O primeiro dos seis filmes que ficariam conhecidos como os package films dos anos 40 (1943-1949). O que mais vale a pena tanto nesse quanto no próximo (Você já foi à Bahia?) é observar a política da boa-vizinhança estadunidense na Segunda Guerra. Saludos Amigos, mesmo sendo um filme-pacote, apresenta uma técnica narrativa muito interessante (principalmente a última parte, no Brasil =D), mostrando cenas reais (com a participação até mesmo do Walt Disney) e o desenvolvimento das ilustrações.
Não tem a sensação de inovação que o de 1940 carrega. A versão 2000 com certeza é mais concisa e direta ao ponto, porém achei as animações e as músicas menos marcantes, menos ousadas (excetuando a de Nova Iorque, talvez). Ainda assim, apresenta sequências bem interessantes, algumas me prendendo mais do que outras de 1940. :)
Obra-prima pela técnica, pelo formato inovador, pelo avanço tecnológico da época e pela beleza das animações amarradas à orquestra de forma única. Algumas partes podem sim ser cansativas, mas acredito que vale muito a pena para quem curte animação, música clássica ou a história do cinema em si.
Fui assistir sem ao menos ter lido a sinopse, não sabia absolutamente nada a não ser que tinha a Charlize Theron porque a vi na capa. Me surpreendi tanto nos primeiros 15 minutos que tudo o que eu poderia não ter gostado teve um sabor melhor e mais ameno. Não sou fã de filmes do gênero, não teria assistido se não tivesse sido fortemente recomendado, mas as personagens e todo o background valeram a pena. Quero a sequência :)
Os destaques são a Emanuelle Araújo, as boas tiradas e as críticas/referências brasileiras. Espero que a 2ª temporada invista melhor no desenvolvimento das personagens e do roteiro. :)
"- How did it feel to be the most beautiful girl in the world? - It was wonderful. (...) And it was never enough. How did it feel to be the most talented girl in the world? - Great. And it was never enough."
Amelia ter tido um tumor seria uma saída muito fácil para seu casamento dar certo, por isso fiquei feliz quando ela e Owen terminaram, eles nunca até então tinham funcionado bem juntos. Porém, toda a trama envolvendo os dois toma rumos diferentes quando envolve Teddy e o bebê/mãe. Achei tudo muito fácil. Em um episódio Owen preenche um formulário, no outro está aguardando a visita de uma assistente social e pronto: bebê e mãe aparecem em sua vida, arrastando Amelia pra dentro dessa panela, a qual também não convence sobre seus sentimentos pelo ex. Se por um lado temos um mau desenvolvimento do plot de Amelia e Owen, temos um ótimo entre ele e Teddy. Desde sempre sabemos dos sentimentos confusos entre os dois, e nessa temporada vemos esses sentimentos reprimidos explodirem em atitudes. A viagem impulsiva de Owen (que sempre foi impulsivo) para a Alemanha, seus diálogos com Teddy e a briga final foram verdadeiros, tiveram verossimilhança, convencem o espectador. O que só faz toda a história de Amelia e Owen soar infantil, não real. Além disso, tivemos no início da temporada a resolução do caso Mer e Riggs com a chegada de Megan. O plot da volta da irmã de Owen trouxe um pouco de luz na chatice que estava o relacionamento de Nathan com todas as personagens da série. Todos os episódios que envolveram essa trama foram muito bem trabalhados e o final feliz do casal foi um ponto positivo, acabando de vez com o romance entre ele e Meredith, que nunca tiveram química! A grande estrela da temporada com certeza foi April. Uma das personagens que mais tiveram uma evolução de caráter e desenvolvimento no show, e que vinha cada vez mais perdendo espaço na série, ganha um arco narrativo completo, complexo, profundo e emocionante. Pena que a razão disso seja para encaminhar a sua saída do show. A volta de Matthew, a crise religiosa, a apreensão de vê-la ficar mais e mais doente, os diálogos com o Jackson, tudo foi muito bem construído. Dizer adeus a ela foi triste. Dizer adeus às cenas dela com Jackson também. Japril foi um dos casais com maior desenvolvimento da série. Jesse Williams, que interpreta o Avery, postou no Instagram uma despedida para Sarah Drew, em que escreve, dizendo para os fãs: "You didn’t always love us. Somethings take time, effort and trust. #Japril will last forever for a reason". E é exatamente isso! Japril é um exemplo de construção de casal, o público adorou acompanhá-los porque a série soube desenvolvê-los! Por esse mesmo motivo é muito difícil engolir Maggie (que está muito perdida no show) e Jackson. Simples. A saída de Arizona também foi difícil de acompanhar. Uma das melhores personagens. Sua saída já foi construída há mais tempo, desde que Sofia volta para Seattle, no último episódio da 13ª temporada, se eu não me engano. E, mesmo que meio artificial, foi com prazer que vi uma possível reaproximação com Callie (outro exemplo de casal bem construído que os fãs amam). :) O final da temporada foi estranho. Não temos grandes ganchos para a próxima temporada. Temos todo o arco Owen, Amelia e Teddy, que eu espero que não fique em um simples triângulo amoroso, que eu espero que desenvolva bem e salve o plot dos três. Temos o futuro incerto de Alex e Jo (vão embora de Seattle?). Temos o ano sabático de Bailey. Foi uma temporada bem melhor que a anterior, conseguiu transformar alguns plots desinteressantes da 13ª em histórias bem construídas. Tivemos discussões importantes sobre violência contra a mulher, visibilidade trans, abuso sexual, e muitas outras, que tiveram episódios sensacionais! Espero que isso continue e que a 15ª consiga corrigir alguns erros e más construções e, assim, surpreender-nos ainda mais. <3
Sinto cada vez mais falta de grandes acontecimentos na série. Mesmo que ela não se proponha a muitas movimentações, tínhamos no passado acontecimentos que ligavam o espectador e davam graça e reviravoltas na trama, prendendo o público. Faz muito tempo que não vemos acontecimentos maiores na trama, o que contribui para o sentimento de mesmice que a série vem propagando. É uma pena, porque a série era excelente nesse ponto em suas temporadas iniciais. Não que o nono ano do show seja ruim. Não é. Mas acompanhar a série tornou-se muito mais um velho hábito, com personagens que já gostamos, com plots que já nos parecem familiares e com histórias que, mesmo que não nos surpreendam e não nos conquiste por inteiro, nos põem um sorriso no rosto. É como voltar a um lugar conhecido, confortável, familiar. E isso não é ruim. Mas, analisando friamente, vemos que a série perdeu sim a qualidade de plots interessantes e que nos prendem. As personagens, principalmente as mais novas, estão perdidas em tramas que não vão a lugar algum. Os episódios não se conectam, não vemos nenhuma história perdurar, nenhuma personagem passar por algo, nada. Modern Family precisa desenvolver melhores enredos para suas personagens. Modern Family merece isso.
Bem superior à primeira! A atuação do elenco adulto está fantástica! Pra quem leu os livros tem MUITA coisa nova que foi acrescentada e que faz todo o sentido. <3
O filme tem bastantes coisas boas que podem ser comentadas, mas o que chama minha atenção negativamente, além da previsibilidade tão comentada, é isso:
A cena musical acaba sendo a pior do filme por dois motivos: a) não coaduna com a proposta do filme, que mostra diversas vezes como a comunicação entre Elisa e a forma acontece de forma única e preciosa, mesmo com a criatura utilizando outros métodos e a protagonista sendo muda. Uma cena da personagem cantando porque não conseguia expressar seu sentimento naquele momento simplesmente quebra o que o filme propõe. b) essa cena de poucos segundos, que poderia ser feita de diversas formas, impediu de contratarem uma atriz muda.
MAS, Sally Hawkins está incrível no papel! O filme é sim muito bonito, fotografia, ambientação, direção de arte, atores, tudo está combinado em harmonia e o resultado é fantástico. :)
"Do you hear the people sing? Singing the songs of angry men? It is the music of the people Who will not be slaves again! When the beating of your heart Echoes the beating of the drums There is a life about to start When tomorrow comes!"
É uma animação que passou batida quando eu era criança (assisti o segundo sem ter assistido o primeiro da franquia). Achei a animação bem bonita, mas ela não me empolgou muito. O roteiro poderia ser melhor trabalhado. O filme diverte, mas não é memorável como outros...
A segunda temporada de The Crown é tão boa quanto à primeira. Ela segura bem o nível que a série se propõe, porém não possui o impacto do ano anterior. As locações, a fotografia e os figurinos continuam maravilhosos e praticamente todas as personagens estão ótimas e convincentes.
Claire Foy (<3) conseguiu dizer muito na cena do teatro sem proferir uma única palavra.
A mudança de elenco na próxima temporada é triste, mas compreensível (o motivo é a idade dos atores e das personagens), e o próximo cast tem uma grande responsabilidade ao substituir um elenco tão bom. Apesar de o impacto ser maior na primeira, a segunda compensa com um grande mergulho nas diversas personagens e com mais acontecimentos históricos que provocam nossa curiosidade em procurar os fatos na internet...
EP4 - Eu já comentei, na terceira temporada, o quanto a Meredith é uma protagonista muito interessante de se acompanhar. Naquela época, ainda antes das coisas darem certo com Derek, víamos uma Mer com pensamentos suicidas, sentimentos depressivos, inseguranças… Tudo é reflexo da infância e adolescência da personagem, que acompanhamos por flash backs e discussões durante toda a série (mais nas primeiras temporadas, quando sua mãe ainda estava viva e antes de suas consultas com a psicóloga)... Então, nessa temporada, vemos todo esse plot voltar à tona com a vinda de Maggie, principalmente no episódio quatro, em que há toda uma explicação minuciosa sobre aquilo que já sabíamos (rompimento de Richard e Ellis e tentativa de suicídio dela) e sobre alguns acréscimos, como a gravidez indesejada da mãe de Mer e a confusão da menina, traumatizada com os eventos da infância. Enfim, tudo isso para dizer que achei o quarto episódio dessa temporada um dos melhores de toda a série, que achei o plot da Maggie bem explicado e válido, e para confirmar o quanto gosto da Meredith, de sua jornada e história.
Essa temporada foi extremamente diferente. O clima e o formato dos episódios, a forma da narrativa, a maior ocorrência de flash backs e a dose maior de nostalgia. Os episódios pareciam mais maduros, bem dirigidos e com uma linha de narrativa sólida. Foi uma temporada que se conectou por completa do início ao fim, que apresentou tramas novas, personagens novas e desfechos bem diferentes. Arizona e Callie separam-se, a primeira se torna uma cirurgiã fetal, Derek passa a grande maior parte da temporada fora e morre no final, Bailey e Warren, Owen e Amelia, Alex e Wilson… Tudo parece diferente, mais maduro. Esse sentimento de mudança agravou-se nos últimos sete episódios. O luto de Mer e sua recomposição só comprovam o que eu tinha escrito quando assisti ao quarto episódio: Meredith é uma protagonista muito interessante de se acompanhar. É incrível, quando olhamos para trás, para a primeira temporada, ver toda a evolução não só da Mer, mas de todas as outras personagens e histórias...
"What’s broken can be mended. What’s hurt, can be healed. That no matter how dark it gets, the sun’s gonna rise again."
Sobre Meredith: ela é humana, erra, acerta, tem sentimentos suicidas, complexo de abandono, inseguranças e outras tantas coisas; é uma protagonista cheia de defeitos e com uma vida pessoal difícil. O relacionamento dela com Derek precisa de paciência, ela precisa de um tempo antes de se comprometer com uma pessoa. Não odeio Burke, concordo em partes que a direção que o relacionamento caminhava não deixava Cristina totalmente feliz. Eles queriam coisas diferentes. Entretanto, não precisava esperar até aquela hora para decidir isso né?! Sobre George e Izzie, não me convenceram muito. Senti muito pela Callie... Addison e Bailey <3 Os episódios da balsa já zeraram a temporada.
É um filme triste e tenso sobre dor, lembranças e relacionamentos humanos com personagens amarguradas e sensíveis. A câmara quase sempre imóvel enquanto a cena se desenrola dá a sensação de um filme caseiro e, consequentemente, realista, com uma fotografia, ambientação e trama que coadunam com essa perspectiva. Contendo um roteiro contemplativo e psicológico, é um filme delicado sobre questões sobretudo humanas.
É sobre acreditar nos próprios sonhos, sobre estereótipos, sobre tolerância ou, principalmente, sobre a falta dela. É sobre o medo e como, a partir dele, pode-se controlar pessoas ou uma sociedade tomando como base tanto o estranho a mim como a segurança pessoal. É, sobretudo, uma animação sobre a aceitação do diferente e o amor ao próximo. Que animação incrível! O filme acompanha um caso policial que traz mensagens super atuais e importantíssimas, é engraçado, emotivo e profundo na medida certa, tem altas referências bacanas e é muito divertido. Zootopia é um pacote completo em uma animação que diverte, agrada e tem mensagens importantes a se passar nos dias de hoje. Adorei muito!
Sempre foi um favorito. Na maioria das vezes a obra original é melhor que sua adaptação cinematográfica, porém, recentemente li o livro e preferi a animação. Como uma adaptação, Coraline é fantástico, há mudanças que realmente melhoraram a história ou a completaram.
No livro, por exemplo, não há explicações sobre a mitologia criada, já nos filmes vemos as personagens exclusivas Wybie, a boneca e a avó, criadas para completar e explicar algumas coisas que no livro só imaginamos.
O filme é excelente, a fotografia, o enredo, as personagens, tudo! Continua um favorito!
O filme é uma adaptação terrível do primeiro livro da trilogia Mundo de Tinta. Conheci o filme antes, mas só havia assistido uma vez e fazia muito tempo. Recentemente li os livros e, agora, reassisti ao filme. A adaptação da obra original deixa muito a desejar, desde o desenvolvimento até o final alternativo, pois o final do primeiro livro abre as brechas para os próximos, o que não poderia acontecer com um filme que não teria continuações. Achei a trilogia bem boa (nada demais, também), no entanto o filme, apesar de apresentar personagens conhecidas (Dedo Empoeirado está muito mais sombrio no filme), não faz jus à obra. Enquanto filme, sem analisarmos seu caráter de adaptação de outra obra, diverte e é bem criativo, mas muitas vezes não convence. Adorei a cena em que Fenoglio olha para Mo e diz que teve uma ideia para uma personagem, citando a ave gaio e dando algo subentendido aos leitores da trilogia. O filme desaponta, falha, mas é divertido.
A última vez que tinha visto esse filme foi, talvez, ainda na fita VHS que eu tinha. É um dos filmes mais sombrios da Disney, com certeza. Reassistindo pela primeira vez depois de muito tempo, lembrei como as cenas na Ilha dos Prazeres eram bizarras e assustadoras, e, surpreendentemente, sorri para algumas músicas que eu lembrava vagamente. O roteiro é extremamente obscuro. O dono do circo de marionetes, o João Honesto e os garotos como burro são cenas que ficam na memória de muita gente e que transformam essa animação em um clássico da Disney. Apesar disso, o desenrolar da história da baleia faz a conclusão do filme ser apressada e coaduna com o nonsense de toda a trama, desde um boneco com vida até garotos que se transformam em burros. Mesmo que o roteiro não seja dos melhores, a fotografia da animação, as personagens, a trilha sonora e a vibe do filme valem a pena!
O filme tecnicamente é maravilhoso! Que fotografia, que animação! Porém, o roteiro deixa um pouco a desejar e lembra outras animações da Disney, como O Rei Leão e Bambi... A mensagem sobre o medo é repetida e a trama envolve, além desse tema, a amizade e a família. Apesar dos clichês, é um filme bonito, simpático, que emociona e que vale muito pelo visual. :)
Louco, intencionalmente trash, um pouco nonsense e absolutamente ousado para a época. É um musical sobre libertação sexual muito divertido e eu achei as músicas excelentes! Tim Curry e Susan Sarandon estão simplesmente brilhantes!
Alô Amigos
3.5 79 Assista AgoraO primeiro dos seis filmes que ficariam conhecidos como os package films dos anos 40 (1943-1949). O que mais vale a pena tanto nesse quanto no próximo (Você já foi à Bahia?) é observar a política da boa-vizinhança estadunidense na Segunda Guerra. Saludos Amigos, mesmo sendo um filme-pacote, apresenta uma técnica narrativa muito interessante (principalmente a última parte, no Brasil =D), mostrando cenas reais (com a participação até mesmo do Walt Disney) e o desenvolvimento das ilustrações.
Fantasia 2000
3.9 154 Assista AgoraNão tem a sensação de inovação que o de 1940 carrega. A versão 2000 com certeza é mais concisa e direta ao ponto, porém achei as animações e as músicas menos marcantes, menos ousadas (excetuando a de Nova Iorque, talvez). Ainda assim, apresenta sequências bem interessantes, algumas me prendendo mais do que outras de 1940. :)
Fantasia
4.1 300 Assista AgoraObra-prima pela técnica, pelo formato inovador, pelo avanço tecnológico da época e pela beleza das animações amarradas à orquestra de forma única. Algumas partes podem sim ser cansativas, mas acredito que vale muito a pena para quem curte animação, música clássica ou a história do cinema em si.
The Old Guard
3.5 663 Assista AgoraFui assistir sem ao menos ter lido a sinopse, não sabia absolutamente nada a não ser que tinha a Charlize Theron porque a vi na capa. Me surpreendi tanto nos primeiros 15 minutos que tudo o que eu poderia não ter gostado teve um sabor melhor e mais ameno.
Não sou fã de filmes do gênero, não teria assistido se não tivesse sido fortemente recomendado, mas as personagens e todo o background valeram a pena.
Quero a sequência :)
Samantha! (1ª Temporada)
3.6 141 Assista AgoraOs destaques são a Emanuelle Araújo, as boas tiradas e as críticas/referências brasileiras. Espero que a 2ª temporada invista melhor no desenvolvimento das personagens e do roteiro. :)
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 284 Assista AgoraAinda sem palavras para essa obra de arte. Que experiência incrível. <3
"- How did it feel to be the most beautiful girl in the world?
- It was wonderful. (...) And it was never enough. How did it feel to be the most talented girl in the world?
- Great. And it was never enough."
A Anatomia de Grey (14ª Temporada)
4.2 256 Assista AgoraAmelia ter tido um tumor seria uma saída muito fácil para seu casamento dar certo, por isso fiquei feliz quando ela e Owen terminaram, eles nunca até então tinham funcionado bem juntos. Porém, toda a trama envolvendo os dois toma rumos diferentes quando envolve Teddy e o bebê/mãe. Achei tudo muito fácil. Em um episódio Owen preenche um formulário, no outro está aguardando a visita de uma assistente social e pronto: bebê e mãe aparecem em sua vida, arrastando Amelia pra dentro dessa panela, a qual também não convence sobre seus sentimentos pelo ex.
Se por um lado temos um mau desenvolvimento do plot de Amelia e Owen, temos um ótimo entre ele e Teddy. Desde sempre sabemos dos sentimentos confusos entre os dois, e nessa temporada vemos esses sentimentos reprimidos explodirem em atitudes. A viagem impulsiva de Owen (que sempre foi impulsivo) para a Alemanha, seus diálogos com Teddy e a briga final foram verdadeiros, tiveram verossimilhança, convencem o espectador. O que só faz toda a história de Amelia e Owen soar infantil, não real.
Além disso, tivemos no início da temporada a resolução do caso Mer e Riggs com a chegada de Megan. O plot da volta da irmã de Owen trouxe um pouco de luz na chatice que estava o relacionamento de Nathan com todas as personagens da série. Todos os episódios que envolveram essa trama foram muito bem trabalhados e o final feliz do casal foi um ponto positivo, acabando de vez com o romance entre ele e Meredith, que nunca tiveram química!
A grande estrela da temporada com certeza foi April. Uma das personagens que mais tiveram uma evolução de caráter e desenvolvimento no show, e que vinha cada vez mais perdendo espaço na série, ganha um arco narrativo completo, complexo, profundo e emocionante. Pena que a razão disso seja para encaminhar a sua saída do show. A volta de Matthew, a crise religiosa, a apreensão de vê-la ficar mais e mais doente, os diálogos com o Jackson, tudo foi muito bem construído. Dizer adeus a ela foi triste. Dizer adeus às cenas dela com Jackson também. Japril foi um dos casais com maior desenvolvimento da série. Jesse Williams, que interpreta o Avery, postou no Instagram uma despedida para Sarah Drew, em que escreve, dizendo para os fãs: "You didn’t always love us. Somethings take time, effort and trust. #Japril will last forever for a reason". E é exatamente isso! Japril é um exemplo de construção de casal, o público adorou acompanhá-los porque a série soube desenvolvê-los! Por esse mesmo motivo é muito difícil engolir Maggie (que está muito perdida no show) e Jackson. Simples.
A saída de Arizona também foi difícil de acompanhar. Uma das melhores personagens. Sua saída já foi construída há mais tempo, desde que Sofia volta para Seattle, no último episódio da 13ª temporada, se eu não me engano. E, mesmo que meio artificial, foi com prazer que vi uma possível reaproximação com Callie (outro exemplo de casal bem construído que os fãs amam). :)
O final da temporada foi estranho. Não temos grandes ganchos para a próxima temporada. Temos todo o arco Owen, Amelia e Teddy, que eu espero que não fique em um simples triângulo amoroso, que eu espero que desenvolva bem e salve o plot dos três. Temos o futuro incerto de Alex e Jo (vão embora de Seattle?). Temos o ano sabático de Bailey.
Foi uma temporada bem melhor que a anterior, conseguiu transformar alguns plots desinteressantes da 13ª em histórias bem construídas. Tivemos discussões importantes sobre violência contra a mulher, visibilidade trans, abuso sexual, e muitas outras, que tiveram episódios sensacionais! Espero que isso continue e que a 15ª consiga corrigir alguns erros e más construções e, assim, surpreender-nos ainda mais. <3
Família Moderna (9ª Temporada)
4.1 72 Assista AgoraSinto cada vez mais falta de grandes acontecimentos na série. Mesmo que ela não se proponha a muitas movimentações, tínhamos no passado acontecimentos que ligavam o espectador e davam graça e reviravoltas na trama, prendendo o público. Faz muito tempo que não vemos acontecimentos maiores na trama, o que contribui para o sentimento de mesmice que a série vem propagando.
É uma pena, porque a série era excelente nesse ponto em suas temporadas iniciais.
Não que o nono ano do show seja ruim. Não é. Mas acompanhar a série tornou-se muito mais um velho hábito, com personagens que já gostamos, com plots que já nos parecem familiares e com histórias que, mesmo que não nos surpreendam e não nos conquiste por inteiro, nos põem um sorriso no rosto. É como voltar a um lugar conhecido, confortável, familiar. E isso não é ruim.
Mas, analisando friamente, vemos que a série perdeu sim a qualidade de plots interessantes e que nos prendem. As personagens, principalmente as mais novas, estão perdidas em tramas que não vão a lugar algum. Os episódios não se conectam, não vemos nenhuma história perdurar, nenhuma personagem passar por algo, nada.
Modern Family precisa desenvolver melhores enredos para suas personagens. Modern Family merece isso.
Desventuras em Série (2ª Temporada)
4.1 132Bem superior à primeira! A atuação do elenco adulto está fantástica! Pra quem leu os livros tem MUITA coisa nova que foi acrescentada e que faz todo o sentido. <3
A Forma da Água
3.9 2,7KO filme tem bastantes coisas boas que podem ser comentadas, mas o que chama minha atenção negativamente, além da previsibilidade tão comentada, é isso:
A cena musical acaba sendo a pior do filme por dois motivos:
a) não coaduna com a proposta do filme, que mostra diversas vezes como a comunicação entre Elisa e a forma acontece de forma única e preciosa, mesmo com a criatura utilizando outros métodos e a protagonista sendo muda. Uma cena da personagem cantando porque não conseguia expressar seu sentimento naquele momento simplesmente quebra o que o filme propõe.
b) essa cena de poucos segundos, que poderia ser feita de diversas formas, impediu de contratarem uma atriz muda.
MAS, Sally Hawkins está incrível no papel! O filme é sim muito bonito, fotografia, ambientação, direção de arte, atores, tudo está combinado em harmonia e o resultado é fantástico. :)
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista Agora"Do you hear the people sing?
Singing the songs of angry men?
It is the music of the people
Who will not be slaves again!
When the beating of your heart
Echoes the beating of the drums
There is a life about to start
When tomorrow comes!"
Catártico. <3
A Dama e o Vagabundo
3.8 517 Assista AgoraÉ uma animação que passou batida quando eu era criança (assisti o segundo sem ter assistido o primeiro da franquia). Achei a animação bem bonita, mas ela não me empolgou muito. O roteiro poderia ser melhor trabalhado. O filme diverte, mas não é memorável como outros...
The Crown (2ª Temporada)
4.5 254 Assista AgoraA segunda temporada de The Crown é tão boa quanto à primeira. Ela segura bem o nível que a série se propõe, porém não possui o impacto do ano anterior. As locações, a fotografia e os figurinos continuam maravilhosos e praticamente todas as personagens estão ótimas e convincentes.
Claire Foy (<3) conseguiu dizer muito na cena do teatro sem proferir uma única palavra.
A mudança de elenco na próxima temporada é triste, mas compreensível (o motivo é a idade dos atores e das personagens), e o próximo cast tem uma grande responsabilidade ao substituir um elenco tão bom.
Apesar de o impacto ser maior na primeira, a segunda compensa com um grande mergulho nas diversas personagens e com mais acontecimentos históricos que provocam nossa curiosidade em procurar os fatos na internet...
... como a foto real da Princesa Margaret e o discurso da rainha no Natal de 1957.
Os diálogos de toda a série são incríveis e a afinidade entre as atuações de Claire e Matt vai deixar saudade... :)
A Anatomia de Grey (11ª Temporada)
4.3 456 Assista AgoraEP4 - Eu já comentei, na terceira temporada, o quanto a Meredith é uma protagonista muito interessante de se acompanhar. Naquela época, ainda antes das coisas darem certo com Derek, víamos uma Mer com pensamentos suicidas, sentimentos depressivos, inseguranças… Tudo é reflexo da infância e adolescência da personagem, que acompanhamos por flash backs e discussões durante toda a série (mais nas primeiras temporadas, quando sua mãe ainda estava viva e antes de suas consultas com a psicóloga)... Então, nessa temporada, vemos todo esse plot voltar à tona com a vinda de Maggie, principalmente no episódio quatro, em que há toda uma explicação minuciosa sobre aquilo que já sabíamos (rompimento de Richard e Ellis e tentativa de suicídio dela) e sobre alguns acréscimos, como a gravidez indesejada da mãe de Mer e a confusão da menina, traumatizada com os eventos da infância. Enfim, tudo isso para dizer que achei o quarto episódio dessa temporada um dos melhores de toda a série, que achei o plot da Maggie bem explicado e válido, e para confirmar o quanto gosto da Meredith, de sua jornada e história.
Essa temporada foi extremamente diferente. O clima e o formato dos episódios, a forma da narrativa, a maior ocorrência de flash backs e a dose maior de nostalgia. Os episódios pareciam mais maduros, bem dirigidos e com uma linha de narrativa sólida.
Foi uma temporada que se conectou por completa do início ao fim, que apresentou tramas novas, personagens novas e desfechos bem diferentes. Arizona e Callie separam-se, a primeira se torna uma cirurgiã fetal, Derek passa a grande maior parte da temporada fora e morre no final, Bailey e Warren, Owen e Amelia, Alex e Wilson… Tudo parece diferente, mais maduro.
Esse sentimento de mudança agravou-se nos últimos sete episódios. O luto de Mer e sua recomposição só comprovam o que eu tinha escrito quando assisti ao quarto episódio: Meredith é uma protagonista muito interessante de se acompanhar. É incrível, quando olhamos para trás, para a primeira temporada, ver toda a evolução não só da Mer, mas de todas as outras personagens e histórias...
"What’s broken can be mended. What’s hurt, can be healed. That no matter how dark it gets, the sun’s gonna rise again."
Mulheres Perfeitas
3.0 479 Assista AgoraUma ideia brilhante, com um bom elenco e que se perde no desenvolvimento. Tem algumas tiradas e ironias boas, mas só. =/
A Anatomia de Grey (3ª Temporada)
4.5 300 Assista AgoraSobre Meredith: ela é humana, erra, acerta, tem sentimentos suicidas, complexo de abandono, inseguranças e outras tantas coisas; é uma protagonista cheia de defeitos e com uma vida pessoal difícil. O relacionamento dela com Derek precisa de paciência, ela precisa de um tempo antes de se comprometer com uma pessoa.
Não odeio Burke, concordo em partes que a direção que o relacionamento caminhava não deixava Cristina totalmente feliz. Eles queriam coisas diferentes. Entretanto, não precisava esperar até aquela hora para decidir isso né?!
Sobre George e Izzie, não me convenceram muito. Senti muito pela Callie...
Addison e Bailey <3
Os episódios da balsa já zeraram a temporada.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraÉ um filme triste e tenso sobre dor, lembranças e relacionamentos humanos com personagens amarguradas e sensíveis. A câmara quase sempre imóvel enquanto a cena se desenrola dá a sensação de um filme caseiro e, consequentemente, realista, com uma fotografia, ambientação e trama que coadunam com essa perspectiva. Contendo um roteiro contemplativo e psicológico, é um filme delicado sobre questões sobretudo humanas.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraÉ sobre acreditar nos próprios sonhos, sobre estereótipos, sobre tolerância ou, principalmente, sobre a falta dela. É sobre o medo e como, a partir dele, pode-se controlar pessoas ou uma sociedade tomando como base tanto o estranho a mim como a segurança pessoal. É, sobretudo, uma animação sobre a aceitação do diferente e o amor ao próximo.
Que animação incrível! O filme acompanha um caso policial que traz mensagens super atuais e importantíssimas, é engraçado, emotivo e profundo na medida certa, tem altas referências bacanas e é muito divertido.
Zootopia é um pacote completo em uma animação que diverte, agrada e tem mensagens importantes a se passar nos dias de hoje. Adorei muito!
Coraline e o Mundo Secreto
4.1 1,9K Assista AgoraSempre foi um favorito. Na maioria das vezes a obra original é melhor que sua adaptação cinematográfica, porém, recentemente li o livro e preferi a animação. Como uma adaptação, Coraline é fantástico, há mudanças que realmente melhoraram a história ou a completaram.
No livro, por exemplo, não há explicações sobre a mitologia criada, já nos filmes vemos as personagens exclusivas Wybie, a boneca e a avó, criadas para completar e explicar algumas coisas que no livro só imaginamos.
O filme é excelente, a fotografia, o enredo, as personagens, tudo! Continua um favorito!
Coração de Tinta: O Livro Mágico
3.3 546 Assista AgoraO filme é uma adaptação terrível do primeiro livro da trilogia Mundo de Tinta. Conheci o filme antes, mas só havia assistido uma vez e fazia muito tempo. Recentemente li os livros e, agora, reassisti ao filme. A adaptação da obra original deixa muito a desejar, desde o desenvolvimento até o final alternativo, pois o final do primeiro livro abre as brechas para os próximos, o que não poderia acontecer com um filme que não teria continuações. Achei a trilogia bem boa (nada demais, também), no entanto o filme, apesar de apresentar personagens conhecidas (Dedo Empoeirado está muito mais sombrio no filme), não faz jus à obra.
Enquanto filme, sem analisarmos seu caráter de adaptação de outra obra, diverte e é bem criativo, mas muitas vezes não convence.
Adorei a cena em que Fenoglio olha para Mo e diz que teve uma ideia para uma personagem, citando a ave gaio e dando algo subentendido aos leitores da trilogia.
O filme desaponta, falha, mas é divertido.
Pinóquio
3.6 424 Assista AgoraA última vez que tinha visto esse filme foi, talvez, ainda na fita VHS que eu tinha. É um dos filmes mais sombrios da Disney, com certeza. Reassistindo pela primeira vez depois de muito tempo, lembrei como as cenas na Ilha dos Prazeres eram bizarras e assustadoras, e, surpreendentemente, sorri para algumas músicas que eu lembrava vagamente.
O roteiro é extremamente obscuro. O dono do circo de marionetes, o João Honesto e os garotos como burro são cenas que ficam na memória de muita gente e que transformam essa animação em um clássico da Disney. Apesar disso, o desenrolar da história da baleia faz a conclusão do filme ser apressada e coaduna com o nonsense de toda a trama, desde um boneco com vida até garotos que se transformam em burros.
Mesmo que o roteiro não seja dos melhores, a fotografia da animação, as personagens, a trilha sonora e a vibe do filme valem a pena!
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraO filme tecnicamente é maravilhoso! Que fotografia, que animação! Porém, o roteiro deixa um pouco a desejar e lembra outras animações da Disney, como O Rei Leão e Bambi... A mensagem sobre o medo é repetida e a trama envolve, além desse tema, a amizade e a família. Apesar dos clichês, é um filme bonito, simpático, que emociona e que vale muito pelo visual. :)
Escolhas da Vida
4.3 39Sobre como a arte é importante para o ser humano, mas muitas vezes é negligenciada. Adorei :)
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraLouco, intencionalmente trash, um pouco nonsense e absolutamente ousado para a época. É um musical sobre libertação sexual muito divertido e eu achei as músicas excelentes! Tim Curry e Susan Sarandon estão simplesmente brilhantes!