Como disseram anteriormente nos comentários, é como se fosse uma sucessora espiritual ou algo do mesmo universo de Atlanta, pois traz um realismo fantástico com muita crítica social e bom humor em que o protagonismo negro é a força motriz de toda a trama. Todo o elenco se sai muito bem, e os plots sobre Scat e O Herói são muito interessantes, com arcos dramáticos muito fortes. Gostei do uso dos poderes e dos dramas pessoais dos poderosos. Talvez uma coisa ou outra se desencontre nas várias experimentações surrealistas, ou haja alguns momentos em que o ritmo pesa, mas no geral é uma grata surpresa, que infelizmente tem sido muito pouco falada.
Uma série divertida, com uma proposta muito boa e que surpreende por ter em seu desavisado protagonista o melhor dos aspectos. Os atores interpretando personagens engraçados e meio malucos é divertido, mas a forma como o Ron se porta em meio e tudo que passa naquelas semanas é simplesmente cativante demais. Os episódios do meio da temporada ficam um pouco cansativos, mas os dois últimos episódios são especiais, principalmente o das deliberações entre os jurados.
Uma belíssima surpresa. Nordeste, cangaço, sertão, tudo muito representado, numa narrativa que prende até o final, grandes momentos dramáticos e cenas de ação de tirar o fôlego. Gosto que não se escora numa estética defasada norte-americana, mas tem cara própria, ritmo próprio, sem estilizar demais. Os atores estão muito bem, especialmente todo o elenco feminino, e a trilha sonora é um show à parte, tendo o melhor da música brasileiro, com Milton Nascimento e Erasmo Carlos, e nordestina, com Fagner, Nação Zumbi e Ave Sangria (chega arrepiei quando tocou). Espero ansioso pela segunda temporada, pois essa primeira já me deixou apaixonado.
Mantém a qualidade da série anterior - na verdade, até supera. O formato de 13 episódios, sem a incidência de arcos de episódios duplos ou triplos, e ainda com a adição de vários heróis, dinamiza muito mais a temporada e abre mais possibilidades. A adaptação de Para o Homem que Já Tem Tudo, o divertido A Maior História Jamais Contada e o episódio final duplo Era Uma Vez Pelo Tempo são com folga os melhores momentos da temporada.
Mesmo que tenho alguns problemas na narrativa quanto à "irrealidade" do mote central e ao desenvolvimento superficial dos personagens do The Sun, é a temporada mais fácil de devorar, pois um episódio puxa o outro e fica difícil querer parar de ver. O enredo, apesar desses deslizes, continua grandioso e entrega desfechos impressionantes, seja pela surpresa, pelo ciclo repetido ou pelo alívio. Omar só perde para Tony Soprano no quesito dos melhores personagens de série da história, e sua história teve uma conclusão no mínimo impressionante. Mas quero destacar o quanto Bubbles é especial, um dos meus personagens preferidos de sempre, e adorei a evolução dele nessa temporada, pois até aqui ele só tinha feito sofrer. O núcleo dos gângsteres foi muito bem conduzido, com Marlo crescendo ainda mais, e o núcleo policial, mesmo com o "probleminha" citado, é conduzido magistralmente e se conclui da melhor forma. No fim, tudo se encerra da forma como deveria ser, mesmo que não seja da forma como os espectadores queriam. Aqui é vida real em tela, e a vida continua, com ciclos se fechando e se iniciando, coisas andando em círculos ou assumindo novas formas. O jogo continua e Baltimore sempre carregará os mesmos problemas.
Tem uma pegada bem própria de fazer uma série documental com pegada humorística que parte de premissas simples ou bobas para ir tornando tudo mais bizarro e, principalmente, profundo, finalizando todo episódio com ótimas reflexões sobre a vida em sociedade e as formas de lidar com as coisas que acontecem no decorrer de nossas vivências. Ser bem curtinha é o que deixa ainda melhor a experiência, e a season finale marca demais por coincidir com o início da pandemia. O ritmo de alguns episódios acaba sendo um tanto engasgado, mas no geral é uma ótima opção de comédia.
Começou meio sem rumo, apagando tudo que aconteceu na temporada anterior e com episódios soltos - alguns mais divertidos que outros -, mas os últimos episódios trazem o tom de despedida, em especial os episódios 20 e os dois últimos da série. O apego emocional aos personagens e ao cenário volta com força e é uma despedida dolorosa, ainda mais pensando que James Avery partiria antes de haver a oportunidade de reunir o elenco. A series finale torna-se marcante por isso e por trazer um pouco de todos os aspectos mais marcantes da série, e ainda teve as participações especiais de William Shatner, Gary Coleman e Conrad Bain. Vivian foi mais apagada que nunca aqui, excluída até do episódio dos bloopers, mas em compensação a relação entre Will e Phillip se fortaleceu bastante. Uma boa série, das grandes de comédia, que deixou saudades.
Ainda melhor que a primeira temporada, com alguns arcos excelentes, como Apenas um Sonho, Um Mundo Melhor, O Terror do Além (o desenvolvimento de Grundy aqui é incrível), Sociedade Secreta e o monumental Starcrossed, além de aprofundar nos personagens e em suas relações, principalmente no romance entre John e Shayara. As tramas ficam mais maduras no geral e as ameaças são maiores. Grande temporada.
Até agora, a melhor temporada da série e considero um dos melhores momentos da história da televisão americana. Por mais que seja uma temporada de transição, tudo aqui é diferente do que foi visto até o momento na série, com deslocamento de protagonista, ambientes novos e enfoques dados a personagens antes secundários, além de uma introdução a novos personagens que são desenvolvidos de forma brilhante. Tudo melhora, da direção às atuações, e o terreno deixado para a última temporada promete um desfecho tão inesquecível quanto tudo visto até agora.
Incrível. Uma dosagem perfeita entre drama e comédia partindo de uma premissa aparentemente simples, mas numa série complexa em muitos níveis. Os dois últimos episódios são impressionantes, mas Review é obra-prima de condução, ritmo, tensão, desespero e nervosismo. Já a season finale é pra destruir de forma boa. A última cena chega a doer de saudade de alguém que você nunca conheceu. Impressionante.
Se a temporada anterior foi fraca, mas ao menos tentou manter a pegada "Black Mirror" de abordar a tecnologia como instrumento de expressão do pior (ou melhor?) da natureza humana, nessa aqui Charlie Brooker simplesmente desistiu e decidiu mudar o foco da série porque sim. Dois episódios fazendo propaganda da Netflix com uma mea culpa fajuta, um episódio que continua tendo a cara das temporadas anteriores e dois que saíram da sala de roteiristas de Supernatural. É até difícil ranquear, porque quase todos decepcionaram em algum ponto. Desprendendo-se da temática, talvez Loch Henry tenha me agradado mais pelo consistência, seguido do humor ácido e a crítica social de Demon 79, dos dilemas e riscos de Beyond the Sea (tendo Josh Hartnett, Kate Mara e Aaron Paul no episódio, além de uma aparição potente de Rory Culkin, o nível de atuação é fácil o melhor da temporada, mas achei o episódio meio maçante do meio pro final, apesar do encerramento ser pesado), da sátira curiosa, mas sem aprofundamento e um tanto vaga de Joan is Awful e, por fim, não podia deixar de ser o desencontro completo de Mazey Day, que não se encontra em momento algum e desperdiça a presença de Zazie Beetz no elenco. Mas pensando no tema da série e tudo, com certeza Beyond the Sea assume a ponta, pois poderia facilmente estar nas temporadas passadas. Com tantas coisas tenebrosas da tecnologia atual que poderiam ser abordadas, Black Mirror parece que se acovardou e preferiu tomar o caminho menos pungente. Acho que já deu, hora de deixar o Brooker descansar, porque a fonte parece estar secando.
Sem palavras, destroçado, sem saber como me sentir, sem saber o que elogiar, pois tudo está no máximo da qualidade. É a história da TV mais uma vez sendo reescrita pela HBO. Qualquer prêmio que Succession disputar essa temporada, se não vencer, é crime capital. Um dos maiores eventos da história das séries televisivas ocorreu nesses últimos dez domingos. Inesquecível, irretocável, incomparável. Sofrimento prazeroso em níveis alarmantes essa series finale. Eu nunca vou saber direito como me sentir, mas não podia ser de outra forma. Perfeição.
Temporada incrível. O grande plano de Colvin, a caça a Stringer Bell, a volta de Avon, a guerra contra Marlo, a jornada de Cutty e o reencontro de Omar e Mouzone são momentos impecáveis. Carcetti entra como um dos personagens mais detestáveis da série, e Bubbs cresce muito aqui, tendo alguns momentos emblemáticos. Omar, como sempre, rouba a cena sempre que aparece. Destaque também para o plot de Bell, Idris Elba mostrando o monstro que é aqui. Temporada muito mais fluida e ágil, deu pra devorar super rápido.
Sendo minha série para relaxar, continua divertida e rende boas risadas, mas essa é a pior temporada, pelo menos até agora. A entrada de Lisa não ajudou muito a série, e a season finale é talvez a pior da série, porque foi boa parte da temporada centrada nesse grande evento e acontece o que aconteceu. Carlton está mais idiota que nunca, o que tem pouco a ver com o estabelecido para o personagem, mas ainda continua garantindo ótimas risadas. Além do mais, diminuíram bastante a participação da Vivian e do Jazz, sendo que Jewel sequer aparece aqui e os episódios estão menos lineares que antes, com um início de temporada bastante morno. Mas há pontos positivos, como as participações do pai da Lisa, principalmente o episódio em que ele e Will se conhecem, além dos episódios Bullets Over Bel-Air, o da propina, o da traição, o do jogo de pôquer e o da terapia de casal.
Há um baque e uma grande diferença com a mudança da atriz que faz a Vivian, que já estava tão bem estabelecida na série e foi substituída por praticamente uma personagem diferente, visto que Daphne Reid ainda estava se adaptando a um elenco bem entrosado e a uma série famosa de grande porte, o que causou uma mudança de personalidade da mãe da família Banks. Ainda assim, essa temporada trouxe alguns dos momentos mais divertidos e maduros da séries, com episódios legais e emocionantes como o da aula de filosofia, da festa na piscina, da fraternidade, de Carlton como gerente e, principalmente, do dramático episódio do pai de Will, que mostra todo o potencial de atuação de Will Smith e tem um final de partir o coração. O penúltimo episódio da temporada dá uma bela esfriada no todo com aquele apanhado de flashbacks, mas ir para a Filadélfia na season finale foi muito divertido. Mesmo com alguns problemas, mantém o nível.
Espero sinceramente que Bella Ramsey leve todos os prêmios possíveis nessa temporada, pois que atuação maravilhosa. Pedro Pascal também foi pura aulas cria, merece figurar entre os indicados, mas com Succession saindo, tem nem chance pro coroa. Drama com selo HBO de Q U A L I D A D E, direção impecável, especialmente do belíssimo episódio 3, e não senti falta de infectados para a sensação de risco e destruição ser constante - falo isso enquanto um mero espectador da série, pois nunca joguei The Last of Us. Como ponto negativo, fica que a season finale foi tão curta que quando apareceram os créditos após a última cena, fiquei "ué?", além de rolarem algumas barrigas pontuais no meio da temporada. Ainda assim, o que foi entregue aqui no nível de atuações foi o ápice, tanto que conseguiu diminuir o impacto um pouco frustrante do episódio final. Mas aquele último olhar antes do OK de Ellie na cena final... Emmy tape fácil.
Minissérie prelúdio que é superior à primeira temporada da série original em direção, efeitos, fotografia, coreografias e roteiro, trazendo o passado de personagens adorados e odiados pelo público, além de história de Gannicus, que se tornaria uma peça chave da série nas temporadas seguintes. Por ser mais descentralizada em seus personagens, não traz o nível de preocupação do público com algum dos personagens como com Spartacus (sem falar que Andy era mais carismático), mas o fato de saber que a maioria dos destinos não acabariam ali facilita nisso. Conseguiu subir o sarrafo após uma primeira temporada empolgante, com muita intriga, sangue, morte e sexo.
Um exagero de sangue, violência e sexo que foi uma das séries que mais me prendeu na adolescência. A história de Spartacus é contada sob as lentes estilizadas inspiradas na estética de Zack Snyder em 300, com uma pegada quadrinesca e efeitos várias vezes de qualidade mediana, mas ainda assim o resultado é impressionante, com cenas brutais de confrontos dentro e fora das arenas de gladiadores. Todo episódio tem sua dose de impacto, mas a season finale é de outro mundo, que deleite. Andy Whitfield faz muita falta.
Mantém os mesmos problemas da temporada anterior e se escora em mais piadas machistas e num humor mais absurdo que destoa muito de como era a série antes A series finale infelizmente terminou de forma um tanto abrupta, poderia ter um fechamento melhor. Talvez pensassem que teria continuação, mas infelizmente ficou um gancho sem resolução. De qualquer modo, foi uma série de comédia familiar muito boa que, apesar de exagerar um pouco na reta final, continuou divertindo bastante.
A partir daqui, a série passa a usar de um humor mais exagerado e com saídas fáceis, o que não era comum às temporadas anteriores. Mesmo assim, continua divertindo bastante e traz a divertida entrada de Calvin.
Temporada que oscila um pouco, ainda no início no Havaí, mas introduz Franklin, que aqui ainda é bastante divertido, e tem o episódio do teatro, que é um dos melhores.
Devido ao sucesso da primeira temporada, a segunda veio bem maior, mas com a mudança de Claire, que no começo é estranho, mas depois a atriz entra de vez no elenco e parece que sempre esteve ali. As relações familiares são mais trabalhadas e os filhos passam a ter mais participação. O final de temporada com Brian McKnight cantando é uma fofura.
Ainda que tenha um humor um pouco datado em certos aspectos, a interação entre os atores é muito boa e a performance de Damon Wayans conduz muito bem o humor da série. Preferia essa primeira Claire.
Sou de Virgem (1ª Temporada)
3.9 9 Assista AgoraComo disseram anteriormente nos comentários, é como se fosse uma sucessora espiritual ou algo do mesmo universo de Atlanta, pois traz um realismo fantástico com muita crítica social e bom humor em que o protagonismo negro é a força motriz de toda a trama. Todo o elenco se sai muito bem, e os plots sobre Scat e O Herói são muito interessantes, com arcos dramáticos muito fortes. Gostei do uso dos poderes e dos dramas pessoais dos poderosos. Talvez uma coisa ou outra se desencontre nas várias experimentações surrealistas, ou haja alguns momentos em que o ritmo pesa, mas no geral é uma grata surpresa, que infelizmente tem sido muito pouco falada.
Na Mira do Júri (1ª Temporada)
4.2 112 Assista AgoraUma série divertida, com uma proposta muito boa e que surpreende por ter em seu desavisado protagonista o melhor dos aspectos. Os atores interpretando personagens engraçados e meio malucos é divertido, mas a forma como o Ron se porta em meio e tudo que passa naquelas semanas é simplesmente cativante demais. Os episódios do meio da temporada ficam um pouco cansativos, mas os dois últimos episódios são especiais, principalmente o das deliberações entre os jurados.
Cangaço Novo (1ª Temporada)
4.4 207 Assista AgoraUma belíssima surpresa. Nordeste, cangaço, sertão, tudo muito representado, numa narrativa que prende até o final, grandes momentos dramáticos e cenas de ação de tirar o fôlego. Gosto que não se escora numa estética defasada norte-americana, mas tem cara própria, ritmo próprio, sem estilizar demais. Os atores estão muito bem, especialmente todo o elenco feminino, e a trilha sonora é um show à parte, tendo o melhor da música brasileiro, com Milton Nascimento e Erasmo Carlos, e nordestina, com Fagner, Nação Zumbi e Ave Sangria (chega arrepiei quando tocou). Espero ansioso pela segunda temporada, pois essa primeira já me deixou apaixonado.
Liga da Justiça Sem Limites (1ª Temporada)
4.2 57 Assista AgoraMantém a qualidade da série anterior - na verdade, até supera. O formato de 13 episódios, sem a incidência de arcos de episódios duplos ou triplos, e ainda com a adição de vários heróis, dinamiza muito mais a temporada e abre mais possibilidades. A adaptação de Para o Homem que Já Tem Tudo, o divertido A Maior História Jamais Contada e o episódio final duplo Era Uma Vez Pelo Tempo são com folga os melhores momentos da temporada.
The Wire (5ª Temporada)
4.6 113Mesmo que tenho alguns problemas na narrativa quanto à "irrealidade" do mote central e ao desenvolvimento superficial dos personagens do The Sun, é a temporada mais fácil de devorar, pois um episódio puxa o outro e fica difícil querer parar de ver. O enredo, apesar desses deslizes, continua grandioso e entrega desfechos impressionantes, seja pela surpresa, pelo ciclo repetido ou pelo alívio. Omar só perde para Tony Soprano no quesito dos melhores personagens de série da história, e sua história teve uma conclusão no mínimo impressionante. Mas quero destacar o quanto Bubbles é especial, um dos meus personagens preferidos de sempre, e adorei a evolução dele nessa temporada, pois até aqui ele só tinha feito sofrer. O núcleo dos gângsteres foi muito bem conduzido, com Marlo crescendo ainda mais, e o núcleo policial, mesmo com o "probleminha" citado, é conduzido magistralmente e se conclui da melhor forma. No fim, tudo se encerra da forma como deveria ser, mesmo que não seja da forma como os espectadores queriam. Aqui é vida real em tela, e a vida continua, com ciclos se fechando e se iniciando, coisas andando em círculos ou assumindo novas formas. O jogo continua e Baltimore sempre carregará os mesmos problemas.
How To with John Wilson (1ª Temporada)
4.5 12 Assista AgoraTem uma pegada bem própria de fazer uma série documental com pegada humorística que parte de premissas simples ou bobas para ir tornando tudo mais bizarro e, principalmente, profundo, finalizando todo episódio com ótimas reflexões sobre a vida em sociedade e as formas de lidar com as coisas que acontecem no decorrer de nossas vivências. Ser bem curtinha é o que deixa ainda melhor a experiência, e a season finale marca demais por coincidir com o início da pandemia. O ritmo de alguns episódios acaba sendo um tanto engasgado, mas no geral é uma ótima opção de comédia.
Um Maluco no Pedaço (6ª Temporada)
4.2 68Começou meio sem rumo, apagando tudo que aconteceu na temporada anterior e com episódios soltos - alguns mais divertidos que outros -, mas os últimos episódios trazem o tom de despedida, em especial os episódios 20 e os dois últimos da série. O apego emocional aos personagens e ao cenário volta com força e é uma despedida dolorosa, ainda mais pensando que James Avery partiria antes de haver a oportunidade de reunir o elenco. A series finale torna-se marcante por isso e por trazer um pouco de todos os aspectos mais marcantes da série, e ainda teve as participações especiais de William Shatner, Gary Coleman e Conrad Bain. Vivian foi mais apagada que nunca aqui, excluída até do episódio dos bloopers, mas em compensação a relação entre Will e Phillip se fortaleceu bastante. Uma boa série, das grandes de comédia, que deixou saudades.
Rick and Morty: The Full Non-Canonical Adventures
3.6 7Depois de ver os curtas, fui conferir esses shots e achei bem mais divertido. Ótimas referências a grandes clássicos do cinema, muito bem realizadas.
Liga da Justiça (2ª Temporada)
4.3 25 Assista AgoraAinda melhor que a primeira temporada, com alguns arcos excelentes, como Apenas um Sonho, Um Mundo Melhor, O Terror do Além (o desenvolvimento de Grundy aqui é incrível), Sociedade Secreta e o monumental Starcrossed, além de aprofundar nos personagens e em suas relações, principalmente no romance entre John e Shayara. As tramas ficam mais maduras no geral e as ameaças são maiores. Grande temporada.
The Wire (4ª Temporada)
4.7 84Até agora, a melhor temporada da série e considero um dos melhores momentos da história da televisão americana. Por mais que seja uma temporada de transição, tudo aqui é diferente do que foi visto até o momento na série, com deslocamento de protagonista, ambientes novos e enfoques dados a personagens antes secundários, além de uma introdução a novos personagens que são desenvolvidos de forma brilhante. Tudo melhora, da direção às atuações, e o terreno deixado para a última temporada promete um desfecho tão inesquecível quanto tudo visto até agora.
O Urso (1ª Temporada)
4.3 410 Assista AgoraIncrível. Uma dosagem perfeita entre drama e comédia partindo de uma premissa aparentemente simples, mas numa série complexa em muitos níveis. Os dois últimos episódios são impressionantes, mas Review é obra-prima de condução, ritmo, tensão, desespero e nervosismo. Já a season finale é pra destruir de forma boa. A última cena chega a doer de saudade de alguém que você nunca conheceu. Impressionante.
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 600Se a temporada anterior foi fraca, mas ao menos tentou manter a pegada "Black Mirror" de abordar a tecnologia como instrumento de expressão do pior (ou melhor?) da natureza humana, nessa aqui Charlie Brooker simplesmente desistiu e decidiu mudar o foco da série porque sim. Dois episódios fazendo propaganda da Netflix com uma mea culpa fajuta, um episódio que continua tendo a cara das temporadas anteriores e dois que saíram da sala de roteiristas de Supernatural. É até difícil ranquear, porque quase todos decepcionaram em algum ponto. Desprendendo-se da temática, talvez Loch Henry tenha me agradado mais pelo consistência, seguido do humor ácido e a crítica social de Demon 79, dos dilemas e riscos de Beyond the Sea (tendo Josh Hartnett, Kate Mara e Aaron Paul no episódio, além de uma aparição potente de Rory Culkin, o nível de atuação é fácil o melhor da temporada, mas achei o episódio meio maçante do meio pro final, apesar do encerramento ser pesado), da sátira curiosa, mas sem aprofundamento e um tanto vaga de Joan is Awful e, por fim, não podia deixar de ser o desencontro completo de Mazey Day, que não se encontra em momento algum e desperdiça a presença de Zazie Beetz no elenco. Mas pensando no tema da série e tudo, com certeza Beyond the Sea assume a ponta, pois poderia facilmente estar nas temporadas passadas. Com tantas coisas tenebrosas da tecnologia atual que poderiam ser abordadas, Black Mirror parece que se acovardou e preferiu tomar o caminho menos pungente. Acho que já deu, hora de deixar o Brooker descansar, porque a fonte parece estar secando.
Succession (4ª Temporada)
4.5 215 Assista AgoraSem palavras, destroçado, sem saber como me sentir, sem saber o que elogiar, pois tudo está no máximo da qualidade. É a história da TV mais uma vez sendo reescrita pela HBO. Qualquer prêmio que Succession disputar essa temporada, se não vencer, é crime capital. Um dos maiores eventos da história das séries televisivas ocorreu nesses últimos dez domingos. Inesquecível, irretocável, incomparável. Sofrimento prazeroso em níveis alarmantes essa series finale. Eu nunca vou saber direito como me sentir, mas não podia ser de outra forma. Perfeição.
The Wire (3ª Temporada)
4.7 78Temporada incrível. O grande plano de Colvin, a caça a Stringer Bell, a volta de Avon, a guerra contra Marlo, a jornada de Cutty e o reencontro de Omar e Mouzone são momentos impecáveis. Carcetti entra como um dos personagens mais detestáveis da série, e Bubbs cresce muito aqui, tendo alguns momentos emblemáticos. Omar, como sempre, rouba a cena sempre que aparece. Destaque também para o plot de Bell, Idris Elba mostrando o monstro que é aqui. Temporada muito mais fluida e ágil, deu pra devorar super rápido.
Um Maluco no Pedaço (5ª Temporada)
4.2 31Sendo minha série para relaxar, continua divertida e rende boas risadas, mas essa é a pior temporada, pelo menos até agora. A entrada de Lisa não ajudou muito a série, e a season finale é talvez a pior da série, porque foi boa parte da temporada centrada nesse grande evento e acontece o que aconteceu. Carlton está mais idiota que nunca, o que tem pouco a ver com o estabelecido para o personagem, mas ainda continua garantindo ótimas risadas. Além do mais, diminuíram bastante a participação da Vivian e do Jazz, sendo que Jewel sequer aparece aqui e os episódios estão menos lineares que antes, com um início de temporada bastante morno. Mas há pontos positivos, como as participações do pai da Lisa, principalmente o episódio em que ele e Will se conhecem, além dos episódios Bullets Over Bel-Air, o da propina, o da traição, o do jogo de pôquer e o da terapia de casal.
Um Maluco no Pedaço (4ª Temporada)
4.2 48Há um baque e uma grande diferença com a mudança da atriz que faz a Vivian, que já estava tão bem estabelecida na série e foi substituída por praticamente uma personagem diferente, visto que Daphne Reid ainda estava se adaptando a um elenco bem entrosado e a uma série famosa de grande porte, o que causou uma mudança de personalidade da mãe da família Banks. Ainda assim, essa temporada trouxe alguns dos momentos mais divertidos e maduros da séries, com episódios legais e emocionantes como o da aula de filosofia, da festa na piscina, da fraternidade, de Carlton como gerente e, principalmente, do dramático episódio do pai de Will, que mostra todo o potencial de atuação de Will Smith e tem um final de partir o coração. O penúltimo episódio da temporada dá uma bela esfriada no todo com aquele apanhado de flashbacks, mas ir para a Filadélfia na season finale foi muito divertido. Mesmo com alguns problemas, mantém o nível.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraEspero sinceramente que Bella Ramsey leve todos os prêmios possíveis nessa temporada, pois que atuação maravilhosa. Pedro Pascal também foi pura aulas cria, merece figurar entre os indicados, mas com Succession saindo, tem nem chance pro coroa. Drama com selo HBO de Q U A L I D A D E, direção impecável, especialmente do belíssimo episódio 3, e não senti falta de infectados para a sensação de risco e destruição ser constante - falo isso enquanto um mero espectador da série, pois nunca joguei The Last of Us. Como ponto negativo, fica que a season finale foi tão curta que quando apareceram os créditos após a última cena, fiquei "ué?", além de rolarem algumas barrigas pontuais no meio da temporada. Ainda assim, o que foi entregue aqui no nível de atuações foi o ápice, tanto que conseguiu diminuir o impacto um pouco frustrante do episódio final. Mas aquele último olhar antes do OK de Ellie na cena final... Emmy tape fácil.
Spartacus: Deuses da Arena
4.4 291Minissérie prelúdio que é superior à primeira temporada da série original em direção, efeitos, fotografia, coreografias e roteiro, trazendo o passado de personagens adorados e odiados pelo público, além de história de Gannicus, que se tornaria uma peça chave da série nas temporadas seguintes. Por ser mais descentralizada em seus personagens, não traz o nível de preocupação do público com algum dos personagens como com Spartacus (sem falar que Andy era mais carismático), mas o fato de saber que a maioria dos destinos não acabariam ali facilita nisso. Conseguiu subir o sarrafo após uma primeira temporada empolgante, com muita intriga, sangue, morte e sexo.
Spartacus: Sangue e Areia (1ª Temporada)
4.5 630 Assista AgoraUm exagero de sangue, violência e sexo que foi uma das séries que mais me prendeu na adolescência. A história de Spartacus é contada sob as lentes estilizadas inspiradas na estética de Zack Snyder em 300, com uma pegada quadrinesca e efeitos várias vezes de qualidade mediana, mas ainda assim o resultado é impressionante, com cenas brutais de confrontos dentro e fora das arenas de gladiadores. Todo episódio tem sua dose de impacto, mas a season finale é de outro mundo, que deleite. Andy Whitfield faz muita falta.
Eu, a Patroa e as Crianças (5ª Temporada)
4.3 136Mantém os mesmos problemas da temporada anterior e se escora em mais piadas machistas e num humor mais absurdo que destoa muito de como era a série antes A series finale infelizmente terminou de forma um tanto abrupta, poderia ter um fechamento melhor. Talvez pensassem que teria continuação, mas infelizmente ficou um gancho sem resolução. De qualquer modo, foi uma série de comédia familiar muito boa que, apesar de exagerar um pouco na reta final, continuou divertindo bastante.
Eu, a Patroa e as Crianças (4ª Temporada)
4.3 89A partir daqui, a série passa a usar de um humor mais exagerado e com saídas fáceis, o que não era comum às temporadas anteriores. Mesmo assim, continua divertindo bastante e traz a divertida entrada de Calvin.
Eu, a Patroa e as Crianças (3ª Temporada)
4.3 91Temporada que oscila um pouco, ainda no início no Havaí, mas introduz Franklin, que aqui ainda é bastante divertido, e tem o episódio do teatro, que é um dos melhores.
Eu, a Patroa e as Crianças (2ª Temporada)
4.3 116Devido ao sucesso da primeira temporada, a segunda veio bem maior, mas com a mudança de Claire, que no começo é estranho, mas depois a atriz entra de vez no elenco e parece que sempre esteve ali. As relações familiares são mais trabalhadas e os filhos passam a ter mais participação. O final de temporada com Brian McKnight cantando é uma fofura.
Eu, a Patroa e as Crianças (1ª Temporada)
4.2 268Ainda que tenha um humor um pouco datado em certos aspectos, a interação entre os atores é muito boa e a performance de Damon Wayans conduz muito bem o humor da série. Preferia essa primeira Claire.