Um Bergman fraco, comparado a intensidade quase que estonteante de outros filmes. Ora frenética, ora devagar. Neste que por sinal tem todo um dialogo bem escrito propondo a conjuntura histórica da crise política e que põe em cheque a moral e os valores, ainda assim parece que não evolui com maestria, apesar dos momentos que se encaminham pro final, a partir da fala do cientista. O personagem Abel de Carradine, também não consegue nos convencer, nem pela antipatia. Já Liv Ullman possui um ótimo desempenho. O título ganha pontos com o filme, como sempre Bergman introduzindo os títulos nos filmes literalmente.
Vim no final de 2018 só pra relembrar que é um dos melhores live actions de desenho e da cultura pop já realizados. Figurino, direção de arte, trilha sonora, elenco, roteiro e atuações excelentes.
Trilha maravilhosa, bem chiclete e popular. De fácil acesso ao público. Peca em alguns aspectos como roteiro e figurino, que não são correspondentes ao período tratado. Também senti falta essencialmente do próprio circo. Dos artistas do espetáculo interagindo entre si. Muito mais eloquente do que a história romântica do P.T Barnum.
Um ensaio sobre a depressão, a solidão e o medo de relacionar-se na modernidade. Filmes de zumbis, são usadas constantemente e inicialmente em filmes de terror como alegorias para a sociedade de consumo e o capitalismo. Mas neste filme-monólogo vai para uma outra temática não utilizando zumbis loucos e raivosos. Mas quase que estado de transe. O filme não envolvendo somente a ação, mas sim a existência, um filme-experiência sobre o tempo de estar só. As vezes a duração é meio massante, e poderia ser melhor desenvolvido. Mas no seu todo, a ideia é boa. E o filme me agradou.
Valeu a tentativa da Laverne Cox entrar no desafio que é transmitir a personagem dx Dr. Frank-N-Furter, mas.... não foi boa. Tanto por que a personagem acabou indo pra um lado mais glamour, e não de contracultura e queer do que é o corpo da personagem que ficou eternizado na figura de Tim Curry. Minha grande admiração pela atuação é do Ryan McCartan, ele definitivamente era o Brad Majors! Incrível, um ótimo ator, preparação do corpo, performance e tal, vou pesquisar mais trabalhos dele com certeza.
Mas, olha foi uma homenagem válida, hora agradável pelas novidades e as "extensões" e desdobramentos possíveis. Como a introdução do filme com a maravilhosa música tema sendo guiada pela laterninha em um cinema meio retrô... A inclusão de uma banda em algumas músicas. E hora desagradável como o ÁPICE da trilha sonora do musical, que é a cena de TIME WARP. Aquele figurino dos originais Transilvaniers era um clássico e super cômico sem precisar de exagero, de diversas etnias e idades; A música solo de I'm Going Home e o monólogo, caralho, não foi nada emocionante como era pra ter sido, desculpa.
Neste remake parece que alguns comportamentos deveriam ser explicados exageradamente para se entender como "cômico". Um filme de comédia. No original era um cômico quase banal e assustador, era um elemento que acrescentava o medo. O medo do que aquela história ali iria dar. Mesmo alucinante e viajante. A Dr. Frank do Tim Curry me dava medo na morte do Eddie. Os serviçais também. Enfim, sei que foi feito para divulgar para a geração mais "jovem" o que foi esse clássico cult que mexeu tanto com várias pessoas ao redor do mundo e quando se trata de cinema lgbtq, queer, de diversidade etc...
Acumulei expectativas desde o ano passado com a divulgação. Mesmo com a propaganda de ser o melhor filme de horror do ano. E... Vi. O Filme é incrível, já esperava todos os elementos simbólicos dentro de uma atmosfera psicológica mais contemporânea. Mas foi só isso. Um filme bem realizado. Mas faltou algo sabe. Pra se diferenciar de seus anteriores, como o "melhor". Eu esperava talvez algo que eu não esperasse. O final talvez seja explicativo demais, para um filme que é subjetivo em muitos detalhes e auto-explicativo em muitas das vezes. Para mim tratando-se muito mais de maldições incuráveis nas veias familiares. Mas acabou sendo literal demais para o fantástico.
No começo é meio clichê, mas da segunda metade pro final fica bom. Pela originalidade de acrescentar aquele elemento extra no porão. Tem cenas muito bem feitas, logo após isso. As na estrada, tem uma pegada anos 80 e 70 no estilo de corte e filmagem, zoom's bem aproveitados.
Alice no "País das Maravilhas" feat. Alegoria da Caverna feat. Embate entre o cristianismo e a mitologia de um Messias para a humanidade feat. Budismo feat. sci-fi movies da década de 80 feat. cultura pop e moda no fim da década de 90 para 2000.
Proposição boa, fotografia belíssima. Mas é um filme inconsistente. O abuso do slow acaba sendo monótono e beirando o clichê de algumas produções já realizadas no cinema nacional. Os diálogos são engessados em algumas vezes, e as personagens mesmo com grande potencialidades são exploradas de forma quase que não desvendada.
O filme todo é escorregadio e derrapa pela superfície de uma possível grande história que não tenha sido muito bem executada. Pra quem é da região sabe das dificuldades de se produzir cinema amazônico, ainda mais ficcional e longas. Com muito esforço e profissionalismo a equipe está de parabéns. Mulheres e atrizes capacitadas no elenco, mas fico quase que não totalmente satisfeito com o aproveitamento delas.
Um road-movie impreciso como o próprio título do filme se diz. Para ter onde ir, é preciso apenas ir. Mesmo sem saber onde, mesmo sem nós espectadores sabermos onde elas estão ou para onde estão indo. Mostrando um pará frio, cinza e azulado, escuro, de liquidez tamanha, em uma viagem terrestre.
Um filme feminista e com diversidade apontando uma nova direção para a franquia. Uma Daphne fora dos padrões considerados "belos", uma velma que consegue se posicionar. Um elenco com diversidade, incluindo asiáticos e negros. Espero que um dia não seja mais necessário perceber isso como uma diferença, mas sim como algo natural para o novo público que são as crianças dessa nova década.
Filme da minha vida. Nunca me conectei tanto. Além de ser um filme no quesito técnico impecável. O roteiro é incrível e super necessário para os dias de hoje.
Cenografia e atuações femininas perfeitas, grande elenco de atores. Mas me incomoda a falta de dinâmica entre os atores. Prefiro a adaptação recente, pela fotografia e o tom mais dramático.
Filme da minha infância, memórias leves e bruscas de uma das cenas de assassinato, me lembro que assisti no sbt (e não me lembro se foi pela parte da tarde ainda em um sábado). Daí sempre quando olhava pra um ferro de passar, lembrava desse filme. Reassisti, e percebi que é um filme mediano como eu imaginava. Mas com mortes muito criativas, com uma fotografia bem completa por sinal. Clássico de locadora do começo dos anos 2000.
Um clássico. O silêncio do filme é a própria presença do medo. Entrou na minha lista de filmes que realmente me fizeram sentir ansioso e com 'medo'. As cenas vazias, de passagem da câmera no escuro, me arrepiaram. O final quando o assassino sai da escuridão, é uma das cenas mais fortes que eu já vi. Mas, ao mesmo tempo que possui essas partes marcantes, o restante é bem arrastado e diria até um pouco desonesto com o próprio público que assiste: como os policiais babacas.
Com certeza uma fábula maravilhosa, que o cinema nacional criou desde o auto da compadecida. Entre o real que nós conhecemos envolvendo todas as questões sociais que podemos pegar em analogia com a fantasia, o surreal que é posto junto com a fotografia noturna deixa um ar ao mesmo tempo mágico e de horror. Realidade e ficção. Como crítica eu boto em questão a duração do filme e a forma como se desenvolve na segunda parte logo no final me deixa um perdido, por causa de toda a atmosfera de mistério criada logo na primeira parte. Mas mesmo sim é um filme memorável. Ótima atuação de Isabel Zuaa e Marjorie Estiano.
Eu tô ainda extasiado de comentar sobre o filme. O final me deixou sem palavras, mas ponho o filme como mediano, pelo misto de ambas as sensações tanto de acerto quanto de decepções. Tenho que ressaltar que a fotografia, o plano de execução de filmografia é muito bom. O Nome introdutório do filme, os zoom's dramáticos que retornam aos filmes dos anos 70, 80. Achei bem aproveitados; É um clima nostálgico. Bom vamos as críticas...
Primeiro, o filme demora a pegar embalo, mas não de uma forma sutil e magistrada como o primeiro. Mesmo no quesito onde já está rolando a tensão meio que demora para nós entrarmos no filme. E talvez isso se explique pelo que irei em por como...
Segundo, o naturalismo contraditório da obra, mesmo que alguns tenham falado em clichês, sim realmente o início é meio sem pé nem cabeça correspondendo as proposições de ação dos personagens. Mas depois de um tempo percebo a evolução da intenção certeira de serenidade que é o que me conquistou no primeiro filme. A fotografia totalmente noturna, quase barroca, eu diria bucólica. Junto com a violência explícita e a tensão começa já próximo do fim. E é onde esse segundo filme se saiu bem, pois as atuações dos atores da família foram péssimas inicialmente. A Baille Madison (Ponte Para Terabitia) meio que desperta no segundo ato e começa a cativar, em algumas cenas de conflito eu fico meio puto, pois se caminha pra um desfecho de cena mais sério e complexo de nós o público aceitar, mas depois volta pro morno e pra uma alternativa de passagem mais simples, sem tantas complicações. É como se o filme ficasse indeciso de ser mainstream e ser mais cult e brutal. Pois tem cenas maravilhosas na segunda parte carregada de referências de outros filmes como homenagem suponho, mas os seus desfechos, sinto que elas não foram totalmente concluídas e executadas. Resumindo, é um horror indeciso, pelo fato de o primeiro filme ter sido totalmente diferente e ter um público mais seletivo e admirador de slow tension. Mas esse segundo dirigido pelo Johannes Roberts não merece ser posto como ruim não. Tem sua liberdade de se expandir e deixar o filme também mais charmoso devido as referências.
Deixo minhas observações pras algumas referências:
"Total Eclipse of The Heart" da Bonnie Tyler é o videoclipe e a música mais assustador da música pop. E foi usada também em uma cena de carro em Lenda Urbana. A cena da piscina toda é maravilhosa. A do carro em chamas também. A música foi usada sabiamente duas vezes nesses dois momentos. Tem uma referência meio Carrie a Estranha, mais pro remake de 2002 quando ela explode o carro e depois vai embora. E o carro a seguindo totalmente Cristine o Carro Assassino dos anos 80. Claramente a cena pré final da Baille na caçamba do carro e ao redor amanhecendo é uma referência de Massacre da Serra Elétrica do Tobe Hooper.
Esse filme é Spielberg da cabeça aos pés. Até o clima meio morno no meio pro final. E depois como vai indo pro fim. Mas apesar disso não tem como dar nota baixa pra um espetáculo visual de super referencias da cultura nerd e pop de todos tipos.
Sou completamente apaixonado por esse tipo de fotografia mais fria e chuvosa. O cenário todo do hospital psiquiátrico é incrível pra todas as cenas. Halle Berry no seu auge, diversidade no elenco, mesmo com atores consagrados deu ar de profissionalismo ao longa. amo os diálogos iniciais do filme, um clássico do horror psicológico. Gothika é um filme que fica na minha memória principalmente pela fotografia, é a marca registrada.
Enredo e proposta no minimo interessantes, mas o produto final bem inferior. Se afoga no clichê, e os diálogos são preguiçosos sem procura de expansão ou mais descobertas. Além de uma protagonista apática e não convincente.
Uma direção de arte riquíssima em detalhes, figurino, maquiagem etc... Sofia trouxe um roteiro de vida pra um filme que é considerado de 'época' (a maioria explora uma coisa mais robótica e analítica). O roteiro, os dialogos e as atuações nos tornam mais próximos de Maria na vida na corte, tudo de maneira natural e com um olhar do feminino. A trilha sonora de rock em contrapartida ao período acaba encaixando com a rebeldia que se têm, Maria Antonieta é um filme bem moderno e de época e trazendo pautas importantes como criação de mitos sobre a figura dela, o machismo que ela sofreu na história e etc...
Parecia um clipe da Fka Twigs, o conceito do alienígena que é criado no filme é muito interessante e particular de outros filmes sci-fi. O começo é bem arrastado, algumas cenas também, é tudo muito conceitual e beira um pouco de new gothic, talvez a fotografia ajude nesse sistema de lentidão e breu, quase em processo de simbiose. Ao mesmo tempo que a protagonista que é a Scarlet, também vai se contagiando e descobrindo a natureza ao seu redor e como ela pode influencia-la. Um filme que vale a pena ser assistido.
O Ovo da Serpente
4.0 130Um Bergman fraco, comparado a intensidade quase que estonteante de outros filmes. Ora frenética, ora devagar. Neste que por sinal tem todo um dialogo bem escrito propondo a conjuntura histórica da crise política e que põe em cheque a moral e os valores, ainda assim parece que não evolui com maestria, apesar dos momentos que se encaminham pro final, a partir da fala do cientista. O personagem Abel de Carradine, também não consegue nos convencer, nem pela antipatia. Já Liv Ullman possui um ótimo desempenho. O título ganha pontos com o filme, como sempre Bergman introduzindo os títulos nos filmes literalmente.
Scooby-Doo
2.9 656 Assista AgoraVim no final de 2018 só pra relembrar que é um dos melhores live actions de desenho e da cultura pop já realizados. Figurino, direção de arte, trilha sonora, elenco, roteiro e atuações excelentes.
O Rei do Show
3.9 899 Assista AgoraTrilha maravilhosa, bem chiclete e popular. De fácil acesso ao público. Peca em alguns aspectos como roteiro e figurino, que não são correspondentes ao período tratado. Também senti falta essencialmente do próprio circo. Dos artistas do espetáculo interagindo entre si. Muito mais eloquente do que a história romântica do P.T Barnum.
A Noite Devorou o Mundo
3.2 362 Assista AgoraUm ensaio sobre a depressão, a solidão e o medo de relacionar-se na modernidade. Filmes de zumbis, são usadas constantemente e inicialmente em filmes de terror como alegorias para a sociedade de consumo e o capitalismo. Mas neste filme-monólogo vai para uma outra temática não utilizando zumbis loucos e raivosos. Mas quase que estado de transe. O filme não envolvendo somente a ação, mas sim a existência, um filme-experiência sobre o tempo de estar só. As vezes a duração é meio massante, e poderia ser melhor desenvolvido. Mas no seu todo, a ideia é boa. E o filme me agradou.
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraFigurinos e cenários impecáveis. Muito fiel à animação original. Um elenco fabuloso mesmo.
The Rocky Horror Picture Show: Let's Do the Time Warp …
2.8 86Valeu a tentativa da Laverne Cox entrar no desafio que é transmitir a personagem dx Dr. Frank-N-Furter, mas.... não foi boa. Tanto por que a personagem acabou indo pra um lado mais glamour, e não de contracultura e queer do que é o corpo da personagem que ficou eternizado na figura de Tim Curry. Minha grande admiração pela atuação é do Ryan McCartan, ele definitivamente era o Brad Majors! Incrível, um ótimo ator, preparação do corpo, performance e tal, vou pesquisar mais trabalhos dele com certeza.
Mas, olha foi uma homenagem válida, hora agradável pelas novidades e as "extensões" e desdobramentos possíveis. Como a introdução do filme com a maravilhosa música tema
sendo guiada pela laterninha em um cinema meio retrô... A inclusão de uma banda em algumas músicas. E hora desagradável como o ÁPICE da trilha sonora do musical, que é a cena de TIME WARP. Aquele figurino dos originais Transilvaniers era um clássico e super cômico sem precisar de exagero, de diversas etnias e idades; A música solo de I'm Going Home e o monólogo, caralho, não foi nada emocionante como era pra ter sido, desculpa.
Neste remake parece que alguns comportamentos deveriam ser explicados exageradamente para se entender como "cômico". Um filme de comédia. No original era um cômico quase banal e assustador, era um elemento que acrescentava o medo. O medo do que aquela história ali iria dar. Mesmo alucinante e viajante. A Dr. Frank do Tim Curry me dava medo na morte do Eddie. Os serviçais também. Enfim, sei que foi feito para divulgar para a geração mais "jovem" o que foi esse clássico cult que mexeu tanto com várias pessoas ao redor do mundo e quando se trata de cinema lgbtq, queer, de diversidade etc...
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraAcumulei expectativas desde o ano passado com a divulgação. Mesmo com a propaganda de ser o melhor filme de horror do ano. E... Vi. O Filme é incrível, já esperava todos os elementos simbólicos dentro de uma atmosfera psicológica mais contemporânea. Mas foi só isso. Um filme bem realizado. Mas faltou algo sabe. Pra se diferenciar de seus anteriores, como o "melhor". Eu esperava talvez algo que eu não esperasse. O final talvez seja explicativo demais, para um filme que é subjetivo em muitos detalhes e auto-explicativo em muitas das vezes. Para mim tratando-se muito mais de maldições incuráveis nas veias familiares. Mas acabou sendo literal demais para o fantástico.
Quarentena
2.7 836 Assista AgoraBem feito, mas dispensável. A Jennifer conseguiu entrar na personagem muito bem. Muito boa atuação.
Entes Queridos
3.5 498No começo é meio clichê, mas da segunda metade pro final fica bom. Pela originalidade de acrescentar aquele elemento extra no porão. Tem cenas muito bem feitas, logo após isso. As na estrada, tem uma pegada anos 80 e 70 no estilo de corte e filmagem, zoom's bem aproveitados.
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraAlice no "País das Maravilhas" feat. Alegoria da Caverna feat. Embate entre o cristianismo e a mitologia de um Messias para a humanidade feat. Budismo feat. sci-fi movies da década de 80 feat. cultura pop e moda no fim da década de 90 para 2000.
Para ter onde ir
3.5 11 Assista AgoraProposição boa, fotografia belíssima. Mas é um filme inconsistente. O abuso do slow acaba sendo monótono e beirando o clichê de algumas produções já realizadas no cinema nacional. Os diálogos são engessados em algumas vezes, e as personagens mesmo com grande potencialidades são exploradas de forma quase que não desvendada.
O filme todo é escorregadio e derrapa pela superfície de uma possível grande história que não tenha sido muito bem executada. Pra quem é da região sabe das dificuldades de se produzir cinema amazônico, ainda mais ficcional e longas. Com muito esforço e profissionalismo a equipe está de parabéns. Mulheres e atrizes capacitadas no elenco, mas fico quase que não totalmente satisfeito com o aproveitamento delas.
Um road-movie impreciso como o próprio título do filme se diz. Para ter onde ir, é preciso apenas ir. Mesmo sem saber onde, mesmo sem nós espectadores sabermos onde elas estão ou para onde estão indo. Mostrando um pará frio, cinza e azulado, escuro, de liquidez tamanha, em uma viagem terrestre.
Daphne e Velma
2.2 49 Assista AgoraUm filme feminista e com diversidade apontando uma nova direção para a franquia. Uma Daphne fora dos padrões considerados "belos", uma velma que consegue se posicionar. Um elenco com diversidade, incluindo asiáticos e negros. Espero que um dia não seja mais necessário perceber isso como uma diferença, mas sim como algo natural para o novo público que são as crianças dessa nova década.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraFilme da minha vida. Nunca me conectei tanto. Além de ser um filme no quesito técnico impecável. O roteiro é incrível e super necessário para os dias de hoje.
Assassinato no Expresso Oriente
3.7 188 Assista AgoraCenografia e atuações femininas perfeitas, grande elenco de atores. Mas me incomoda a falta de dinâmica entre os atores. Prefiro a adaptação recente, pela fotografia e o tom mais dramático.
O Dia do Terror
2.6 406 Assista AgoraFilme da minha infância, memórias leves e bruscas de uma das cenas de assassinato, me lembro que assisti no sbt (e não me lembro se foi pela parte da tarde ainda em um sábado). Daí sempre quando olhava pra um ferro de passar, lembrava desse filme. Reassisti, e percebi que é um filme mediano como eu imaginava. Mas com mortes muito criativas, com uma fotografia bem completa por sinal. Clássico de locadora do começo dos anos 2000.
Noite do Terror
3.5 219Um clássico. O silêncio do filme é a própria presença do medo. Entrou na minha lista de filmes que realmente me fizeram sentir ansioso e com 'medo'. As cenas vazias, de passagem da câmera no escuro, me arrepiaram. O final quando o assassino sai da escuridão, é uma das cenas mais fortes que eu já vi. Mas, ao mesmo tempo que possui essas partes marcantes, o restante é bem arrastado e diria até um pouco desonesto com o próprio público que assiste: como os policiais babacas.
As Boas Maneiras
3.5 647 Assista AgoraCom certeza uma fábula maravilhosa, que o cinema nacional criou desde o auto da compadecida. Entre o real que nós conhecemos envolvendo todas as questões sociais que podemos pegar em analogia com a fantasia, o surreal que é posto junto com a fotografia noturna deixa um ar ao mesmo tempo mágico e de horror. Realidade e ficção. Como crítica eu boto em questão a duração do filme e a forma como se desenvolve na segunda parte logo no final me deixa um perdido, por causa de toda a atmosfera de mistério criada logo na primeira parte. Mas mesmo sim é um filme memorável. Ótima atuação de Isabel Zuaa e Marjorie Estiano.
Os Estranhos: Caçada Noturna
2.6 523 Assista AgoraEu tô ainda extasiado de comentar sobre o filme. O final me deixou sem palavras, mas ponho o filme como mediano, pelo misto de ambas as sensações tanto de acerto quanto de decepções. Tenho que ressaltar que a fotografia, o plano de execução de filmografia é muito bom. O Nome introdutório do filme, os zoom's dramáticos que retornam aos filmes dos anos 70, 80. Achei bem aproveitados; É um clima nostálgico. Bom vamos as críticas...
Primeiro, o filme demora a pegar embalo, mas não de uma forma sutil e magistrada como o primeiro. Mesmo no quesito onde já está rolando a tensão meio que demora para nós entrarmos no filme. E talvez isso se explique pelo que irei em por como...
Segundo, o naturalismo contraditório da obra, mesmo que alguns tenham falado em clichês, sim realmente o início é meio sem pé nem cabeça correspondendo as proposições de ação dos personagens. Mas depois de um tempo percebo a evolução da intenção certeira de serenidade que é o que me conquistou no primeiro filme. A fotografia totalmente noturna, quase barroca, eu diria bucólica. Junto com a violência explícita e a tensão começa já próximo do fim. E é onde esse segundo filme se saiu bem, pois as atuações dos atores da família foram péssimas inicialmente. A Baille Madison (Ponte Para Terabitia) meio que desperta no segundo ato e começa a cativar, em algumas cenas de conflito eu fico meio puto, pois se caminha pra um desfecho de cena mais sério e complexo de nós o público aceitar, mas depois volta pro morno e pra uma alternativa de passagem mais simples, sem tantas complicações. É como se o filme ficasse indeciso de ser mainstream e ser mais cult e brutal. Pois tem cenas maravilhosas na segunda parte carregada de referências de outros filmes como homenagem suponho, mas os seus desfechos, sinto que elas não foram totalmente concluídas e executadas.
Resumindo, é um horror indeciso, pelo fato de o primeiro filme ter sido totalmente diferente e ter um público mais seletivo e admirador de slow tension. Mas esse segundo dirigido pelo Johannes Roberts não merece ser posto como ruim não. Tem sua liberdade de se expandir e deixar o filme também mais charmoso devido as referências.
Deixo minhas observações pras algumas referências:
"Total Eclipse of The Heart" da Bonnie Tyler é o videoclipe e a música mais assustador da música pop. E foi usada também em uma cena de carro em Lenda Urbana. A cena da piscina toda é maravilhosa. A do carro em chamas também. A música foi usada sabiamente duas vezes nesses dois momentos. Tem uma referência meio Carrie a Estranha, mais pro remake de 2002 quando ela explode o carro e depois vai embora. E o carro a seguindo totalmente Cristine o Carro Assassino dos anos 80. Claramente a cena pré final da Baille na caçamba do carro e ao redor amanhecendo é uma referência de Massacre da Serra Elétrica do Tobe Hooper.
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraEsse filme é Spielberg da cabeça aos pés. Até o clima meio morno no meio pro final. E depois como vai indo pro fim. Mas apesar disso não tem como dar nota baixa pra um espetáculo visual de super referencias da cultura nerd e pop de todos tipos.
São Paulo em Hi-Fi
4.3 48Caminhão da granero mana
Na Companhia do Medo
3.2 583Sou completamente apaixonado por esse tipo de fotografia mais fria e chuvosa. O cenário todo do hospital psiquiátrico é incrível pra todas as cenas. Halle Berry no seu auge, diversidade no elenco, mesmo com atores consagrados deu ar de profissionalismo ao longa. amo os diálogos iniciais do filme, um clássico do horror psicológico. Gothika é um filme que fica na minha memória principalmente pela fotografia, é a marca registrada.
7 Desejos
2.5 409 Assista AgoraEnredo e proposta no minimo interessantes, mas o produto final bem inferior. Se afoga no clichê, e os diálogos são preguiçosos sem procura de expansão ou mais descobertas. Além de uma protagonista apática e não convincente.
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraUma direção de arte riquíssima em detalhes, figurino, maquiagem etc... Sofia trouxe um roteiro de vida pra um filme que é considerado de 'época' (a maioria explora uma coisa mais robótica e analítica). O roteiro, os dialogos e as atuações nos tornam mais próximos de Maria na vida na corte, tudo de maneira natural e com um olhar do feminino. A trilha sonora de rock em contrapartida ao período acaba encaixando com a rebeldia que se têm,
Maria Antonieta é um filme bem moderno e de época e trazendo pautas importantes como criação de mitos sobre a figura dela, o machismo que ela sofreu na história e etc...
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraParecia um clipe da Fka Twigs, o conceito do alienígena que é criado no filme é muito interessante e particular de outros filmes sci-fi. O começo é bem arrastado, algumas cenas também, é tudo muito conceitual e beira um pouco de new gothic, talvez a fotografia ajude nesse sistema de lentidão e breu, quase em processo de simbiose. Ao mesmo tempo que a protagonista que é a Scarlet, também vai se contagiando e descobrindo a natureza ao seu redor e como ela pode influencia-la. Um filme que vale a pena ser assistido.