Assim como na primeira temporada, a segunda se mantém num ritmo leve e pontual até os últimos episódios, onde a coisa engata. Tirando os dois episódios finais, a temporada parece um pouco menos interessante que a anterior, mas se arrisca e mostra mais, com finalmente cenas de batalha e um delineamento dos personagens, dando um crescimento visível a alguns (como Cersei, Tywin e Arya) e criando um novo arco em cima de outros (como Jon Snow, Theon e Sansa), além da introdução acertada de novos personagens. Dá para ver que a série se encaminha para algo ainda maior e que os dois últimos episódios da temporada são um aperitivo.
Não há o que dizer contra a série. Impecável, com escolhas incríveis para seus elencos, personagens bem construídos e histórias ainda mais complexas que as de primeira temporada, com um destaque para a reviravolta do segundo episódio e o desfecho de "Momento Waldo". Das melhores coisas que a Inglaterra criou pro mundo.
Que série, hein? Não basta toda a parte técnica estupenda e atuações incríveis, o roteiro é muito bom, muito crítico, muito pesado, muito deprimente, muito real. Sem entrar em detalhes em nenhum dos episódios, a série usa da tecnologia como um instrumento de alienação do ser humano pelo ser humano, se mostrando algo profundamente psicológico e não uma crítica ao avanço da tecnologia, mas da crueldade e natureza humana. O segundo episódio foi o que mais me deixou pensativo e o terceiro foi o que mais me quebrou. Estupidamente deprimente, mas incrivelmente espetacular.
Assistir depois de várias temporadas uma série de grande sucesso faz com que seu peso se perca por você já saber como as coisas vão mais ou menos ocorrer. Ainda assim, Game of Thrones tem seu brilho. Grandes atuações e personagens que podem apaixonar ou causar ódio no espectador. A produção é coisa de outro mundo, impecável, e o enredo é legal, mas nada (pelo menos ainda) espetacular, assim como o roteiro. A primeira temporada é ótima, mas ainda passa a sensação de que falta algo: talvez porque essa primeira temporada sirva para delinear os conflitos importantes, funcionando como uma grande introdução, talvez por faltar batalhas, que são citadas mas não mostradas, apesar da violência que tanto atraiu os espectadores. Mas o decorrer da temporada tem um crescendo bem feito, engatando de verdade nos últimos episódios e criando plots muito bons.
Apesar de ser a mais fraca das séries da Marvel do Netflix, é também a melhor. Como assim? Simples. Os erros (que não superaram nem de longe os acertos) tiraram pontos da série em relação às outras, que erraram menos. Começando por eles, podemos citar as inconsistências de roteiro a partir do episódio 7, a atuação e personalidade do personagem Kid Cascavel e algumas pontas soltas que certamente serão ligadas na próxima temporada (a qual vem após um gancho enorme). Em contraponto, esse é o tipo de série necessária do Netflix: temos um herói negro, do Harlem, fruto de um experimento numa penitenciária que deu errado mas deu certo, vivendo uma segunda vida, tentando descobrir o que é. Não basta lidar com os poderes que mais parecem uma maldição, mas também com o passado de ex-presidiário e o fato de ser negro, sem contar que foi incriminado e sua mulher foi morta. Ou seja, uma vida não muito fácil. E contextualizar tudo isso num herói que representa um povo esquecido e negligenciado, que não pode contar com o sistema para protegê-los, dá um brilho todo especial à história. Assim como Gotham é nas histórias do Batman, o Harlem se torna um personagem em Luke Cage, sendo o que o herói quer proteger e os vilões querem dominar. Há uma crítica forte, não só à negligência e preconceito contra o povo negro, mas há abordagens em relação ao machismo, ao preconceito com latinos, a um sistema vendido e que somente favorece os que tem dinheiro/poder para burlá-lo. Adicione a isso uma trilha sonora que não é nada menos do que impecável (a jogada das bandas no Harlem's Paradise foi algo fenomenal), atuações monstruosas de Mahershala Ali e Alfre Woodard, uma abordagem da série ligada aos gangsters (enquanto Demolidor tem uma pegada mais jurídica e Jessica Jones mais investigativa), as referências dos anos 70, os cenários e a fotografia linda, os figurinos incríveis (como o de Shades e o de Kid Cascavel) e os dois últimos episódios da temporada que diferenciaram a série de suas "colegas", com um final revoltante e injusto, mas realista e que deixa em aberto muitas questões. Os erros acabaram ofuscando o brilho total da obra, mas Luke Cage é uma abordagem importante no mundo dos heróis do cinema e da TV, transformando o personagem em um pilar de representatividade e trazendo uma crítica social importantíssima. E creio que isso é suficiente para dar uma atenção a essa grande série.
É muito difícil dizer a completa significação da série The Sopranos. Não bastassem as seis temporadas incríveis, abordando não só máfia, família e terapia, como também sendo uma crítica ácida à sociedade e política governamental americana, além de um espelho que mostra ao espectador o que o humano pode ser, a sua cena final tirou a série do patamar excelente para transformá-la em uma lenda e uma referência única e necessária a todas as produções do estilo que viessem a seguir. O melhor roteiro já criado, em que cada fala, cada movimento, cada mínimo detalhe parece ser retirado da vida real, pois ator e personagem se funde, como se o próprio personagem fosse real e estivesse sendo filmado em ação. Tony Soprano, o criminoso que todos amamos, cria um modelo de personagem moralmente corrompido, mas humano e cativante, que vai guiar várias produções televisivas de grande porte no futuro. A sexta temporada, em especial, entrega tudo de melhor que poderia: os roteiros vêm afiadíssimos, os conflitos são mais do que impactantes, as atuações chegam ao seu máximo, exigindo o melhor de cada ator, num estudo sobre tempo, vida e morte inigualável. A series finale, tão polêmica, fecha com chave de ouro a saga Soprana, num desfecho duvidoso, mas tão genial quanto todos os momentos da série. O que importa, em suma, não é o que acontece a Tony no final. Mas aquilo demonstra uma ruptura na série.
Tony morre? Ou será que aquilo marca o início da felicidade de Tony, já que tudo parece ter entrado nos eixos no episódio final? O corte seco e repentino pega de surpresa, inicialmente te fazendo ficar puto da vida, mas de repente a ficha vai caindo e toda a genialidade de David Chase se torna visível. Claro, procuramos teorias e explicações, mas nada realmente confirma algo. A única confirmação é que aquele certamente é um ponto de ruptura importante, e a problemática principal que conduzia a série se resolva naquele momento.
Independente do que o final represente, temos todo um episódio, uma temporada e uma série para mostrar qual o real sentido de tudo aquilo. E The Sopranos termina como uma obra-prima, a série mais bem feita de todos os tempos, provavelmente, e um marco na história de televisão mundial. Perfeita em todos os sentidos.
Um ano passou, a espera terminou e veio uma segunda temporada incrível, no mesmo altíssimo nível da primeira. O roteiro, mesmo abrangendo um espaço de tempo menor, é tão informativo quanto o da primeira temporada, surpreendente e fechadinho, sem se nunca prolongar ou encher linguiça. Os atores e diretores trabalharam bem demais, Wagner Moura um monstro na interpretação (principalmente nos dois últimos episódios da temporada), Pedro Pascal ganha uma importância enorme e mostra que tem muito mais a mostrar (já que deu a entender que a série prossegue), os novos personagens, como Limón e Rodríguez são excelentes e todos tem seu brilho próprio sem ser ofuscados. Há mais violência nessa temporada, mas também se mostra mais a relação familiar dos Escobar, passando juntos por um momento complicado e mostrando uma parte humana do maior criminoso da época. Se voltarem mesmo com uma terceira temporada sobre a caça ao cartel de Cali, será ótimo, porque a série ainda tem muito a mostrar, apesar das duas primeiras temporadas serem praticamente do Pablo Escobar. Mas agora finalmente sabemos quem o matou e o caminho para se chegar a essa resposta foi maravilhoso de se ver.
Na minha opinião, os três últimos episódios dessa quinta temporada foram a melhor sequência de toda a série até agora. Arrisco dizer que foi a melhor temporada até o momento. O crescimento dos personagens é insano. E todos os personagens tem o seu momento dentro da série, sendo que nenhum deles fica esquecido ou deixado de lado. Há duas perdas grandes na série, uma antiga e uma nova, mas isso é justamente a cereja do bolo. As intrigas são mais loucas, o episódio 11 é foda demais com aqueles sonhos de Tony e o cerco vai se fechando para a última temporada, deixando tudo de novo em aberto para diversas possibilidades. Roteiro magnífico.
Eu estava ansioso desde que saiu a primeira notícia de que a série seria produzida, e agora estou ansioso para que janeiro chegue logo porque é a série é simplesmente fantástica! Apesar de alguns clichezões de Baz Luhrmann, todo o contexto e tema da série é de encher os olhos: o início e ascensão de uma das mais fortes contraculturas no Bronx dos anos 70, marcado pelo descaso do governo, pelo preconceito que sempre existiu e ainda hoje existe e a divisão de territórios por gangues. A direção é linda, os cenários, figurinos e a fotografia são de chorar de tão belos, o roteiro é cheio de socos no estômago e a trilha sonora é foda demais. A edição foi algo que me cativou de cara, mesclando cenas reais da época com as cenas de série, além de montagens remetendo ao cinema setentista e referências à blaxploitation e filmes de kung fu. Os personagens caíram como uma luva em cada um dos atores; até o Jaden Smith, tipicamente apático, caiu como uma luva no tranquilão Dizzee. Expectativas altas e igualmente satisfeitas. Agora é aguardar com muito dor até janeiro pela segunda parte.
Você mescla aventura, ficção científica e terror numa ambientação oitentista, somando a isso uma história que consegue ser ao mesmo tempo intimista (enquanto que seu foco é somente a pequena cidadezinha de Hawkins) e abrangente (dimensões paralelas e órgãos de pesquisa ligados ao governo), uma trilha sonora foda - só amor pela música da abertura -, referências a clássicos dos anos 80 (e os mais palpáveis passam por Conta Comigo, Uma Noite Alucinante, Alien, ET, Poltergeist e mais trocentas obras), uma fotografia linda e sufocante, um roteiro original e brilhante, uma construção de personagens excelente, atores incríveis (e o que dizer dos atores mirins que mal conheço e já considero pacas?), a volta fenomenal de Winona Ryder, ótimas direções e um formato de oito episódios que torna a história concisa, mas completa. O resultado não poderia ser menos do que surpreendente e maravilhoso. Surpresa do ano até o momento.
Eu sou um grande fã da série Preacher nos quadrinhos, certamente a HQ que mais me fascinou até hoje. A mescla de sobrenatural, violência, humor negro e conservadorismo texano se torna uma receita para o sucesso sem muito trabalho. A série, desde o primeiro episódio, mostra que é bem diferente da HQ, mas convenhamos... A atmosfera Preacher está perfeita. A fotografia, a direção e a trilha sonora representam o Texas e o típico caipira conservador americano, fã de John Wayne e Johnny Cash. Após o piloto, houve reclamações quanto ao fato da série ser muito mundial (pois mostrou Genesis em vários países buscando a casca perfeita), mas não dava para ser mais intimista e local do que foi. Os cenários, o ritmo, o sotaque, tudo te leva para a cidadezinha de Annville. O roteiro é confuso de início, meio solto, mas até o fim da temporada vai juntando as pontas e define a primeira temporada como somente a introdução da história de Preacher que conhecemos e amamos, com Santo dos Assassinos, Deus, anjos e o Graal (com Herr Starr já confirmado eu tô pirando), pois a season finale termina no momento em que a história começa nas HQs, então não perdemos nada. As atuações foram muito fodas, principalmente do trio principal e dos anjos (Fiore e Cassidy, personagens favoritos). E agora quero ver Jesus de Sade, quero ver o Grande Pai D'Aronique, quero ver a avó do Jesse (ela TEM que aparecer), quero ver Jody e T.C... Agora é esperar para ver o que poderá e não poderá ser adaptado para a TV. E estou super ansioso.
A cada temporada a série consegue trazer algo novo e diferente. Nessa quarta temporada, houve mais destaque dos personagens secundários, além de uma evolução monstruosa dos personagens (não se atendo somente a crescimento, mas à queda também). Adorei a forma como Furio foi totalmente desconstruído, saindo do estereótipo de mafioso calado e violento, dos problemas de Bobby e da recaída e volta de Christopher. Mas a season finale certamente foi a melhor até agora, dramática, profunda, contundente e com um show à parte de Carmela (que foi a dona da temporada) e todo o núcleo familiar central. Impressionante.
A cada temporada é impossível não se apaixonar ainda mais pela série e pelos personagens. O mais legal dessa temporada foi que os personagens importantes que morreram durante a temporada causaram um forte impacto na série, mudando alguns pontos da dinâmica intrapessoal e interpessoal dos outros. Sem falar que A.J. e Meadow tiveram um ótimo destaque nessa temporada, e vimos uma mudança significativa na dinâmica familiar com Meadow na faculdade, A.J. aprontando e Carmela insatisfeita. E não é que meio que acabei gostando do Ralphie? Personagem irritante, mas super interessante. E Paulie foi um saco nessa temporada. E a season finale foi linda, toda a emoção no jantar enquanto Junior cantava... Enfim, a melhor temporada até agora, e vamos para mais outra!
Pra começar, foi o início de temporada mais lindo que já vi. A montagem dos personagens principais ao som da música de Sinatra foi mais do que fantástica, foi sublime. Se por um lado na primeira temporada temos como ponto forte a relação familiar (que não fica de lado aqui), por outro, nessa segunda temporada, o destaque vai para os acontecimentos envolvendo a máfia em si. Os novos personagens são bem construídos e entram e saem de cena nas horas certas. Janice, a irmã de Tony, é detestável, mas depois que ela
até dá pra gostar dela. Livia continua detestável. Furio se tornou um dos meus favoritos, assim como Christopher se tornou mais interessante para mim. Gandolfini arrasa como sempre, e algumas cenas dessa temporada são simplesmente divinas:
1 - A já citada cena de abertura; 2 - Furio em ação na América pela primeira vez; 3 - A tentativa de assassinato contra Christopher; 4 - A morte de Matthew; 5 - A primeira cena de sexo entre Carmela e Tony; 6 - A morte de Richie; 7 - A season finale inteira, em especial a morte de Pussy.
Com o fim da temporada, arcos iniciados na primeira temporada foram encerrados, dando espaço para o desenvolvimento de novas tramas. E agora? Ver o que essa série incrível pode proporcionar. Agora tudo parece estar nos trilhos.
A série é perfeita, sem mais. Mesmo que eu seja suspeito de falar por ser um fanático pelo tema “máfia”, é inegável a qualidade estupenda da série. Um enredo atraente, um roteiro magistral e bem amarado, personagens cativantes e complexos que parecem ter caído como uma luva para cada um de seus intérpretes, uma produção na medida, sem excessos nem faltas, sendo completamente verossímil, uma direção que remete aos clássicos do gênero, além do grande número de referências a estes, discussões polêmicas em relação ao preconceito racial e tabus da sociedade americana, atuações magníficas... Talvez as melhores coisas da série sejam: 1 – Relação Tony x psiquiatra, servindo de ponto de partida para o entendimento e desenrolar da trama em si; 2 – O “submundo do submundo”, mostrando os mafiosos italianos B, que tem como modelos os grandes mafiosos nova-iorquinos (a nata) e do cinema; 3 – Personagens estereotipados (Silvio e Paulie parecem saídos de qualquer filme de máfia italiana) tendo muitos estereótipos quebrados (cunnilingus, depressão); 4 – Atuações de Nancy Marchand (impossível não sentir ódio por Livia, velha irritante e manipuladora) e James Gandolfini (um talento que se foi muito cedo). Já é favorita. Merece todo o reconhecimento que possui e mais um pouco. Agora é devorar todas as outras temporadas. Merecidamente a série mais bem escrita da história.
Tenho esperança de que a segunda temporada foque menos na parte policial, o que acabou se tornando repetitivo e clichê nesse primeira. Se o fato de ser praticamente uma série policial é um ponto fraco, a atuação fantástica de Tom Ellis e toda a parte mística/bíblica da história (que conta com as melhores atuações da série, D.B. Woodside e Lesley-Ann Brandt) são os pontos altos disparados da série. O personagem Lucifer é muito bem construído, usando bem a terapeuta para auxiliar nesse delineamento. Além disso, os esclarecimentos quanto à natureza humana, redefinindo a função do diabo, dão um brilho a mais a série. E espero que todos esses ótimos pontos sejam mais bem trabalhados na próxima temporada, já que o plot promete. Destaque para o piloto e os episódios 6, 7, 9, 12 e 13. Boa série por mostrar esse ótimo personagem da Vertigo, mas pode melhorar ainda mais.
A dinâmica dos irmãos ficou mais interessante com a Marca de Caim e houve até uma diminuição dos dramas com esse distanciamento dos dois. Adorei as adições do Livro dos Condenados, da família Styne e do uso da Rowenna. Claro, em alguns momentos fica cansativa, como insistir na história da Claire, mas no geral foi uma temporada muito boa. E a season finale também, muito boa.
Boa temporada, mas esperava mais dos vilões. O humor, o drama já defasado entre os irmãos e a violência foi bem explorada na série, mas o roteiro deixou um pouco a desejar. Ainda assim, Crowley, Dean e Castiel são os pontos altos. E a última cena da season finale foi ótima. Principalmente o monólogo de Crowley.
Foi só eu ver o primeiro episódio e pensei: "nossa, vai ser mais foda que a primeira". E foi. As intrigas são mais ferozes, a violência está lá mais do que nunca, o jogo de interesses e as traições são mais vorazes e indiscretas ainda, e a luta pelo controle de Roma transforma inimigos em aliados e vice-versa. O personagem de Otaviano é frio, calculista e implacável como César não foi. Atia, da qual sempre tive raiva, permanece viva, mas a duras penas, se mostrando mais humana que nunca. Brutus se mostrou a coragem em pessoa. Marco Antônio, caraca, melhor personagem; James Purefoy é o protagonista emocional da temporada, porque seu Marco é de um carisma incrível, e seu final é doloroso demais de se ver. Cleópatra, também em ótimas mãos com Lyndsey Marshall. Melhor dizendo, James Purefoy (disparado), Polly Walker (assim como na temporada anterior), Lyndsey Marshall e Kevin McKidd (Vorenus foi um baita dum personagem no início da temporada) foram os melhores atores da temporada. As subtramas com Timão e Herodes, ou Pullo, Irene e Gaia foram muito bem inseridas e trabalhadas. As lutas, os confrontos e as batalhas estão melhores ainda que na temporada anterior, mostrando mais sangue. Todas as atuações são grandiosas, e todo o trabalho de direção e cenografia é magnífico. Não é à toa que até hoje Roma é o que é, uma série que ficou marcada na história pela sua qualidade impecável. E que temporada, que temporada! Bem que poderiam ter feito mais um monte até a queda do Império Romano. Mas foi perfeito no que se propôs. Entra nas séries favoritas fácil.
FLASHPOOOOOINT, PÔ! Agora é que vem o medo da liberdade dos roteiristas de fazer merda, já que não pode ser que nem nas HQs. Mas ansioso demais para a próxima temporada.
Que final de temporada, meus amigos, que final. Ok, a luta não foi tão boa como merecia, mas ver o uso do remanescente do tempo, os espectros do tempo trabalhando e o
fucking Jay Garrick verdadeiro, com o uniforme idêntico ao dos quadrinhos, e ainda dando a John Wesley Shipp a possibilidade de reviver o Flash, além da maldita deixa que só mata o fã por ter que esperar até outubro para ver o que será da próxima temporada
foi lindo demais. A questão do relacionamento Barry-Iris foi meio estranha, mas tá começando a fluir para as próximas temporadas. A volta de Cavanagh foi uma boa adição à série, e o Zoom foi um ótimo vilão. Podemos dizer que Flash não falha em adaptar bem os vilões principais das temporadas, pois enquanto o Reverso foi construído para o público sentir o quanto ele era manipulador, inteligente e tinha motivos justos para ser o vilão, Zoom passou toda a aura de medo, terror e mistério, trazendo ótimas e impactantes cenas à série, além de causar uma baixa no elenco kkkk. Foi ótimo ver o desenvolvimento dos poderes de Cisco e vê-lo se encaminhando para virar o Vibro. Agora é ver como Wally West será desenvolvido na série e o que ocorrerá com Caitlin Snow. Apesar do plot ser semelhante à primeira temporada (cara estranho, confiança e traição) e ainda insistir em muitas cenas dramáticas desnecessárias, a construção da série é bem coerente. Grant Gustin entrega um Barry/Flash incrível, inexperiente e com uma personalidade condizente com as coisas pelas quais passou. A série continua ótima, e espero que na próxima temporada se supere e muito. Agora é aguardar, porque ansiedade não falta.
O potencial da série era (e ainda é) enorme, mas foi totalmente desperdiçado. Você juntar uma equipe de super heróis + viagem no tempo + lutas = sucesso. Mas eles conseguiram escorregar em tudo. Fizeram um roteiro totalmente sem brilho e sem qualidade para a série. Os personagens são mal desenvolvidos e as tramas de cada um se desenrolam em relacionamentos inúteis e que não adicionam nada à série. A viagem no tempo parece um jogo de ping-pong que vai e volta, vai e volta, pra terminar no lugar mais óbvio de todos, e as soluções de roteiro são em sua grande maioria clichês e fracas (o Oculus foi uma boa adição, mas que desculpa feia para explicar os acontecimentos da série até ali). As lutas, quando envolvendo super-poderes, são muito mal coreografadas, com exceção da boa luta do gigante Palmer. Já as lutas sem necessidade de efeitos (protagonizadas principalmente pela Canário Branco) se saem melhor, mais bem coreografadas, porém também escorregam às vezes. Quanto ao vilão, completo desperdício. Reduzir Vandal Savage a um sussurrador sorrateiro que um dia é indestrutível com a equipe toda lutando contra ele, noutro dia consegue ser derrotado por um ou dois gatos pingados. Bem decepcionante. Direção, roteiro, lutas, efeitos. Maaaas ainda tem coisas que salvam. O episódio em 2046 nos dá boas sequências de ação e um episódio bem interessante. Pudemos ver o Jonah Hex, com esperanças dele ser um personagem recorrente na segunda temporada. O episódio 15 também é mais interessante que os outros, algo que lembra muito Star Wars e focado em batalhas com naves e armas. E a season finale nos dá um vislumbre do que estar por vir, uma promessa que PRECISA ser bem desenvolvida, pois se for, poderá entregar uma ótima história, envolvendo viagens no tempo e terras paralelas (uou, mais conteúdo pra estragar). Vamos ver o que vai ser da próxima temporada. Seria bom se saísse das mãos da CW, mas fazer o quê? Só resta ter esperança.
Desde que eu soube da existência dessa série eu quis assisti-la, mas demorei uns anos para ser pego de surpresa dessa forma. Não há excessos, apelações ou qualquer coisa fora de tom. Tudo se encaixa perfeitamente. Cada cena é importante e tem peso para o arco. O roteiro é impecável, os cenários e figurinos estupendos e as atuações são perfeitas, com atores escolhidos a dedo para seus personagens. Apesar de adorar a disputa entre Pompeu e César, ou as jornadas de Pullo e Vorenus, o que me conquistou na série foram os jogos entre as famílias Júlio e Júnio, comandadas por Atia e Servilia. No fim, tudo se trata de política e poder. Série perfeita.
Melhor do que a temporada anterior disparada, mas muito oscilante na qualidade da história (ao menos para mim). Até o surgimento dos homens da letras a temporada é mediana; depois que eles surgem há uma subida de nível, que cai no último episódio, mas volta a subir na última cena. As idas e vindas do roteiro prejudicaram um pouco o ritmo, sem falar na repetitividade dos erros e perdões de Castiel, Crowley sendo Crowley, Sam e Daen com problemas depois que um volta da morte e lá vai. Mas os novos personagens introduzidos, como Naomi, Abaddon e Metatron, foram boas adições à série. Agora é ver como será o Metatron na nona temporada.
Black Mirror: White Christmas
4.5 452Só duas palavras pra esse especial: EITA PORRA! Melhor episódio de Black Mirror até agora!
Game of Thrones (2ª Temporada)
4.6 1,6K Assista AgoraAssim como na primeira temporada, a segunda se mantém num ritmo leve e pontual até os últimos episódios, onde a coisa engata. Tirando os dois episódios finais, a temporada parece um pouco menos interessante que a anterior, mas se arrisca e mostra mais, com finalmente cenas de batalha e um delineamento dos personagens, dando um crescimento visível a alguns (como Cersei, Tywin e Arya) e criando um novo arco em cima de outros (como Jon Snow, Theon e Sansa), além da introdução acertada de novos personagens. Dá para ver que a série se encaminha para algo ainda maior e que os dois últimos episódios da temporada são um aperitivo.
Black Mirror (2ª Temporada)
4.4 753 Assista AgoraNão há o que dizer contra a série. Impecável, com escolhas incríveis para seus elencos, personagens bem construídos e histórias ainda mais complexas que as de primeira temporada, com um destaque para a reviravolta do segundo episódio e o desfecho de "Momento Waldo". Das melhores coisas que a Inglaterra criou pro mundo.
Black Mirror (1ª Temporada)
4.4 1,3K Assista AgoraQue série, hein? Não basta toda a parte técnica estupenda e atuações incríveis, o roteiro é muito bom, muito crítico, muito pesado, muito deprimente, muito real. Sem entrar em detalhes em nenhum dos episódios, a série usa da tecnologia como um instrumento de alienação do ser humano pelo ser humano, se mostrando algo profundamente psicológico e não uma crítica ao avanço da tecnologia, mas da crueldade e natureza humana. O segundo episódio foi o que mais me deixou pensativo e o terceiro foi o que mais me quebrou. Estupidamente deprimente, mas incrivelmente espetacular.
Game of Thrones (1ª Temporada)
4.6 2,3K Assista AgoraAssistir depois de várias temporadas uma série de grande sucesso faz com que seu peso se perca por você já saber como as coisas vão mais ou menos ocorrer. Ainda assim, Game of Thrones tem seu brilho. Grandes atuações e personagens que podem apaixonar ou causar ódio no espectador. A produção é coisa de outro mundo, impecável, e o enredo é legal, mas nada (pelo menos ainda) espetacular, assim como o roteiro. A primeira temporada é ótima, mas ainda passa a sensação de que falta algo: talvez porque essa primeira temporada sirva para delinear os conflitos importantes, funcionando como uma grande introdução, talvez por faltar batalhas, que são citadas mas não mostradas, apesar da violência que tanto atraiu os espectadores. Mas o decorrer da temporada tem um crescendo bem feito, engatando de verdade nos últimos episódios e criando plots muito bons.
Luke Cage (1ª Temporada)
3.7 502Apesar de ser a mais fraca das séries da Marvel do Netflix, é também a melhor. Como assim? Simples. Os erros (que não superaram nem de longe os acertos) tiraram pontos da série em relação às outras, que erraram menos. Começando por eles, podemos citar as inconsistências de roteiro a partir do episódio 7, a atuação e personalidade do personagem Kid Cascavel e algumas pontas soltas que certamente serão ligadas na próxima temporada (a qual vem após um gancho enorme). Em contraponto, esse é o tipo de série necessária do Netflix: temos um herói negro, do Harlem, fruto de um experimento numa penitenciária que deu errado mas deu certo, vivendo uma segunda vida, tentando descobrir o que é. Não basta lidar com os poderes que mais parecem uma maldição, mas também com o passado de ex-presidiário e o fato de ser negro, sem contar que foi incriminado e sua mulher foi morta. Ou seja, uma vida não muito fácil. E contextualizar tudo isso num herói que representa um povo esquecido e negligenciado, que não pode contar com o sistema para protegê-los, dá um brilho todo especial à história. Assim como Gotham é nas histórias do Batman, o Harlem se torna um personagem em Luke Cage, sendo o que o herói quer proteger e os vilões querem dominar. Há uma crítica forte, não só à negligência e preconceito contra o povo negro, mas há abordagens em relação ao machismo, ao preconceito com latinos, a um sistema vendido e que somente favorece os que tem dinheiro/poder para burlá-lo. Adicione a isso uma trilha sonora que não é nada menos do que impecável (a jogada das bandas no Harlem's Paradise foi algo fenomenal), atuações monstruosas de Mahershala Ali e Alfre Woodard, uma abordagem da série ligada aos gangsters (enquanto Demolidor tem uma pegada mais jurídica e Jessica Jones mais investigativa), as referências dos anos 70, os cenários e a fotografia linda, os figurinos incríveis (como o de Shades e o de Kid Cascavel) e os dois últimos episódios da temporada que diferenciaram a série de suas "colegas", com um final revoltante e injusto, mas realista e que deixa em aberto muitas questões. Os erros acabaram ofuscando o brilho total da obra, mas Luke Cage é uma abordagem importante no mundo dos heróis do cinema e da TV, transformando o personagem em um pilar de representatividade e trazendo uma crítica social importantíssima. E creio que isso é suficiente para dar uma atenção a essa grande série.
Família Soprano (6ª Temporada)
4.7 308 Assista AgoraÉ muito difícil dizer a completa significação da série The Sopranos. Não bastassem as seis temporadas incríveis, abordando não só máfia, família e terapia, como também sendo uma crítica ácida à sociedade e política governamental americana, além de um espelho que mostra ao espectador o que o humano pode ser, a sua cena final tirou a série do patamar excelente para transformá-la em uma lenda e uma referência única e necessária a todas as produções do estilo que viessem a seguir. O melhor roteiro já criado, em que cada fala, cada movimento, cada mínimo detalhe parece ser retirado da vida real, pois ator e personagem se funde, como se o próprio personagem fosse real e estivesse sendo filmado em ação. Tony Soprano, o criminoso que todos amamos, cria um modelo de personagem moralmente corrompido, mas humano e cativante, que vai guiar várias produções televisivas de grande porte no futuro. A sexta temporada, em especial, entrega tudo de melhor que poderia: os roteiros vêm afiadíssimos, os conflitos são mais do que impactantes, as atuações chegam ao seu máximo, exigindo o melhor de cada ator, num estudo sobre tempo, vida e morte inigualável. A series finale, tão polêmica, fecha com chave de ouro a saga Soprana, num desfecho duvidoso, mas tão genial quanto todos os momentos da série. O que importa, em suma, não é o que acontece a Tony no final. Mas aquilo demonstra uma ruptura na série.
Tony morre? Ou será que aquilo marca o início da felicidade de Tony, já que tudo parece ter entrado nos eixos no episódio final? O corte seco e repentino pega de surpresa, inicialmente te fazendo ficar puto da vida, mas de repente a ficha vai caindo e toda a genialidade de David Chase se torna visível. Claro, procuramos teorias e explicações, mas nada realmente confirma algo. A única confirmação é que aquele certamente é um ponto de ruptura importante, e a problemática principal que conduzia a série se resolva naquele momento.
Independente do que o final represente, temos todo um episódio, uma temporada e uma série para mostrar qual o real sentido de tudo aquilo. E The Sopranos termina como uma obra-prima, a série mais bem feita de todos os tempos, provavelmente, e um marco na história de televisão mundial. Perfeita em todos os sentidos.
Narcos (2ª Temporada)
4.4 460 Assista AgoraUm ano passou, a espera terminou e veio uma segunda temporada incrível, no mesmo altíssimo nível da primeira. O roteiro, mesmo abrangendo um espaço de tempo menor, é tão informativo quanto o da primeira temporada, surpreendente e fechadinho, sem se nunca prolongar ou encher linguiça. Os atores e diretores trabalharam bem demais, Wagner Moura um monstro na interpretação (principalmente nos dois últimos episódios da temporada), Pedro Pascal ganha uma importância enorme e mostra que tem muito mais a mostrar (já que deu a entender que a série prossegue), os novos personagens, como Limón e Rodríguez são excelentes e todos tem seu brilho próprio sem ser ofuscados. Há mais violência nessa temporada, mas também se mostra mais a relação familiar dos Escobar, passando juntos por um momento complicado e mostrando uma parte humana do maior criminoso da época. Se voltarem mesmo com uma terceira temporada sobre a caça ao cartel de Cali, será ótimo, porque a série ainda tem muito a mostrar, apesar das duas primeiras temporadas serem praticamente do Pablo Escobar. Mas agora finalmente sabemos quem o matou e o caminho para se chegar a essa resposta foi maravilhoso de se ver.
Família Soprano (5ª Temporada)
4.7 124Na minha opinião, os três últimos episódios dessa quinta temporada foram a melhor sequência de toda a série até agora. Arrisco dizer que foi a melhor temporada até o momento. O crescimento dos personagens é insano. E todos os personagens tem o seu momento dentro da série, sendo que nenhum deles fica esquecido ou deixado de lado. Há duas perdas grandes na série, uma antiga e uma nova, mas isso é justamente a cereja do bolo. As intrigas são mais loucas, o episódio 11 é foda demais com aqueles sonhos de Tony e o cerco vai se fechando para a última temporada, deixando tudo de novo em aberto para diversas possibilidades. Roteiro magnífico.
The Get Down (1ª Temporada)
4.5 417 Assista AgoraEu estava ansioso desde que saiu a primeira notícia de que a série seria produzida, e agora estou ansioso para que janeiro chegue logo porque é a série é simplesmente fantástica! Apesar de alguns clichezões de Baz Luhrmann, todo o contexto e tema da série é de encher os olhos: o início e ascensão de uma das mais fortes contraculturas no Bronx dos anos 70, marcado pelo descaso do governo, pelo preconceito que sempre existiu e ainda hoje existe e a divisão de territórios por gangues. A direção é linda, os cenários, figurinos e a fotografia são de chorar de tão belos, o roteiro é cheio de socos no estômago e a trilha sonora é foda demais. A edição foi algo que me cativou de cara, mesclando cenas reais da época com as cenas de série, além de montagens remetendo ao cinema setentista e referências à blaxploitation e filmes de kung fu. Os personagens caíram como uma luva em cada um dos atores; até o Jaden Smith, tipicamente apático, caiu como uma luva no tranquilão Dizzee. Expectativas altas e igualmente satisfeitas. Agora é aguardar com muito dor até janeiro pela segunda parte.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraVocê mescla aventura, ficção científica e terror numa ambientação oitentista, somando a isso uma história que consegue ser ao mesmo tempo intimista (enquanto que seu foco é somente a pequena cidadezinha de Hawkins) e abrangente (dimensões paralelas e órgãos de pesquisa ligados ao governo), uma trilha sonora foda - só amor pela música da abertura -, referências a clássicos dos anos 80 (e os mais palpáveis passam por Conta Comigo, Uma Noite Alucinante, Alien, ET, Poltergeist e mais trocentas obras), uma fotografia linda e sufocante, um roteiro original e brilhante, uma construção de personagens excelente, atores incríveis (e o que dizer dos atores mirins que mal conheço e já considero pacas?), a volta fenomenal de Winona Ryder, ótimas direções e um formato de oito episódios que torna a história concisa, mas completa. O resultado não poderia ser menos do que surpreendente e maravilhoso. Surpresa do ano até o momento.
Preacher (1ª Temporada)
4.0 325Eu sou um grande fã da série Preacher nos quadrinhos, certamente a HQ que mais me fascinou até hoje. A mescla de sobrenatural, violência, humor negro e conservadorismo texano se torna uma receita para o sucesso sem muito trabalho. A série, desde o primeiro episódio, mostra que é bem diferente da HQ, mas convenhamos... A atmosfera Preacher está perfeita. A fotografia, a direção e a trilha sonora representam o Texas e o típico caipira conservador americano, fã de John Wayne e Johnny Cash. Após o piloto, houve reclamações quanto ao fato da série ser muito mundial (pois mostrou Genesis em vários países buscando a casca perfeita), mas não dava para ser mais intimista e local do que foi. Os cenários, o ritmo, o sotaque, tudo te leva para a cidadezinha de Annville. O roteiro é confuso de início, meio solto, mas até o fim da temporada vai juntando as pontas e define a primeira temporada como somente a introdução da história de Preacher que conhecemos e amamos, com Santo dos Assassinos, Deus, anjos e o Graal (com Herr Starr já confirmado eu tô pirando), pois a season finale termina no momento em que a história começa nas HQs, então não perdemos nada. As atuações foram muito fodas, principalmente do trio principal e dos anjos (Fiore e Cassidy, personagens favoritos). E agora quero ver Jesus de Sade, quero ver o Grande Pai D'Aronique, quero ver a avó do Jesse (ela TEM que aparecer), quero ver Jody e T.C... Agora é esperar para ver o que poderá e não poderá ser adaptado para a TV. E estou super ansioso.
Família Soprano (4ª Temporada)
4.6 118A cada temporada a série consegue trazer algo novo e diferente. Nessa quarta temporada, houve mais destaque dos personagens secundários, além de uma evolução monstruosa dos personagens (não se atendo somente a crescimento, mas à queda também). Adorei a forma como Furio foi totalmente desconstruído, saindo do estereótipo de mafioso calado e violento, dos problemas de Bobby e da recaída e volta de Christopher. Mas a season finale certamente foi a melhor até agora, dramática, profunda, contundente e com um show à parte de Carmela (que foi a dona da temporada) e todo o núcleo familiar central. Impressionante.
Família Soprano (3ª Temporada)
4.6 139 Assista AgoraA cada temporada é impossível não se apaixonar ainda mais pela série e pelos personagens. O mais legal dessa temporada foi que os personagens importantes que morreram durante a temporada causaram um forte impacto na série, mudando alguns pontos da dinâmica intrapessoal e interpessoal dos outros. Sem falar que A.J. e Meadow tiveram um ótimo destaque nessa temporada, e vimos uma mudança significativa na dinâmica familiar com Meadow na faculdade, A.J. aprontando e Carmela insatisfeita. E não é que meio que acabei gostando do Ralphie? Personagem irritante, mas super interessante. E Paulie foi um saco nessa temporada. E a season finale foi linda, toda a emoção no jantar enquanto Junior cantava... Enfim, a melhor temporada até agora, e vamos para mais outra!
Família Soprano (2ª Temporada)
4.6 118 Assista AgoraPra começar, foi o início de temporada mais lindo que já vi. A montagem dos personagens principais ao som da música de Sinatra foi mais do que fantástica, foi sublime. Se por um lado na primeira temporada temos como ponto forte a relação familiar (que não fica de lado aqui), por outro, nessa segunda temporada, o destaque vai para os acontecimentos envolvendo a máfia em si. Os novos personagens são bem construídos e entram e saem de cena nas horas certas. Janice, a irmã de Tony, é detestável, mas depois que ela
mata o Richie (cara pé no saco, pô),
até dá pra gostar dela. Livia continua detestável. Furio se tornou um dos meus favoritos, assim como Christopher se tornou mais interessante para mim. Gandolfini arrasa como sempre, e algumas cenas dessa temporada são simplesmente divinas:
1 - A já citada cena de abertura;
2 - Furio em ação na América pela primeira vez;
3 - A tentativa de assassinato contra Christopher;
4 - A morte de Matthew;
5 - A primeira cena de sexo entre Carmela e Tony;
6 - A morte de Richie;
7 - A season finale inteira, em especial a morte de Pussy.
Com o fim da temporada, arcos iniciados na primeira temporada foram encerrados, dando espaço para o desenvolvimento de novas tramas. E agora? Ver o que essa série incrível pode proporcionar. Agora tudo parece estar nos trilhos.
Família Soprano (1ª Temporada)
4.5 258 Assista AgoraA série é perfeita, sem mais. Mesmo que eu seja suspeito de falar por ser um fanático pelo tema “máfia”, é inegável a qualidade estupenda da série. Um enredo atraente, um roteiro magistral e bem amarado, personagens cativantes e complexos que parecem ter caído como uma luva para cada um de seus intérpretes, uma produção na medida, sem excessos nem faltas, sendo completamente verossímil, uma direção que remete aos clássicos do gênero, além do grande número de referências a estes, discussões polêmicas em relação ao preconceito racial e tabus da sociedade americana, atuações magníficas... Talvez as melhores coisas da série sejam:
1 – Relação Tony x psiquiatra, servindo de ponto de partida para o entendimento e desenrolar da trama em si;
2 – O “submundo do submundo”, mostrando os mafiosos italianos B, que tem como modelos os grandes mafiosos nova-iorquinos (a nata) e do cinema;
3 – Personagens estereotipados (Silvio e Paulie parecem saídos de qualquer filme de máfia italiana) tendo muitos estereótipos quebrados (cunnilingus, depressão);
4 – Atuações de Nancy Marchand (impossível não sentir ódio por Livia, velha irritante e manipuladora) e James Gandolfini (um talento que se foi muito cedo).
Já é favorita. Merece todo o reconhecimento que possui e mais um pouco. Agora é devorar todas as outras temporadas. Merecidamente a série mais bem escrita da história.
Lucifer (1ª Temporada)
4.0 427 Assista AgoraTenho esperança de que a segunda temporada foque menos na parte policial, o que acabou se tornando repetitivo e clichê nesse primeira. Se o fato de ser praticamente uma série policial é um ponto fraco, a atuação fantástica de Tom Ellis e toda a parte mística/bíblica da história (que conta com as melhores atuações da série, D.B. Woodside e Lesley-Ann Brandt) são os pontos altos disparados da série. O personagem Lucifer é muito bem construído, usando bem a terapeuta para auxiliar nesse delineamento. Além disso, os esclarecimentos quanto à natureza humana, redefinindo a função do diabo, dão um brilho a mais a série. E espero que todos esses ótimos pontos sejam mais bem trabalhados na próxima temporada, já que o plot promete. Destaque para o piloto e os episódios 6, 7, 9, 12 e 13. Boa série por mostrar esse ótimo personagem da Vertigo, mas pode melhorar ainda mais.
Sobrenatural (10ª Temporada)
4.1 421 Assista AgoraA dinâmica dos irmãos ficou mais interessante com a Marca de Caim e houve até uma diminuição dos dramas com esse distanciamento dos dois. Adorei as adições do Livro dos Condenados, da família Styne e do uso da Rowenna. Claro, em alguns momentos fica cansativa, como insistir na história da Claire, mas no geral foi uma temporada muito boa. E a season finale também, muito boa.
Sobrenatural (9ª Temporada)
4.1 409 Assista AgoraBoa temporada, mas esperava mais dos vilões. O humor, o drama já defasado entre os irmãos e a violência foi bem explorada na série, mas o roteiro deixou um pouco a desejar. Ainda assim, Crowley, Dean e Castiel são os pontos altos. E a última cena da season finale foi ótima. Principalmente o monólogo de Crowley.
Roma (2ª Temporada)
4.5 98 Assista AgoraFoi só eu ver o primeiro episódio e pensei: "nossa, vai ser mais foda que a primeira". E foi. As intrigas são mais ferozes, a violência está lá mais do que nunca, o jogo de interesses e as traições são mais vorazes e indiscretas ainda, e a luta pelo controle de Roma transforma inimigos em aliados e vice-versa. O personagem de Otaviano é frio, calculista e implacável como César não foi. Atia, da qual sempre tive raiva, permanece viva, mas a duras penas, se mostrando mais humana que nunca. Brutus se mostrou a coragem em pessoa. Marco Antônio, caraca, melhor personagem; James Purefoy é o protagonista emocional da temporada, porque seu Marco é de um carisma incrível, e seu final é doloroso demais de se ver. Cleópatra, também em ótimas mãos com Lyndsey Marshall. Melhor dizendo, James Purefoy (disparado), Polly Walker (assim como na temporada anterior), Lyndsey Marshall e Kevin McKidd (Vorenus foi um baita dum personagem no início da temporada) foram os melhores atores da temporada. As subtramas com Timão e Herodes, ou Pullo, Irene e Gaia foram muito bem inseridas e trabalhadas. As lutas, os confrontos e as batalhas estão melhores ainda que na temporada anterior, mostrando mais sangue. Todas as atuações são grandiosas, e todo o trabalho de direção e cenografia é magnífico. Não é à toa que até hoje Roma é o que é, uma série que ficou marcada na história pela sua qualidade impecável. E que temporada, que temporada! Bem que poderiam ter feito mais um monte até a queda do Império Romano. Mas foi perfeito no que se propôs. Entra nas séries favoritas fácil.
The Flash (2ª Temporada)
4.1 375 Assista AgoraFLASHPOOOOOINT, PÔ! Agora é que vem o medo da liberdade dos roteiristas de fazer merda, já que não pode ser que nem nas HQs. Mas ansioso demais para a próxima temporada.
Que final de temporada, meus amigos, que final. Ok, a luta não foi tão boa como merecia, mas ver o uso do remanescente do tempo, os espectros do tempo trabalhando e o
fucking Jay Garrick verdadeiro, com o uniforme idêntico ao dos quadrinhos, e ainda dando a John Wesley Shipp a possibilidade de reviver o Flash, além da maldita deixa que só mata o fã por ter que esperar até outubro para ver o que será da próxima temporada
Lendas do Amanhã (1ª Temporada)
3.5 214 Assista AgoraO potencial da série era (e ainda é) enorme, mas foi totalmente desperdiçado. Você juntar uma equipe de super heróis + viagem no tempo + lutas = sucesso. Mas eles conseguiram escorregar em tudo. Fizeram um roteiro totalmente sem brilho e sem qualidade para a série. Os personagens são mal desenvolvidos e as tramas de cada um se desenrolam em relacionamentos inúteis e que não adicionam nada à série. A viagem no tempo parece um jogo de ping-pong que vai e volta, vai e volta, pra terminar no lugar mais óbvio de todos, e as soluções de roteiro são em sua grande maioria clichês e fracas (o Oculus foi uma boa adição, mas que desculpa feia para explicar os acontecimentos da série até ali). As lutas, quando envolvendo super-poderes, são muito mal coreografadas, com exceção da boa luta do gigante Palmer. Já as lutas sem necessidade de efeitos (protagonizadas principalmente pela Canário Branco) se saem melhor, mais bem coreografadas, porém também escorregam às vezes. Quanto ao vilão, completo desperdício. Reduzir Vandal Savage a um sussurrador sorrateiro que um dia é indestrutível com a equipe toda lutando contra ele, noutro dia consegue ser derrotado por um ou dois gatos pingados. Bem decepcionante. Direção, roteiro, lutas, efeitos. Maaaas ainda tem coisas que salvam. O episódio em 2046 nos dá boas sequências de ação e um episódio bem interessante. Pudemos ver o Jonah Hex, com esperanças dele ser um personagem recorrente na segunda temporada. O episódio 15 também é mais interessante que os outros, algo que lembra muito Star Wars e focado em batalhas com naves e armas. E a season finale nos dá um vislumbre do que estar por vir, uma promessa que PRECISA ser bem desenvolvida, pois se for, poderá entregar uma ótima história, envolvendo viagens no tempo e terras paralelas (uou, mais conteúdo pra estragar). Vamos ver o que vai ser da próxima temporada. Seria bom se saísse das mãos da CW, mas fazer o quê? Só resta ter esperança.
Roma (1ª Temporada)
4.5 148 Assista AgoraDesde que eu soube da existência dessa série eu quis assisti-la, mas demorei uns anos para ser pego de surpresa dessa forma. Não há excessos, apelações ou qualquer coisa fora de tom. Tudo se encaixa perfeitamente. Cada cena é importante e tem peso para o arco. O roteiro é impecável, os cenários e figurinos estupendos e as atuações são perfeitas, com atores escolhidos a dedo para seus personagens. Apesar de adorar a disputa entre Pompeu e César, ou as jornadas de Pullo e Vorenus, o que me conquistou na série foram os jogos entre as famílias Júlio e Júnio, comandadas por Atia e Servilia. No fim, tudo se trata de política e poder. Série perfeita.
Sobrenatural (8ª Temporada)
4.1 635 Assista AgoraMelhor do que a temporada anterior disparada, mas muito oscilante na qualidade da história (ao menos para mim). Até o surgimento dos homens da letras a temporada é mediana; depois que eles surgem há uma subida de nível, que cai no último episódio, mas volta a subir na última cena. As idas e vindas do roteiro prejudicaram um pouco o ritmo, sem falar na repetitividade dos erros e perdões de Castiel, Crowley sendo Crowley, Sam e Daen com problemas depois que um volta da morte e lá vai. Mas os novos personagens introduzidos, como Naomi, Abaddon e Metatron, foram boas adições à série. Agora é ver como será o Metatron na nona temporada.