Temporada que explicou perfeitamente tudo o que ficou em aberto na primeira. Aqui podemos conhecer melhor o contexto de todos os personagens. Apesar de não me agradar muito da atmosfera de Nova Orleans, eu achei que combinou perfeitamente com a série, embora que aqui temos a inserção do chato personagem Denis. Destaque total para a melhor apresentação do Santo dos Assassinos e da boa participação do baixinho Paul Ben-Victor.
Ao final foi um alívio ver o Cassidy jogando o seu famigerado filho Denis ao sol, só de pensar num mala desses andando junto da equipe nas demais temporadas me deu um desânimo, felizmente isso não aconteceu.
"Esdrúxulo, polêmico e avassalador", esses são os únicos adjetivos sensatos que eu tenho para descrever um pouco do que achei de Preacher. Desde que foi lançada e vi alguns colegas dizendo que a série tinha um climão meio em comum com o Constantine de 2005 eu já despertei grande interesse de assistir, mas só agora em 2020 foi que decidi fazer por conta de mais uma indicação de um chapa que nem tem tanto um gosto em comum comigo, mas que entende bem e soube me fazer a indicação.
Começa a série e de fato ela tem aquele climão soturno, porém meio envolto com um forte humor negro e por vezes bizarro. Nos primeiros episódios, ou pra não dizer nessa primeira temporada por completo, há uma forte possibilidade do cara ficar se perguntando o porquê de estar vendo uma coisa tão sem sentido e diferente como essa, mas aí eu digo pra ter um pouco de paciência e ver tudo até o fim pois essa primeira temporada tem um desenvolvimento por completo de tudo o que estar por vir de melhor nas demais temporadas.
Gostei demais da ambientação da série, assim como do figurino e da trilha sonora, idem os personagens secundários que são sempre muito bem apresentados. Achei foda o personagem Jesse e até percebi que tenho mais coisas em comum com ele do que poderia imaginar, rs. Cassidy é sem dúvidas o diferencial cômico da série e a forma como ele trata o pobre Eugene é hilária. Destaque total para a boa apresentação do "Santo dos Assassinos" que Graham McTavish incorporou tão bem. Só se atentem a uma coisa, a segunda temporada liga cada elo deixado em aberto por essa.
Mais uma temporada que deu um segmento perfeito a todo o universo criado pela série. Aqui já vemos a molecada ficar um pouco mais taluda e começar com os namorinhos, há também uma separação natural de alguns personagens e dentro disso eu destaco o nascimento da divertida amizade entre o Dustin e o Steve. O final dessa temporada foi surpreendente. Que venha a próxima!
Temporada que continuou perfeitamente tudo o que se passou na primeira. Ao menos para mim, nada mudou. Continuou o mesmo carisma das crianças, a boa trama, a nostalgia, os efeitos incríveis e o roteiro preciso com mudanças importantes. Destaque total para a excelente participação do Sean Astin e para o maior entrosamento entre todos os personagens principais.
Não lembro exatamente quando foi que me tornei assinante da Netflix, mas desde que essa série saiu, e antes mesmo de me tornar assinante, alguns amigos que tem um gosto em comum comigo sempre me indicaram ela mesmo sabendo que o gênero terror não se encaixa tanto no meu gosto (se é que a série pode se encaixar no gênero, é claro.) Porém, a principal característica da indicação era: Se curte os anos 1980, vá fundo.
Notadamente eu relutei muito em ver porque as minhas prioridades sempre foram outras, mas eu vinha numa fase meio ruim para assistir e resolvi dar uma chance a série pra diferenciar um pouco. Não vou mentir que comecei a vê-la com uma pulga atrás da orelha achando que iria me decepcionar. Os primeiros dois, três episódios foram difíceis e por pouco não parei de ver, mas resolvi continuar assim mesmo e quando pisquei, havia concluído as três temporadas em muito pouco tempo e o melhor de tudo, gostando demais.
Como eu disse, essa primeira temporada começa um pouco arrastada e confusa, mas do meio para frente vai melhorando e começa e lhe prender naturalmente. Eu jamais imaginaria que iria gostar tanto e ver tantas coisas em comum da minha infância com a turma do Mike, Will, Dustin e Lucas. Em muitos momentos ali foi como ver um flashback da infância em todos os sentidos, as brincadeiras, as chatices dos amigos mais bundões e por aí vai. Enfim. A princípio eu achei que o papel de Winona Ryder seria só mais um, assim como o do David Harbour, mas também me enganei e vi uma das melhores atuações de ambos, principalmente do segundo que só era acostumado a ver fazendo pontas quase que insignificantes em filmes. Destaque também para o excelente vilão de Moreira Modine. Mas o ponto mais alto da série são as crianças, sem dúvidas.
A produção é perfeita, desde efeitos até a trilha sonora e as referências aos anos 1980 estão pra todo lado. O roteiro é preciso, anda tranquilo por momentos de comédia, ação, terror, ficção, fantasia e lhe prende de uma forma que você não consegue se quer pensar em assistir outra coisa enquanto está assistindo a série. Valeu demais a pena ter dado essa chance a série, isso também serviu para abrir os meus olhos e passar a dar mais espaço a outros gêneros que fujam muito do meu gosto, assim como para abrir um espaço maior para assistir séries intercaladas com filmes ao longo da semana.
Tendo em vista a infeliz decadência e a quantidade enorme de bombas que o Willis vem fazendo, eu fiquei com certo receio de ver esse filme, ainda mais por se tratar de um remake do clássico imortal Desejo de Matar. Pois bem, como o Willis é um dos meus atores favoritos, sempre terá créditos comigo, por isso não torci o bico quando soube que um personagem como Paul Kersey caiu nas suas mãos. Mas havia outros receios. A infeliz decadência que o cinema de ação casca grossa vem passando também, e a pior de todas, refazer um filme como Desejo de Matar em tempos tão bundões como hoje, onde o politicamente correto reina.
Mas aí vejo o filme e, sem dúvidas, ele foi a grata surpresa do ano. Até vou parafrasear o chapa Fernando e encher a boca para dizer que esse filme "pode coexistir de boa" com o original, sem um marcar o legado do outro.
Certo, para aqueles sujeitos chatões, sim, o filme é "mais do mesmo", mas eu só digo uma coisa. Foda-se! Era exatamente isso que eu queria e quero ver! Mais do mesmo, uma produção de ação digna, com um ícone do cinema de ação no papel principal, direção precisa e todo o capricho merecido. Destaque total para o excelente elenco de apoio, Elisabeth Shue está excelente na sua breve participação. E o que dizer do coringa nato Vincent D'Onofrio? Sensacional bicho! Nem que seja em respingos, mas que venha mais filmes assim para o nosso tão amado cinema de ação.
Mais uma pérola do grande Simon West que eu tinha passado batido. Mas, antes tarde do que nunca, vi o filme e só me bateu o arrependimento de não tê-lo feito antes. Sem muitas delongas, eis mais um filme que conseguiu reunir como poucos tantos pontos que me agradam até demais e o fazem perfeito para se ver num final de noite de sábado.
John Travolta está incrível e a sua parceira com Madeleine Stowe ficou perfeita. O elenco de apoio sem se fala. Destaque total para o bom andamento do roteiro e para o final surpreendente. Filmaço.
Tava meio sem saco há alguns dias e resolvi rever Deu a Louca em Hollywood pra dar uma diferenciada e rir um pouco. Foi aí que me lembrei de Uma comédia Nada Romântica também e resolvi revê-lo logo na sequência. Um detalhe curioso é que eu pouco conheço a maioria dos filmes que serviram como base para a paródia aqui, e mesmo depois de tanto tempo eu acho que só vi a trilogia Entrando Numa Fria depois de ver esse primeiro, mas mesmo assim, sem conhecer os outros filmes, ainda acho esse bem engraçado.
Não só por ter figuras carismáticas como Tony "Silva" Cox e Eddie "Moreira" Griffin no elenco, esse filme marcou a minha época de entrada no mundo do DVD, onde se reunia com alguns amigos pra fazer locações e assistir algo de gosto em comum entre todos. O diferencial aqui, com certeza, para todos, foi o: "Dos mesmos produtores de Todo Mundo em Pânico". Bons tempos em que via filmes desse tipo sem pretensão alguma e a diversão era garantida.
Pelo menos que me lembre agora, foi o último filme "paródia" que me divertiu e até hoje ainda me diverte. Vou até mais fundo, com mais de dez anos nas costas, esse filme já se tornou nostálgico pra mim. Na época do seu lançamento, bons tempos aqueles, foi um sucesso tremendo de locações na minha "mini-locadora", não só ele, mas praticamente todos os filmes "parodiados" aqui: O Código da Vinci, Superman O Retorno, Velozes e Furiosos Desafio em Tóquio, as Crônicas de Narnia e etc. Filmes esses que serviram demais como alicerce para as futuras locações desse. Enfim, ainda hoje ele me arranca boas risadas, principalmente na hora que o anão entra em cena fazendo Drift no Trenó.
Nem vou entrar em detalhes do quanto esse filme é inspirador e moldador de caráter, mas além de tudo ele é um deleite, também, para os apaixonados por ferramentas. Não bastasse o Walt ser um personagem inspirador, o seu almoxarifado também é, como expressa muito bem a surpresa do Tao no momento em que entra lá pela primeira vez.
" - Puxa, onde arrumou essas coisas todas!? - Do que está falando? - Das suas ferramentas. - Bom, isso pode ser uma surpresa pra um ladrão, mas eu comprei essas coisas, tudo que está aqui foi com o meu dinheiro. - É, eu sei, não foi isso que eu quis dizer. É que tem muita ferramenta aqui dentro. - É, sei. Todas as ferramentas tem um propósito. Todas elas tem uma função, todas são úteis quando necessário. - Então, o que é isso aqui? - É pra colocar poste. - E isso? - Um Alicate. - E isso? - É um cortador. Isso aí é uma trolha, por favor. Aquilo ali é uma tesoura, isso é um serrote. Isso aí é um martelo. Você não me engana garoto. O que quer saber? - É que... Não posso comprar todas essas ferramentas. - Bom, eu acho que mesmo um estúpido como você poderia entender que um homem adquiriu isso no período de cinquenta anos. - É, mas... - Tudo bem, elas são suas. Você pode ficar com essas três aqui. Pode ficar com isto, o óleo, o alicate, essa fita adesiva. Qualquer homem que se preze pode fazer metade dos serviços domésticos com apenas estas três coisas. Se precisar de mais alguma coisa, é só me pedir emprestado. - Tá, obrigado."
Sensacional! Desde o primeiro dia em que comecei a usar a internet e soube o que era um "download", o meu objetivo foi assistir Chaves e Chapolin em ordem cronológica de episódios, porém havia todo aquele problema dos ditos episódios perdidos ou inéditos, se assim podemos dizer, além da falta da cronologia correta. Ainda comecei a baixar alguns episódios em qualidades bem fracas e como era de se imaginar, nunca consegui realizar esse sonho naquela época.
Mas como o mundo da voltas, o SBT decide apresentar alguns desses episódios, há novas dublagens para os que não nos foram apresentados e outros canais também adquirem os direitos de transmissão, coisa que facilitou bem mais o acesso a eles.
Até que em 2018 eu acho como opção de download todas as temporadas com os episódios completos e na ordem certa, além de virem com uma qualidade de imagem incrível. Não pensei duas vezes e baixei tudo, comecei ainda em 2018 a assistir a primeira temporada de Chapolin que conta com 36 episódios e devido a falta de tempo e outros contratempos só consegui terminar agora para assim seguir pras demais.
Falando da série em si, há muitos episódios que eram inéditos para mim nessa primeira temporada, assim como os que eram inéditos para todos e que não foram dublados a época do estúdio Maga. Um detalhe interessante é que muitos desses eps são as primeiras versões de outros que já conhecemos por remakes nas temporadas subsequentes. Outro ponto a se destacar é que as esquetes dessa primeira temporada foram de maioria esmagadora as do Dr. Chapatin, sendo uma ou outra com outros personagens.
Dificilmente um filme foi capaz de juntar tantos aspectos que eu gosto de uma só vez numa trama bem construída. Além do climão policial/suspense soturno e frio no melhor estilo Supercine, ainda tem a temática militar e em segundo plano o clima natalino.
Morgan Freeman e Ashley Judd repetem a ótima parceira que deu certo demais no excelente "Beijos Que Matam" e além disso ainda temos o sempre subestimado Jim Caviezel numa atuação monstruosa, como sempre. O filme tem um roteiro interessante e os eventos vão se encaixando na medida certa e nos preparando para um plot muito bom.
Uma observação estranha: Baixei o filme e ele veio com a dublagem um pouco fora de sincronia, não consegui achar outro arquivo com dublagem em mais nenhum site, daí vi que o filme está disponível no catálogo do Amazon Prime e assisti por lá, e pra minha surpresa, até lá, o filme também está com a dublagem fora de sincronia (!!!). Será que um estúdio do nível da Master Sound seria capaz de soltar uma dublagem assim sem dar a mínima? E pior, será que uma empresa como a Fox, que é quem detém os direitos do filme, também não chegou a conferir isso? E pior ainda, será que uma empresa como a Amazon também não viu isso antes de lançar o filme na sua plataforma? Em se tratando de Brasil eu não duvido nada que isso tudo tenha passado despercebido pelas três empresas...
Filme de cabeceira do chapa Fernando, pra ser mais sincero, o seu favorito num contexto geral dentro do mundo cinema. Não pra menos, além de sempre figurar na primeira posição de qualquer uma das suas listas sobre cinema, esse filme também inspirou o seu estilo de vida. As camisas floridas, o boné de italiano e em mais uma evidente homenagem ao Sargento Francis Li, o nobre amigo comprou o seu Fiat 147 vermelho e fez dele o seu xodó, assim como o Mini do personagem do Chow Yun Fat. Foi a partir desse filme também que ele adotou a celebre frase "Não é contra lei ser feio" para o seu dia a dia.
Enfim, só agora vendo esta preciosidade foi que entendi o gosto do chapa, pois se trata de um filmaço que mescla muito bem a comédia com a ação, As cenas de ação são perfeitas, verdadeiras obras de arte dignas de um mestre. As coreografias de luta nem se fala. Chow Yun Fat como sempre está muito carismático, idem o elenco de apoio. Mais uma pérola do cinema de ação asiático que vou guardar com carinho e a partir de agora irei procurar conhecer mais do trabalho do diretor Chia-Liang Liu.
Essa terceira sequência meio que ignorou a segunda parte e saiu mais como sequência direta do primeiro filme do que a segunda porte propriamente dita. Não que seja algo muito próximo daquele também, mas se compararmos com o segundo filme, aqui sim temos um filme B de produção arrojada e mais robusta. O roteiro é direto e sem firulas, o elenco principal também foi mantido, inclusive com participação do Vincent D'Onofrio em flashbacks, destaque para os japas que complementaram o elenco, assim como o Daniel Bernhardt. O filme vai direto ao ponto e tem ação bem orquestrada, vale também a conferida pra quem gostou do primeiro, embora que num contexto geral eu ache essas sequências totalmente desnecessárias.
Obs: Que porra de dublagem foi essa que colocaram no pobre Vincent D'Onofrio? Não tinha visto nada tão ruim desde aquela dublagem do DVD de Invasão USA.
Vi tanto alguns chapas que tem uma opinião mais próxima da minha malhando esse filme que fiquei até com medo de ver ele, adiei o máximo que pude. E assistindo eu só fiz comprovar que eles tinham razão kkkk.
Incrível como o filme tem um produção impecável, principalmente no quesito de tecnologias, mas ao mesmo tempo é incrível também como a direção e a condução do filme foram podres.
Vendo ele eu achei um pouco parecido com o que aconteceu em Riddick 3, que colocaram o Vin Diesel como sendo protagonista mas quando o cara vai ver, ele só aparece no começo e no final do filme, como aconteceu com o Stallone aqui. Algo como se em determinado momento o cara tivesse saído um pouco das gravações e o diretor tivesse dado sequência as filmagens sem eles e montado o filme daquela forma mesmo.
Esse japa aí que é o protagonista de fato manda muito bem nas artes marciais, pena que caiu em meio a isso tudo. Como sou um cara mais apaziguador eu digo que quem gostou do primeiro pode assistir esse sem maiores problemas, só não espere nada muito próximo daquele.
Continuação indireta do excelente "Beijos Que Matam". O filme conseguiu manter perfeitamente toda aquela essência do seu antecessor e nos entregou o mesmo clima soturno e frio daquela produção. Morgan Freeman repetiu com maestria o papel do Doutor Alex Cross e Monica Potter se saiu tão bem quanto Ashley Judd naquele filme. A trama policial aqui é ótima e o plot bem mais surpreendente, porém só não gostei do final que deixou muitas questões em aberto, mas no mais, outro excelente suspense policial.
Esse é um tipo de filme que cada vez mais eu não dispenso de ver num final de noite de fim semana, de preferência num sábado. Assisti primeiro a "Na Teia da Aranha" e só depois foi que vim saber que se tratava de filmes com o mesmo personagem, aquelas continuações "indiretas", sendo assim, logo fui procurar por Beijos que Matam, já que gostei bastante do seu seguimento.
O filme tem todo aquele clima ótimo de suspense policial que só os anos 1990 e começo dos anos 2000 nos proporcionaram, aquele tipo que era carimbado nos bons tempos do Supercine. Morgan Freeman e Ashley Judd, que participou de vários filmes do tipo na época, estão ótimos e em perfeita sintonia. O roteiro é redondinho e apesar de nem imaginar esse plot, ele não me causou tanto impacto. Enfim, um excelente filme, tem aquele climão soturno e frio que o torna melhor ainda de se ver, um excelente elenco de apoio e uma ótima trama. Destaque para a pequena participação do Billy Blanks como instrutor de artes marciais na academia.
Mais um daqueles casos de roteiro que estão praticamente extintos. Hoje em dia dificilmente vemos uma trama bacana que aborda um tema interessante, no caso aqui falando do menino que é autista. Vasculhando por cima, o último que vi com uma temática assim mais séria e que gostei foi O Fim da Escuridão.
O Willis aqui está na sua melhor forma, em pleno auge e entregou uma atuação excepcional, mas o destaque total vai para o Miko Hughes. O menino Simon é um dos personagens mais marcantes dos anos 1990. Enfim, um filme casca grossa e ao mesmo tempo altamente emocionante. Destaque também para o bom elenco de apoio. Como curiosidade, esse filme tem uma dublagem paulista mas mesmo assim quem dubla o Willis é o saudoso Newton da Matta. Que saudade dos anos 90...
Filmaço, foi tudo o que esperava e da forma que imaginei, um suspense bem típico daqueles dos bons tempos do Supercine. Climão soturno, atmosfera fria e aquele ar de mistério o tempo todo. O roteiro é excelente e a narração do personagem do Cuba Gooding Jr. torna o filme bem suave de se assistir, além do Plot final ser surpreendente e muito bem feito. Incrível como esse tipo de suspense foi ganhando cada vez mais espaço no meu gosto pessoal e acabou por se tornar um dos meus gêneros favoritos.
Mais uma comédia boba do Will Silva que me arrancou boas risadas. Depois que captei a essência do tipo de comédia que esse cara faz, tudo se tornou melhor. O detalhe é que esse filme lembra bastante "Big Stan - Arrebentando na Prisão" do Rob Schneider, sendo que aqui o professor é tão bundão quanto o aluno e a parte da prisão tem menos relevância. Gostei do elenco de apoio com caras bastantes conhecidas como Craig T. Nelson e Paul Ben-Vitor. Destaque pra cena que o James King se enturma de verdade com a gangue do Russell.
Outro Spaghetti que, aparentemente, sofreu no seu produto final talvez pela descaso e ação do tempo. O filme tem uma trilha sonora impecável, daquelas mais marcantes do gênero. A música da abertura é de arrepiar e você imagina que vem coisa tão boa quanto depois, mas não sei, como o amigo falou abaixo a película foi lançada de forma porca pela Spectra Nova e em alguns momentos da pra perceber que algumas cenas ficaram bem estranhas, como se tivessem sido editadas com o mesmo capricho que um Agente de Manutenção da Cagepa instala um ramal de água.
Talvez por isso ele se torne confuso e consequentemente desinteressante ao longo do caminho, o que de fato é uma pena, pois o roteiro era pra ser daqueles menos voltados pra ação e mais envoltos numa boa trama. Ainda sonho com um dia em que esses filmes menos famosos recebam um tratamento de qualidade em termos de remasterização, pois esse não é o primeiro caso em que percebo isso e que vejo que um filme até tinha potencial mas foi afetado por esse tipo de lambança. O destaque mesmo fica para a cena final que, com certeza, inspirou muitos filmes que vieram depois.
Mesmo se tratando de uma produção B esse filme conseguiu manter muitas coisas boas do filme original e na medida do possível não fez feio. Bacana que em 2004 as produções desse tipo não tinham ficado ainda tão podres como os filmes B de atualmente e ainda mantinham alguma essência dos filmes B dos anos 1990 que eram bem marcantes mesmo contanto com poucos recursos.
A trama pode não ser lá essas coisas mas o filme da pra assistir de boa, ainda mais se o cara tiver alguma curiosidade por conta do primeiro. Esse filme aqui é completamente solto daquele e é apenas um dia a dia normal de outra equipe de Timecops, por isso não mancha em nada o seu antecessor, como diria o chapa Fernando. Jason Scott Lee é um ator bem carismático e por incrível que pareça ficou muito legal sendo dublado por um Alexandre Moreno que ainda não tinha entrado no "piloto automático Adam Sandler". O vilão de Moreira Ian Griffith ficou bacana também. Vale a conferida.
Não tenho muito o que falar de Timecop, pois, ao menos pra mim, ele é um dos filmes mais saudosos da fase grande do mestre Van Damme. E quando falo "fase" grande me refiro ao auge do Belga em termos de produções e parcerias. O que dizer do elenco de apoio com nomes como Mia Sara de par romântico, Bruce McGill num papel de maior destaque e até mesmo Ron Silver como vilão!? Isso tudo me remete a uma época muito boa. Além do mais, ainda se trata da primeira parceria do mestre Peter Hyams com o Van Damme. O Roteiro é muito bacana baseado numa história em quadrinhos (coisa que soube há pouco tempo), as cenas de ação são fantásticas e a direção e produção excelentes. Perfeito pra um final de noite de fim de semana.
Não esperei muito desse filme e foi a coisa mais certa que fiz. Como já sabia que se tratava de algo mais amador eu até imaginei mais ou menos o resultado, mas a surpresa foi bastante grata no geral. O figurino dos personagens é meio estranho, principalmente o do Ken enquanto ainda está em treinamento, mas de resto, tudo ótimo, inclusive os efeitos. O roteiro é bem detalhista e conta minuciosamente a história dos personagens principais. Já o ponto mais alto do filme pra mim foram as coreografias e a filmagem das cenas de luta. Aguardando agora por uma possível sequência.
Preacher (2ª Temporada)
4.0 99 Assista AgoraTemporada que explicou perfeitamente tudo o que ficou em aberto na primeira. Aqui podemos conhecer melhor o contexto de todos os personagens. Apesar de não me agradar muito da atmosfera de Nova Orleans, eu achei que combinou perfeitamente com a série, embora que aqui temos a inserção do chato personagem Denis. Destaque total para a melhor apresentação do Santo dos Assassinos e da boa participação do baixinho Paul Ben-Victor.
Ao final foi um alívio ver o Cassidy jogando o seu famigerado filho Denis ao sol, só de pensar num mala desses andando junto da equipe nas demais temporadas me deu um desânimo, felizmente isso não aconteceu.
Preacher (1ª Temporada)
4.0 325"Esdrúxulo, polêmico e avassalador", esses são os únicos adjetivos sensatos que eu tenho para descrever um pouco do que achei de Preacher. Desde que foi lançada e vi alguns colegas dizendo que a série tinha um climão meio em comum com o Constantine de 2005 eu já despertei grande interesse de assistir, mas só agora em 2020 foi que decidi fazer por conta de mais uma indicação de um chapa que nem tem tanto um gosto em comum comigo, mas que entende bem e soube me fazer a indicação.
Começa a série e de fato ela tem aquele climão soturno, porém meio envolto com um forte humor negro e por vezes bizarro. Nos primeiros episódios, ou pra não dizer nessa primeira temporada por completo, há uma forte possibilidade do cara ficar se perguntando o porquê de estar vendo uma coisa tão sem sentido e diferente como essa, mas aí eu digo pra ter um pouco de paciência e ver tudo até o fim pois essa primeira temporada tem um desenvolvimento por completo de tudo o que estar por vir de melhor nas demais temporadas.
Gostei demais da ambientação da série, assim como do figurino e da trilha sonora, idem os personagens secundários que são sempre muito bem apresentados. Achei foda o personagem Jesse e até percebi que tenho mais coisas em comum com ele do que poderia imaginar, rs. Cassidy é sem dúvidas o diferencial cômico da série e a forma como ele trata o pobre Eugene é hilária. Destaque total para a boa apresentação do "Santo dos Assassinos" que Graham McTavish incorporou tão bem. Só se atentem a uma coisa, a segunda temporada liga cada elo deixado em aberto por essa.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KMais uma temporada que deu um segmento perfeito a todo o universo criado pela série. Aqui já vemos a molecada ficar um pouco mais taluda e começar com os namorinhos, há também uma separação natural de alguns personagens e dentro disso eu destaco o nascimento da divertida amizade entre o Dustin e o Steve. O final dessa temporada foi surpreendente. Que venha a próxima!
"Robin, Robin, Robin..."
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KTemporada que continuou perfeitamente tudo o que se passou na primeira. Ao menos para mim, nada mudou. Continuou o mesmo carisma das crianças, a boa trama, a nostalgia, os efeitos incríveis e o roteiro preciso com mudanças importantes. Destaque total para a excelente participação do Sean Astin e para o maior entrosamento entre todos os personagens principais.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraNão lembro exatamente quando foi que me tornei assinante da Netflix, mas desde que essa série saiu, e antes mesmo de me tornar assinante, alguns amigos que tem um gosto em comum comigo sempre me indicaram ela mesmo sabendo que o gênero terror não se encaixa tanto no meu gosto (se é que a série pode se encaixar no gênero, é claro.) Porém, a principal característica da indicação era: Se curte os anos 1980, vá fundo.
Notadamente eu relutei muito em ver porque as minhas prioridades sempre foram outras, mas eu vinha numa fase meio ruim para assistir e resolvi dar uma chance a série pra diferenciar um pouco. Não vou mentir que comecei a vê-la com uma pulga atrás da orelha achando que iria me decepcionar. Os primeiros dois, três episódios foram difíceis e por pouco não parei de ver, mas resolvi continuar assim mesmo e quando pisquei, havia concluído as três temporadas em muito pouco tempo e o melhor de tudo, gostando demais.
Como eu disse, essa primeira temporada começa um pouco arrastada e confusa, mas do meio para frente vai melhorando e começa e lhe prender naturalmente. Eu jamais imaginaria que iria gostar tanto e ver tantas coisas em comum da minha infância com a turma do Mike, Will, Dustin e Lucas. Em muitos momentos ali foi como ver um flashback da infância em todos os sentidos, as brincadeiras, as chatices dos amigos mais bundões e por aí vai. Enfim. A princípio eu achei que o papel de Winona Ryder seria só mais um, assim como o do David Harbour, mas também me enganei e vi uma das melhores atuações de ambos, principalmente do segundo que só era acostumado a ver fazendo pontas quase que insignificantes em filmes. Destaque também para o excelente vilão de Moreira Modine. Mas o ponto mais alto da série são as crianças, sem dúvidas.
A produção é perfeita, desde efeitos até a trilha sonora e as referências aos anos 1980 estão pra todo lado. O roteiro é preciso, anda tranquilo por momentos de comédia, ação, terror, ficção, fantasia e lhe prende de uma forma que você não consegue se quer pensar em assistir outra coisa enquanto está assistindo a série. Valeu demais a pena ter dado essa chance a série, isso também serviu para abrir os meus olhos e passar a dar mais espaço a outros gêneros que fujam muito do meu gosto, assim como para abrir um espaço maior para assistir séries intercaladas com filmes ao longo da semana.
Desejo de Matar
3.2 335Tendo em vista a infeliz decadência e a quantidade enorme de bombas que o Willis vem fazendo, eu fiquei com certo receio de ver esse filme, ainda mais por se tratar de um remake do clássico imortal Desejo de Matar. Pois bem, como o Willis é um dos meus atores favoritos, sempre terá créditos comigo, por isso não torci o bico quando soube que um personagem como Paul Kersey caiu nas suas mãos. Mas havia outros receios. A infeliz decadência que o cinema de ação casca grossa vem passando também, e a pior de todas, refazer um filme como Desejo de Matar em tempos tão bundões como hoje, onde o politicamente correto reina.
Mas aí vejo o filme e, sem dúvidas, ele foi a grata surpresa do ano. Até vou parafrasear o chapa Fernando e encher a boca para dizer que esse filme "pode coexistir de boa" com o original, sem um marcar o legado do outro.
Certo, para aqueles sujeitos chatões, sim, o filme é "mais do mesmo", mas eu só digo uma coisa. Foda-se! Era exatamente isso que eu queria e quero ver! Mais do mesmo, uma produção de ação digna, com um ícone do cinema de ação no papel principal, direção precisa e todo o capricho merecido. Destaque total para o excelente elenco de apoio, Elisabeth Shue está excelente na sua breve participação. E o que dizer do coringa nato Vincent D'Onofrio? Sensacional bicho! Nem que seja em respingos, mas que venha mais filmes assim para o nosso tão amado cinema de ação.
A Filha do General
3.4 126 Assista AgoraMais uma pérola do grande Simon West que eu tinha passado batido. Mas, antes tarde do que nunca, vi o filme e só me bateu o arrependimento de não tê-lo feito antes. Sem muitas delongas, eis mais um filme que conseguiu reunir como poucos tantos pontos que me agradam até demais e o fazem perfeito para se ver num final de noite de sábado.
John Travolta está incrível e a sua parceira com Madeleine Stowe ficou perfeita. O elenco de apoio sem se fala. Destaque total para o bom andamento do roteiro e para o final surpreendente. Filmaço.
Uma Comédia Nada Romântica
2.2 565 Assista AgoraTava meio sem saco há alguns dias e resolvi rever Deu a Louca em Hollywood pra dar uma diferenciada e rir um pouco. Foi aí que me lembrei de Uma comédia Nada Romântica também e resolvi revê-lo logo na sequência. Um detalhe curioso é que eu pouco conheço a maioria dos filmes que serviram como base para a paródia aqui, e mesmo depois de tanto tempo eu acho que só vi a trilogia Entrando Numa Fria depois de ver esse primeiro, mas mesmo assim, sem conhecer os outros filmes, ainda acho esse bem engraçado.
Não só por ter figuras carismáticas como Tony "Silva" Cox e Eddie "Moreira" Griffin no elenco, esse filme marcou a minha época de entrada no mundo do DVD, onde se reunia com alguns amigos pra fazer locações e assistir algo de gosto em comum entre todos. O diferencial aqui, com certeza, para todos, foi o: "Dos mesmos produtores de Todo Mundo em Pânico". Bons tempos em que via filmes desse tipo sem pretensão alguma e a diversão era garantida.
Deu a Louca em Hollywood
1.8 577 Assista AgoraPelo menos que me lembre agora, foi o último filme "paródia" que me divertiu e até hoje ainda me diverte. Vou até mais fundo, com mais de dez anos nas costas, esse filme já se tornou nostálgico pra mim. Na época do seu lançamento, bons tempos aqueles, foi um sucesso tremendo de locações na minha "mini-locadora", não só ele, mas praticamente todos os filmes "parodiados" aqui: O Código da Vinci, Superman O Retorno, Velozes e Furiosos Desafio em Tóquio, as Crônicas de Narnia e etc. Filmes esses que serviram demais como alicerce para as futuras locações desse. Enfim, ainda hoje ele me arranca boas risadas, principalmente na hora que o anão entra em cena fazendo Drift no Trenó.
Gran Torino
4.2 1,5K Assista AgoraNem vou entrar em detalhes do quanto esse filme é inspirador e moldador de caráter, mas além de tudo ele é um deleite, também, para os apaixonados por ferramentas. Não bastasse o Walt ser um personagem inspirador, o seu almoxarifado também é, como expressa muito bem a surpresa do Tao no momento em que entra lá pela primeira vez.
" - Puxa, onde arrumou essas coisas todas!?
- Do que está falando?
- Das suas ferramentas.
- Bom, isso pode ser uma surpresa pra um ladrão, mas eu comprei essas coisas, tudo que está aqui foi com o meu dinheiro.
- É, eu sei, não foi isso que eu quis dizer. É que tem muita ferramenta aqui dentro.
- É, sei. Todas as ferramentas tem um propósito. Todas elas tem uma função, todas são úteis quando necessário.
- Então, o que é isso aqui?
- É pra colocar poste.
- E isso?
- Um Alicate.
- E isso?
- É um cortador. Isso aí é uma trolha, por favor. Aquilo ali é uma tesoura, isso é um serrote. Isso aí é um martelo. Você não me engana garoto. O que quer saber?
- É que... Não posso comprar todas essas ferramentas.
- Bom, eu acho que mesmo um estúpido como você poderia entender que um homem adquiriu isso no período de cinquenta anos.
- É, mas...
- Tudo bem, elas são suas. Você pode ficar com essas três aqui. Pode ficar com isto, o óleo, o alicate, essa fita adesiva. Qualquer homem que se preze pode fazer metade dos serviços domésticos com apenas estas três coisas. Se precisar de mais alguma coisa, é só me pedir emprestado.
- Tá, obrigado."
Chapolin Colorado (1ª Temporada)
4.3 258Sensacional! Desde o primeiro dia em que comecei a usar a internet e soube o que era um "download", o meu objetivo foi assistir Chaves e Chapolin em ordem cronológica de episódios, porém havia todo aquele problema dos ditos episódios perdidos ou inéditos, se assim podemos dizer, além da falta da cronologia correta. Ainda comecei a baixar alguns episódios em qualidades bem fracas e como era de se imaginar, nunca consegui realizar esse sonho naquela época.
Mas como o mundo da voltas, o SBT decide apresentar alguns desses episódios, há novas dublagens para os que não nos foram apresentados e outros canais também adquirem os direitos de transmissão, coisa que facilitou bem mais o acesso a eles.
Até que em 2018 eu acho como opção de download todas as temporadas com os episódios completos e na ordem certa, além de virem com uma qualidade de imagem incrível. Não pensei duas vezes e baixei tudo, comecei ainda em 2018 a assistir a primeira temporada de Chapolin que conta com 36 episódios e devido a falta de tempo e outros contratempos só consegui terminar agora para assim seguir pras demais.
Falando da série em si, há muitos episódios que eram inéditos para mim nessa primeira temporada, assim como os que eram inéditos para todos e que não foram dublados a época do estúdio Maga. Um detalhe interessante é que muitos desses eps são as primeiras versões de outros que já conhecemos por remakes nas temporadas subsequentes. Outro ponto a se destacar é que as esquetes dessa primeira temporada foram de maioria esmagadora as do Dr. Chapatin, sendo uma ou outra com outros personagens.
Crimes em Primeiro Grau
3.4 136 Assista AgoraDificilmente um filme foi capaz de juntar tantos aspectos que eu gosto de uma só vez numa trama bem construída. Além do climão policial/suspense soturno e frio no melhor estilo Supercine, ainda tem a temática militar e em segundo plano o clima natalino.
Morgan Freeman e Ashley Judd repetem a ótima parceira que deu certo demais no excelente "Beijos Que Matam" e além disso ainda temos o sempre subestimado Jim Caviezel numa atuação monstruosa, como sempre. O filme tem um roteiro interessante e os eventos vão se encaixando na medida certa e nos preparando para um plot muito bom.
Uma observação estranha: Baixei o filme e ele veio com a dublagem um pouco fora de sincronia, não consegui achar outro arquivo com dublagem em mais nenhum site, daí vi que o filme está disponível no catálogo do Amazon Prime e assisti por lá, e pra minha surpresa, até lá, o filme também está com a dublagem fora de sincronia (!!!). Será que um estúdio do nível da Master Sound seria capaz de soltar uma dublagem assim sem dar a mínima? E pior, será que uma empresa como a Fox, que é quem detém os direitos do filme, também não chegou a conferir isso? E pior ainda, será que uma empresa como a Amazon também não viu isso antes de lançar o filme na sua plataforma? Em se tratando de Brasil eu não duvido nada que isso tudo tenha passado despercebido pelas três empresas...
Dois Tiras em Apuros
3.8 14Filme de cabeceira do chapa Fernando, pra ser mais sincero, o seu favorito num contexto geral dentro do mundo cinema. Não pra menos, além de sempre figurar na primeira posição de qualquer uma das suas listas sobre cinema, esse filme também inspirou o seu estilo de vida. As camisas floridas, o boné de italiano e em mais uma evidente homenagem ao Sargento Francis Li, o nobre amigo comprou o seu Fiat 147 vermelho e fez dele o seu xodó, assim como o Mini do personagem do Chow Yun Fat. Foi a partir desse filme também que ele adotou a celebre frase "Não é contra lei ser feio" para o seu dia a dia.
Enfim, só agora vendo esta preciosidade foi que entendi o gosto do chapa, pois se trata de um filmaço que mescla muito bem a comédia com a ação, As cenas de ação são perfeitas, verdadeiras obras de arte dignas de um mestre. As coreografias de luta nem se fala. Chow Yun Fat como sempre está muito carismático, idem o elenco de apoio. Mais uma pérola do cinema de ação asiático que vou guardar com carinho e a partir de agora irei procurar conhecer mais do trabalho do diretor Chia-Liang Liu.
Rota de Fuga 3: O Resgate
2.1 58 Assista AgoraEssa terceira sequência meio que ignorou a segunda parte e saiu mais como sequência direta do primeiro filme do que a segunda porte propriamente dita. Não que seja algo muito próximo daquele também, mas se compararmos com o segundo filme, aqui sim temos um filme B de produção arrojada e mais robusta. O roteiro é direto e sem firulas, o elenco principal também foi mantido, inclusive com participação do Vincent D'Onofrio em flashbacks, destaque para os japas que complementaram o elenco, assim como o Daniel Bernhardt. O filme vai direto ao ponto e tem ação bem orquestrada, vale também a conferida pra quem gostou do primeiro, embora que num contexto geral eu ache essas sequências totalmente desnecessárias.
Obs: Que porra de dublagem foi essa que colocaram no pobre Vincent D'Onofrio? Não tinha visto nada tão ruim desde aquela dublagem do DVD de Invasão USA.
Rota de Fuga 2: Hades
1.8 135 Assista AgoraVi tanto alguns chapas que tem uma opinião mais próxima da minha malhando esse filme que fiquei até com medo de ver ele, adiei o máximo que pude. E assistindo eu só fiz comprovar que eles tinham razão kkkk.
Incrível como o filme tem um produção impecável, principalmente no quesito de tecnologias, mas ao mesmo tempo é incrível também como a direção e a condução do filme foram podres.
Vendo ele eu achei um pouco parecido com o que aconteceu em Riddick 3, que colocaram o Vin Diesel como sendo protagonista mas quando o cara vai ver, ele só aparece no começo e no final do filme, como aconteceu com o Stallone aqui. Algo como se em determinado momento o cara tivesse saído um pouco das gravações e o diretor tivesse dado sequência as filmagens sem eles e montado o filme daquela forma mesmo.
Esse japa aí que é o protagonista de fato manda muito bem nas artes marciais, pena que caiu em meio a isso tudo. Como sou um cara mais apaziguador eu digo que quem gostou do primeiro pode assistir esse sem maiores problemas, só não espere nada muito próximo daquele.
Na Teia da Aranha
3.4 234 Assista AgoraContinuação indireta do excelente "Beijos Que Matam". O filme conseguiu manter perfeitamente toda aquela essência do seu antecessor e nos entregou o mesmo clima soturno e frio daquela produção. Morgan Freeman repetiu com maestria o papel do Doutor Alex Cross e Monica Potter se saiu tão bem quanto Ashley Judd naquele filme. A trama policial aqui é ótima e o plot bem mais surpreendente, porém só não gostei do final que deixou muitas questões em aberto, mas no mais, outro excelente suspense policial.
Beijos Que Matam
3.4 170 Assista AgoraEsse é um tipo de filme que cada vez mais eu não dispenso de ver num final de noite de fim semana, de preferência num sábado. Assisti primeiro a "Na Teia da Aranha" e só depois foi que vim saber que se tratava de filmes com o mesmo personagem, aquelas continuações "indiretas", sendo assim, logo fui procurar por Beijos que Matam, já que gostei bastante do seu seguimento.
O filme tem todo aquele clima ótimo de suspense policial que só os anos 1990 e começo dos anos 2000 nos proporcionaram, aquele tipo que era carimbado nos bons tempos do Supercine. Morgan Freeman e Ashley Judd, que participou de vários filmes do tipo na época, estão ótimos e em perfeita sintonia. O roteiro é redondinho e apesar de nem imaginar esse plot, ele não me causou tanto impacto. Enfim, um excelente filme, tem aquele climão soturno e frio que o torna melhor ainda de se ver, um excelente elenco de apoio e uma ótima trama. Destaque para a pequena participação do Billy Blanks como instrutor de artes marciais na academia.
Código Para o Inferno
3.4 161 Assista AgoraMais um daqueles casos de roteiro que estão praticamente extintos. Hoje em dia dificilmente vemos uma trama bacana que aborda um tema interessante, no caso aqui falando do menino que é autista. Vasculhando por cima, o último que vi com uma temática assim mais séria e que gostei foi O Fim da Escuridão.
O Willis aqui está na sua melhor forma, em pleno auge e entregou uma atuação excepcional, mas o destaque total vai para o Miko Hughes. O menino Simon é um dos personagens mais marcantes dos anos 1990. Enfim, um filme casca grossa e ao mesmo tempo altamente emocionante. Destaque também para o bom elenco de apoio. Como curiosidade, esse filme tem uma dublagem paulista mas mesmo assim quem dubla o Willis é o saudoso Newton da Matta. Que saudade dos anos 90...
O Advogado dos 5 Crimes
3.5 81Filmaço, foi tudo o que esperava e da forma que imaginei, um suspense bem típico daqueles dos bons tempos do Supercine. Climão soturno, atmosfera fria e aquele ar de mistério o tempo todo. O roteiro é excelente e a narração do personagem do Cuba Gooding Jr. torna o filme bem suave de se assistir, além do Plot final ser surpreendente e muito bem feito. Incrível como esse tipo de suspense foi ganhando cada vez mais espaço no meu gosto pessoal e acabou por se tornar um dos meus gêneros favoritos.
O Durão
3.0 155 Assista AgoraMais uma comédia boba do Will Silva que me arrancou boas risadas. Depois que captei a essência do tipo de comédia que esse cara faz, tudo se tornou melhor. O detalhe é que esse filme lembra bastante "Big Stan - Arrebentando na Prisão" do Rob Schneider, sendo que aqui o professor é tão bundão quanto o aluno e a parte da prisão tem menos relevância. Gostei do elenco de apoio com caras bastantes conhecidas como Craig T. Nelson e Paul Ben-Vitor. Destaque pra cena que o James King se enturma de verdade com a gangue do Russell.
Mais Um Para O Inferno
2.7 9Outro Spaghetti que, aparentemente, sofreu no seu produto final talvez pela descaso e ação do tempo. O filme tem uma trilha sonora impecável, daquelas mais marcantes do gênero. A música da abertura é de arrepiar e você imagina que vem coisa tão boa quanto depois, mas não sei, como o amigo falou abaixo a película foi lançada de forma porca pela Spectra Nova e em alguns momentos da pra perceber que algumas cenas ficaram bem estranhas, como se tivessem sido editadas com o mesmo capricho que um Agente de Manutenção da Cagepa instala um ramal de água.
Talvez por isso ele se torne confuso e consequentemente desinteressante ao longo do caminho, o que de fato é uma pena, pois o roteiro era pra ser daqueles menos voltados pra ação e mais envoltos numa boa trama. Ainda sonho com um dia em que esses filmes menos famosos recebam um tratamento de qualidade em termos de remasterização, pois esse não é o primeiro caso em que percebo isso e que vejo que um filme até tinha potencial mas foi afetado por esse tipo de lambança. O destaque mesmo fica para a cena final que, com certeza, inspirou muitos filmes que vieram depois.
O Guardião do Tempo 2
2.3 12Mesmo se tratando de uma produção B esse filme conseguiu manter muitas coisas boas do filme original e na medida do possível não fez feio. Bacana que em 2004 as produções desse tipo não tinham ficado ainda tão podres como os filmes B de atualmente e ainda mantinham alguma essência dos filmes B dos anos 1990 que eram bem marcantes mesmo contanto com poucos recursos.
A trama pode não ser lá essas coisas mas o filme da pra assistir de boa, ainda mais se o cara tiver alguma curiosidade por conta do primeiro. Esse filme aqui é completamente solto daquele e é apenas um dia a dia normal de outra equipe de Timecops, por isso não mancha em nada o seu antecessor, como diria o chapa Fernando. Jason Scott Lee é um ator bem carismático e por incrível que pareça ficou muito legal sendo dublado por um Alexandre Moreno que ainda não tinha entrado no "piloto automático Adam Sandler". O vilão de Moreira Ian Griffith ficou bacana também. Vale a conferida.
Timecop: O Guardião do Tempo
2.8 132 Assista AgoraNão tenho muito o que falar de Timecop, pois, ao menos pra mim, ele é um dos filmes mais saudosos da fase grande do mestre Van Damme. E quando falo "fase" grande me refiro ao auge do Belga em termos de produções e parcerias. O que dizer do elenco de apoio com nomes como Mia Sara de par romântico, Bruce McGill num papel de maior destaque e até mesmo Ron Silver como vilão!? Isso tudo me remete a uma época muito boa. Além do mais, ainda se trata da primeira parceria do mestre Peter Hyams com o Van Damme. O Roteiro é muito bacana baseado numa história em quadrinhos (coisa que soube há pouco tempo), as cenas de ação são fantásticas e a direção e produção excelentes. Perfeito pra um final de noite de fim de semana.
Street Fighter: Punho Assassino
3.8 174 Assista grátisNão esperei muito desse filme e foi a coisa mais certa que fiz. Como já sabia que se tratava de algo mais amador eu até imaginei mais ou menos o resultado, mas a surpresa foi bastante grata no geral. O figurino dos personagens é meio estranho, principalmente o do Ken enquanto ainda está em treinamento, mas de resto, tudo ótimo, inclusive os efeitos. O roteiro é bem detalhista e conta minuciosamente a história dos personagens principais. Já o ponto mais alto do filme pra mim foram as coreografias e a filmagem das cenas de luta. Aguardando agora por uma possível sequência.