O verdadeiro objetivo dessa série longa e cansativa é mostrar muito homem pelado de maneira gratuita. Meninas hétero e meninos gays, podem se regozijar. A única coisa que presta são as bundas mesmo, pois a história é um sonífero. A protagonista e a chata da tal da Bette são insuportáveis! Tirando o Shane não tem nenhum personagem minimamente cativante.
Isso sem contar as inúmeras cenas completamente aleatórias em que o elenco todo aparece peladão conversando na sauna. Algo completamente gratuito e irrealista. O que eles tentaram fazer nessas cenas? Os personagens conversam sobre temas espinhosos tais como assassinatos e abuso sexual enquanto desfilam o pênis um na cara do outro em situações comicamente homoeróticas. "Você acha que eu sou o culpado?", fala o personagem peladão se levantando e mostrando o pênis para o interlocutor. "O culpado é você", responde o outro dando as costas para a câmera para que possa mostrar suas polpudas nádegas.
Como que fazem um diálogo desses mostrando um monte de bunda e piroca sem esperar que a gente não caia na gargalhada? Uma estrelinha pelas bundas. Outra pras danças de balé.
Diferente de comentários e críticas que li por aí, não achei que o documentário procura balancear duas narrativas opostas e deixa a conclusão para o telespectador. Achei o viés bastante inclinado à versão do complô contra o deputado Wallace. Os principais momentos dramáticos se dão nas ocasiões em que os defensores do deputado falam, em especial sua família e amigos próximos.
Não posso bater o martelo e dar um veredito pois não sou juiz e nem li os autos do processo. Mas, baseado no que vi nesse ótimo documentário, não acredito na inocência de quase ninguém. A Força-tarefa tinha um claro objetivo de condenar o Wallace e as provas que eles apontaram são um tanto frágeis. Isso me faz lembrar da Lava-Jato e da tal "convicção sem provas" do Dellagnol. A prisão da Vanessa foi uma arbitrariedade sem tamanho, exemplo de um país que vem falhando sitematicamente em estabelecer um verdadeiro Estado de Direito.
Por outro lado, não consigo acreditar na inocência do Deputado Wallace. Primeiro que aquele programa era um esgoto. Esse tipo de programa de baixaria sanguinolenta nem deveria existir. Exploram a violência em causa própria e se acham juízes absolutos da Moral. Mostrar corpos queimados e fuzilados na TV e ficar gritando frases demagógicas sobre como as autoridades não fazem nada é nojento. Não há nenhum tipo de respeito pelos seres humanos que estão ali mortos. A banalização da morte apresentada no programa aumenta a insensibilidade das pessoas em relação à vida. O programa era um horror! E é triste que tanta gente amasse aquela carnificina. É inegável também que os produtores do Canal Livre se achavam os donos do Bem e que todos os críticos eram o Mal encarnado. Ser crítico do programa era ser a favor do tráfico. É um típico maniqueísmo que é muito usado pelo atual governo.
Não acredito que Wallace fosse chefe de uma grande organização criminosa que matou tanta gente, mas ele parece ter sim se envolvido com o tráfico. Ele tem fotos constrangedoras e comprometedoras com dois traficantes: Moa e Frankinho 40. Qual a explicação para isso? O documentário livrou a barra do deputado ao não explorar esses dois pontos. Nenhum familiar, amigo e nem o advogado foram interrogados sobre porque o Wallace tem fotos com Moa na piscina de sua casa e nem porque ele foi se encontrar com o Frankinho 40 em local sigiloso. Se ele tinha horror ao tráfico e aos traficantes, por que manteve relação com esses dois sujeitos?
Se por um lado a Força-tarefa se atrapalhou toda e deu provas insuficientes, por outro os familiares do deputado não explicaram as contradições entre combater o tráfico e, ao mesmo tempo, ser tão próximo a ele. Por que o filho do deputado, Rafael, tinha tanta relação com traficantes? Por que eles tinham armas de guerra em casa? O dinheiro eu até acho que dá pra justificar se a gente tiver boa fé, mas e quanto a ter fuzis dentro de casa e munições deflagradas? Que pessoa normal tem isso no quarto?
Se eu fosse apostar numa resposta, acho que o programa participou sim de crimes forjados e premeditados. Pode não ter sido o principal líder das operações, mas era testemunha delas e se calou. Não por medo, mas por concordar com elas. O Canal Livre tinha uma retórica de fazer justiça com as próprias mãos, uma vez que o Estado seria ausente. Executar sumariamente é fazer justiça para essa gente. Ao participar dessas ações, eles deveriam acreditar que estavam contribuindo para a sociedade. Entretanto, quando o deputado cria muitos inimigos na política, usam os crimes do programa contra ele. Dessa forma, derrubam Wallace pelos motivos errados: ele cai em desgraça por causa das inimizades políticas e não pelos crimes do programa, visto que seus inimigos aparentemente cometem os mesmíssimos delitos.
Se eu fosse eleger um inocente na história, seria o filho mais novo, Willace. Tive dó. De coração. Era uma criança e parece ter sofrido muito. Acho natural que ele acredite e defenda o pai, mesmo que eu mesmo não tenha a mesma fé na inocência do Deputado.
Triste é o nosso Brasil. Manaus já teve outro massacre em presídios ano passado. E as coisas não parecem estar melhorando por lá.
Por fim, Manaus, a cidade que amava o Canal Livre, votou em massa no Bolsonaro. Não é nenhuma coincidência. Quem não viu semelhanças entre Bolsonaro e seus filhos, de um lado, e Wallace e Rafael, de outro, não prestou atenção o suficiente nesse documentário. Tanto Bolsonaro quanto Wallace tem uma retórica religiosa e belicosa. Ambos defendem a polícia e a violência. Ambos tem fotos com criminosos em situações de intimidade. Ambos tem filhos enrolados com a justiça. Por enquanto, a principal diferença entre os dois é o desfecho da história.
O personagem do médico é completamente idiota e dá vontade de dar um tiro nele! A obsessão dele em proteger a Meena tornou ele patético! Dava raiva! A mulher fez ele de gato e sapato e depois que ela já tinha virado louca e assassina como o Tom, ele simplesmente deixou os dois escaparem! O Tom matou a amiga dele, tentou matar a esposa e mesmo assim deixou ele livre pra agradar a doida varrida da Meena! (Famoso escravoceta!) Aquele avião tinha que ter caído no final pra levar os dois capetas pro inferno!
Que finalzinho mais Fanservice, hein? Só faltou a família Stark dar as mãos e fazer uma ciranda. Que clichê. Deram o trono pro rei bonzinho que foi eleito. Final feliz pro reino.
Forçaram uma independência do Norte completamente inverossímil (tá bom que os outros reinos iriam deixar só o Norte independente e não iriam querer independência tb...) só pra dar o trono pra Sansa...
Fanservice total pros Starks. Pra quem curte final de novela da Globo foi um prato cheio.
Lendo os comentários descobri que eu amei tudo que as pessoas mais odiaram (tirando o Luther e o Diego). Adorei os dramas familiares, adorei o estilo novela mexicana das interações entre eles. Gostei dos efeitos especiais. Não achei a história rasa. Não tive problemas com o "incesto". Não achei os personagens mal construídos (apesar de concordar que uns são bem melhores que outros, destaque pra Número 5 e Klaus). Achei os furos normais dentro do esperado (toda série desse tipo tem uns furos).
Enfim, tudo que reclamaram me satisfez. Pode levar meu dinheiro Netflix.
Prefiro coisas simples que me agradam do que tentar revolucionar a linguagem televisiva e entregar coisas meia boca (escutou, HBO?).
"Uau! Uau! Uau! Final feliz, mas sem ser conto de fadas! Um final tão perfeito para o Boo 1. Não foi magicamente curado, mas parece estar lidando com sua depressão com o apoio de seu pai e amigos! 2. Não ficou com a garota, mas aceitou a amizade dela! 3. Finalmente tem amigos na escola! 4. Percebeu que a vida deve ser vivida! Final perfeito para seu pai: 1. percebe que há pessoas boas que são mal avaliadas; 2. torna-se mais compreensivo; 3. realmente tenta entender seu filho! Pena que isso foram apenas 8 episódios. Este é um drama tailandês amadurecido! Espero que a série possa ajudar os adolescentes que estão deprimidos a realmente conseguirem ajuda e que eles entendam que ainda é uma batalha difícil e não há solução mágica, mas, como com Boo, ajuda é melhor do que uma má solução final!"
Só acrescento: Simon, melhor personagem! Toni, melhor ator! Uma das melhores séries da história da Tailândia!
Bem, 2018 é o ano em que as séries tailandesas se tornaram globalizadas. Temos muitas séries tailandesas na Netflix agora e a GMM, antes melhor conhecida por comédias românticas leves e cafonas, ousou tomar uma decisão audaciosa: investir em gêneros diversificados e tentar se abrir para a comunidade internacional. The Gifted é o melhor exemplo dos bons resultados que conseguiram até agora.
Em primeiro lugar, tenho que parabenizar os escritores e diretores. O enredo é inteligente, revigorante e elegante. As tensões e os personagens são lenta e progressivamente construídos, provocando o público e nos fazendo continuar assistindo. A temporada é dividida em duas partes. A primeira introduz os personagens e suas habilidades, enquanto a segunda parte se concentra no segredo da escola. Embora eu entenda as razões pelas quais eles fizeram essa divisão, eu senti que, com exceção de Pang, Wave e Nantaan, os outros personagens quase sumiram durante a segunda parte da temporada. Sabemos que todos eles estavam lá, mas parecia que tinham se tornado apenas personagens secundários. Provavelmente eles tinham a expectativa de fazer outra temporada e o desenvolvimento desses personagens acontecerá na segunda temporada. Falando sobre os personagens, eu tenho que dizer que eu adorei todos, especialmente Pang, Wave, Nantaan e Ohm. Pang é o clássico bom rapaz, o herói cujas qualidades incluem idealismo, coragem e ética; enquanto Wave é o encantador anti-herói que é solitário e procura amigos. Embora eu tenha amado ambos, sinto que foram mais eficazes na criação do personagem do Chimon. O episódio do Wave nos mostrou sua história antes da escola e nos fez simpatizar com ele. Saber sobre o que aquela professora fez com ele no passado o humanizou. Estranhamente, não temos um único momento nesta série em que possamos ver a vida do da escola ou fora dela. Por que ele é tão heróico? É um mistério que o desvendar pode desvendar na próxima temporada. É claro que sabemos que a escola fez Pang perder seu melhor amigo, o que é uma boa razão para fazê-lo odiar o sistema escolar, mas isso não explica tudo. Mesmo antes disso, Pang já era idealista e não sabemos por quê. A fim de humanizá-lo um pouco mais, devemos saber sobre seu passado, suas motivações, talvez a próxima temporada devesse explorar sua amizade com Nic quando eles eram crianças.
Algumas pessoas até dizem que Wave e Pang poderiam namorar. Bem, eu geralmente não gosto quando os fãs do BL tentam enfiar histórias BL em todas as séries tailandesas. Neste caso, no entanto, gostaria de dizer que uma relação entre eles, embora não seja um requisito, seria interessante. Os dois formaram uma equipe muito boa. Durante a primeira parte da temporada, eu pensei que Pang, Ohm e Nantaam iriam imitar o trio clássico de Harry Potter, onde há um heroico protagonista, uma garota inteligente e um garoto brincalhão (Sim, Pang como Harry, Nantaam como Hermione e Ohm como Rony). Mas depois que Pang e Wave fizeram o acordo, eles se aproximaram e eu gostei muito das interações deles. Eles podem ser um ótimo casal se a história escolher uma abordagem realista em vez de um romance brega. Eu adoraria ver WavePang e NantaamOhm se tornando realidade, mas estou bem se isso não acontecer. A história é boa o suficiente sem qualquer romance.
Falando sobre a atuação, gostei de todos, mas devo dizer que as três melhores performances, na minha opinião, vão para Bird Wanchana Sawasdee como diretor; Katreeya English como professora Ladda; e Gun Atthaphan como Pun. Todos me fizeram acreditar profundamente que não eram personagens, mas pessoas reais. Bird conseguia ser mau sem estereótipos, especialmente quando sorria. Khun Ladda, apesar de ser uma professora rigorosa, era carismática de uma maneira estranha. Eu me senti mal quando ela foi demitida como se ela fosse um dos mocinhos. Tecnicamente, ela não era. Mas ela não era má também. Ansioso para ver mais sobre a personagem no futuro. Espero que ela volte na próxima temporada e possamos ver mais sobre seu passado. Finalmente, Gun Attapphan mereceu um oscar por sua atuação no episódio 5. Sobre os potenciais, apesar de compreender que Ohm, Pang, Wave e Pun são os mais "poderosos", o potencial da Nantaam é o meu favorito. Eu sou historiador. O passado é algo vivo para mim. Ter o potencial dela poderia me fazer descobrir tantas coisas sobre o passado. Eu poderia ir ao Egito, tocar nas pirâmides e descobrir como elas foram construídas! Consegue imaginar isso? Eu poderia ir para a Índia, tocar na Árvore Bodhi e descobrir como era o rosto de Buda. Talvez fosse a Jerusalém e fizesse a mesma coisa com Jesus. Eu poderia descobrir quem matou Kennedy! Isso seria legal pra caralho. Eu até tenho um apelido de heroína para ela: A historiadora.
Sobre o enredo, eu ainda quero dizer que a escola me parece uma metáfora da sociedade tailandesa hoje em dia. O país enfrenta uma ditadura militar há anos e um pequeno grupo de pessoas governa toda a nação a partir do topo da pirâmide. Para mim, Pang é como os ativistas tailandeses que querem derrubar todo o corrupto, desigual e autoritário sistema político tailandês e tornar todos iguais e livres. Como o diretor, os ditadores tailandeses perseguem os que lutam por justiça. Chanon; os alunos que se machucaram com os experimentos; e aquela garota que foi morta por um aluno talentoso; todos eles representam muitos ativistas que foram presos ou mortos pelos militares tailandeses. O sistema escolar separa os estudantes por suas notas e os força a competir entre si. A competição entre os estudantes é uma estratégia usada pelo sistema para distraí-los de lutar contra a injustiça. É a mesma coisa que acontece na sociedade tailandesa, onde a luta entre Camisas Vermelhas e Camisas Amarelas (se não sabe sobre isso, olha no google) tornou possível a atual ditadura militar. No final da primeira temporada, vemos que Pang deixou um vídeo para seus companheiros, implorando que usassem seus privilégios para lutar contra o sistema, não para colaborar com ele. Eu vejo esse vídeo como um chamado para lutar contra o autoritarismo. É uma bela mensagem de esperança em um país que precisa dela desesperadamente. Há mais coisas que eu gostaria de dizer, mas acho que escrevi demais. Valeu a todos que leram tudo! Vejo vocês ano que vem!
Mais uma série BL asiática terminando com um estupro. Uma pena. Pra quê fazer isso? Abusar de uma pessoa que está bêbada não tem graça nenhuma, não deveriam usar isso como humor.
Uma coisa que eu acho engraçado nos americanos que são de minorias étnicas é que eles tem a pretensão bastante arrogante de que podem representar as raças do mundo todo e creem que podem "falar por elas". Os afro-estadunidenses, por exemplo, adoram dar pitaco na vida dos negros do mundo todo e julgam que representam todos eles, apesar de grande parte não saber falar o nome de 10 cidades da África. Esse filme é um caso típico. Um americano tem sangue oriental e acha que manja tudo da Ásia e que, por causa da sua ascendência, será capaz de realizar um filme mais genuinamente asiático do que outra pessoa. O diretor só conseguiu, mais uma vez, representar uma Ásia vista pelo olhar americano, recheada de clichês idiotas e pobres. Sem contar a visão elitista de Singapura. Um show de horrores muito sem graça que tenta copiar novela oriental para dar um ar genuíno ao filme. Constrangedor.
Bem clichezão e água com açúcar... Em vista do sucesso que fez, é superestimado. A Ana é chata e a Elsa só sabe cantar e rodopiar. Não fosse o imenso sucesso, seria um filme esquecível para mim.
Quem traduziu esse filme é bem amador, hein? Todo mundo sabe que no Brasil se fala "curtir" e não "gostar".
Eu achei a proposta boa e curti as interpretações. Mas achei o protagonista muito bocó. Na primeira loucura dela eu já teria ido na polícia dar queixa. E eu jamais falaria de novo com ela depois dela ter revelado a identidade. Óbvio que ela era louca!
O grande destaque pra mim ficou com o elenco. Tatsuomi Hamada, que interpreta o protagonista está muito bem. As caras dele de palerma, ingênuo e de "mau" (quando está com 100% de carga) são muito convincentes e hilárias. Percebe-se que ele se ajustou bem ao personagem. Destaco também Yamaha Kasume (Tome), muito divertida como a menina obcecada por extra-terrestres e Ayumi Mochizuki (Ritsu), o irmão do nosso herói que também convence como invejoso dissimulado.
Eu admito que não assisti o anime ainda, mas vi algumas cenas. Achei o protagonista muito bem adaptado e me parece que o live action foi feito pra ter muita cara de anime mesmo.
Quem viu o anime vai poder comparar melhor, mas pra quem só viu a série, eu adorei.
E eis que 'Bad Genius' é, talvez, o filme tailandês de maior sucesso internacional desde 'Ong Bak'. A trama chama a atenção por fugir dos padrões do cinema desse país. Mistura thriller com adolescência e crítica social.
O filme toca em feridas profundas da sociedade tailandesa, especialmente a diferença de classe social. Bank e Lynn são pobres e só estão em umcolégio caro de elite porque são bolsistas. Para a escola, ter dois gênios é uma propaganda positiva da instituição. Caso um deles conseguisse uma bolsa para estudar no exterior, a imagem da escola seria engrandecida. Não se trata, porém, de mera caridade da escola para com os dois. Em contraste com Lynn e Bank, há o casal Grace e Pat, uma representação fiel da elite tailandesa. Mesquinhos e aproveitadores, os dois apenas usam os dois bolsistas para seu benefício próprio. A escola funciona como um microcosmo da própria sociedade tailandesa. Aparentemente democrático e inclusivo, o colégio é hipócrita ao exigir ética dos estudantes. A diretora, quando descobre sobre a cola dos alunos, é confrontada por Lynn sobre o dinheiro extra que ela cobra dos pais dos discentes. Essa espécie de propina funciona como tráfico de influência dentro da escola, capitalizando o poder dos alunos mais ricos, caso de Grace e Pat. Como exigir ética dos alunos se a própria escola "ensina" que o dinheiro compra tudo? Lynn e Bank são tragados para dentro desse mundo de corrupção com o sonho de que poderiam adquirir dinheiro para custear seus estudos. Eles aceitaram que o mundo era corrupto e que para fazer parte dele, deveriam seguir as regras. Não sabiam, porém, qual o preço que pagariam. Sendo duas pessoas pobres, não tinham a mesma proteção que o dinheiro e o poder político poderiam comprar. Quando Bank é pego, ele perde tudo pelo que vinha lutando, enquanto Pat e Grace saem impunes. Mas é a mudança ética de bank que mais assusta. Lynn se arrepende e decide confessar o esquema, a meu ver, não só porque decidiu ser ética, mas sim porque ela viu o que tal experiência traumática fez com Bank, corrompendo-o e fazendo dele mais um agente desse sistema. Eu vejo a confissão dela como uma vingança de classe. Sim, porque, no fundo, é disso que Bad Genius trata: luta de classes. Ela queria que os riquinhos mimados não ficassem impunes e pagassem pelo que fizeram com Bank e com ela.
Filme muito bem dirigido e com um elenco afiado. Vale muito a pena!
A temporada começou bastante chata. Os primeiros episódios se arrastam lentamente de maneira sofrível. Precisam melhorar e muito o ritmo da série na próxima temporada. Começa a melhorar lá pela metade. Quem segura a temporada, para mim, é o Will (ótimo personagem e ótima atuação), o Lucas e a Mad Max (desculpa, amo química interracial, inclusive no Xvideos); e, claro, nossa querida Eleven e o Hopper. Foram os personagens que me fizeram curtir a série. O Mike, surpreendentemente, ficou bastante apagado. Foi engolido pelo Will e, sem a Eleven ao lado, virou coadjuvante. Percebi pelos comentários que o povo amou Dustin e Steve. Eu fiquei indiferente a eles, não fede e não cheira. Pra ser sincero, não curto muito o Dustin. Acho ele meio xarope, principalmente por atrapalhar o relacionamento do Lucas com a Max. Ainda bem que deu certo no final. Sobre a história em si, admito que esperava coisas mais bem elaboradas. É verdade que a primeira temporada foi bastante simples, mas esperava que a trama se tornasse um pouco mais complexa na segunda, mas achei tudo muito simples e de fácil resolução. Responderam poucas perguntas da temporada anterior e não acrescentaram tantos novos elementos. Gostei de explorarem a história da Eleven, mas vamos combinar que o episódio 7 é chatérrimo. Entendi a proposta, mas o resultado final não foi bom. Não sei se o problema foi de atuação daquela gangue, ou se a interação da Eleven com eles foi mal feita. Ou se o episódio interrompeu a boa sequência dos acontecimentos em Hawkins. Talvez tenha sido um pouco de tudo. O que importa é que foi chato aguentar um episódio todo sobre aquilo. Ainda com essas falhas, a série continua nos prendendo, fazendo a gente sofrer pelos personagens (e eu sofri com a morte do Bob) e torcer por eles. A série manteve o que a caracteriza: a vontade de ir querer viver dentro dela. Continua sendo uma das minhas séries favoritas, não só pelo clima de nostalgia, mas pelos personagens que eu aprendi a ter carino. Espero que a próxima temporada tenha, pelo menos, 12 episódios. Não entendo porque fazem tão poucos.
É a mesma história de sempre do cara gay que se apaixona pelo cara teoricamente hétero... e no final o hétero diz que é hétero mesmo, apesar dele demonstrar o contrário ao longo do filme.
Ficou aquém das minhas expectativas. O humor funciona pouco e ficou claro que tentaram copiar O auto da compadecida. Afinal, a história não deveria se passar em Minas (o sotaque é caipira, aquilo nao é no Nordeste)? Tive a impressão de que plagiaram demais o Suassuna e ficou uma mistura caricata e pouco funcional de Minas com o Nordeste. O filme não tem uma alma, uma cara própria. O Malasartes parece uma cópia do João Grilo. Só que menos engraçado e empático. Não fosse a boa atuação do Jesuíta, seria até sem graça. Tirando as ótimas atuações do elenco e os efeitos especiais, o resto não impressiona. Poderiam também ter trabalhado melhor o roteiro. A história é tão simples e sem criatividade. Afinal de contas, no que o Malasartes foi tão esperto assim? Ele não fez nada de mais durante o filme todo. Não há reviravoltas, nada que te prenda na cadeira. Faltou ousadia em criar algo mais ousado, novo e criativo.
O Preço da Perfeição (1ª Temporada)
3.0 87 Assista AgoraO verdadeiro objetivo dessa série longa e cansativa é mostrar muito homem pelado de maneira gratuita. Meninas hétero e meninos gays, podem se regozijar. A única coisa que presta são as bundas mesmo, pois a história é um sonífero. A protagonista e a chata da tal da Bette são insuportáveis! Tirando o Shane não tem nenhum personagem minimamente cativante.
Isso sem contar as inúmeras cenas completamente aleatórias em que o elenco todo aparece peladão conversando na sauna. Algo completamente gratuito e irrealista. O que eles tentaram fazer nessas cenas? Os personagens conversam sobre temas espinhosos tais como assassinatos e abuso sexual enquanto desfilam o pênis um na cara do outro em situações comicamente homoeróticas. "Você acha que eu sou o culpado?", fala o personagem peladão se levantando e mostrando o pênis para o interlocutor. "O culpado é você", responde o outro dando as costas para a câmera para que possa mostrar suas polpudas nádegas.
Como que fazem um diálogo desses mostrando um monte de bunda e piroca sem esperar que a gente não caia na gargalhada? Uma estrelinha pelas bundas. Outra pras danças de balé.
Bandidos na TV
4.2 260 Assista AgoraDiferente de comentários e críticas que li por aí, não achei que o documentário procura balancear duas narrativas opostas e deixa a conclusão para o telespectador. Achei o viés bastante inclinado à versão do complô contra o deputado Wallace. Os principais momentos dramáticos se dão nas ocasiões em que os defensores do deputado falam, em especial sua família e amigos próximos.
Não posso bater o martelo e dar um veredito pois não sou juiz e nem li os autos do processo. Mas, baseado no que vi nesse ótimo documentário, não acredito na inocência de quase ninguém. A Força-tarefa tinha um claro objetivo de condenar o Wallace e as provas que eles apontaram são um tanto frágeis. Isso me faz lembrar da Lava-Jato e da tal "convicção sem provas" do Dellagnol. A prisão da Vanessa foi uma arbitrariedade sem tamanho, exemplo de um país que vem falhando sitematicamente em estabelecer um verdadeiro Estado de Direito.
Por outro lado, não consigo acreditar na inocência do Deputado Wallace. Primeiro que aquele programa era um esgoto. Esse tipo de programa de baixaria sanguinolenta nem deveria existir. Exploram a violência em causa própria e se acham juízes absolutos da Moral. Mostrar corpos queimados e fuzilados na TV e ficar gritando frases demagógicas sobre como as autoridades não fazem nada é nojento. Não há nenhum tipo de respeito pelos seres humanos que estão ali mortos. A banalização da morte apresentada no programa aumenta a insensibilidade das pessoas em relação à vida. O programa era um horror! E é triste que tanta gente amasse aquela carnificina. É inegável também que os produtores do Canal Livre se achavam os donos do Bem e que todos os críticos eram o Mal encarnado. Ser crítico do programa era ser a favor do tráfico. É um típico maniqueísmo que é muito usado pelo atual governo.
Não acredito que Wallace fosse chefe de uma grande organização criminosa que matou tanta gente, mas ele parece ter sim se envolvido com o tráfico. Ele tem fotos constrangedoras e comprometedoras com dois traficantes: Moa e Frankinho 40. Qual a explicação para isso? O documentário livrou a barra do deputado ao não explorar esses dois pontos. Nenhum familiar, amigo e nem o advogado foram interrogados sobre porque o Wallace tem fotos com Moa na piscina de sua casa e nem porque ele foi se encontrar com o Frankinho 40 em local sigiloso. Se ele tinha horror ao tráfico e aos traficantes, por que manteve relação com esses dois sujeitos?
Se por um lado a Força-tarefa se atrapalhou toda e deu provas insuficientes, por outro os familiares do deputado não explicaram as contradições entre combater o tráfico e, ao mesmo tempo, ser tão próximo a ele. Por que o filho do deputado, Rafael, tinha tanta relação com traficantes? Por que eles tinham armas de guerra em casa? O dinheiro eu até acho que dá pra justificar se a gente tiver boa fé, mas e quanto a ter fuzis dentro de casa e munições deflagradas? Que pessoa normal tem isso no quarto?
Se eu fosse apostar numa resposta, acho que o programa participou sim de crimes forjados e premeditados. Pode não ter sido o principal líder das operações, mas era testemunha delas e se calou. Não por medo, mas por concordar com elas. O Canal Livre tinha uma retórica de fazer justiça com as próprias mãos, uma vez que o Estado seria ausente. Executar sumariamente é fazer justiça para essa gente. Ao participar dessas ações, eles deveriam acreditar que estavam contribuindo para a sociedade. Entretanto, quando o deputado cria muitos inimigos na política, usam os crimes do programa contra ele. Dessa forma, derrubam Wallace pelos motivos errados: ele cai em desgraça por causa das inimizades políticas e não pelos crimes do programa, visto que seus inimigos aparentemente cometem os mesmíssimos delitos.
Se eu fosse eleger um inocente na história, seria o filho mais novo, Willace. Tive dó. De coração. Era uma criança e parece ter sofrido muito. Acho natural que ele acredite e defenda o pai, mesmo que eu mesmo não tenha a mesma fé na inocência do Deputado.
Triste é o nosso Brasil. Manaus já teve outro massacre em presídios ano passado. E as coisas não parecem estar melhorando por lá.
Por fim, Manaus, a cidade que amava o Canal Livre, votou em massa no Bolsonaro. Não é nenhuma coincidência. Quem não viu semelhanças entre Bolsonaro e seus filhos, de um lado, e Wallace e Rafael, de outro, não prestou atenção o suficiente nesse documentário. Tanto Bolsonaro quanto Wallace tem uma retórica religiosa e belicosa. Ambos defendem a polícia e a violência. Ambos tem fotos com criminosos em situações de intimidade. Ambos tem filhos enrolados com a justiça. Por enquanto, a principal diferença entre os dois é o desfecho da história.
Sleepless Society: Nyctophobia (1ª Temporada)
2.4 5Estragaram uma boa série com um final ridículo!
O personagem do médico é completamente idiota e dá vontade de dar um tiro nele! A obsessão dele em proteger a Meena tornou ele patético! Dava raiva! A mulher fez ele de gato e sapato e depois que ela já tinha virado louca e assassina como o Tom, ele simplesmente deixou os dois escaparem! O Tom matou a amiga dele, tentou matar a esposa e mesmo assim deixou ele livre pra agradar a doida varrida da Meena! (Famoso escravoceta!) Aquele avião tinha que ter caído no final pra levar os dois capetas pro inferno!
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraMoro no exterior e não posso ver no cinema. Alguém tem torrent ou link? Adoro o diretor, quero muito assistir!
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraQue finalzinho mais Fanservice, hein? Só faltou a família Stark dar as mãos e fazer uma ciranda. Que clichê. Deram o trono pro rei bonzinho que foi eleito. Final feliz pro reino.
Forçaram uma independência do Norte completamente inverossímil (tá bom que os outros reinos iriam deixar só o Norte independente e não iriam querer independência tb...) só pra dar o trono pra Sansa...
Fanservice total pros Starks. Pra quem curte final de novela da Globo foi um prato cheio.
Como Treinar o Seu Dragão 3
4.0 498 Assista AgoraPor que essa trilogia tem bilheteria tão baixa e nunca venceu um oscar?
Acho isso tão injusto.
The Umbrella Academy (1ª Temporada)
3.9 566Lendo os comentários descobri que eu amei tudo que as pessoas mais odiaram (tirando o Luther e o Diego).
Adorei os dramas familiares, adorei o estilo novela mexicana das interações entre eles. Gostei dos efeitos especiais. Não achei a história rasa. Não tive problemas com o "incesto". Não achei os personagens mal construídos (apesar de concordar que uns são bem melhores que outros, destaque pra Número 5 e Klaus). Achei os furos normais dentro do esperado (toda série desse tipo tem uns furos).
Enfim, tudo que reclamaram me satisfez. Pode levar meu dinheiro Netflix.
Prefiro coisas simples que me agradam do que tentar revolucionar a linguagem televisiva e entregar coisas meia boca (escutou, HBO?).
Project S: SOS Skate Our Souls
4.6 4Comentário de um amigo que achei bem pertinente:
"Uau! Uau! Uau!
Final feliz, mas sem ser conto de fadas!
Um final tão perfeito para o Boo
1. Não foi magicamente curado, mas parece estar lidando com sua depressão com o apoio de seu pai e amigos!
2. Não ficou com a garota, mas aceitou a amizade dela!
3. Finalmente tem amigos na escola!
4. Percebeu que a vida deve ser vivida!
Final perfeito para seu pai:
1. percebe que há pessoas boas que são mal avaliadas;
2. torna-se mais compreensivo;
3. realmente tenta entender seu filho!
Pena que isso foram apenas 8 episódios.
Este é um drama tailandês amadurecido!
Espero que a série possa ajudar os adolescentes que estão deprimidos a realmente conseguirem ajuda e que eles entendam que ainda é uma batalha difícil e não há solução mágica, mas, como com Boo, ajuda é melhor do que uma má solução final!"
Só acrescento: Simon, melhor personagem! Toni, melhor ator!
Uma das melhores séries da história da Tailândia!
The Gifted: The Series
4.3 5Bem, 2018 é o ano em que as séries tailandesas se tornaram globalizadas. Temos muitas séries tailandesas na Netflix agora e a GMM, antes melhor conhecida por comédias românticas leves e cafonas, ousou tomar uma decisão audaciosa: investir em gêneros diversificados e tentar se abrir para a comunidade internacional. The Gifted é o melhor exemplo dos bons resultados que conseguiram até agora.
Em primeiro lugar, tenho que parabenizar os escritores e diretores. O enredo é inteligente, revigorante e elegante. As tensões e os personagens são lenta e progressivamente construídos, provocando o público e nos fazendo continuar assistindo. A temporada é dividida em duas partes. A primeira introduz os personagens e suas habilidades, enquanto a segunda parte se concentra no segredo da escola. Embora eu entenda as razões pelas quais eles fizeram essa divisão, eu senti que, com exceção de Pang, Wave e Nantaan, os outros personagens quase sumiram durante a segunda parte da temporada. Sabemos que todos eles estavam lá, mas parecia que tinham se tornado apenas personagens secundários. Provavelmente eles tinham a expectativa de fazer outra temporada e o desenvolvimento desses personagens acontecerá na segunda temporada.
Falando sobre os personagens, eu tenho que dizer que eu adorei todos, especialmente Pang, Wave, Nantaan e Ohm. Pang é o clássico bom rapaz, o herói cujas qualidades incluem idealismo, coragem e ética; enquanto Wave é o encantador anti-herói que é solitário e procura amigos. Embora eu tenha amado ambos, sinto que foram mais eficazes na criação do personagem do Chimon. O episódio do Wave nos mostrou sua história antes da escola e nos fez simpatizar com ele. Saber sobre o que aquela professora fez com ele no passado o humanizou. Estranhamente, não temos um único momento nesta série em que possamos ver a vida do da escola ou fora dela. Por que ele é tão heróico? É um mistério que o desvendar pode desvendar na próxima temporada. É claro que sabemos que a escola fez Pang perder seu melhor amigo, o que é uma boa razão para fazê-lo odiar o sistema escolar, mas isso não explica tudo. Mesmo antes disso, Pang já era idealista e não sabemos por quê. A fim de humanizá-lo um pouco mais, devemos saber sobre seu passado, suas motivações, talvez a próxima temporada devesse explorar sua amizade com Nic quando eles eram crianças.
Algumas pessoas até dizem que Wave e Pang poderiam namorar. Bem, eu geralmente não gosto quando os fãs do BL tentam enfiar histórias BL em todas as séries tailandesas. Neste caso, no entanto, gostaria de dizer que uma relação entre eles, embora não seja um requisito, seria interessante. Os dois formaram uma equipe muito boa. Durante a primeira parte da temporada, eu pensei que Pang, Ohm e Nantaam iriam imitar o trio clássico de Harry Potter, onde há um heroico protagonista, uma garota inteligente e um garoto brincalhão (Sim, Pang como Harry, Nantaam como Hermione e Ohm como Rony). Mas depois que Pang e Wave fizeram o acordo, eles se aproximaram e eu gostei muito das interações deles. Eles podem ser um ótimo casal se a história escolher uma abordagem realista em vez de um romance brega. Eu adoraria ver WavePang e NantaamOhm se tornando realidade, mas estou bem se isso não acontecer. A história é boa o suficiente sem qualquer romance.
Falando sobre a atuação, gostei de todos, mas devo dizer que as três melhores performances, na minha opinião, vão para Bird Wanchana Sawasdee como diretor; Katreeya English como professora Ladda; e Gun Atthaphan como Pun. Todos me fizeram acreditar profundamente que não eram personagens, mas pessoas reais. Bird conseguia ser mau sem estereótipos, especialmente quando sorria. Khun Ladda, apesar de ser uma professora rigorosa, era carismática de uma maneira estranha. Eu me senti mal quando ela foi demitida como se ela fosse um dos mocinhos. Tecnicamente, ela não era. Mas ela não era má também. Ansioso para ver mais sobre a personagem no futuro. Espero que ela volte na próxima temporada e possamos ver mais sobre seu passado. Finalmente, Gun Attapphan mereceu um oscar por sua atuação no episódio 5.
Sobre os potenciais, apesar de compreender que Ohm, Pang, Wave e Pun são os mais "poderosos", o potencial da Nantaam é o meu favorito. Eu sou historiador. O passado é algo vivo para mim. Ter o potencial dela poderia me fazer descobrir tantas coisas sobre o passado. Eu poderia ir ao Egito, tocar nas pirâmides e descobrir como elas foram construídas! Consegue imaginar isso? Eu poderia ir para a Índia, tocar na Árvore Bodhi e descobrir como era o rosto de Buda. Talvez fosse a Jerusalém e fizesse a mesma coisa com Jesus. Eu poderia descobrir quem matou Kennedy! Isso seria legal pra caralho. Eu até tenho um apelido de heroína para ela: A historiadora.
Sobre o enredo, eu ainda quero dizer que a escola me parece uma metáfora da sociedade tailandesa hoje em dia. O país enfrenta uma ditadura militar há anos e um pequeno grupo de pessoas governa toda a nação a partir do topo da pirâmide. Para mim, Pang é como os ativistas tailandeses que querem derrubar todo o corrupto, desigual e autoritário sistema político tailandês e tornar todos iguais e livres. Como o diretor, os ditadores tailandeses perseguem os que lutam por justiça. Chanon; os alunos que se machucaram com os experimentos; e aquela garota que foi morta por um aluno talentoso; todos eles representam muitos ativistas que foram presos ou mortos pelos militares tailandeses. O sistema escolar separa os estudantes por suas notas e os força a competir entre si. A competição entre os estudantes é uma estratégia usada pelo sistema para distraí-los de lutar contra a injustiça. É a mesma coisa que acontece na sociedade tailandesa, onde a luta entre Camisas Vermelhas e Camisas Amarelas (se não sabe sobre isso, olha no google) tornou possível a atual ditadura militar. No final da primeira temporada, vemos que Pang deixou um vídeo para seus companheiros, implorando que usassem seus privilégios para lutar contra o sistema, não para colaborar com ele. Eu vejo esse vídeo como um chamado para lutar contra o autoritarismo. É uma bela mensagem de esperança em um país que precisa dela desesperadamente. Há mais coisas que eu gostaria de dizer, mas acho que escrevi demais. Valeu a todos que leram tudo! Vejo vocês ano que vem!
Love By Chance: The Series
4.0 32Mais uma série BL asiática terminando com um estupro. Uma pena. Pra quê fazer isso? Abusar de uma pessoa que está bêbada não tem graça nenhuma, não deveriam usar isso como humor.
Podres de Ricos
3.5 509 Assista AgoraUma coisa que eu acho engraçado nos americanos que são de minorias étnicas é que eles tem a pretensão bastante arrogante de que podem representar as raças do mundo todo e creem que podem "falar por elas". Os afro-estadunidenses, por exemplo, adoram dar pitaco na vida dos negros do mundo todo e julgam que representam todos eles, apesar de grande parte não saber falar o nome de 10 cidades da África.
Esse filme é um caso típico. Um americano tem sangue oriental e acha que manja tudo da Ásia e que, por causa da sua ascendência, será capaz de realizar um filme mais genuinamente asiático do que outra pessoa. O diretor só conseguiu, mais uma vez, representar uma Ásia vista pelo olhar americano, recheada de clichês idiotas e pobres. Sem contar a visão elitista de Singapura.
Um show de horrores muito sem graça que tenta copiar novela oriental para dar um ar genuíno ao filme.
Constrangedor.
PK
4.2 89 Assista AgoraA melhor crítica ao fundamentalismo religioso que eu já vi em um filme!
Duelo de Dinastias
3.6 26É confuso? É! Mas eu adorei mesmo assim! Merecia uma série! O Silver é um personagem muito foda! E o discípulo dele parece estar apaixonado por ele!
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraBem clichezão e água com açúcar... Em vista do sucesso que fez, é superestimado. A Ana é chata e a Elsa só sabe cantar e rodopiar. Não fosse o imenso sucesso, seria um filme esquecível para mim.
Close Your Eyes Before It's Dark
3.6 12 Assista AgoraUma jóia perdida no catálogo da Netflix. Infelizmente muita gente não vai ver por ser taiwanesa.
Eu Compartilho.Eu Gosto.Eu Sigo.
2.6 49 Assista AgoraQuem traduziu esse filme é bem amador, hein? Todo mundo sabe que no Brasil se fala "curtir" e não "gostar".
Eu achei a proposta boa e curti as interpretações. Mas achei o protagonista muito bocó. Na primeira loucura dela eu já teria ido na polícia dar queixa. E eu jamais falaria de novo com ela depois dela ter revelado a identidade. Óbvio que ela era louca!
O final é interessante.
Mob Psycho 100
2.9 7 Assista AgoraO grande destaque pra mim ficou com o elenco. Tatsuomi Hamada, que interpreta o protagonista está muito bem. As caras dele de palerma, ingênuo e de "mau" (quando está com 100% de carga) são muito convincentes e hilárias. Percebe-se que ele se ajustou bem ao personagem. Destaco também Yamaha Kasume (Tome), muito divertida como a menina obcecada por extra-terrestres e Ayumi Mochizuki (Ritsu), o irmão do nosso herói que também convence como invejoso dissimulado.
Eu admito que não assisti o anime ainda, mas vi algumas cenas. Achei o protagonista muito bem adaptado e me parece que o live action foi feito pra ter muita cara de anime mesmo.
Quem viu o anime vai poder comparar melhor, mas pra quem só viu a série, eu adorei.
I Hate You I Love You
4.4 3Essa série está disponível em português no fórum do Mahal Dramas Fansub.
Gênios do Mal
4.0 82 Assista AgoraO filme está legendado no Mahal Dramas Fansub!
Gênios do Mal
4.0 82 Assista AgoraE eis que 'Bad Genius' é, talvez, o filme tailandês de maior sucesso internacional desde 'Ong Bak'. A trama chama a atenção por fugir dos padrões do cinema desse país. Mistura thriller com adolescência e crítica social.
O filme toca em feridas profundas da sociedade tailandesa, especialmente a diferença de classe social. Bank e Lynn são pobres e só estão em umcolégio caro de elite porque são bolsistas. Para a escola, ter dois gênios é uma propaganda positiva da instituição. Caso um deles conseguisse uma bolsa para estudar no exterior, a imagem da escola seria engrandecida. Não se trata, porém, de mera caridade da escola para com os dois. Em contraste com Lynn e Bank, há o casal Grace e Pat, uma representação fiel da elite tailandesa. Mesquinhos e aproveitadores, os dois apenas usam os dois bolsistas para seu benefício próprio.
A escola funciona como um microcosmo da própria sociedade tailandesa. Aparentemente democrático e inclusivo, o colégio é hipócrita ao exigir ética dos estudantes. A diretora, quando descobre sobre a cola dos alunos, é confrontada por Lynn sobre o dinheiro extra que ela cobra dos pais dos discentes. Essa espécie de propina funciona como tráfico de influência dentro da escola, capitalizando o poder dos alunos mais ricos, caso de Grace e Pat. Como exigir ética dos alunos se a própria escola "ensina" que o dinheiro compra tudo?
Lynn e Bank são tragados para dentro desse mundo de corrupção com o sonho de que poderiam adquirir dinheiro para custear seus estudos. Eles aceitaram que o mundo era corrupto e que para fazer parte dele, deveriam seguir as regras. Não sabiam, porém, qual o preço que pagariam. Sendo duas pessoas pobres, não tinham a mesma proteção que o dinheiro e o poder político poderiam comprar. Quando Bank é pego, ele perde tudo pelo que vinha lutando, enquanto Pat e Grace saem impunes. Mas é a mudança ética de bank que mais assusta. Lynn se arrepende e decide confessar o esquema, a meu ver, não só porque decidiu ser ética, mas sim porque ela viu o que tal experiência traumática fez com Bank, corrompendo-o e fazendo dele mais um agente desse sistema. Eu vejo a confissão dela como uma vingança de classe. Sim, porque, no fundo, é disso que Bad Genius trata: luta de classes. Ela queria que os riquinhos mimados não ficassem impunes e pagassem pelo que fizeram com Bank e com ela.
Filme muito bem dirigido e com um elenco afiado. Vale muito a pena!
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KBom, eu vi a série completa na sexta-feira mas esperei até hoje pra poder pensar bem no que escrever. Vamos lá.
A temporada começou bastante chata. Os primeiros episódios se arrastam lentamente de maneira sofrível. Precisam melhorar e muito o ritmo da série na próxima temporada. Começa a melhorar lá pela metade.
Quem segura a temporada, para mim, é o Will (ótimo personagem e ótima atuação), o Lucas e a Mad Max (desculpa, amo química interracial, inclusive no Xvideos); e, claro, nossa querida Eleven e o Hopper. Foram os personagens que me fizeram curtir a série. O Mike, surpreendentemente, ficou bastante apagado. Foi engolido pelo Will e, sem a Eleven ao lado, virou coadjuvante. Percebi pelos comentários que o povo amou Dustin e Steve. Eu fiquei indiferente a eles, não fede e não cheira. Pra ser sincero, não curto muito o Dustin. Acho ele meio xarope, principalmente por atrapalhar o relacionamento do Lucas com a Max. Ainda bem que deu certo no final.
Sobre a história em si, admito que esperava coisas mais bem elaboradas. É verdade que a primeira temporada foi bastante simples, mas esperava que a trama se tornasse um pouco mais complexa na segunda, mas achei tudo muito simples e de fácil resolução. Responderam poucas perguntas da temporada anterior e não acrescentaram tantos novos elementos. Gostei de explorarem a história da Eleven, mas vamos combinar que o episódio 7 é chatérrimo. Entendi a proposta, mas o resultado final não foi bom. Não sei se o problema foi de atuação daquela gangue, ou se a interação da Eleven com eles foi mal feita. Ou se o episódio interrompeu a boa sequência dos acontecimentos em Hawkins. Talvez tenha sido um pouco de tudo. O que importa é que foi chato aguentar um episódio todo sobre aquilo.
Ainda com essas falhas, a série continua nos prendendo, fazendo a gente sofrer pelos personagens (e eu sofri com a morte do Bob) e torcer por eles. A série manteve o que a caracteriza: a vontade de ir querer viver dentro dela. Continua sendo uma das minhas séries favoritas, não só pelo clima de nostalgia, mas pelos personagens que eu aprendi a ter carino. Espero que a próxima temporada tenha, pelo menos, 12 episódios. Não entendo porque fazem tão poucos.
Sweet Boy
2.7 18Tenho a sensação de que não acontece nada o filme todo. Tem clichês demais dos filmes gays tailandeses.
É a mesma história de sempre do cara gay que se apaixona pelo cara teoricamente hétero... e no final o hétero diz que é hétero mesmo, apesar dele demonstrar o contrário ao longo do filme.
Malasartes e o Duelo com a Morte
3.2 102Ficou aquém das minhas expectativas. O humor funciona pouco e ficou claro que tentaram copiar O auto da compadecida. Afinal, a história não deveria se passar em Minas (o sotaque é caipira, aquilo nao é no Nordeste)? Tive a impressão de que plagiaram demais o Suassuna e ficou uma mistura caricata e pouco funcional de Minas com o Nordeste. O filme não tem uma alma, uma cara própria. O Malasartes parece uma cópia do João Grilo. Só que menos engraçado e empático. Não fosse a boa atuação do Jesuíta, seria até sem graça.
Tirando as ótimas atuações do elenco e os efeitos especiais, o resto não impressiona. Poderiam também ter trabalhado melhor o roteiro. A história é tão simples e sem criatividade. Afinal de contas, no que o Malasartes foi tão esperto assim? Ele não fez nada de mais durante o filme todo. Não há reviravoltas, nada que te prenda na cadeira.
Faltou ousadia em criar algo mais ousado, novo e criativo.
Gasohug
4.0 3Esse drama pode ser encontrado no Mahal Dramas Fansub.