Esperava mais do filme devido ao que tinha ouvido falar. Não é um filme lá muito criativo e nem achei muito emocionante também. O começo da história é insuportavelmente chato. Toda a parte das amazonas no início é esquisita, com um enredo infantil. Parecia Percy Jackson. Quando finalmente saímos daquela ilha enfadonha, a história melhora. Mas algumas coisas me incomodaram.
A personagem em tese é uma pacifista, mas ela não hesita em massacrar soldados na cena da Terra de Ninguém. Alguém pode argumentar que numa guerra se mata inocentes, mas alguem que busca a paz nao poderia tomar partido de um dos lados. Por que ela lutou ao lado dos anglo-americanos? Os solados alemães que estavam nas trincheiras mereciam a mesma compaixão dos soldados britânicos, não? A cena foi completamente doida e deixou a personagem parecer uma louca. É importante lembrar que na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha não era nazista. Não tem colocá-la como vilã, como se faz nos filmes sobre a Segunda Guerra. O filme põe os anglo-americanos como mocinhos desde o início e, apesar da revelação posterior que Ares estava infiltrado entre os Aliados, Diana não mata um único britânico o filme todo. Ela só mata os alemães. Aliás, são os alemães que são os malignos que criam a tal arma de destruição em massa e é claro que o americano mocinho é o altruísta que salva o dia. A mensagem do filme deveria ser que a guerra é sempre ruim e que todos, independente da nação, podem ser corrompidos. Mas a narrativa do filme destruiu a intenção original, pois o maniqueísmo dos vilões x mocinhos se manteve. Não deixa de ser involuntariamente ironico que a atriz Gal Gadot interprete alguém que defende a paz, quando ela defende o exercito de Israel (mas isso não prejudica minha avaliação do filme, é apenas um comentário meu).
Enfim, é um filme normal. Nao é maravilhoso, mas não é um desastre. Muito maniqueísta pro meu gosto e a mensagem pacifista ficou prejudicada pelo desenvolvimento da história, o que tornou a protagonista muito contraditória.
Alguém poderia fazer uma dissertação de mestrado sobre os comentários do Filmow, traçando os perfis psicológicos dos diferentes públicos. Acho que o público de filme nacional dramático seria um dos mais mal humorados. Parece que tem uma necessidade de falar mal com prazer e com um ar blasé. Sempre termina com aquela coisa de "quase que o cinema nacional acertou, mas não foi dessa vez". Depois discorrem sobre supostos defeitos técnicos para terminarem com alguma concessão do tipo: "até que a fotografia é boa". Não me levem a mal, o filme pode merecer críticas, mas a forma como é feita, sei lá. Acho meio pedante. E não vou me isentar, talvez eu mesmo faça isso.
Que delícia de filme! Personagens mega carismáticos, principalmente o Baby! Trilha sonora contagiante! Ótimas cenas de ação! Ensel crescendo como ator!
O filme é bom? Sim! A tensão é bem construída e a trilha sonora ajuda muito. No quesito imersão, o filme é nota 10! Mas faltou um aprofundamento nos personagens. Não senti empatia por nenhum (talvez exceto o jovem garoto de 17 anos que está no barco de resgate), o que me deixou relativamente indiferente ao destino da maioria dos soldados. Como o verdadeiro protagonista do filme é a tensão, os atores parecem estar ali só para cumprir tabela. Podiam ter contratado qualquer um para o papel do Tom Hardy, por exemplo, e por um cachê bem menor. Se eu gostei muito? Sim! Se achei tão bom quanto esperava: não! Tenho a sensação que o filme não tem um pano de fundo bem construído. As coisas vão se desenrolando de modo meio apressado, sem a gente saber direito o que está acontecendo e como as coisas chegaram àquele ponto e porquê. Eu faria mais meia hora, tentando explorar mais o pano de fundo e o psicológico dos personagens. Um bom filme, mas sequer é o melhor do Nolan!
Disponível para download em português no Mahal Dramas Fansub: http ://s 15.zetaboards. com /Mahal_Dramas_ Fansub/topic/10254196/3/#new Juntem os espaços.
Sucesso comercial estrondoso na China. Arrecadou mais lá do que na própria Índia. Feliz eu fico por outros países começarem a expandir seu cinema para o mundo.
Talvez por eu estar com a expectativa lá embaixo, me surpreendi e gostei do filme. Fiquei surpreso com a grande revelação e o desfecho. Não acho que mereça nota tão baixa.
Acho engraçado uma pessoa aqui embaixo, nos comentários, chamar a Tailândia de terra de prostitutas, drogas e violência. De fato é um país com diversos problemas. Mas já estive na Tailândia e posso afirmar que é bem mais segura do que o Brasil. E, se não acredita, é só olhar a taxa de homicídio no Brasil e na Tailândia. Ganhamos de lavada. E não só por causa do Rio de Janeiro (estado pelo qual o sujeito abaixo parece ter ódio). Curitiba e Porto Alegre, por exemplo, tem taxas de homicídios bem maiores do que Bangcoc, a capital da Tailândia. Não acreditam? É só pesquisarem no Google. Espalhar ódio por causa de estereótipos é triste.
Eu não gostei da série. E olha que eu sou uma pessoa apaixonada pelo oriente. Achei a narrativa desinteressante. O personagem Marco Polo é chato pra burro. Se fosse voltada pra outros personagens e não o Marco polo, talvez fosse mais legal.
Gente, quem se interessou por esse filme e quer saber mais sobre Myanmar, sugiro dois filmes: "VJs de Myanmar - Notícias de um país fechado" (documentário sobre o protesto que aparece no fim desse filme sobre a Suu Kyi) e "Golden Kingdom". Vale a pena.
Eu gostei da série. Não compartilho totalmente da opinião de que se trata de um cenário idêntico ao do Brasil porque, apesar dos dois países serem racistas, há substanciais diferenças raciais, sociais e históricas entre eles. Mesmo assim, algumas coisas que se veem na série podem ser facilmente relacionadas com o Brasil, como a forma "carinhosa" que a polícia trata os negros, por exemplo.
O Lionel é meu personagem favorito. Eu gosto da capacidade dele de ser revoltado sem ser um poço de rancor, diferentemente dos cansativos personagens Sam e Reggie. Eu até entendo a motivação desses dois personagens, mas tive enorme dificuldade de criar empatia para com eles. Algo me incomoda no tipo de militância que eles fazem. Possivelmente é a mistura de raiva com ego grande. Não me sinto totalmente representado nas falas e atitudes deles, principalmente em relação ao Reggie, com o qual só consegui simpatizar na cena em que o policial o humilhou em público. Mas ainda prefiro alguém como a Sam do que personagens como a Coco e o Troy e sua mania de agirem como se o racismo pudesse ser vencido abraçando e beijando os brancos ricos. O fato do reitor ser negro foi uma boa sacada, pois demonstra que a tal era "pós-racial" (em que há tantos negros ocupando altos cargos nos EUA) continua sendo tão racial quanto antes.
Acho interessante conseguir perceber com mais nitidez através dessa série, como o movimento negro brasileiro tem copiado certos aspectos do movimento negro americano, como a ideia de que negros tem que se relacionar romanticamente só com negros. Isso é uma das coisas que me incomoda nos movimentos identitários de hoje, a idolatria em relação aos EUA.
Só assisti a série por causa do personagem Andy. Adoro ele, tão divertido! Adoro o jeito como ele fala, o sotaque australiano carregado dele, o jeito pausado de construir as frases, a cara de nerd. E o jeito que ele enche a boca para falar "It doesn't have any logic!" é a coisa mais fofa do mundo! Rs! <3
Não gostei da segunda temporada porque o Andy, melhor personagem, mal aparece. Ter que aguentar a chatisse do Jake, do Sam e da INSUPORTÁVEL da Ellen não foi fácil. Sério, como conseguem criar uma personagem tão chata quanto essa menina? E atriz ainda é péssima, faz cara de diarreia em toda cena. Nem vou ver a próxima temporada porque soube que esse filhote de cruz credo está nela. E sem o Andy não existe essa série! Só assistia por causa dele! Li numa entrevista que o Joel, ator que interpreta o personagem, tem dificuldade de conseguir papéis na Australia por ser asiático. Uma pena um talento desses ser desperdiçado e colocarem a péssima atriz que faz a Ellen com tanto destaque nessa temporada.
Uma sátira ácida a respeito da indústria de entretenimento gay tailandesa, que obriga jovens garotos a fazerem fanservice gay para o deleite do telespectador. O roteiro merecia uma produção mais caprichada, mas provavelmente faltou grana mesmo e não vontade.
O filme tem um ritmo lento e gostoso de assistir. O tempo passa tão devagar quanto a cidade de Higashikawa, onde se passa a história. Isso pode incomodar algumas pessoas. Meu amigo que assistiu comigo no cinema se incomodou. Eu, não. Particularmente, adorei. Os três atores principais estão muito bem à vontade em seus papéis e isso torna a história muito crível e envolvente. Eu amei a cadência e o ritmo da narrativa, como as coisas vão evoluindo lentamente até o desfecho. Achei a história bonita, cheia de pequenos momentos e detalhes. Uma sutil crítica à ditadura na Tailândia (não sei como isso passou pela censura) e um final inusitado e em aberto que pode desapontar os mais românticos. O filme trabalha bastante com a ideia de que o amor e o desejo podem nascer de modos inusitados e surpreendentes. Contra as expectativas das próprias pessoas envolvidas. Achei curioso (mas não surpreendente, visto que essa temática é comum em filmes LGBT asiáticos) a defesa incondicional da ideia de que uma pessoa que sinceramente se considera apenas como heterossexual possa "mudar" de orientação sexual. Isso contrasta com o senso comum no ocidente e América Latina de que a atração sexual é fixa, quase uma base natural. Mas o filme não faz afirmações levianas e banais, como se fosse possível mudar de gay para hétero ou vice e versa como quem troca de roupas. É mais como se as experiências e a flexibilidade em relação a elas pudesse nos fazer (alguns de nós, não todos, é claro) ver as coisas sob outro ponto de vista. Será?
Filmes melhores de temática LGBT já haviam sido indicados ao Oscar no passado. Pena que foi esse que ganhou. Achei um filme sem brilho, monótono. Os três atos da história são tão desconexos um do outro que o filme parece a junção de três curta metragens de diferentes diretores. Tamanha falta de sequência acaba por enfraquecer o personagem principal. Cada vez que passavam-se anos e um novo ator era introduzido, parecia ser um outro personagem, completamente diferente do anterior. Isso tirou ritmo do filme e me deixou indiferente em relação ao destino do personagem. Não consegui criar empatia por ninguém. O filme acabou e tive a sensação de que faltou ritmo, sequência, desenvolvimento e aprofundamento da história. Nao é um completo desastre, mas perde feio para outros filmes candidatos ao Oscar, como Lion e A Chegada.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraEsperava mais do filme devido ao que tinha ouvido falar. Não é um filme lá muito criativo e nem achei muito emocionante também. O começo da história é insuportavelmente chato. Toda a parte das amazonas no início é esquisita, com um enredo infantil. Parecia Percy Jackson. Quando finalmente saímos daquela ilha enfadonha, a história melhora. Mas algumas coisas me incomodaram.
A personagem em tese é uma pacifista, mas ela não hesita em massacrar soldados na cena da Terra de Ninguém. Alguém pode argumentar que numa guerra se mata inocentes, mas alguem que busca a paz nao poderia tomar partido de um dos lados. Por que ela lutou ao lado dos anglo-americanos? Os solados alemães que estavam nas trincheiras mereciam a mesma compaixão dos soldados britânicos, não? A cena foi completamente doida e deixou a personagem parecer uma louca.
É importante lembrar que na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha não era nazista. Não tem colocá-la como vilã, como se faz nos filmes sobre a Segunda Guerra. O filme põe os anglo-americanos como mocinhos desde o início e, apesar da revelação posterior que Ares estava infiltrado entre os Aliados, Diana não mata um único britânico o filme todo. Ela só mata os alemães. Aliás, são os alemães que são os malignos que criam a tal arma de destruição em massa e é claro que o americano mocinho é o altruísta que salva o dia. A mensagem do filme deveria ser que a guerra é sempre ruim e que todos, independente da nação, podem ser corrompidos. Mas a narrativa do filme destruiu a intenção original, pois o maniqueísmo dos vilões x mocinhos se manteve.
Não deixa de ser involuntariamente ironico que a atriz Gal Gadot interprete alguém que defende a paz, quando ela defende o exercito de Israel (mas isso não prejudica minha avaliação do filme, é apenas um comentário meu).
Enfim, é um filme normal. Nao é maravilhoso, mas não é um desastre. Muito maniqueísta pro meu gosto e a mensagem pacifista ficou prejudicada pelo desenvolvimento da história, o que tornou a protagonista muito contraditória.
U-Prince Series: The Handsome Cowboy
3.6 15Além das péssimas atuações, a trama ainda é machista.
Fujam!
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraAlguém poderia fazer uma dissertação de mestrado sobre os comentários do Filmow, traçando os perfis psicológicos dos diferentes públicos. Acho que o público de filme nacional dramático seria um dos mais mal humorados. Parece que tem uma necessidade de falar mal com prazer e com um ar blasé. Sempre termina com aquela coisa de "quase que o cinema nacional acertou, mas não foi dessa vez". Depois discorrem sobre supostos defeitos técnicos para terminarem com alguma concessão do tipo: "até que a fotografia é boa".
Não me levem a mal, o filme pode merecer críticas, mas a forma como é feita, sei lá. Acho meio pedante. E não vou me isentar, talvez eu mesmo faça isso.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraQue delícia de filme! Personagens mega carismáticos, principalmente o Baby! Trilha sonora contagiante! Ótimas cenas de ação!
Ensel crescendo como ator!
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraO filme é bom? Sim! A tensão é bem construída e a trilha sonora ajuda muito. No quesito imersão, o filme é nota 10! Mas faltou um aprofundamento nos personagens. Não senti empatia por nenhum (talvez exceto o jovem garoto de 17 anos que está no barco de resgate), o que me deixou relativamente indiferente ao destino da maioria dos soldados. Como o verdadeiro protagonista do filme é a tensão, os atores parecem estar ali só para cumprir tabela. Podiam ter contratado qualquer um para o papel do Tom Hardy, por exemplo, e por um cachê bem menor.
Se eu gostei muito? Sim! Se achei tão bom quanto esperava: não! Tenho a sensação que o filme não tem um pano de fundo bem construído. As coisas vão se desenrolando de modo meio apressado, sem a gente saber direito o que está acontecendo e como as coisas chegaram àquele ponto e porquê. Eu faria mais meia hora, tentando explorar mais o pano de fundo e o psicológico dos personagens.
Um bom filme, mas sequer é o melhor do Nolan!
Moonwalkers: Rumo a Lua
3.2 35Gente, como o Rupert Grint melhorou como ator!!!!
E que filme divertido!
Project S: Side by Side
4.2 7Disponível para download em português no Mahal Dramas Fansub:
http ://s 15.zetaboards. com /Mahal_Dramas_ Fansub/topic/10254196/3/#new
Juntem os espaços.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraQual a dificuldade de traduzir pra Dunquerque?
Parece que brasileiro tem vergonha da língua que fala.
Dangal
4.2 64Sucesso comercial estrondoso na China. Arrecadou mais lá do que na própria Índia. Feliz eu fico por outros países começarem a expandir seu cinema para o mundo.
Project S: Spike!
4.0 6Essa série está sendo legendada pelo Mahal Fansubs.
Boneco do Mal
2.7 1,2K Assista AgoraTalvez por eu estar com a expectativa lá embaixo, me surpreendi e gostei do filme. Fiquei surpreso com a grande revelação e o desfecho. Não acho que mereça nota tão baixa.
Espíritos: A Morte Está ao Seu Lado
3.5 834Acho engraçado uma pessoa aqui embaixo, nos comentários, chamar a Tailândia de terra de prostitutas, drogas e violência. De fato é um país com diversos problemas.
Mas já estive na Tailândia e posso afirmar que é bem mais segura do que o Brasil. E, se não acredita, é só olhar a taxa de homicídio no Brasil e na Tailândia. Ganhamos de lavada. E não só por causa do Rio de Janeiro (estado pelo qual o sujeito abaixo parece ter ódio). Curitiba e Porto Alegre, por exemplo, tem taxas de homicídios bem maiores do que Bangcoc, a capital da Tailândia. Não acreditam? É só pesquisarem no Google.
Espalhar ódio por causa de estereótipos é triste.
Marco Polo (1ª Temporada)
4.2 223 Assista AgoraEu não gostei da série. E olha que eu sou uma pessoa apaixonada pelo oriente. Achei a narrativa desinteressante. O personagem Marco Polo é chato pra burro. Se fosse voltada pra outros personagens e não o Marco polo, talvez fosse mais legal.
Mindfulness and Murder
2.9 2É impressão minha ou esse filme é uma versão oriental de O nome da Rosa?
Além da Liberdade
4.1 190 Assista AgoraGente, quem se interessou por esse filme e quer saber mais sobre Myanmar, sugiro dois filmes: "VJs de Myanmar - Notícias de um país fechado" (documentário sobre o protesto que aparece no fim desse filme sobre a Suu Kyi) e "Golden Kingdom".
Vale a pena.
O Buda - A História de Siddhartha
4.3 8Um erro que esse filme reitera é que Buda era príncipe. Kapilavastu era uma República e ele nunca foi de nenhuma família real.
Cara Gente Branca (Volume 1)
4.3 304 Assista AgoraEu gostei da série. Não compartilho totalmente da opinião de que se trata de um cenário idêntico ao do Brasil porque, apesar dos dois países serem racistas, há substanciais diferenças raciais, sociais e históricas entre eles. Mesmo assim, algumas coisas que se veem na série podem ser facilmente relacionadas com o Brasil, como a forma "carinhosa" que a polícia trata os negros, por exemplo.
O Lionel é meu personagem favorito. Eu gosto da capacidade dele de ser revoltado sem ser um poço de rancor, diferentemente dos cansativos personagens Sam e Reggie. Eu até entendo a motivação desses dois personagens, mas tive enorme dificuldade de criar empatia para com eles. Algo me incomoda no tipo de militância que eles fazem. Possivelmente é a mistura de raiva com ego grande. Não me sinto totalmente representado nas falas e atitudes deles, principalmente em relação ao Reggie, com o qual só consegui simpatizar na cena em que o policial o humilhou em público.
Mas ainda prefiro alguém como a Sam do que personagens como a Coco e o Troy e sua mania de agirem como se o racismo pudesse ser vencido abraçando e beijando os brancos ricos. O fato do reitor ser negro foi uma boa sacada, pois demonstra que a tal era "pós-racial" (em que há tantos negros ocupando altos cargos nos EUA) continua sendo tão racial quanto antes.
Acho interessante conseguir perceber com mais nitidez através dessa série, como o movimento negro brasileiro tem copiado certos aspectos do movimento negro americano, como a ideia de que negros tem que se relacionar romanticamente só com negros. Isso é uma das coisas que me incomoda nos movimentos identitários de hoje, a idolatria em relação aos EUA.
Love Love You
3.6 41O primeiro filme foi melhor.
Garotos de Lugar Nenhum (1ª Temporada)
3.6 38Só assisti a série por causa do personagem Andy. Adoro ele, tão divertido! Adoro o jeito como ele fala, o sotaque australiano carregado dele, o jeito pausado de construir as frases, a cara de nerd. E o jeito que ele enche a boca para falar "It doesn't have any logic!" é a coisa mais fofa do mundo! Rs!
<3
Quero ver o Joel Lok em outras coisas.
Garotos de Lugar Nenhum (2ª Temporada)
3.7 18Não gostei da segunda temporada porque o Andy, melhor personagem, mal aparece. Ter que aguentar a chatisse do Jake, do Sam e da INSUPORTÁVEL da Ellen não foi fácil. Sério, como conseguem criar uma personagem tão chata quanto essa menina? E atriz ainda é péssima, faz cara de diarreia em toda cena. Nem vou ver a próxima temporada porque soube que esse filhote de cruz credo está nela.
E sem o Andy não existe essa série! Só assistia por causa dele! Li numa entrevista que o Joel, ator que interpreta o personagem, tem dificuldade de conseguir papéis na Australia por ser asiático. Uma pena um talento desses ser desperdiçado e colocarem a péssima atriz que faz a Ellen com tanto destaque nessa temporada.
Boyfriend
2.5 5Uma sátira ácida a respeito da indústria de entretenimento gay tailandesa, que obriga jovens garotos a fazerem fanservice gay para o deleite do telespectador.
O roteiro merecia uma produção mais caprichada, mas provavelmente faltou grana mesmo e não vontade.
Present Perfect
3.2 9O filme tem um ritmo lento e gostoso de assistir. O tempo passa tão devagar quanto a cidade de Higashikawa, onde se passa a história. Isso pode incomodar algumas pessoas. Meu amigo que assistiu comigo no cinema se incomodou. Eu, não.
Particularmente, adorei. Os três atores principais estão muito bem à vontade em seus papéis e isso torna a história muito crível e envolvente. Eu amei a cadência e o ritmo da narrativa, como as coisas vão evoluindo lentamente até o desfecho. Achei a história bonita, cheia de pequenos momentos e detalhes. Uma sutil crítica à ditadura na Tailândia (não sei como isso passou pela censura) e um final inusitado e em aberto que pode desapontar os mais românticos.
O filme trabalha bastante com a ideia de que o amor e o desejo podem nascer de modos inusitados e surpreendentes. Contra as expectativas das próprias pessoas envolvidas. Achei curioso (mas não surpreendente, visto que essa temática é comum em filmes LGBT asiáticos) a defesa incondicional da ideia de que uma pessoa que sinceramente se considera apenas como heterossexual possa "mudar" de orientação sexual. Isso contrasta com o senso comum no ocidente e América Latina de que a atração sexual é fixa, quase uma base natural. Mas o filme não faz afirmações levianas e banais, como se fosse possível mudar de gay para hétero ou vice e versa como quem troca de roupas. É mais como se as experiências e a flexibilidade em relação a elas pudesse nos fazer (alguns de nós, não todos, é claro) ver as coisas sob outro ponto de vista. Será?
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraBem decepcionante. Ficou no clichezao.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraFilmes melhores de temática LGBT já haviam sido indicados ao Oscar no passado. Pena que foi esse que ganhou. Achei um filme sem brilho, monótono. Os três atos da história são tão desconexos um do outro que o filme parece a junção de três curta metragens de diferentes diretores. Tamanha falta de sequência acaba por enfraquecer o personagem principal. Cada vez que passavam-se anos e um novo ator era introduzido, parecia ser um outro personagem, completamente diferente do anterior. Isso tirou ritmo do filme e me deixou indiferente em relação ao destino do personagem. Não consegui criar empatia por ninguém. O filme acabou e tive a sensação de que faltou ritmo, sequência, desenvolvimento e aprofundamento da história. Nao é um completo desastre, mas perde feio para outros filmes candidatos ao Oscar, como Lion e A Chegada.