"Amor com Amor se Paga" foi uma novela que me surpreendeu bastante. Simples e emocionante e com um elenco cativante. Com algumas falhas pequenas como por exemplo, o casal protagonista vividos por Edson Celulari e Cláudia Ohana que não possuíam carisma algum e foram engolidos literalmente por todo o elenco. Agora entendo o motivo da novela ser associada a Nonô Correia, interpretado maravilhosamente por Ary Fontoura. Nonô aliás, é o personagem mais complexo e contraditório. Para mim, ele não era nem anti-herói, ele era o vilão humanizado. O que mais gostei dessa novela, tirando Nonô, todos os personagens possuíam aspectos bons e ruins, sem rótulos de vilões ou mocinhos. Gostei do final da novela, deixando várias pontas soltas, principalmente sobre a redenção de Nonô, mostrando que "a vida continua". Ivani sabia que não podia subestimar seu público e sabia também dosar as emoções e conduzir de forma maestral uma história muito simples, mas cativante. Essa novela vai deixar saudades.
Acabei de ver aqui que já tinha visto esse filme há mais de 10 anos, porém pela nota anterior ele não havia me cativado. Agora mais maduro, pude ser tocado por esse filme. A atuação de Hepburn está absurda e é o ponto alto do filme. A personagem tem dois lados e isso a torna fascinante. Ao mesmo tempo em que é ambiciosa e tem vergonha da vida que leva, tem também seus sonhos e prioriza o amor da família.
Achei o filme fraquíssimo e o ponto alto é realmente a atuação de Hepburn que consegue entregar algo bom em meio a um roteiro tão pobre, mas mesmo assim não achei uma atuação TÃO arrebatadora a ponto de um Oscar, mas vendo pelas concorrentes do ano, ela era a mais forte. Se fosse para dar um Oscar justo, daria por Alice Adams, onde ali sim ela está arrebatadora e o roteiro ajuda.
Gostei bastante, pelo fato de não ser nem um pouco previsível, embora eu comecei assistindo, achando que seria um emaranhado de clichês e coisas previsíveis. Ainda há a crítica sobre a mulher ser obrigada a carregar um casamento falido nas costas. Eu simplesmente amei que o final não foi nada óbvio.
Em minha opinião, um filme bom e que traz uma Joan Crawford dando uma amostra da grande estrela de filmes dramáticos que ela seria futuramente. Destaco também a atuação de Anita Page, como a antagonista da história. E mesmo com quase 100 anos de sua produção, esse filme ainda traz um debate muito válido sobre como uma mulher era julgada tendo como base valores morais que já nasceram ultrapassados.
Não me cativou de cara como "A Sucessora", fica com cara de novelão após exatamente o capítulo 50, onde começam a ocorrer fatos decisivos e que transformam a novela. Achei inclusive, que Gilberto Braga foi muito ousado em matar dois dos personagens mais carismáticos da novela. Malvina a meu ver, a melhor personagem feminina da novela. Isaura, fica uma personagem boa, após a metade. Antes disso, é uma personagem muito "católica", chata e correta demais, mas mesmo assim não dá pra torcer pelos vilões, brilhantemente interpretados por Rubens de Falco, Léa Garcia e Isaac Bardavid, eles são cruéis demais. Inclusive, saí apaixonado (mais uma vez) por Rubens de Falco, um ator carismático e camaleônico. Só canastrava nas cenas de grito, mas de resto era espetacular. Seu Leôncio dava medo e que olhar!! Léa Garcia me encantou com sua Rosa tão invejosa, mas ao mesmo tempo humana: era capaz de se compadecer com um irmão de senzala e ao mesmo tempo colocar Isaura no tronco com suas intrigas. Fantástica!! Outro destaque maravilhoso fica por conta de Zeni Pereira e sua maravilhosa Januária, uma personagem estereotipada, mas deliciosa e carismática. Com toda certeza seria cancelada nos dias de hoje por alguns comentários sarcásticos que ela fazia na novela. Como disse acima, vira o novelão que conhecemos a fama, na metade, com diversos recursos folhetinescos que prendem nossa atenção a cada capítulo. A novela fez sucesso no mundo todo justamente por ser um puro folhetim. Talvez Gilberto Braga a detestasse por isso. Outra coisa importante é a presença do feminismo, com personagens tão fortes, cientes que eram limitadas pelos homens, mas mesmo assim não abaixavam a cabeça. Possui um último capítulo antológico. Quando a finalizei, bateu aquela tristeza e nostalgia de um tempo que não vivi e que não me pertenceu.
Todos falando bem desse filme e eu como sempre sendo do contra. Acho que o pessoal assistiu com um olhar mais sentimental (que eu possuo e muito, claro) e eu acabei vendo com o olhar técnico. A história é bem batida e sobre uma mãe sofredora, logo me lembrei de Stella Dallas e Madame X (a única versão que vi foi com Lana Turner), filmes com histórias semelhantes e muito bem elaborados. A semelhança com esses dois filmes é apenas com a história, já que a execução ao meu ver deixou a desejar. É um filme curto, mas daquele tipo de filme tão tedioso que parece ter 4 horas de duração. Os absurdos da história me fizeram pegar ranço. Naquela época uma mãe solteira era bem vilanizada e quando era representada no cinema, tinha que sofrer pelo mundo todo para ser perdoada pela audiência. E é justamente o que acontece aqui: uma mulher que é enganada e vítima de vários homens, obrigada a se prostituir para sobreviver e para pagar os estudos do filho e a renegar sua maternidade e viver como se fosse uma marginal por isso. Não consegui ver beleza nisso. Por mais que em Stella Dallas e Madame X tragam as mesmas problemáticas, esses filmes acabam fazendo a gente morder o rabo e comprar a história com todos esses ingredientes de uma época moralista. E não achei a performance de Helen Hayes tão arrebatadora a ponto de ganhar o prêmio.
Assisti por curiosidade e achei bem fraco. No começo até aparenta ser um bom filme, porém vai se perdendo durante a exibição. O filme possui um ritmo lento, mas pela promeira vez na vida, vi também atuações lentas. como se o filme girasse em câmera lenta. As falas, as cenas, tudo se arrastando e isso deu a impressão do filme ser duas vezes maior. O Drácula, é bem caricato, mas há outras atuações caricatas por ali. Quando chegou próximo ao final, eu já estava desinteressado e queria mais que acabasse logo. Infelizmente não possui metade do charme da versão americana e pra mim é uma pena. Esperava ser surpreendido, mas o fui negativamente. Mesmo criticando, espero que outras pessoas o assistam. Esse filme por mais ruim que eu tenha achado, merece sair da obscuridade e da sombra da versão americana. Nem que seja para ser julgado.
Filme gângster feito durante o código de censura e isso é notório durante toda a sua duração e principalmente no final. Os filmes gângsters do Pre-Code, sempre glamorizavam os bandidos e acabavam passando para o público a ideia de que o crime compensava. Com a censura, tudo isso caiu por terra e era quase didático o esforço do código moral em mostrar nos filmes os gângsters vilanizados ao máximo.
Era a novela que eu mais queria ver na vida e eu sou obcecado por essa história. Atendeu a todas as minhas expectativas. Possui todos os defeitos das novelas da década de 70: um ritmo lento, capítulos onde nada acontece e a famosa barriga, principalmente nos capítulos finais, mas mesmo assim é irresistível. Isso deve-se à história que é boa e também às mãos habilidosas de Maneco que soube dosar romance, suspense e mistério. Marina tem muito as características das futuras Helenas do autor, uma personagem muito complexa e questionável. O maior destaque é Nathália Thimberg com uma vilã que cresce ao decorrer da novela e eclipsa o elenco inteiro nos últimos capítulos. Uma injustiça enorme Juliana não estar nas listas de melhores vilãs. Uma composição impecável da atriz, despertando um misto de pena e ódio de quem assiste a novela. Outro fator importante é o figurino deslumbrante, numa época em que havia muito cuidado nas reproduções de obras de época. Todos esses detalhes engrandecem a novela que particularmente achei uma obra de arte.
Não conhecia o filme, muito menos a escritora e a diretora. Gostei da sinopse e do fato de ter sido dirigido por uma mulher. Decidi conferir e gostei muito. Me trouxe uma lição que tento sempre aprender: a de não me anular por causa de ninguém e manter minha resistência, liberdade e personalidade.
“Tieta” é a primeira lembrança de novela que tenho. Tanto que me recordei de algumas cenas e a memória afetiva não me traiu. É um novelão maravilhoso. O trio de autores, iluminados e sintonizados, produziram uma novela impecável, sem barrigas e sempre com algum acontecimento. Tieta é um tipo de anti-heroína que infelizmente não vemos nas novelas atuais. É ardilosa, esperta, vingativa, rancorosa, mas também boa, generosa e humana, acima de tudo. Eu, geralmente, sempre torço para as vilãs, devido às mocinhas não terem um tempero, mas aqui, o embate entre Tieta e Perpétua é espetacular. Perpétua é uma personagem que fica mais interessante da metade para o final da novela, mas mesmo assim não senti uma vilã de peso, a composição de Joana Fomm conseguiu suprimir essa deficiência, transformando a vilã em uma caricatura circense. Outro fator que chamou minha atenção, foi a novela ser recheada de personagens coadjuvantes carismáticos, cada um com sua importância, mas no final, são as mulheres que possuem um peso maior. A novela celebra o feminino, com suas dores e alegrias. Temas considerados tabus na época também são bem abordados e fiquei perplexo ao ver temas como poliamor e transexualidade serem retratados em pleno 1989. Repleta de cenas marcantes e discursos atemporais, é nítido que “Tieta” não envelheceu. Foi uma novela à frente de seu tempo e continua irresistível e inesquecível, mas não poderia de forma alguma ser produzida atualmente, devido ao falso moralismo de nossa sociedade que está mais latente do que nunca e que ela mesma já retratava lá no distante final da década de 80.
Varda é minha cineasta favorita dentre tantas mulheres talentosas na direção. Esse favoritismo se dá pelo fato de a maioria dos seus filmes e documentários terem uma abordagem, produção e condução simples. Dessa simplicidade toda, Varda tornou-se imensa.
Uma homenagem muito linda e justa para um dos maiores ícones do cinema mudo, que passou por uma fase de esquecimento por longos anos. Para quem quer se aprofundar ou para quem é fã de cinema mudo, é uma ótima oportunidade de conhecer mais sobre Buster e sua obra. Nos momentos finais torna-se um pouco cansativo por fazer um passeio por suas obras mais famosas, mas isso é necessário para quem quer conhecer mais sobre seus filmes, mas no geral é um documentário justo e emocionante que faz justiça ao legado de uma das figuras mais célebres e criativas que o cinema já mostrou um dia.
Com elementos dos filmes "Rebecca", "olhos Sem Rosto" e "As Mãos de Orlac", esse filme torna-se muito preciso, curto e irresistível. A combinação dos três elementos dão origem a uma história muito interessante e que se mantêm interessante durante toda a exibição. Destaque para os efeitos especiais e para a fotografia gótica e assustadora.
Um filme muito bonito com uma estética visual impecável. A fotografia, o cenário e o figurino são perfeitos e se sobressaem, mas o filme em si é tedioso.
Vibes: Boas Vibrações
2.8 27 Assista AgoraAchei divertidíssimo
Amor com Amor Se Paga
3.7 9"Amor com Amor se Paga" foi uma novela que me surpreendeu bastante.
Simples e emocionante e com um elenco cativante. Com algumas falhas pequenas como por exemplo, o casal protagonista vividos por Edson Celulari e Cláudia Ohana que não possuíam carisma algum e foram engolidos literalmente por todo o elenco. Agora entendo o motivo da novela ser associada a Nonô Correia, interpretado maravilhosamente por Ary Fontoura. Nonô aliás, é o personagem mais complexo e contraditório. Para mim, ele não era nem anti-herói, ele era o vilão humanizado. O que mais gostei dessa novela, tirando Nonô, todos os personagens possuíam aspectos bons e ruins, sem rótulos de vilões ou mocinhos. Gostei do final da novela, deixando várias pontas soltas, principalmente sobre a redenção de Nonô, mostrando que "a vida continua". Ivani sabia que não podia subestimar seu público e sabia também dosar as emoções e conduzir de forma maestral uma história muito simples, mas cativante. Essa novela vai deixar saudades.
A Mulher que Soube Amar
3.6 14Acabei de ver aqui que já tinha visto esse filme há mais de 10 anos, porém pela nota anterior ele não havia me cativado. Agora mais maduro, pude ser tocado por esse filme. A atuação de Hepburn está absurda e é o ponto alto do filme. A personagem tem dois lados e isso a torna fascinante. Ao mesmo tempo em que é ambiciosa e tem vergonha da vida que leva, tem também seus sonhos e prioriza o amor da família.
Manhã de Glória
3.0 22Achei o filme fraquíssimo e o ponto alto é realmente a atuação de Hepburn que consegue entregar algo bom em meio a um roteiro tão pobre, mas mesmo assim não achei uma atuação TÃO arrebatadora a ponto de um Oscar, mas vendo pelas concorrentes do ano, ela era a mais forte. Se fosse para dar um Oscar justo, daria por Alice Adams, onde ali sim ela está arrebatadora e o roteiro ajuda.
Vítimas do Divórcio
3.6 9Gostei bastante, pelo fato de não ser nem um pouco previsível, embora eu comecei assistindo, achando que seria um emaranhado de clichês e coisas previsíveis.
Ainda há a crítica sobre a mulher ser obrigada a carregar um casamento falido nas costas.
Eu simplesmente amei que o final não foi nada óbvio.
Garotas Modernas
3.8 6Em minha opinião, um filme bom e que traz uma Joan Crawford dando uma amostra da grande estrela de filmes dramáticos que ela seria futuramente.
Destaco também a atuação de Anita Page, como a antagonista da história.
E mesmo com quase 100 anos de sua produção, esse filme ainda traz um debate muito válido sobre como uma mulher era julgada tendo como base valores morais que já nasceram ultrapassados.
Escrava Isaura
4.2 14 Assista AgoraNão me cativou de cara como "A Sucessora", fica com cara de novelão após exatamente o capítulo 50, onde começam a ocorrer fatos decisivos e que transformam a novela. Achei inclusive, que Gilberto Braga foi muito ousado em matar dois dos personagens mais carismáticos da novela. Malvina a meu ver, a melhor personagem feminina da novela. Isaura, fica uma personagem boa, após a metade. Antes disso, é uma personagem muito "católica", chata e correta demais, mas mesmo assim não dá pra torcer pelos vilões, brilhantemente interpretados por Rubens de Falco, Léa Garcia e Isaac Bardavid, eles são cruéis demais. Inclusive, saí apaixonado (mais uma vez) por Rubens de Falco, um ator carismático e camaleônico. Só canastrava nas cenas de grito, mas de resto era espetacular. Seu Leôncio dava medo e que olhar!! Léa Garcia me encantou com sua Rosa tão invejosa, mas ao mesmo tempo humana: era capaz de se compadecer com um irmão de senzala e ao mesmo tempo colocar Isaura no tronco com suas intrigas. Fantástica!! Outro destaque maravilhoso fica por conta de Zeni Pereira e sua maravilhosa Januária, uma personagem estereotipada, mas deliciosa e carismática. Com toda certeza seria cancelada nos dias de hoje por alguns comentários sarcásticos que ela fazia na novela.
Como disse acima, vira o novelão que conhecemos a fama, na metade, com diversos recursos folhetinescos que prendem nossa atenção a cada capítulo. A novela fez sucesso no mundo todo justamente por ser um puro folhetim. Talvez Gilberto Braga a detestasse por isso. Outra coisa importante é a presença do feminismo, com personagens tão fortes, cientes que eram limitadas pelos homens, mas mesmo assim não abaixavam a cabeça. Possui um último capítulo antológico. Quando a finalizei, bateu aquela tristeza e nostalgia de um tempo que não vivi e que não me pertenceu.
Romance Antigo
3.1 2O remake é bem melhor.
Branca Selvagem
3.3 2Ganhou quatro estrelas por ser puro entretenimento descompromissado. Sempre bom ver um filme com Maria Montez, injustamente esquecida.
O Pecado de Madelon Claudet
3.5 4Todos falando bem desse filme e eu como sempre sendo do contra.
Acho que o pessoal assistiu com um olhar mais sentimental (que eu possuo e muito, claro) e eu acabei vendo com o olhar técnico.
A história é bem batida e sobre uma mãe sofredora, logo me lembrei de Stella Dallas e Madame X (a única versão que vi foi com Lana Turner), filmes com histórias semelhantes e muito bem elaborados. A semelhança com esses dois filmes é apenas com a história, já que a execução ao meu ver deixou a desejar. É um filme curto, mas daquele tipo de filme tão tedioso que parece ter 4 horas de duração. Os absurdos da história me fizeram pegar ranço. Naquela época uma mãe solteira era bem vilanizada e quando era representada no cinema, tinha que sofrer pelo mundo todo para ser perdoada pela audiência. E é justamente o que acontece aqui: uma mulher que é enganada e vítima de vários homens, obrigada a se prostituir para sobreviver e para pagar os estudos do filho e a renegar sua maternidade e viver como se fosse uma marginal por isso. Não consegui ver beleza nisso. Por mais que em Stella Dallas e Madame X tragam as mesmas problemáticas, esses filmes acabam fazendo a gente morder o rabo e comprar a história com todos esses ingredientes de uma época moralista. E não achei a performance de Helen Hayes tão arrebatadora a ponto de ganhar o prêmio.
Drácula
3.8 37Assisti por curiosidade e achei bem fraco.
No começo até aparenta ser um bom filme, porém vai se perdendo durante a exibição.
O filme possui um ritmo lento, mas pela promeira vez na vida, vi também atuações lentas. como se o filme girasse em câmera lenta. As falas, as cenas, tudo se arrastando e isso deu a impressão do filme ser duas vezes maior.
O Drácula, é bem caricato, mas há outras atuações caricatas por ali.
Quando chegou próximo ao final, eu já estava desinteressado e queria mais que acabasse logo.
Infelizmente não possui metade do charme da versão americana e pra mim é uma pena.
Esperava ser surpreendido, mas o fui negativamente.
Mesmo criticando, espero que outras pessoas o assistam.
Esse filme por mais ruim que eu tenha achado, merece sair da obscuridade e da sombra da versão americana. Nem que seja para ser julgado.
Anjos de Cara Suja
4.0 53 Assista AgoraFilme gângster feito durante o código de censura e isso é notório durante toda a sua duração e principalmente no final. Os filmes gângsters do Pre-Code, sempre glamorizavam os bandidos e acabavam passando para o público a ideia de que o crime compensava. Com a censura, tudo isso caiu por terra e era quase didático o esforço do código moral em mostrar nos filmes os gângsters vilanizados ao máximo.
Um Dia Perfeito para Casar
2.6 32 Assista AgoraPensei que o problema tinha sido comigo, mas muitos acharam esse filme tedioso.
A Sucessora
4.3 11Era a novela que eu mais queria ver na vida e eu sou obcecado por essa história. Atendeu a todas as minhas expectativas. Possui todos os defeitos das novelas da década de 70: um ritmo lento, capítulos onde nada acontece e a famosa barriga, principalmente nos capítulos finais, mas mesmo assim é irresistível. Isso deve-se à história que é boa e também às mãos habilidosas de Maneco que soube dosar romance, suspense e mistério. Marina tem muito as características das futuras Helenas do autor, uma personagem muito complexa e questionável. O maior destaque é Nathália Thimberg com uma vilã que cresce ao decorrer da novela e eclipsa o elenco inteiro nos últimos capítulos. Uma injustiça enorme Juliana não estar nas listas de melhores vilãs. Uma composição impecável da atriz, despertando um misto de pena e ódio de quem assiste a novela. Outro fator importante é o figurino deslumbrante, numa época em que havia muito cuidado nas reproduções de obras de época. Todos esses detalhes engrandecem a novela que particularmente achei uma obra de arte.
Quatro Casamentos e Um Funeral
3.3 254 Assista AgoraPersonagens carismáticos, um humor ácido com muita classe britânica e uma história bem ágil. O filme passou que nem percebi.
O Eterno Feminino
3.6 6 Assista AgoraNão conhecia o filme, muito menos a escritora e a diretora. Gostei da sinopse e do fato de ter sido dirigido por uma mulher. Decidi conferir e gostei muito. Me trouxe uma lição que tento sempre aprender: a de não me anular por causa de ninguém e manter minha resistência, liberdade e personalidade.
Noite Após Noite
3.4 5Um Pre-Code bem morno que só tem como ponto positivo a pequena participação de Mae West roubando a cena para si.
Murder in Mississippi
2.8 1Embora seja um filme repleto de boas intenções, acaba pecando pela precariedade de sua produção.
Tieta
4.2 74 Assista Agora“Tieta” é a primeira lembrança de novela que tenho. Tanto que me recordei de algumas cenas e a memória afetiva não me traiu. É um novelão maravilhoso. O trio de autores, iluminados e sintonizados, produziram uma novela impecável, sem barrigas e sempre com algum acontecimento. Tieta é um tipo de anti-heroína que infelizmente não vemos nas novelas atuais. É ardilosa, esperta, vingativa, rancorosa, mas também boa, generosa e humana, acima de tudo. Eu, geralmente, sempre torço para as vilãs, devido às mocinhas não terem um tempero, mas aqui, o embate entre Tieta e Perpétua é espetacular. Perpétua é uma personagem que fica mais interessante da metade para o final da novela, mas mesmo assim não senti uma vilã de peso, a composição de Joana Fomm conseguiu suprimir essa deficiência, transformando a vilã em uma caricatura circense. Outro fator que chamou minha atenção, foi a novela ser recheada de personagens coadjuvantes carismáticos, cada um com sua importância, mas no final, são as mulheres que possuem um peso maior. A novela celebra o feminino, com suas dores e alegrias. Temas considerados tabus na época também são bem abordados e fiquei perplexo ao ver temas como poliamor e transexualidade serem retratados em pleno 1989. Repleta de cenas marcantes e discursos atemporais, é nítido que “Tieta” não envelheceu. Foi uma novela à frente de seu tempo e continua irresistível e inesquecível, mas não poderia de forma alguma ser produzida atualmente, devido ao falso moralismo de nossa sociedade que está mais latente do que nunca e que ela mesma já retratava lá no distante final da década de 80.
Os Catadores e Eu
4.4 52 Assista AgoraVarda além de uma grande diretora, era um ser humano com uma sensibilidade imensa.
Daguerreótipos
4.2 24 Assista AgoraVarda é minha cineasta favorita dentre tantas mulheres talentosas na direção.
Esse favoritismo se dá pelo fato de a maioria dos seus filmes e documentários terem uma abordagem, produção e condução simples. Dessa simplicidade toda, Varda tornou-se imensa.
The Great Buster
4.0 7Uma homenagem muito linda e justa para um dos maiores ícones do cinema mudo, que passou por uma fase de esquecimento por longos anos.
Para quem quer se aprofundar ou para quem é fã de cinema mudo, é uma ótima oportunidade de conhecer mais sobre Buster e sua obra.
Nos momentos finais torna-se um pouco cansativo por fazer um passeio por suas obras mais famosas, mas isso é necessário para quem quer conhecer mais sobre seus filmes, mas no geral é um documentário justo e emocionante que faz justiça ao legado de uma das figuras mais célebres e criativas que o cinema já mostrou um dia.
O Espelho da Bruxa
3.6 18 Assista AgoraCom elementos dos filmes "Rebecca", "olhos Sem Rosto" e "As Mãos de Orlac", esse filme torna-se muito preciso, curto e irresistível. A combinação dos três elementos dão origem a uma história muito interessante e que se mantêm interessante durante toda a exibição. Destaque para os efeitos especiais e para a fotografia gótica e assustadora.
A Carruagem de Ouro
3.8 17Um filme muito bonito com uma estética visual impecável. A fotografia, o cenário e o figurino são perfeitos e se sobressaem, mas o filme em si é tedioso.