Não costumo fazer isso, mas abortei essa versão logo após o episódio piloto. Sou fã do original e foi inevitável não pensar nele assistindo esse. Os traços do desenho ficaram maneiros, mas algo na trama não me prendeu, consequentemente não fiquei com vontade alguma de dar prosseguimento.
Só isso séria pouco para julgar uma produção dessa, mas quando me lembrei da música do He-Man cantada pelo Trem da Alegria e olhei pra cá eu logo fiquei deprimido e preferi ficar preso ao clássico desenho dos anos 1980.
Mas enfim, isso tudo seria besteira se o MANDÍBULA tivesse dado as caras no primeiro episódio, porque como diabos se faz uma animação de Mestres do Universo e de cara já não aparece o personagem que é simplesmente o mais FODA dentre todos!? Seria a mesma coisa de fazer um desenho novo do Thundercats e já de cara não aparecer o ESCAMOSO. Pqp, é forçar demais a barra também.
O chapa Fernando com o seu visual copiado do Patropi dando os primeiros passos no cinema. Foi a partir daqui que surgiu a ideia da realização do longa "O Boxeador Magrelo do Jenipapo, a História de vida de Antonio Marques" em que o chapa irá interpretar o vilão com o mesmo visual do Patropi daqui. Uma pena que até hoje o que impede o acontecimento desse longa seja a distância entre os membros da produção e a falta de recursos.
Adão Negro ficou um filme visualmente muito bacana de se ver, o seu tom meio escuro de fato lembra algumas histórias em quadrinhos, não falando do personagem, pois nunca li, mas fazendo a comparação com outras que eu conheço.
A ação do filme também ficou muito bacana e o desenvolvimento do personagem igualmente, porém o roteiro tem uma confusão aqui e outra ali que não ajudaram muito. Destaque para o bom elenco de apoio.
O que me desagradou no filme, e já falei isso a respeito do ator em outras oportunidades, foi a forçada de barra do Dwayne Johnson em querer ser sempre o centro das atenções, pois mesmo ele sendo o protagonista tinha horas que a posição da câmera incomodava com um foco esquisito em cima do personagem, principalmente quando estava levitando.
E eu sei que o Dwayne é um cara carismático e etc. mas quando saíram as notícias de que ele queria controlar tudo nesse filme e nos próximos que poderiam acontecer eu nem estranhei, na verdade nem sei se essas notícias são reais ou não, mas já havia um tempo que eu imaginava que ele tivesse esse tipo de comportamento. Eu gosto demais da maioria dos filmes dele, principalmente dos primeiros, mas depois que ele passou a se achar o ator mais foda do mundo e fica forçando interpretações que não são para ele, alguns filmes ficaram esquisitos. Em Adão Negro não foi diferente, mesmo se tratando de um filme baseado em quadrinhos.
Foi legal ver a participação do Superman ao final, pois ainda havia alguma esperança do Henry Cavill reprisar o papel e quem sabe uma continuidade dos filmes do Snyder, mas não passou disso.
Apesar de já ter dado uma relaxada na qualidade em Glimmer Man e principalmente em Guerra Biológica, ainda mais se comparado ao que fez até em A Força em Alerta 2, Rede de Corrupção ficou marcado como a última produção decente do Seagal no seu pós anos 1990 e até mesmo dentro dos EUA. Antes mesmo disso já tivemos uns 2, 3 filmes medianos como citei acima e após aqui foi só ladeira abaixo, se salvando apenas uma ou outra produção direta pra DVD que ele fez ainda na década de 2000, mas claro, falando dele como protagonista.
Quem não curte o seu estilo de filmes, até mesmo os dos anos 1990, vai ver em Rede de Corrupção só mais um filme de ação, só que para quem curte tanto os seus filmes como o gênero ação em si, esse aqui tem vários pontos importantes a serem destacados.
Para quem entende do que estou falando, sabe que no começo dos anos 2000 apareceu um estilo de ação urbana que Rede de Corrupção foi um dos precursores, assim como outros dois excelentes trabalhos do subestimado diretor Andrzej Bartkowiak, que anda sumido por sinal. São filmes policiais que ficaram caracterizados por se passarem em grandes áreas metropolitanas e tiveram suas trilhas sonoras regadas do bom Rap americano da época. E no caso dos três filmes desse diretor, todos tiveram a participação do saudoso DMX, que, obviamente, puxou a fila com suas músicas na trilha sonora. E além dele, o divertido Tom Arnold em Contra o Tempo e aqui em Rede de Corrupção. Falo de Romeu Tem Que Morrer, Contra o Tempo e o próprio Rede de Corrupção.
Mas falando do filme em si, temos um elenco de apoio foda, coisa que não se vê mais em produções desse tipo, e Michael Jai White rouba a cena geral como vilão do filme. A trama é boa e bem fluida, além de termos ação na mediada certa. Excelente pedida para se ver tanto no fim de semana como também no comecinho dela.
Um dos filmes mais cascudos do Van Damme, muitas vezes negligenciado até mesmo por quem mais curte os seus trabalhos. Vencer ou Morrer era um dos filmes mais corriqueiros do saudoso Cinema em Casa, não conto as vezes que o vi na clássica sessão do SBT.
Pode até não parecer, mas esse filme, além de ser mais um dos moldadores de caráter para a minha geração, influenciou várias outras produções posteriores. Quem já viu os filmes solo do Wolverine, não lembro exatamente em qual, vai perceber que aquela cena onde o mutante se abriga na fazenda e depois conserta a moto é claramente uma referência a esse filme.
No mais, ele ainda serviu de influência para toda uma geração que viu aqui um cara fazer um churrasco na beira de um açude, gosta de ferramentas, tem o sonho de morar numa fazenda assim e tantas outras coisas.
A trama do filme é ótima, um dos precursores do que se chama hoje de faroeste moderno, e o elenco idem. Destaque para mais uma participação do gigante Sven-Ole Thorsen no ônibus da prisão e para o "Fuller" roubando a cena como o amigo mirim do Van Damme. Mais um clássico imortal dos bons tempos do mestre.
Mais um filme que eu vi por obrigação numa aula da faculdade e se quer sabia que existia ou iria saber algum dia não fosse isso.
O elenco aqui é bom, e a trama mostra, em partes, a ocupação do norte do pais como novo centro de imigração na tentativa de dar mais desenvolvimento a região e desinchar o sudeste com esse processo. Vale como curiosidade para ver como era o Brasil da época, mas o filme em si é deprimente, arrastado, confuso e irritante, principalmente no foco do personagem mangina Ciço, que faz de tudo para deixar a sua esposa com filho para seguir esses ciganos esquisitos, além de obrigar a inocente mulher a se prostituir.
Pode até chegar alguém para vir dizer que o filme mostra a realidade, é arte, é histórico e blá blá blá, mas eu não tô nem aí. Achei o filme horrível e essa "sessão" na faculdade foi uma tortura, ainda mais porque a professora parava essa porcaria a todo momento pra ficar criando situações em cima de cenas do filme com a sua opinião política patética e de gosto duvidoso a todo momento. Sem dúvidas uma das piores experiências que tive na vida.
Top Gun original é um clássico inegável do mestre Tony Scott, porém eu sempre faço uma ressalva de que a sua trilha sonora o ajudou mais a alcançar esse patamar do que o próprio filme em si, embora que as cenas de ação áreas dele envelheceram muito bem.
Eu de fato fiquei curioso quando essa sequência foi anunciada e ainda mais quando foi adiada por conta da pandemia. Agora a minha curiosidade era no sentido de não saber o que esperar do filme mesmo, pois pra se fazer uma sequência de um clássico dos anos 1980 com tantas baboseiras que foram impostas como receita de sucesso para os filmes atuais poderia ser um tiro no pé.
O fato é que o filme ficou simplesmente foda em todos os sentidos, principalmente como uma sequência que respeitou demais o seu filme original mesmo depois de tantos anos, aí se encaixa a emocionante participação do Val Kilmer, a ligação dos novos personagens com os do passado e por aí vai. E o velho Cruise em, esse cara não perde a mão. Capricharam demais também na sequência de vida do Maverick, o personagem foi a personificação perfeita de uma geração que hoje se sente meio deslocada para algumas coisas, assim como ele é retratado no filme como um cara que parou nos anos 1980, essa frase de efeito do filme deixa a atender melhor o que quero dizer:
"O fim é inevitável Maverick. Sua espécie está caminhando para a extinção.” “Talvez sim, senhor, mas não hoje."
E o acréscimo da Jennifer Connelly como par dele foi uma sacada de mestre, já que a diferença de idade deles é mínima e a volta da Kelly McGillis foi fora de cogitação por vários fatores.
O elenco de apoio foi muito bem escolhido, e apesar de ter caras que eu mal conheço ainda, todos os atores se saíram ótimos e cada personagem teve um nível de carisma dentro da média. Desse diretor eu só assisti Oblivion, e dizer que aqui ele se saiu melhor do que o Tony Scott no original é forçar a barra, mas é inegável que o conjunto da obra do filme em si aqui se sai melhor do que o original é um fato.
Fiz questão de ver no cinema e como não espera por uma trilha sonora nem um pouco próxima da original, foi inevitável o arrepio e a sensação nostálgica quando começou a tocar Danger Zone na abertura, só assim caiu a ficha de que Top Gun Maverick é um filmaço e tanto, na verdade uma raridade nesse mundo cada vez mais chato do entretenimento em dias atuais. E tenho certeza de que no caso de um terceiro filme seja produzido mesmo vai ser tão bom quanto esse.
A homenagem ao Tony Scott ao fim foi pra quebrar o peão também. Sensacional.
Stranger Things é uma série que desde a primeira temporada conseguiu passear por vários gêneros misturados a uma ambientação "industrial anos 1980" que torna o clima da série único. Essa temporada não fez diferente, porém foi mais além e investiu num "terror" um pouco mais pesado, mas sem perder nada da sua essência.
A trilha sonora é sempre um show a parte e nessa temporada as músicas da Kate Bush e do Metallica roubaram a cena. Enfim, tirando essa parte arrastada da União Soviética, essa temporada foi ótima. Agora é aguardar pela temporada final.
O cinema nacional tem um potencial incrível para contar a história do país, até mesmo transformando pessoas comuns em excelentes atores da noite pro dia como já vimos em diversos filmes. Eu acabo passando batido em várias produções, principalmente se eu suspeitar de alguma "globalizada" ao meio. Isso é até um certo preconceito meu, pois eu acabo desperdiçando a oportunidade de ver muita coisa boa que nem tem tanto dessa influência.
Xingu é um filme que eu normalmente não veria por vontade própria, mas acabei tendo de assisti-lo na sala de aula da faculdade para fazer um trabalho. A história do desbravamento da região norte do Brasil é muito interessante, há até quem defenda que ela não foi necessária, porém ela foi feita de forma que a região não ficasse esquecida e assim fosse ocupada por outros países, sendo assim, completamente válida.
Tinha tudo para ser um filmaço explorando essa parte grandiosa da nossa história, mas escolheram um elenco bem meia boca e a narrativa do filme foi bem acelerada, o que causou um certa confusão em alguns momentos. Mas, de toda forma, da pra entender um pouco de como se deu essa ocupação e os seus conflitos, assim como conhecer minimamente a história dos irmãos Vilas-Bôas.
Insônia tem todas as características de filme policial que eu nunca dispenso, posso até demorar pra ver mas uma hora a vez dele chega, e foi o que aconteceu aqui.
Al Pacino e Robin Willians entregaram atuações soberbas, é impossível você ver esse filme e não se sentir na pele do personagem Will Dormer, o cara sem dormir nem é gente, pqp, e Al Pacino soube passar isso ao telespectador de forma magistral. O roteiro desse filme não tem aquele plot de deixar o cara de queixo caído, mas o suspense e a sua ambientação fria são muito bem executados.
Agora um ponto a ser destacado é a excelente dublagem paulista, o grande Nelson Machado caprichou mais do que nunca aqui dublando o Robin Willians, da gosto de se ouvir. Aquela cena do Walter conversando com o Will pelo telefone oferecendo a sua cama e alguns remédios pra dormir é o fino dessa dublagem, me veio até na cabeça alguma noite que eu dormi e acordei com a TV ligada no Supercine e estava passando algum filme do tipo.
E por falar em Supercine, esse é mais um que tem todas as características dos bons tempos da sessão, o famoso suspense policial de clima soturno. Ótimo para se ver numa madrugada chuvosa de sábado.
Geralmente esse filmes que se passam na escola são um pé no saco mesmo, e esse Em Nome da Rosa sempre era falado por alguns amigos que assistiram em alguma aula, mas eu nunca cheguei a vê-lo na escola.
Vendo agora depois de tanto tempo eu achei o filme simplesmente foda. Tem uma trama bem amarrada, um elenco de peso e utiliza muito da semiótica, o que pela época em que se passa, torna o filme mais magnifico ainda. E o figurino dispensa comentários. Agora o melhor de tudo, sem dúvidas, é a sua ambientação e seu clima completamente soturno. Perfeito para se ver em um dia chuvoso e despretensioso.
Ainda não cheguei a ver a série, mas pretendo o fazer um dia. Não sei até que ponto esse filme tem de relação direta com ela, mas como filme isolado eu achei ele bem atrativo.
Na época do lançamento eu cheguei a tentar ver ele, mas tava numa fase péssima para filmes, e um mais parado como ele era certeza de dormir em meio a sessão, foi o que aconteceu. Fiquei naquela de rever e protelei isso por um bom tempo, mas depois de mais de 15 anos o fiz, finalmente.
O filme tem nas locações um atrativo a parte para mim, esse estilo de ação policial urbana de Miami misturado com esses países insulares do Caribe é sempre fascinante. Além disso ainda temos uma trama bem amarrada e boas cenas de ação, não tão clássicas como as que o Michael Mann pode entregar mas ainda assim acima da média. O filme só peca um pouco por ser muito longo, mas nada que atrapalhe de o ver em um dia inspirado.
Jamie Foxx, pra mim, é um ator sempre muito apático, sempre o vejo com a cara daquele personagem chato dele em Colateral, já Colin Farrell sempre entrega bons papeis e aqui não fez diferente. A trilha sonora do filme é muito bem colocada, o que rendeu cenas fantásticas em alguns pontos. Bom filme.
Vi muito esse filme no SBT, tanto na Tela de Sucessos como no Cinema em Casa, porém, ao ver - rever na verdade - o A Prova de Balas do Damon Wayans e Adam Sandler, eu fiquei meio confuso de qual era qual filme que eu tanto via na época, revendo o Tira Sem Vergonha foi que me toquei que na verdade eram os dois que sempre assistia nessas sessões.
Um Tira Sem Vergonha tem todas as características dos filmes do Keennen Ivory, aquele humor bem puxado para as periferias negras dos EUA e ele mesmo com mais um personagem altamente carismático. A trama do filme é simples, tem bastante ação e muitas situações engraçadas, foi muito bom rever depois de tanto tempo. Uma pena que esse tipo de filme com todas essas características tenha ficado lá pelos anos 1990 e que o Keenen Ivory não tenha mais dado as caras há um bom tempo já. Essa mistura sempre foi sinônimo de coisa boa desde que começou em Vou Te Pegar Otário.
O final da terceira temporada foi simplesmente Brutal, nunca vimos o velho John Dutton tão vulnerável como aqui, nem mesmo quando o veterinário da fazenda o operou de apêndice.
Não para menos, essa quarta temporada começou frenética. Kayce mais uma vez se mostra o personagem foda que é, para mim ele está quase no mesmo nível de personagens como Rip, John Dutton e o velho Lloyd. Nessa temporada o execrável Jamie mostra novamente quem é, simplesmente um otário ganancioso, bundão e desprezível, esse arco dele com o verdadeiro pai chega a fazer nojo, que sujeito mais sem rumo e manipulável.
Finalmente Beth e Rip se organizaram de vez, o acréscimo daquele moleque foi meio esquisito a principio, mas é válido para conhecermos mais sobre o passado de Rip. Uma das coisas mais fodas dessa temporada é o retorno do Jimmy ao Texas, essa série está sendo magnifica do começo até agora pra mim, mas a construção que esse personagem recebe ao longo das temporadas é foda demais, lá no começo você não da nada por ele e aqui vemos que o cara se redimiu de forma fantástica. Não lembro direito, mas essa parte da série rendeu uma das frases de efeito mais fodas que já vi em um filme/série em anos, mais ou menos assim:
"Aqui no Texas existem três deuses. Aquele que está no céu a nos guardar, George Strait e aquele senhor que você está vendo ali."
Novamente, que estilo de vida inspirador o dos vaqueiros do Texas, pqp. Foi bom também para ver o Taylor Sheridan de volta com o seu personagem. Gostei bastante também, mesmo que tenha sido minimamente, do desenvolvimento maior do Água da Chuva, o cara também é um personagem bem cascudo.
Falando nisso, esse ritual que o Kayce passa foi muito maneiro também. Agora essas corredoras de Barril, pqp, que rameiras da porra, só sobrou pro velho Lloyd cair em desgraça e mostrar que ninguém está acima das regras do Rancho e mesmo que o velho seja como um pai para o Rip, esse não alisou pra cima velhote, bom que depois tudo se acerta.
Ah, e o final dessa temporada também rendeu outra frase de efeito foda, dessa vez desferida pelo John Dutton, mais ou menos assim:
"Eu sou o contrário desse progresso que está aí nas nossas portas, lutarei até o fim para manter o nosso modo de vida e a nossa terra."
A série se mantém perfeita em todos os sentidos. Há uma boa reviravolta que já era esperada com o Rainwater se unindo aos Dutton por motivo de força maior. E se antes eu já achava foda a família fazendo de tudo para manter o rancho e o estilo de vida dali, agora é que passei a gostar ainda mais quando entra em cena esses novos inimigos do mercado financeiro.
Para quem chegou a ter pena do Jamie em algum momento, é nessa temporada que vemos quem realmente é esse fdp. O destaque aqui fica para o episódio dos motociclistas, tivemos aqui um embate épico entre figuras tradicionais da cultura americana, o vaqueiros vs. motociclistas. No quesito de ação esse é um dos melhores episódios da série, foda demais o Rip chegando na RAM 3500 e passando por cima das motos dos caras, simplesmente brutal, assim como a surra que ele aplica nele apenas com um ferro do Yellowstone.
Outro episódio foda é o que Beth vai na loja de roupas ajudar Mônica e o que Água da Chuva pega o estuprador da aldeia. Também temos a volta do Walker, outro fdp que causou um incômodo danado ao velho Lloyd por fraqueza do Kayce outrora. O Jimmy também já praticamente alcançou a sua redenção nessa temporada, a parte dele continua sendo muito boa. E o John querendo pegar o ferro de um dos seus antigos vaqueiros rendeu um dos pontos mais altos dessa temporada também.
Essa segunda temporada apenas deu continuidade a tudo de bom que a primeira apresentou e aperfeiçoou ainda mais tudo. O "Novo-Oeste" de Taylor Sheridan continua no seu ápice e muito bem alinhando com todo o drama, o suspense e a ação casca grossa que o enredo da série propõe.
O final da primeira temporada já foi bem satisfatório e o Kayce voltando para a fazenda nessa temporada foi foda, gerou um certo desconforto porque o cara é um sofredor nato, e ali tudo piora. A luta entre ele e Rip foi foda também. Beth de fato é uma personagem bem chata em alguns momentos, porém muito necessária em tudo. E o Jamie, pqp, que cara otário, a princípio da até pena da estupidez desse sujeito, mas ao longo do tempo é que se vê que o sujeito é um verme que merece tudo o que passa.
Um dos pontos mais altos dessa segunda temporada é o começo da redenção do Jimmy, que vai deixando de ser cada vez mais estúpido e, mesmo que a força, vai absorvendo todo o icônico estilo de vida do Yellowstone. O acréscimo dos irmãos Beck como novos inimigos dos Dutton aqui foi outra boa sacada, Neal McDonough capricha e muito no seu papel corriqueiro de vilão fdp e sem escrúpulos. Os irmãos donos do cassino fizeram o presidente Rainwater e Dan Jekins parecer fichinha nessa batalha contra dos Dutton.
Vale destacar também o estreitamento de laços entre o John e o Tate, o velho parecia uma rocha inquebrável, mas essa amizade que ele desenvolve com o seu neto mostrou que no fundo ainda resta algum sentimento nele. Aqui também temos o acréscimo do personagem do Taylor Sheridan, o Travis Wheatley. Essa parte dos rodeios e das corridas de cavalos é uma válvula de escape ótima para diminuir a tensão altíssima que a série nos mostra, e novamente, que estilo de vida inspirador o dos vaqueiros americanos.
E por fim, o desfecho dessa temporada foi ainda mais eletrizante do que o da primeira. Rip liderando os cowboys no confronto foi sensacional, porque a todo momento ficamos com a convicção de que ele e os seus comandados são os caras certos para realizar certas tarefas! E o Índio que faz a segurança do Rainwater mostrou finalmente os seus dotes que fazem justiça ao estilo do seu personagem. Que série meus amigos!
Yellowstone é o maior legado do western nos dias atuais e Taylor Sheridan conseguiu sintetizar isso na série de uma forma altamente original, como ele mesmo cunhou de "Neo-Western", fazendo grandes homenagens a esse gênero fantástico e o trazendo novamente a evidência.
A premissa da série é simples, mas de acordo com o que ela se desenvolve vai se criando uma atmosfera sem igual. As locações aqui são um show a parte, quem assiste a essa série e não tem vontade de morar no Yellowstone está vendo a série de forma errada, rs. A trilha sonora é outro espetáculo, nunca pulei a abertura em nenhum episódio da série.
Dizer que um ator do nível de Kevin Kostner estava no ostracismo seria exagero, mas é nítido que essa série deu uma sobrevida e alavancou demais a sua carreira novamente. O cara está simplesmente perfeito no papel altamente cascudo de John Dutton, e dublado pelo Garcia Junior, nem se fala.
E falando do Kevin Costner, não há surpresas, mas o mais incrível aqui nessa série, sem dúvidas, foi a ascensão do Cole Hauser, que era um Zé ninguém que só fazia o mesmo papel em filmes C, mas aqui deu vida ao meu personagem favorito da série, o Rip. Ao longo dos meus comentários das próximas temporadas eu darei mais enfoque no restante dos personagens, porque cada um é merecedor de destaque.
Agora voltando a falar do Cole Hauser, só depois de ter assistido alguns episódios foi que vim saber que era ele ali encarnando o Rip, até mesmo porque eu fui ficando abismado com cada episódio da série e nem dei muita bola pra isso.
Nessa primeira temporada eu destaco como a cena mais foda e uma das melhores, se não a melhor que eu vi nos últimos tempos, a que o Rip vai recrutar o Jimmy para ferra-lo, fazendo com que assim ele possa ser parte integrante do Yellowstone, mesmo sendo um noia destrambelhado aquela altura. Essa cena me lembrou um pouco do game de O Poderoso Chefão, quando Luca Blasi sai para recrutar o personagem que você manipula no jogo, além de ter um quê de O Exterminador do Futuro também. Foi simplesmente foda a forma como o Rip chega e o leva pro rancho a pedido do seu avô para livra-lo da vida que levava e mais foda ainda os rumos que o personagem toma ao longo da série, mas isso é assunto para outro comentário.
Enfim, não vou me estender mais para o comentário não ficar muito grande, mas Yellowstone para mim vai muito mais além de uma simples série, inspira um estilo de vida e já figura tranquilamente como uma das, se não a minha série favorita.
Já tava armado com Yellowstone pra ver há tempos, quando finalmente pude começar, aparece 1883. Dei uma pequena olhada no elenco e em outras coisas e nem pestanejei, já comecei a ver no lançamento mesmo, ainda legendado, já que o Paramount + adota a forma de lançar suas séries igual na TV, com um episódio por semana.
E pqp! Que série fantástica. Aqui temos o grande Sam Elliott em um dos seus papeis mais clássicos, além de um Tim McGraw que quem escuta o seu estilo de Country nem imagina que ele poderia entregar um papel tão casca grossa com tanta maestria, vide a Faith Hill que é sua esposa na série também.
Eu já vi diversos westerns altamente caprichados que mostraram a conquista do oeste americano de forma magistral, e posso até destacar o filme homônimo como um dos melhores, mas da forma que 1883 mostra, nenhum.
É simplesmente incrível a forma como o Taylor Sheridan conseguiu transpassar na sua série toda a realidade e dureza que uma expedição desse tipo e nessa época poderia ocasionar, chega a ser brutal em alguns momentos.
Tudo aqui ficou na medida, o drama, o suspense, a tensão e por aí vai. Acertei em cheio em ver 1883 antes de Yellowstone, mesmo que se o cara começar pela série original e ver essa depois não vá influenciar tanto assim na narrativa de uma para a outra, mas só digo uma coisa, quem for fã de western veja, e as duas!
No mais, eu entendi perfeitamente o porquê da família Dutton lutar tanto para manter o rancho Yellowstone e suas tradições vivos da forma que são. Cada episódio aqui é melhor do que o outro e o desfecho é foda, mesmo sabendo que haverá mais temporadas. Agora é só esperar as sequências e começar a ver 1926 depois que finalizar a quinta temporada de Yellowstone.
Fazia muito tempo que eu tinha passado batido a uma assistida nesse filmaço do mestre Clint. Tanto tempo que criei uma expectativa enorme em cima dele, porém tudo foi muito bem correspondido.
Esse tipo de drama policial é um dos meus gêneros de cabeceira, e com o mestre Clint em ação tudo ficou melhor ainda. A direção do grande Wolfgang Petersen é excelente, e, por falar nisso, salvo engano, acho que esse foi o primeiro filme dele que não tem ares de fantasia, mas o cara acertou em cheio.
A mescla de ação, suspense, drama e clima soturno do filme casou muito bem, não à toa ele esta ali naquela primeira lista "Supercine", pois tem todos os elementos que eram de praxe para se passar na sessão. O elenco de apoio é sensacional, além de ter caras como a do saudoso John Heard e a Rene Russo, ainda temos o John Malkovich em grande atuação, o seu vilão aqui no filme da ódio em cada momento que aparece. Perfeito para se ver num sábado chuvoso a noite.
Devo ter assistido esse filme alguma vez nas saudosas sessões de cinema a tarde da década de 1990, porém não me lembrava de nada a não ser o nome do filme, que era facilmente associado ao pestinha.
O filme tem um humor altamente sujo e que se tornou datado há um bom tempo já, dificilmente arranca alguma risada ou tem uma situação engraçada de fato, na verdade, apesar de ser um filme curto, parece interminável de tão besta que é e de tantas situações forçadas. O único ponto positivo fica só pelo lado urbano de Miami. A parte do caçador de humanos é o ápice das coisas sem graça do filme.
Mais uma obra adaptada de um dos livros do grande Louis L'Amour, desta vez reunindo os dois maiores bigodes de respeito do cinema casca grossa, Sam Elliott e o Tom Selleck.
O filme é simples em todos os sentidos, mas ainda assim não fez feio em momento algum. Além de reunir a dupla de Bigodes fodas, ainda vale demais pela excelente direção do ótimo Andrew V. Mclaglen que dirigiu vários filmes do mestre John Wayne, e as participações de dois dos melhores coadjuvantes da história, os saudosos Geoffrey Lewis e Ben Johnson, que contracenaram diversas vezes com outros grandes nomes do cinema a exemplo de John Wayne e Charles Bronson.
Mais um temporada que se manteve excelente, aqui finalmente vemos o carro do restaurador bundão JD ir para o salão de Chicago. Particularmente não gostei muito desse arco focado nele, pois ficou nítido que era uma mal caráter, principalmente se comparado ao Mike.
O destaque dessa temporada fica para a corrida de demolição e o Avery focando um pouco mais na sua oficina e mexendo em motos também. No geral a série vem sendo ótima até agora, espero que venham mais temporadas.
Como critica construtiva, só acho que deveriam focar mais no processo mecânico mesmo, tipo a parte dos caras metendo a mão na massa e se sujando de verdade. No começo até que foi assim, mas depois foram dando mais destaque para outras situações, mas enfim, nada que atrapalhe a série num contexto geral.
Essa segunda temporada se manteve da mesma forma da primeira, ou seja, excelente. Felizmente o Mike conseguiu sair um pouco do vermelho e tocar o negócio. O destaque dessa temporada, no sentido de restaurações, fica para a picape da mãe do Avery.
Um fato curioso é que achava que no Canadá os caras usassem a mesma gama de ferramentas elétricas dos EUA, ou seja, uma disputa em Milwaukee e DeWalt, mas a série foca muito nas ferramentas da Bosch até determinado ponto, depois é que começa a aparecer, mesmo que discretamente, as vermelhinhas da Milwaukke. Isso me levou a crer que talvez a Bosch deve ter patrocinado a série em alguns momentos.
Tal qual aconteceu com Vida de Madeireiro, os Restauradores de Rust Valley foi mais um achado nas minhas procuras por algo diferente dentro da Netflix.
Cada episódio dessa série e cada carro restaurado é um deleite e tanto, não só para os admiradores de carros antigos, mas também para todos os ferramenteiros e quem curte restauração de forma geral.
Além do Mike já ser um cara carismático, ainda tem o divertido Avery. Ver esses dois caras trabalhando e trocando informações a respeito dos carros é sensacional. Essa série foi muito boa para mim no sentido de dar uma diferenciada, também serviu como válvula de escape de um cara que curte demais ferramentas de todos os tipos e gosta de vê-las em ação, seja quais forem. Além do mais, eu poderia até dizer que fazer o que o Mike e o Avery fazem seria um sonho, mas se tratando de como as coisas funcionam no Brasil, isso é praticamente impossível.
O mais próximo que eu vi de um cara fazer algo parecido por aqui foi seu Jaime da sucata em Lagoa do Mato, e nem sei porque chamam aquilo de sucata, já que o véio compra os carros e nem desmancha e muito menos os vende inteiros mesmo.
Enfim, mais uma baita série documental ambientada, também, no belíssimo Canadá.
Mestres do Universo (1ª Temporada - Salvando Eternia: Parte 1)
3.3 143 Assista AgoraNão costumo fazer isso, mas abortei essa versão logo após o episódio piloto. Sou fã do original e foi inevitável não pensar nele assistindo esse. Os traços do desenho ficaram maneiros, mas algo na trama não me prendeu, consequentemente não fiquei com vontade alguma de dar prosseguimento.
Só isso séria pouco para julgar uma produção dessa, mas quando me lembrei da música do He-Man cantada pelo Trem da Alegria e olhei pra cá eu logo fiquei deprimido e preferi ficar preso ao clássico desenho dos anos 1980.
Mas enfim, isso tudo seria besteira se o MANDÍBULA tivesse dado as caras no primeiro episódio, porque como diabos se faz uma animação de Mestres do Universo e de cara já não aparece o personagem que é simplesmente o mais FODA dentre todos!? Seria a mesma coisa de fazer um desenho novo do Thundercats e já de cara não aparecer o ESCAMOSO. Pqp, é forçar demais a barra também.
As Aventuras do Motoboyola
3.4 1O chapa Fernando com o seu visual copiado do Patropi dando os primeiros passos no cinema. Foi a partir daqui que surgiu a ideia da realização do longa "O Boxeador Magrelo do Jenipapo, a História de vida de Antonio Marques" em que o chapa irá interpretar o vilão com o mesmo visual do Patropi daqui. Uma pena que até hoje o que impede o acontecimento desse longa seja a distância entre os membros da produção e a falta de recursos.
Adão Negro
3.1 687 Assista AgoraAdão Negro ficou um filme visualmente muito bacana de se ver, o seu tom meio escuro de fato lembra algumas histórias em quadrinhos, não falando do personagem, pois nunca li, mas fazendo a comparação com outras que eu conheço.
A ação do filme também ficou muito bacana e o desenvolvimento do personagem igualmente, porém o roteiro tem uma confusão aqui e outra ali que não ajudaram muito. Destaque para o bom elenco de apoio.
O que me desagradou no filme, e já falei isso a respeito do ator em outras oportunidades, foi a forçada de barra do Dwayne Johnson em querer ser sempre o centro das atenções, pois mesmo ele sendo o protagonista tinha horas que a posição da câmera incomodava com um foco esquisito em cima do personagem, principalmente quando estava levitando.
E eu sei que o Dwayne é um cara carismático e etc. mas quando saíram as notícias de que ele queria controlar tudo nesse filme e nos próximos que poderiam acontecer eu nem estranhei, na verdade nem sei se essas notícias são reais ou não, mas já havia um tempo que eu imaginava que ele tivesse esse tipo de comportamento. Eu gosto demais da maioria dos filmes dele, principalmente dos primeiros, mas depois que ele passou a se achar o ator mais foda do mundo e fica forçando interpretações que não são para ele, alguns filmes ficaram esquisitos. Em Adão Negro não foi diferente, mesmo se tratando de um filme baseado em quadrinhos.
Foi legal ver a participação do Superman ao final, pois ainda havia alguma esperança do Henry Cavill reprisar o papel e quem sabe uma continuidade dos filmes do Snyder, mas não passou disso.
Rede de Corrupção
3.0 67 Assista AgoraApesar de já ter dado uma relaxada na qualidade em Glimmer Man e principalmente em Guerra Biológica, ainda mais se comparado ao que fez até em A Força em Alerta 2, Rede de Corrupção ficou marcado como a última produção decente do Seagal no seu pós anos 1990 e até mesmo dentro dos EUA. Antes mesmo disso já tivemos uns 2, 3 filmes medianos como citei acima e após aqui foi só ladeira abaixo, se salvando apenas uma ou outra produção direta pra DVD que ele fez ainda na década de 2000, mas claro, falando dele como protagonista.
Quem não curte o seu estilo de filmes, até mesmo os dos anos 1990, vai ver em Rede de Corrupção só mais um filme de ação, só que para quem curte tanto os seus filmes como o gênero ação em si, esse aqui tem vários pontos importantes a serem destacados.
Para quem entende do que estou falando, sabe que no começo dos anos 2000 apareceu um estilo de ação urbana que Rede de Corrupção foi um dos precursores, assim como outros dois excelentes trabalhos do subestimado diretor Andrzej Bartkowiak, que anda sumido por sinal. São filmes policiais que ficaram caracterizados por se passarem em grandes áreas metropolitanas e tiveram suas trilhas sonoras regadas do bom Rap americano da época. E no caso dos três filmes desse diretor, todos tiveram a participação do saudoso DMX, que, obviamente, puxou a fila com suas músicas na trilha sonora. E além dele, o divertido Tom Arnold em Contra o Tempo e aqui em Rede de Corrupção. Falo de Romeu Tem Que Morrer, Contra o Tempo e o próprio Rede de Corrupção.
Mas falando do filme em si, temos um elenco de apoio foda, coisa que não se vê mais em produções desse tipo, e Michael Jai White rouba a cena geral como vilão do filme. A trama é boa e bem fluida, além de termos ação na mediada certa. Excelente pedida para se ver tanto no fim de semana como também no comecinho dela.
Vencer ou Morrer
2.9 106 Assista AgoraUm dos filmes mais cascudos do Van Damme, muitas vezes negligenciado até mesmo por quem mais curte os seus trabalhos. Vencer ou Morrer era um dos filmes mais corriqueiros do saudoso Cinema em Casa, não conto as vezes que o vi na clássica sessão do SBT.
Pode até não parecer, mas esse filme, além de ser mais um dos moldadores de caráter para a minha geração, influenciou várias outras produções posteriores. Quem já viu os filmes solo do Wolverine, não lembro exatamente em qual, vai perceber que aquela cena onde o mutante se abriga na fazenda e depois conserta a moto é claramente uma referência a esse filme.
No mais, ele ainda serviu de influência para toda uma geração que viu aqui um cara fazer um churrasco na beira de um açude, gosta de ferramentas, tem o sonho de morar numa fazenda assim e tantas outras coisas.
A trama do filme é ótima, um dos precursores do que se chama hoje de faroeste moderno, e o elenco idem. Destaque para mais uma participação do gigante Sven-Ole Thorsen no ônibus da prisão e para o "Fuller" roubando a cena como o amigo mirim do Van Damme. Mais um clássico imortal dos bons tempos do mestre.
Bye Bye Brasil
3.9 145 Assista AgoraMais um filme que eu vi por obrigação numa aula da faculdade e se quer sabia que existia ou iria saber algum dia não fosse isso.
O elenco aqui é bom, e a trama mostra, em partes, a ocupação do norte do pais como novo centro de imigração na tentativa de dar mais desenvolvimento a região e desinchar o sudeste com esse processo. Vale como curiosidade para ver como era o Brasil da época, mas o filme em si é deprimente, arrastado, confuso e irritante, principalmente no foco do personagem mangina Ciço, que faz de tudo para deixar a sua esposa com filho para seguir esses ciganos esquisitos, além de obrigar a inocente mulher a se prostituir.
Pode até chegar alguém para vir dizer que o filme mostra a realidade, é arte, é histórico e blá blá blá, mas eu não tô nem aí. Achei o filme horrível e essa "sessão" na faculdade foi uma tortura, ainda mais porque a professora parava essa porcaria a todo momento pra ficar criando situações em cima de cenas do filme com a sua opinião política patética e de gosto duvidoso a todo momento. Sem dúvidas uma das piores experiências que tive na vida.
Top Gun: Maverick
4.2 1,1K Assista AgoraTop Gun original é um clássico inegável do mestre Tony Scott, porém eu sempre faço uma ressalva de que a sua trilha sonora o ajudou mais a alcançar esse patamar do que o próprio filme em si, embora que as cenas de ação áreas dele envelheceram muito bem.
Eu de fato fiquei curioso quando essa sequência foi anunciada e ainda mais quando foi adiada por conta da pandemia. Agora a minha curiosidade era no sentido de não saber o que esperar do filme mesmo, pois pra se fazer uma sequência de um clássico dos anos 1980 com tantas baboseiras que foram impostas como receita de sucesso para os filmes atuais poderia ser um tiro no pé.
O fato é que o filme ficou simplesmente foda em todos os sentidos, principalmente como uma sequência que respeitou demais o seu filme original mesmo depois de tantos anos, aí se encaixa a emocionante participação do Val Kilmer, a ligação dos novos personagens com os do passado e por aí vai. E o velho Cruise em, esse cara não perde a mão. Capricharam demais também na sequência de vida do Maverick, o personagem foi a personificação perfeita de uma geração que hoje se sente meio deslocada para algumas coisas, assim como ele é retratado no filme como um cara que parou nos anos 1980, essa frase de efeito do filme deixa a atender melhor o que quero dizer:
"O fim é inevitável Maverick. Sua espécie está caminhando para a extinção.”
“Talvez sim, senhor, mas não hoje."
E o acréscimo da Jennifer Connelly como par dele foi uma sacada de mestre, já que a diferença de idade deles é mínima e a volta da Kelly McGillis foi fora de cogitação por vários fatores.
O elenco de apoio foi muito bem escolhido, e apesar de ter caras que eu mal conheço ainda, todos os atores se saíram ótimos e cada personagem teve um nível de carisma dentro da média. Desse diretor eu só assisti Oblivion, e dizer que aqui ele se saiu melhor do que o Tony Scott no original é forçar a barra, mas é inegável que o conjunto da obra do filme em si aqui se sai melhor do que o original é um fato.
Fiz questão de ver no cinema e como não espera por uma trilha sonora nem um pouco próxima da original, foi inevitável o arrepio e a sensação nostálgica quando começou a tocar Danger Zone na abertura, só assim caiu a ficha de que Top Gun Maverick é um filmaço e tanto, na verdade uma raridade nesse mundo cada vez mais chato do entretenimento em dias atuais. E tenho certeza de que no caso de um terceiro filme seja produzido mesmo vai ser tão bom quanto esse.
A homenagem ao Tony Scott ao fim foi pra quebrar o peão também. Sensacional.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraStranger Things é uma série que desde a primeira temporada conseguiu passear por vários gêneros misturados a uma ambientação "industrial anos 1980" que torna o clima da série único. Essa temporada não fez diferente, porém foi mais além e investiu num "terror" um pouco mais pesado, mas sem perder nada da sua essência.
A trilha sonora é sempre um show a parte e nessa temporada as músicas da Kate Bush e do Metallica roubaram a cena. Enfim, tirando essa parte arrastada da União Soviética, essa temporada foi ótima. Agora é aguardar pela temporada final.
Xingu
3.6 426O cinema nacional tem um potencial incrível para contar a história do país, até mesmo transformando pessoas comuns em excelentes atores da noite pro dia como já vimos em diversos filmes. Eu acabo passando batido em várias produções, principalmente se eu suspeitar de alguma "globalizada" ao meio. Isso é até um certo preconceito meu, pois eu acabo desperdiçando a oportunidade de ver muita coisa boa que nem tem tanto dessa influência.
Xingu é um filme que eu normalmente não veria por vontade própria, mas acabei tendo de assisti-lo na sala de aula da faculdade para fazer um trabalho. A história do desbravamento da região norte do Brasil é muito interessante, há até quem defenda que ela não foi necessária, porém ela foi feita de forma que a região não ficasse esquecida e assim fosse ocupada por outros países, sendo assim, completamente válida.
Tinha tudo para ser um filmaço explorando essa parte grandiosa da nossa história, mas escolheram um elenco bem meia boca e a narrativa do filme foi bem acelerada, o que causou um certa confusão em alguns momentos. Mas, de toda forma, da pra entender um pouco de como se deu essa ocupação e os seus conflitos, assim como conhecer minimamente a história dos irmãos Vilas-Bôas.
Insônia
3.4 411 Assista AgoraInsônia tem todas as características de filme policial que eu nunca dispenso, posso até demorar pra ver mas uma hora a vez dele chega, e foi o que aconteceu aqui.
Al Pacino e Robin Willians entregaram atuações soberbas, é impossível você ver esse filme e não se sentir na pele do personagem Will Dormer, o cara sem dormir nem é gente, pqp, e Al Pacino soube passar isso ao telespectador de forma magistral. O roteiro desse filme não tem aquele plot de deixar o cara de queixo caído, mas o suspense e a sua ambientação fria são muito bem executados.
Agora um ponto a ser destacado é a excelente dublagem paulista, o grande Nelson Machado caprichou mais do que nunca aqui dublando o Robin Willians, da gosto de se ouvir. Aquela cena do Walter conversando com o Will pelo telefone oferecendo a sua cama e alguns remédios pra dormir é o fino dessa dublagem, me veio até na cabeça alguma noite que eu dormi e acordei com a TV ligada no Supercine e estava passando algum filme do tipo.
E por falar em Supercine, esse é mais um que tem todas as características dos bons tempos da sessão, o famoso suspense policial de clima soturno. Ótimo para se ver numa madrugada chuvosa de sábado.
O Nome da Rosa
3.9 775 Assista AgoraGeralmente esse filmes que se passam na escola são um pé no saco mesmo, e esse Em Nome da Rosa sempre era falado por alguns amigos que assistiram em alguma aula, mas eu nunca cheguei a vê-lo na escola.
Vendo agora depois de tanto tempo eu achei o filme simplesmente foda. Tem uma trama bem amarrada, um elenco de peso e utiliza muito da semiótica, o que pela época em que se passa, torna o filme mais magnifico ainda. E o figurino dispensa comentários. Agora o melhor de tudo, sem dúvidas, é a sua ambientação e seu clima completamente soturno. Perfeito para se ver em um dia chuvoso e despretensioso.
Miami Vice
3.1 206 Assista AgoraAinda não cheguei a ver a série, mas pretendo o fazer um dia. Não sei até que ponto esse filme tem de relação direta com ela, mas como filme isolado eu achei ele bem atrativo.
Na época do lançamento eu cheguei a tentar ver ele, mas tava numa fase péssima para filmes, e um mais parado como ele era certeza de dormir em meio a sessão, foi o que aconteceu. Fiquei naquela de rever e protelei isso por um bom tempo, mas depois de mais de 15 anos o fiz, finalmente.
O filme tem nas locações um atrativo a parte para mim, esse estilo de ação policial urbana de Miami misturado com esses países insulares do Caribe é sempre fascinante. Além disso ainda temos uma trama bem amarrada e boas cenas de ação, não tão clássicas como as que o Michael Mann pode entregar mas ainda assim acima da média. O filme só peca um pouco por ser muito longo, mas nada que atrapalhe de o ver em um dia inspirado.
Jamie Foxx, pra mim, é um ator sempre muito apático, sempre o vejo com a cara daquele personagem chato dele em Colateral, já Colin Farrell sempre entrega bons papeis e aqui não fez diferente. A trilha sonora do filme é muito bem colocada, o que rendeu cenas fantásticas em alguns pontos. Bom filme.
Um Tira Sem-Vergonha
2.8 16Vi muito esse filme no SBT, tanto na Tela de Sucessos como no Cinema em Casa, porém, ao ver - rever na verdade - o A Prova de Balas do Damon Wayans e Adam Sandler, eu fiquei meio confuso de qual era qual filme que eu tanto via na época, revendo o Tira Sem Vergonha foi que me toquei que na verdade eram os dois que sempre assistia nessas sessões.
Um Tira Sem Vergonha tem todas as características dos filmes do Keennen Ivory, aquele humor bem puxado para as periferias negras dos EUA e ele mesmo com mais um personagem altamente carismático. A trama do filme é simples, tem bastante ação e muitas situações engraçadas, foi muito bom rever depois de tanto tempo. Uma pena que esse tipo de filme com todas essas características tenha ficado lá pelos anos 1990 e que o Keenen Ivory não tenha mais dado as caras há um bom tempo já. Essa mistura sempre foi sinônimo de coisa boa desde que começou em Vou Te Pegar Otário.
Yellowstone (4ª Temporada)
4.1 34O final da terceira temporada foi simplesmente Brutal, nunca vimos o velho John Dutton tão vulnerável como aqui, nem mesmo quando o veterinário da fazenda o operou de apêndice.
Não para menos, essa quarta temporada começou frenética. Kayce mais uma vez se mostra o personagem foda que é, para mim ele está quase no mesmo nível de personagens como Rip, John Dutton e o velho Lloyd. Nessa temporada o execrável Jamie mostra novamente quem é, simplesmente um otário ganancioso, bundão e desprezível, esse arco dele com o verdadeiro pai chega a fazer nojo, que sujeito mais sem rumo e manipulável.
Finalmente Beth e Rip se organizaram de vez, o acréscimo daquele moleque foi meio esquisito a principio, mas é válido para conhecermos mais sobre o passado de Rip. Uma das coisas mais fodas dessa temporada é o retorno do Jimmy ao Texas, essa série está sendo magnifica do começo até agora pra mim, mas a construção que esse personagem recebe ao longo das temporadas é foda demais, lá no começo você não da nada por ele e aqui vemos que o cara se redimiu de forma fantástica. Não lembro direito, mas essa parte da série rendeu uma das frases de efeito mais fodas que já vi em um filme/série em anos, mais ou menos assim:
"Aqui no Texas existem três deuses. Aquele que está no céu a nos guardar, George Strait e aquele senhor que você está vendo ali."
Novamente, que estilo de vida inspirador o dos vaqueiros do Texas, pqp. Foi bom também para ver o Taylor Sheridan de volta com o seu personagem. Gostei bastante também, mesmo que tenha sido minimamente, do desenvolvimento maior do Água da Chuva, o cara também é um personagem bem cascudo.
Falando nisso, esse ritual que o Kayce passa foi muito maneiro também. Agora essas corredoras de Barril, pqp, que rameiras da porra, só sobrou pro velho Lloyd cair em desgraça e mostrar que ninguém está acima das regras do Rancho e mesmo que o velho seja como um pai para o Rip, esse não alisou pra cima velhote, bom que depois tudo se acerta.
Ah, e o final dessa temporada também rendeu outra frase de efeito foda, dessa vez desferida pelo John Dutton, mais ou menos assim:
"Eu sou o contrário desse progresso que está aí nas nossas portas, lutarei até o fim para manter o nosso modo de vida e a nossa terra."
Yellowstone (3ª Temporada)
4.2 41A série se mantém perfeita em todos os sentidos. Há uma boa reviravolta que já era esperada com o Rainwater se unindo aos Dutton por motivo de força maior. E se antes eu já achava foda a família fazendo de tudo para manter o rancho e o estilo de vida dali, agora é que passei a gostar ainda mais quando entra em cena esses novos inimigos do mercado financeiro.
Para quem chegou a ter pena do Jamie em algum momento, é nessa temporada que vemos quem realmente é esse fdp. O destaque aqui fica para o episódio dos motociclistas, tivemos aqui um embate épico entre figuras tradicionais da cultura americana, o vaqueiros vs. motociclistas. No quesito de ação esse é um dos melhores episódios da série, foda demais o Rip chegando na RAM 3500 e passando por cima das motos dos caras, simplesmente brutal, assim como a surra que ele aplica nele apenas com um ferro do Yellowstone.
Outro episódio foda é o que Beth vai na loja de roupas ajudar Mônica e o que Água da Chuva pega o estuprador da aldeia. Também temos a volta do Walker, outro fdp que causou um incômodo danado ao velho Lloyd por fraqueza do Kayce outrora. O Jimmy também já praticamente alcançou a sua redenção nessa temporada, a parte dele continua sendo muito boa. E o John querendo pegar o ferro de um dos seus antigos vaqueiros rendeu um dos pontos mais altos dessa temporada também.
Yellowstone (2ª Temporada)
4.3 43 Assista AgoraEssa segunda temporada apenas deu continuidade a tudo de bom que a primeira apresentou e aperfeiçoou ainda mais tudo. O "Novo-Oeste" de Taylor Sheridan continua no seu ápice e muito bem alinhando com todo o drama, o suspense e a ação casca grossa que o enredo da série propõe.
O final da primeira temporada já foi bem satisfatório e o Kayce voltando para a fazenda nessa temporada foi foda, gerou um certo desconforto porque o cara é um sofredor nato, e ali tudo piora. A luta entre ele e Rip foi foda também. Beth de fato é uma personagem bem chata em alguns momentos, porém muito necessária em tudo. E o Jamie, pqp, que cara otário, a princípio da até pena da estupidez desse sujeito, mas ao longo do tempo é que se vê que o sujeito é um verme que merece tudo o que passa.
Um dos pontos mais altos dessa segunda temporada é o começo da redenção do Jimmy, que vai deixando de ser cada vez mais estúpido e, mesmo que a força, vai absorvendo todo o icônico estilo de vida do Yellowstone. O acréscimo dos irmãos Beck como novos inimigos dos Dutton aqui foi outra boa sacada, Neal McDonough capricha e muito no seu papel corriqueiro de vilão fdp e sem escrúpulos. Os irmãos donos do cassino fizeram o presidente Rainwater e Dan Jekins parecer fichinha nessa batalha contra dos Dutton.
Vale destacar também o estreitamento de laços entre o John e o Tate, o velho parecia uma rocha inquebrável, mas essa amizade que ele desenvolve com o seu neto mostrou que no fundo ainda resta algum sentimento nele. Aqui também temos o acréscimo do personagem do Taylor Sheridan, o Travis Wheatley. Essa parte dos rodeios e das corridas de cavalos é uma válvula de escape ótima para diminuir a tensão altíssima que a série nos mostra, e novamente, que estilo de vida inspirador o dos vaqueiros americanos.
E por fim, o desfecho dessa temporada foi ainda mais eletrizante do que o da primeira. Rip liderando os cowboys no confronto foi sensacional, porque a todo momento ficamos com a convicção de que ele e os seus comandados são os caras certos para realizar certas tarefas! E o Índio que faz a segurança do Rainwater mostrou finalmente os seus dotes que fazem justiça ao estilo do seu personagem. Que série meus amigos!
Yellowstone (1ª Temporada)
4.1 74 Assista Agora"Bem vindo ao Wyoming, para sempre o oeste!"
Yellowstone é o maior legado do western nos dias atuais e Taylor Sheridan conseguiu sintetizar isso na série de uma forma altamente original, como ele mesmo cunhou de "Neo-Western", fazendo grandes homenagens a esse gênero fantástico e o trazendo novamente a evidência.
A premissa da série é simples, mas de acordo com o que ela se desenvolve vai se criando uma atmosfera sem igual. As locações aqui são um show a parte, quem assiste a essa série e não tem vontade de morar no Yellowstone está vendo a série de forma errada, rs. A trilha sonora é outro espetáculo, nunca pulei a abertura em nenhum episódio da série.
Dizer que um ator do nível de Kevin Kostner estava no ostracismo seria exagero, mas é nítido que essa série deu uma sobrevida e alavancou demais a sua carreira novamente. O cara está simplesmente perfeito no papel altamente cascudo de John Dutton, e dublado pelo Garcia Junior, nem se fala.
E falando do Kevin Costner, não há surpresas, mas o mais incrível aqui nessa série, sem dúvidas, foi a ascensão do Cole Hauser, que era um Zé ninguém que só fazia o mesmo papel em filmes C, mas aqui deu vida ao meu personagem favorito da série, o Rip. Ao longo dos meus comentários das próximas temporadas eu darei mais enfoque no restante dos personagens, porque cada um é merecedor de destaque.
Agora voltando a falar do Cole Hauser, só depois de ter assistido alguns episódios foi que vim saber que era ele ali encarnando o Rip, até mesmo porque eu fui ficando abismado com cada episódio da série e nem dei muita bola pra isso.
Nessa primeira temporada eu destaco como a cena mais foda e uma das melhores, se não a melhor que eu vi nos últimos tempos, a que o Rip vai recrutar o Jimmy para ferra-lo, fazendo com que assim ele possa ser parte integrante do Yellowstone, mesmo sendo um noia destrambelhado aquela altura. Essa cena me lembrou um pouco do game de O Poderoso Chefão, quando Luca Blasi sai para recrutar o personagem que você manipula no jogo, além de ter um quê de O Exterminador do Futuro também. Foi simplesmente foda a forma como o Rip chega e o leva pro rancho a pedido do seu avô para livra-lo da vida que levava e mais foda ainda os rumos que o personagem toma ao longo da série, mas isso é assunto para outro comentário.
Enfim, não vou me estender mais para o comentário não ficar muito grande, mas Yellowstone para mim vai muito mais além de uma simples série, inspira um estilo de vida e já figura tranquilamente como uma das, se não a minha série favorita.
1883
4.3 65Já tava armado com Yellowstone pra ver há tempos, quando finalmente pude começar, aparece 1883. Dei uma pequena olhada no elenco e em outras coisas e nem pestanejei, já comecei a ver no lançamento mesmo, ainda legendado, já que o Paramount + adota a forma de lançar suas séries igual na TV, com um episódio por semana.
E pqp! Que série fantástica. Aqui temos o grande Sam Elliott em um dos seus papeis mais clássicos, além de um Tim McGraw que quem escuta o seu estilo de Country nem imagina que ele poderia entregar um papel tão casca grossa com tanta maestria, vide a Faith Hill que é sua esposa na série também.
Eu já vi diversos westerns altamente caprichados que mostraram a conquista do oeste americano de forma magistral, e posso até destacar o filme homônimo como um dos melhores, mas da forma que 1883 mostra, nenhum.
É simplesmente incrível a forma como o Taylor Sheridan conseguiu transpassar na sua série toda a realidade e dureza que uma expedição desse tipo e nessa época poderia ocasionar, chega a ser brutal em alguns momentos.
Tudo aqui ficou na medida, o drama, o suspense, a tensão e por aí vai. Acertei em cheio em ver 1883 antes de Yellowstone, mesmo que se o cara começar pela série original e ver essa depois não vá influenciar tanto assim na narrativa de uma para a outra, mas só digo uma coisa, quem for fã de western veja, e as duas!
No mais, eu entendi perfeitamente o porquê da família Dutton lutar tanto para manter o rancho Yellowstone e suas tradições vivos da forma que são. Cada episódio aqui é melhor do que o outro e o desfecho é foda, mesmo sabendo que haverá mais temporadas. Agora é só esperar as sequências e começar a ver 1926 depois que finalizar a quinta temporada de Yellowstone.
Na Linha de Fogo
3.5 110 Assista AgoraFazia muito tempo que eu tinha passado batido a uma assistida nesse filmaço do mestre Clint. Tanto tempo que criei uma expectativa enorme em cima dele, porém tudo foi muito bem correspondido.
Esse tipo de drama policial é um dos meus gêneros de cabeceira, e com o mestre Clint em ação tudo ficou melhor ainda. A direção do grande Wolfgang Petersen é excelente, e, por falar nisso, salvo engano, acho que esse foi o primeiro filme dele que não tem ares de fantasia, mas o cara acertou em cheio.
A mescla de ação, suspense, drama e clima soturno do filme casou muito bem, não à toa ele esta ali naquela primeira lista "Supercine", pois tem todos os elementos que eram de praxe para se passar na sessão. O elenco de apoio é sensacional, além de ter caras como a do saudoso John Heard e a Rene Russo, ainda temos o John Malkovich em grande atuação, o seu vilão aqui no filme da ódio em cada momento que aparece. Perfeito para se ver num sábado chuvoso a noite.
O Peste
2.5 292 Assista AgoraDevo ter assistido esse filme alguma vez nas saudosas sessões de cinema a tarde da década de 1990, porém não me lembrava de nada a não ser o nome do filme, que era facilmente associado ao pestinha.
O filme tem um humor altamente sujo e que se tornou datado há um bom tempo já, dificilmente arranca alguma risada ou tem uma situação engraçada de fato, na verdade, apesar de ser um filme curto, parece interminável de tão besta que é e de tantas situações forçadas. O único ponto positivo fica só pelo lado urbano de Miami. A parte do caçador de humanos é o ápice das coisas sem graça do filme.
Os Cavaleiros da Sombra
3.5 8 Assista AgoraMais uma obra adaptada de um dos livros do grande Louis L'Amour, desta vez reunindo os dois maiores bigodes de respeito do cinema casca grossa, Sam Elliott e o Tom Selleck.
O filme é simples em todos os sentidos, mas ainda assim não fez feio em momento algum. Além de reunir a dupla de Bigodes fodas, ainda vale demais pela excelente direção do ótimo Andrew V. Mclaglen que dirigiu vários filmes do mestre John Wayne, e as participações de dois dos melhores coadjuvantes da história, os saudosos Geoffrey Lewis e Ben Johnson, que contracenaram diversas vezes com outros grandes nomes do cinema a exemplo de John Wayne e Charles Bronson.
Restauradores de Rust Valley (3ª Temporada)
4.5 4Mais um temporada que se manteve excelente, aqui finalmente vemos o carro do restaurador bundão JD ir para o salão de Chicago. Particularmente não gostei muito desse arco focado nele, pois ficou nítido que era uma mal caráter, principalmente se comparado ao Mike.
O destaque dessa temporada fica para a corrida de demolição e o Avery focando um pouco mais na sua oficina e mexendo em motos também. No geral a série vem sendo ótima até agora, espero que venham mais temporadas.
Como critica construtiva, só acho que deveriam focar mais no processo mecânico mesmo, tipo a parte dos caras metendo a mão na massa e se sujando de verdade. No começo até que foi assim, mas depois foram dando mais destaque para outras situações, mas enfim, nada que atrapalhe a série num contexto geral.
Restauradores de Rust Valley (2ª Temporada)
4.3 4Essa segunda temporada se manteve da mesma forma da primeira, ou seja, excelente. Felizmente o Mike conseguiu sair um pouco do vermelho e tocar o negócio. O destaque dessa temporada, no sentido de restaurações, fica para a picape da mãe do Avery.
Um fato curioso é que achava que no Canadá os caras usassem a mesma gama de ferramentas elétricas dos EUA, ou seja, uma disputa em Milwaukee e DeWalt, mas a série foca muito nas ferramentas da Bosch até determinado ponto, depois é que começa a aparecer, mesmo que discretamente, as vermelhinhas da Milwaukke. Isso me levou a crer que talvez a Bosch deve ter patrocinado a série em alguns momentos.
Restauradores de Rust Valley (1ª Temporada)
4.1 9 Assista AgoraTal qual aconteceu com Vida de Madeireiro, os Restauradores de Rust Valley foi mais um achado nas minhas procuras por algo diferente dentro da Netflix.
Cada episódio dessa série e cada carro restaurado é um deleite e tanto, não só para os admiradores de carros antigos, mas também para todos os ferramenteiros e quem curte restauração de forma geral.
Além do Mike já ser um cara carismático, ainda tem o divertido Avery. Ver esses dois caras trabalhando e trocando informações a respeito dos carros é sensacional. Essa série foi muito boa para mim no sentido de dar uma diferenciada, também serviu como válvula de escape de um cara que curte demais ferramentas de todos os tipos e gosta de vê-las em ação, seja quais forem. Além do mais, eu poderia até dizer que fazer o que o Mike e o Avery fazem seria um sonho, mas se tratando de como as coisas funcionam no Brasil, isso é praticamente impossível.
O mais próximo que eu vi de um cara fazer algo parecido por aqui foi seu Jaime da sucata em Lagoa do Mato, e nem sei porque chamam aquilo de sucata, já que o véio compra os carros e nem desmancha e muito menos os vende inteiros mesmo.
Enfim, mais uma baita série documental ambientada, também, no belíssimo Canadá.