Diretores da América
Prêmio por Direção Excepcional (Arthur Penn)
Sociedade Nacional dos Críticos de Cinama dos Estados Unidos
Prêmio de Melhor Filme
Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA
Prêmio de Melhor Filme
Prêmio de Melhor Direção (Arthur Penn)
http://www.70anosdecinema.pro.br/