Filme chato, maçante e de roteiro esquisito, bizarro e nada a ver. Para mim, a única coisa que se pode destacar além da boa atuação do Dustin Hoffman, foi uma cena de tiro que o mestre Sam Peckinpah usou da sua tradicional câmera lenta, no mais, esse é o filme mais fraco e esquecível que vi dele até o momento.
O mestre Seagal se aproveitou do sucesso absoluto dos seus cinco filmaços iniciais e começou aqui a por em evidência a sua pauta ambiental e um pouco da mística também. Em partes gostei dele como diretor, porém algumas cenas deixaram a desejar principalmente pelos cortes rápidos. A trama do filme é bacana e soube fazer uma critica sem ser chata. O elenco de apoio é fenomenal, Michael Caine fez um vilão foda. Destaque para as excelentes participações do John C. McGinley, do gigante Sven-Ole Thorsen num papel de mais expressão até com falas, pro carismático Mike Starr e pro sempre rabugento R. Lee Ermey. O discurso final do personagem do Seagal é inspirador e sempre serviu de alerta.
Bom western que, assim como muito outros, traz o nome Django no título apenas por picaretagem. Deixando isso de lado, o filme tem um roteiro inteligente e bem executado, há várias reviravoltas e cenas de ação bem orquestradas. Além disso, ainda temos várias cenas de porradaria generalizadas com alívio cômico. Destaque total para o chapa Fernando Sancho fazendo um papel bem fora do seu comum como o braço direito do protagonista e da cena que o moleque mostra quem é o homem da casa quando "Django" vai se engraçando da sua irmã.
Filme com uma ideia bacana, porém mal executada em partes. Em 1997 os games já eram consolidados, não sei ao certo se os de PC poderiam dar uma margem melhor para um roteiro como esse, mas que pena que o diretor talvez não fosse muito por dentro do assunto. Eu digo que o filme tem uma ideia bacana porque ele tem alguns flertes com "O Vingador do Futuro", como se aquilo fosse um game de realidade virtual. Acho maneiro o universo Cyberpunk apresentado aqui, além de termos uma dublagem, provavelmente da Álamo, muito bem feita para um filme nem tanto. Um dia ainda quero ver ele em HD pra ser se essa fotografia da uma clareada melhor, mas por enquanto, guardo ele aqui para dar um diferenciada na coleção e soar um pouco nostálgico em relação a alguns jogos de PS1 dessa época. Faltou ação e mais capricho, infelizmente.
Um dos filmes mais difíceis que já assisti. A primeira hora é de monotonia total, eu ainda pensei em abandonar umas 3 vezes, tanto que tive que assisti-lo dividido em duas partes em dias diferentes. Na minha opinião, esse começo poderia ter sido enxugado em pelo menos uns 45 minutos que nada mudaria no filme.
Enfim, dei sequência e na segunda parte é que vemos realmente do que se trata a película. Um filme duro, daqueles que causam tanta repugnância em quem assiste que dificilmente o cara tente assisti-lo novamente algum dia. O enredo por vezes é meio esquisito, mas toca em pontos bem delicados, a atuação de Marlon Brando é foda, tão foda que você chega a ter alguma compaixão do cara no momento de vacilo que ele da na delegacia e tem vontade de entrar no filme e sair distribuindo porrada nos habitantes dessa cidade. Jane Fonda e Robert Redford mandaram bem demais também, o final é surpreendente. Talvez nunca mais eu reveja esse filme, ou se o fizer, só daqui uns cinquenta anos.
Poucos filmes me causaram um impacto tão positivo e nostálgico ao mesmo tempo em que me causaram tantas saudades de dois entes que partiram muito cedo. Um deles, falando dos filmes, foi Os Cowboys, também do velho Wayne, e agora o sensacional Jake Grandão. E um bom detalhe, Os Cowboys foi feito apenas um ano depois desse filme.
Se o mago Clint Eastwood fez sua despedida do western com Os Imperdoáveis, eu diria que, mesmo indiretamente, o Wayne também fez a sua com a trinca Jake Grandão, Os Cowboys e Cahill O Xerife do Oeste. Obviamente que entre e depois desses filmes, eles fez vários outros, incluindo westerns, mas nesses três, em especial, ele fez o seu mesmo papel costumeiro "dele mesmo" como o próprio ator falava ao se referir as suas atuações, mas já num tom de mais leveza e com esses personagens mostrando algumas fraquezas que a idade traz.
Além de contracenar com o seu filho Patrick, ele também trouxe para o filme o Christopher Mitchum, filho do Robert Mitchum para fazer o papel de um dos seus filhos na trama. Eu falo do tom de despedida aqui porque já vemos um contraste de tempo entre os personagens. Jake McCandles, um cowboy a moda antiga em pleno 1909, onde carros, motos e armas automáticas já dão o sinal de novos tempos. E o melhor do filme é justamente isso, esse contraste de gerações. A forma como o Jake trata carinhosamente os seus filhos é impagável.
"Essa velha mula ainda tem um coice potente, em!?"
Além disso, ainda temos toda uma trama de sequestro que une perfeitamente todas essas nuances. As cenas de tiro e ação são fantásticas e os figurinos dispensam maiores comentários, assim como a trilha sonora e fotografia. É o mestre Wayne sendo o mestre Wayne e nos entregando mais um filme formador de caráter.
Esse era o último que me faltava ver dentre os que o velhote dirigiu ou participou da direção e não tinha como ser melhor para se fechar com chave de ouro, pois o filme não só se tornou um dos meus favoritos do Wayne como também entrou nas primeiras posições de um top geral meu. Que filmaço!
Perdi o meu cachorro de uma forma bem dolorosa há pouco mais de quatro meses, não sabia se já era a hora de encarar um filme como esse, mas resolvi fazê-lo até porque não me lembrava de muita coisa a seu respeito, é tanto que durante um bom tempo eu fazia uma confusão danada entre ele e Ghost até o momento que revi o famoso filme de Patrick Swayze há uns dez anos, a primeira revisada em home video, pra ser mais exato.
O curioso é que esse filme foi um dos que mais vi na saudosa sessão da tarde mas também era um dos mais vagos na minha memória até essa revisada de hoje. De fato foi bastante duro revê-lo nesse pouco tempo desde que o meu amigão se foi, porém foi uma experiência e tanto. Incrível como ele tem uma carga de fantasia forte mas que ao mesmo tempo parece ser bem real nos nosso cotidianos (quem cria ou já criou um cachorro deve entender melhor o que quero dizer). Um drama forte, mágico e com uma mensagem muito positiva, a trilha sonora torna o filme mais triste ainda, sem dúvidas uma das películas mais marcantes que há.
Filme um tanto diferenciado pros padrões do grande Scott Adkins, mas que mesmo assim mostrou que merece toda e qualquer oportuinidade em um filme de melhor produção. Gostei da forma como o ele é narrado e com o Adkins dublado pelo Alexandre Marconato, melhor ainda. Vale destacar o excelente elenco de apoio que conta com outros excelentes e injustiçados atores, com destaque maior para o Michael Jai White que, novamente e como de costume, protagonizou as melhores cenas de luta do filme ao lado do Adkins, mas quem roubou a cena mesmo foi a Amy Johnston, luta impecável também contra o Adkins. Ah, e as piadas funcionaram muito bem. Vi pouca coisa desse diretor Jesse Johnson, e apesar dele não ser rum Isaac Florentine da vida, mandou muito bem nas cenas de ação, em especial as de luta. Agora só resta aguardar a sequência.
Western de temática militar muito bom, os cenários e o figurino são dos mais impecáveis que já vi. O roteiro é rápido e eficiente, as atuações idem. Vale destacar toda a bravura do Capitão Tom Benson em tentar se redimir por um ato que pouco teve culpa.
Muito bom western de aventura. O filme não tem muitas caras conhecidas mas cumpre bem o seu papel dentro do gênero Spaghetti, a trama é bacana e bem feita, além de ter um plot bem interessante. A trilha sonora dispensa comentários, simplesmente fantástica!
Filmaço que envelheceu muito bem em todos os quesitos e que com certeza influenciou demais o cinema catástrofe subsequente. O elenco é de primeira linha com grandes atuações de William Holden e Robert Vaughn, além do protagonismo dividido magnificamente pelo mestre Steve McQueen e pelo grande Paul Newman. As cenas de destruição são impactantes e o roteiro consegue transmitir perfeitamente toda a aflição dos personagens. A conclusão foi brilhante, visto que tudo nos levava para um desfecho altamente dramático. Uma aula sobre como se fazer cenas de ação à moda antiga.
Esse filme já se tornou a melhor surpresa de 2020 para mim. E melhor dizendo, uma das coincidências mais absurdas da minha vida, já que toquei muito no assunto "Supercine" nos meus últimos comentários.
Certa vez, em meados dos anos 2000, eu estava passando os canais num final de noite de sábado quando me deparei com um filme bem "estranho" no supercine. A película em questão tinha um maluco parecido com Jesus em cima de uma árvore e um moleque com o cabelo ruivo "pivete" (Um até então desconhecido Ben Foster) e uma menina que dizia na situação que música para o pai dela só era música se tivesse um acordeom no meio. Não lembro ao certo se cochilei ou se mudei de canal mesmo, mas se quer vi o nome do título ou percebi alguma cara conhecida para depois procurar por ele. Nunca esqueci dessa cena, mas em toda minha vida eu jamais imaginei que um dia descobriria que o filme em questão era esse. Outro dia fazendo uma pesquisa por algo do Tim Allen em um site de downloads, me apareceu esse com uma ficha técnica bem interessante, principalmente quando se tratava do elenco de apoio. Baixei e deixei ele esquecido no HD por bons anos até que resolvi, do nada, ver ele e justamente num final de noite de sábado.
Pois para minha total surpresa o filme era esse. Minutos antes de acontecer essa cena da menina falar do Acordeom eu fui associando e imaginando que era mesmo aquele filme estranho que eu tinha visto um pedaço naquela época. E o melhor de tudo? Ele acabou por se tornar, desde já, uma das minhas comédias favoritas.
Ele é cheio de personagens altamente caricatos que acabam se juntando ao longo do caminho e de situações aleatórias altamente engraçadas. O personagem Russo sendo arremedado pelos demais por conta do seu sotaque, o do Ben Foster sendo corrigido por não falar direito algumas palavras no plural, além do mendigo que adora um "Fritos" com cerveja (estou até agora querendo comer um Fritos hahaha) e o melhor, um Tom Sizemore altamente maluco e roubando a cena geral ao lado do Johnny Knoxville. E o que dizer do elenco feminino? Altamente carismático, desde a policial, a sempre carismática Rene Russo e uma ainda jovem mas já bela Sofía Vergara.
E o que dizer das frases de efeito? Uma melhor do que a outra.
"Tem lugar pra mais um aí!?...Perguntar não ofende, não é?"
"Por que está fazendo isso? Não vê que ele é tão perigoso quanto um Backstreet Boy?"
Curto bastante esses pós-apocalípticos dos anos 1980 e 1990, mas esse deixou um pouco a desejar, ainda mais por ser dirigido pelo mestre Castellari. Certo que criei uma boa expectativa para o filme, mínima eu diria, e esse foi o meu erro. Há uma ação boa durante o filme mas que só melhora quando o Fred Williamson entra de vez em cena. No geral é um bom passatempo, mas diferente de outros que vi, completamente esquecível assim que acaba.
Dando uma breve pesquisada aqui, vi que o Supercine nasceu nos anos 1980, então agora eu posso dizer que "tal filme foi feito para a sessão", rs. Brincadeiras a parte, mas esse é mais um filme que se enquadra nos tantos padrões daquela sessão, melhor dizendo, aliás, parafraseando o comentário da Priscila que definiu da melhor forma as características de tais filmes: "Aqueles que você tá indo dormir mas vê o comecinho e não para mais."
Sem dúvidas, dentre os filmes inéditos que vi agora em 2020, esse foi a mais grata surpresa. Tava com ele no HD aqui desde 2015 e só agora que resolvi assistir, não esperei muita coisa e isso foi muito bom. O filme tem todo aquele clima soturno que marca muitos suspenses policias dos anos 1990, além de um elenco altamente competente. Não conhecia essa Sally Field, mas ela se entregou muito bem a personagem, a cena dela ouvindo a ligação da filha ao telefone é das mais marcantes possíveis. Ed Harris como sempre se mostrou competente interpretando um marido bundão, idem Kiefer Sutherland no papel de um tradicional maloqueiro dos anos 1990. Destaque também para as boas participações dos carismáticos Joe "Zasa" Mantegna e Keith "Moreira" David. Altamente recomendado para se ver numa sábado frio após às 22 horas.
Tenho apenas um conhecimento básico acerca dos personagens desse filme e nenhum a respeito da obra que gerou a sua adaptação. Gosto bastante do Connery e achei o Stephen Norrington um diretor "ok" em Blade. Juntando tudo isso não vi motivos para achar que ele é essa catástrofe que muitos insistem em alardar, muito pelo contrario.
Ontem revi ele pela terceira ou quarta vez e como comentei com o chapa Fernando previamente, disse que iria tentar vê-lo com a maior parcialidade possível, mesmo se tratando de um filme que tem todo um fator nostalgia para mim por se tratar de um dos primeiros que aluguei em DVD.
Pois bem, como não sou de fazer comparações principalmente com as obras em que os filmes são baseadas, no caso desse aqui seria até impossível (pois como citei acima eu não conheço nada a respeito), ele se manteve no mesmo patamar.
O Ponto positivo que sempre me atrai nesse filme é a era em que se passa, adoro essas ambientações do período vitoriano, principalmente por conta desse clima soturno e gótico da época, coisa que dificilmente é mal adaptado quando se trata do cinema. Além disso, ainda temos um Allan Quartermain casca grossa interpretado por um já cansado Sean Connery, que mesmo com todas as desavenças nas filmagens ainda se manteve muito bem. Gostei de todos os personagens e ainda mais da inclusão do Tom Sawyer. A ação é boa e as melhores cenas se concentram nos tiroteios desses dois personagens e nas lutas do Capitão Nemo. Os efeitos ainda se mantém muito bons para os dias de hoje. O figurino também ficou ótimo. Enfim, um filme que mantenho com carinho na minha filmoteca e sempre gosto de rever de tempos em tempos.
Não via esse filme há pelo menos uns vinte anos, mas sempre tinha fresco em minha memória as melhores partes dele, só não imaginava que, revendo hoje, tudo ainda seria tão engraçado.
Sem dúvidas ele foi um dos que mais vi e revi no saudoso Cinema em Casa, sempre que era reprisado eu estava lá assistindo e bolando de rir com cenas como as da mordida da cobra ou a do Lightning Jack ensinando o Ben Doyle a transar. E Ben Doyle esse que nunca esqueci o nome. O roteiro desse filme é dos mais geniais para uma comédia e casou bem demais nessa mistura com western. Cuba Gooding Jr. fez uma das suas atuações mais memoráveis com esse mudo destrambelhado. Ri tanto ontem revendo esse filme que logo que acabou já deu vontade de rever novamente.
Paul Hogan é sempre sensacional, uma pena que a sua carreira tenha sido um pouco curta para um cara tão engraçado e casca grossa ao mesmo tempo. Para mim ele é tão casca grossa que desde a infância eu imaginava que o Darcy Pedrosa tinha dublado ele em algum filme, fazendo alusão a algum personagem do Chuck Norris que tivesse alguma semelhança. Inclusive eu até comentando outro dia com um chapa aqui a respeito de Crocodilo Dundee e ele me confessou que imaginava que o ator que fazia o filme fosse o próprio Chuck Norris, daí falei pra ele que não era o original, mas sim a sua versão australiana. Esse aqui é um dos que vou passar a rever com mais frequência daqui para frente, nostálgico demais!
Filme policial de clima soturno e sinistro, gira em torno de uma boa orquestra de vingança, porém, assim como comentei no filme anterior, esse também foi mal executado em alguns pontos. A trilha sonora é ponto forte do filme, foi feita por ninguém menos que Ennio Morricone, mas acaba que o filme não ficou a altura para tanto.Tem um bom elenco de apoio e o vilão de Telly Savalas é o típico que de cara você já sente repugnância. Destaque para as lindas locações do suposto caribe que se passa parte do filme. Tem todo aquele climão de filme europeu dos anos 1970 mas deixou a desejar em alguns pontos. Da pra conferir pela sempre marcante presença do mestre Bronson e da sua esposa Jill Ireland.
Bom, porém mal executado, Spaghetti Western do mestre Gemma. O filme tem uma trama de vingança genial que com certeza serviu de inspiração para tantos outros filmes com a temática, porém, infelizmente, é mal executado em alguns pontos, o que torna a experiência um pouco confusa em alguns momentos. Não é lá aquele western de muita ação, é mais voltado para o drama, porém é assistível e até legal se visto com atenção redobrada. Destaque para a sempre boa atuação do grande Giuliano Gemma e para o baita elenco de apoio que conta com ninguém menos que o chapa Fernando Sancho como antagonista.
Esse é um tipo de filme que mantenho na coleção mais por tabela do que por propriamente gostar dele a esse ponto. Em termos de nostalgia até poderia ser, pois ele serve para dar aquela leve viajada no tempo para os saudosos anos 1990 por suas peculiaridades, mas a verdade é que eu tinha uma cópia dele há pelo menos uns 12 anos, então achei um duplex dele com À Queima-Roupa 2 e peguei por conta do segundo filme, hoje ele é parte fixa da minha coleção.
O filme tem uma premissa interessante, talvez inspirada em algum outro filme da época do mesmo gênero, como Velocidade Máxima, por exemplo, e por horas parece ser sério, mas em alguns momentos soa meio bobalhão. É um bom entretenimento, mas é difícil assistir qualquer filme do Charlie Sheen sem desvincular o seu personagem do Topper Harley de Top Gang. Destaque para o flashback dele no final quando imagina se entregar para a policia, flashback esse que certamente foi assistido pelo Clint Eastwood e usado como referência no final de Gran Torino.
Confesso que fui com muita sede ao pote e esperava que essa sequência de Zumbilândia pudesse se equiparar facilmente ao primeiro. Obviamente me enganei, mas nem de longe isso é demérito para esse filme em questão, muito pelo contrário, o problema é que gosto demais do primeiro para poder fazer qualquer comparação.
O mais incrível é como os protagonistas conseguiram repetir perfeitamente os seus personagens, até mesmo Abigail Breslin que passou de criança para uma bela mulher num piscar de olhos dentre esses dez anos. A comédia é boa e funcionou perfeitamente, foi muito bom voltar a rever a Zumbilândia e as regras do Columbus mesmo depois de todo esses tempo. Rendeu muito boas risadas.
O velho Fuqua não decepcionou e conseguiu manter o primeiro filme sequência que o Denzel Washington fez no mesmo nível do antecessor. A produção é arrojada e o roteiro redondinho, o filme passa voando. A direção do Fuqua está impecável como sempre e o grande Denzel em muito boa forma, as cenas de ação são ótimas. Eu diria que essa "franquia" do Protetor pode se equiparar tranquilamente a do Jack Reacher do Tom Cruise, há muitas semelhanças entre ambos e quem ganha são os fãs de ação da velha guarda, como é o meu caso. Que venham mais!
No geral, assisti pouca coisa original Netflix e sempre vou concordar quando o chapa Fernando diz que alguns dos filmes da produtora tem visual e produções arrojadas, mas sempre pecam nos seus roteiros. Já em Klaus eu achei isso diferente. O filme conta de uma forma bem interessante a história do mito do Papai Noel, não é lá uma animação marcante ou que eu queira rever sempre, mas ela terá sempre o seu lugar em possíveis revisões de filmes natalinos em períodos mais esticados de um para o outro. Novamente, destaque total para o roteiro fino e tocante, muito bom filme.
Encantador filme natalino em animação, literalmente uma viagem fantástica dentro do gênero. Robert Zemeckis sempre acerta e aliado a Tom Hanks, melhor ainda. Destaque para as lindas paisagens que o filme criou e para a trilha sonora épica. Vale demais uma conferida, sempre que possível, na época do natal.
Sob o Domínio do Medo
3.8 268Filme chato, maçante e de roteiro esquisito, bizarro e nada a ver. Para mim, a única coisa que se pode destacar além da boa atuação do Dustin Hoffman, foi uma cena de tiro que o mestre Sam Peckinpah usou da sua tradicional câmera lenta, no mais, esse é o filme mais fraco e esquecível que vi dele até o momento.
Em Terreno Selvagem
2.7 39O mestre Seagal se aproveitou do sucesso absoluto dos seus cinco filmaços iniciais e começou aqui a por em evidência a sua pauta ambiental e um pouco da mística também. Em partes gostei dele como diretor, porém algumas cenas deixaram a desejar principalmente pelos cortes rápidos. A trama do filme é bacana e soube fazer uma critica sem ser chata. O elenco de apoio é fenomenal, Michael Caine fez um vilão foda. Destaque para as excelentes participações do John C. McGinley, do gigante Sven-Ole Thorsen num papel de mais expressão até com falas, pro carismático Mike Starr e pro sempre rabugento R. Lee Ermey. O discurso final do personagem do Seagal é inspirador e sempre serviu de alerta.
Django Atira Primeiro
3.6 20 Assista AgoraBom western que, assim como muito outros, traz o nome Django no título apenas por picaretagem. Deixando isso de lado, o filme tem um roteiro inteligente e bem executado, há várias reviravoltas e cenas de ação bem orquestradas. Além disso, ainda temos várias cenas de porradaria generalizadas com alívio cômico. Destaque total para o chapa Fernando Sancho fazendo um papel bem fora do seu comum como o braço direito do protagonista e da cena que o moleque mostra quem é o homem da casa quando "Django" vai se engraçando da sua irmã.
Nirvana
3.0 26Filme com uma ideia bacana, porém mal executada em partes. Em 1997 os games já eram consolidados, não sei ao certo se os de PC poderiam dar uma margem melhor para um roteiro como esse, mas que pena que o diretor talvez não fosse muito por dentro do assunto. Eu digo que o filme tem uma ideia bacana porque ele tem alguns flertes com "O Vingador do Futuro", como se aquilo fosse um game de realidade virtual. Acho maneiro o universo Cyberpunk apresentado aqui, além de termos uma dublagem, provavelmente da Álamo, muito bem feita para um filme nem tanto. Um dia ainda quero ver ele em HD pra ser se essa fotografia da uma clareada melhor, mas por enquanto, guardo ele aqui para dar um diferenciada na coleção e soar um pouco nostálgico em relação a alguns jogos de PS1 dessa época. Faltou ação e mais capricho, infelizmente.
Caçada Humana
3.7 45Um dos filmes mais difíceis que já assisti. A primeira hora é de monotonia total, eu ainda pensei em abandonar umas 3 vezes, tanto que tive que assisti-lo dividido em duas partes em dias diferentes. Na minha opinião, esse começo poderia ter sido enxugado em pelo menos uns 45 minutos que nada mudaria no filme.
Enfim, dei sequência e na segunda parte é que vemos realmente do que se trata a película. Um filme duro, daqueles que causam tanta repugnância em quem assiste que dificilmente o cara tente assisti-lo novamente algum dia. O enredo por vezes é meio esquisito, mas toca em pontos bem delicados, a atuação de Marlon Brando é foda, tão foda que você chega a ter alguma compaixão do cara no momento de vacilo que ele da na delegacia e tem vontade de entrar no filme e sair distribuindo porrada nos habitantes dessa cidade. Jane Fonda e Robert Redford mandaram bem demais também, o final é surpreendente. Talvez nunca mais eu reveja esse filme, ou se o fizer, só daqui uns cinquenta anos.
Jake Grandão
3.6 30 Assista AgoraPoucos filmes me causaram um impacto tão positivo e nostálgico ao mesmo tempo em que me causaram tantas saudades de dois entes que partiram muito cedo. Um deles, falando dos filmes, foi Os Cowboys, também do velho Wayne, e agora o sensacional Jake Grandão. E um bom detalhe, Os Cowboys foi feito apenas um ano depois desse filme.
Se o mago Clint Eastwood fez sua despedida do western com Os Imperdoáveis, eu diria que, mesmo indiretamente, o Wayne também fez a sua com a trinca Jake Grandão, Os Cowboys e Cahill O Xerife do Oeste. Obviamente que entre e depois desses filmes, eles fez vários outros, incluindo westerns, mas nesses três, em especial, ele fez o seu mesmo papel costumeiro "dele mesmo" como o próprio ator falava ao se referir as suas atuações, mas já num tom de mais leveza e com esses personagens mostrando algumas fraquezas que a idade traz.
Além de contracenar com o seu filho Patrick, ele também trouxe para o filme o Christopher Mitchum, filho do Robert Mitchum para fazer o papel de um dos seus filhos na trama. Eu falo do tom de despedida aqui porque já vemos um contraste de tempo entre os personagens. Jake McCandles, um cowboy a moda antiga em pleno 1909, onde carros, motos e armas automáticas já dão o sinal de novos tempos. E o melhor do filme é justamente isso, esse contraste de gerações. A forma como o Jake trata carinhosamente os seus filhos é impagável.
"Essa velha mula ainda tem um coice potente, em!?"
Além disso, ainda temos toda uma trama de sequestro que une perfeitamente todas essas nuances. As cenas de tiro e ação são fantásticas e os figurinos dispensam maiores comentários, assim como a trilha sonora e fotografia. É o mestre Wayne sendo o mestre Wayne e nos entregando mais um filme formador de caráter.
Esse era o último que me faltava ver dentre os que o velhote dirigiu ou participou da direção e não tinha como ser melhor para se fechar com chave de ouro, pois o filme não só se tornou um dos meus favoritos do Wayne como também entrou nas primeiras posições de um top geral meu. Que filmaço!
Lembranças de Outra Vida
3.6 337 Assista AgoraPerdi o meu cachorro de uma forma bem dolorosa há pouco mais de quatro meses, não sabia se já era a hora de encarar um filme como esse, mas resolvi fazê-lo até porque não me lembrava de muita coisa a seu respeito, é tanto que durante um bom tempo eu fazia uma confusão danada entre ele e Ghost até o momento que revi o famoso filme de Patrick Swayze há uns dez anos, a primeira revisada em home video, pra ser mais exato.
O curioso é que esse filme foi um dos que mais vi na saudosa sessão da tarde mas também era um dos mais vagos na minha memória até essa revisada de hoje. De fato foi bastante duro revê-lo nesse pouco tempo desde que o meu amigão se foi, porém foi uma experiência e tanto. Incrível como ele tem uma carga de fantasia forte mas que ao mesmo tempo parece ser bem real nos nosso cotidianos (quem cria ou já criou um cachorro deve entender melhor o que quero dizer). Um drama forte, mágico e com uma mensagem muito positiva, a trilha sonora torna o filme mais triste ainda, sem dúvidas uma das películas mais marcantes que há.
O Carma de um Assassino
3.1 53Filme um tanto diferenciado pros padrões do grande Scott Adkins, mas que mesmo assim mostrou que merece toda e qualquer oportuinidade em um filme de melhor produção. Gostei da forma como o ele é narrado e com o Adkins dublado pelo Alexandre Marconato, melhor ainda. Vale destacar o excelente elenco de apoio que conta com outros excelentes e injustiçados atores, com destaque maior para o Michael Jai White que, novamente e como de costume, protagonizou as melhores cenas de luta do filme ao lado do Adkins, mas quem roubou a cena mesmo foi a Amy Johnston, luta impecável também contra o Adkins. Ah, e as piadas funcionaram muito bem. Vi pouca coisa desse diretor Jesse Johnson, e apesar dele não ser rum Isaac Florentine da vida, mandou muito bem nas cenas de ação, em especial as de luta. Agora só resta aguardar a sequência.
O Fantasma do General Custer
3.3 10 Assista AgoraWestern de temática militar muito bom, os cenários e o figurino são dos mais impecáveis que já vi. O roteiro é rápido e eficiente, as atuações idem. Vale destacar toda a bravura do Capitão Tom Benson em tentar se redimir por um ato que pouco teve culpa.
Inferno no Oeste
3.0 4 Assista AgoraMuito bom western de aventura. O filme não tem muitas caras conhecidas mas cumpre bem o seu papel dentro do gênero Spaghetti, a trama é bacana e bem feita, além de ter um plot bem interessante. A trilha sonora dispensa comentários, simplesmente fantástica!
Inferno na Torre
3.6 143 Assista AgoraFilmaço que envelheceu muito bem em todos os quesitos e que com certeza influenciou demais o cinema catástrofe subsequente. O elenco é de primeira linha com grandes atuações de William Holden e Robert Vaughn, além do protagonismo dividido magnificamente pelo mestre Steve McQueen e pelo grande Paul Newman. As cenas de destruição são impactantes e o roteiro consegue transmitir perfeitamente toda a aflição dos personagens. A conclusão foi brilhante, visto que tudo nos levava para um desfecho altamente dramático. Uma aula sobre como se fazer cenas de ação à moda antiga.
Grande Problema
2.9 16 Assista AgoraEsse filme já se tornou a melhor surpresa de 2020 para mim. E melhor dizendo, uma das coincidências mais absurdas da minha vida, já que toquei muito no assunto "Supercine" nos meus últimos comentários.
Certa vez, em meados dos anos 2000, eu estava passando os canais num final de noite de sábado quando me deparei com um filme bem "estranho" no supercine. A película em questão tinha um maluco parecido com Jesus em cima de uma árvore e um moleque com o cabelo ruivo "pivete" (Um até então desconhecido Ben Foster) e uma menina que dizia na situação que música para o pai dela só era música se tivesse um acordeom no meio. Não lembro ao certo se cochilei ou se mudei de canal mesmo, mas se quer vi o nome do título ou percebi alguma cara conhecida para depois procurar por ele. Nunca esqueci dessa cena, mas em toda minha vida eu jamais imaginei que um dia descobriria que o filme em questão era esse. Outro dia fazendo uma pesquisa por algo do Tim Allen em um site de downloads, me apareceu esse com uma ficha técnica bem interessante, principalmente quando se tratava do elenco de apoio. Baixei e deixei ele esquecido no HD por bons anos até que resolvi, do nada, ver ele e justamente num final de noite de sábado.
Pois para minha total surpresa o filme era esse. Minutos antes de acontecer essa cena da menina falar do Acordeom eu fui associando e imaginando que era mesmo aquele filme estranho que eu tinha visto um pedaço naquela época. E o melhor de tudo? Ele acabou por se tornar, desde já, uma das minhas comédias favoritas.
Ele é cheio de personagens altamente caricatos que acabam se juntando ao longo do caminho e de situações aleatórias altamente engraçadas. O personagem Russo sendo arremedado pelos demais por conta do seu sotaque, o do Ben Foster sendo corrigido por não falar direito algumas palavras no plural, além do mendigo que adora um "Fritos" com cerveja (estou até agora querendo comer um Fritos hahaha) e o melhor, um Tom Sizemore altamente maluco e roubando a cena geral ao lado do Johnny Knoxville. E o que dizer do elenco feminino? Altamente carismático, desde a policial, a sempre carismática Rene Russo e uma ainda jovem mas já bela Sofía Vergara.
E o que dizer das frases de efeito? Uma melhor do que a outra.
"Tem lugar pra mais um aí!?...Perguntar não ofende, não é?"
"Por que está fazendo isso? Não vê que ele é tão perigoso quanto um Backstreet Boy?"
"Aquilo tá parecendo uma cena de Duro de Matar."
Os Guerreiros do Bronx
3.0 36 Assista AgoraCurto bastante esses pós-apocalípticos dos anos 1980 e 1990, mas esse deixou um pouco a desejar, ainda mais por ser dirigido pelo mestre Castellari. Certo que criei uma boa expectativa para o filme, mínima eu diria, e esse foi o meu erro. Há uma ação boa durante o filme mas que só melhora quando o Fred Williamson entra de vez em cena. No geral é um bom passatempo, mas diferente de outros que vi, completamente esquecível assim que acaba.
Olho por Olho
3.3 165 Assista AgoraDando uma breve pesquisada aqui, vi que o Supercine nasceu nos anos 1980, então agora eu posso dizer que "tal filme foi feito para a sessão", rs. Brincadeiras a parte, mas esse é mais um filme que se enquadra nos tantos padrões daquela sessão, melhor dizendo, aliás, parafraseando o comentário da Priscila que definiu da melhor forma as características de tais filmes: "Aqueles que você tá indo dormir mas vê o comecinho e não para mais."
Sem dúvidas, dentre os filmes inéditos que vi agora em 2020, esse foi a mais grata surpresa. Tava com ele no HD aqui desde 2015 e só agora que resolvi assistir, não esperei muita coisa e isso foi muito bom. O filme tem todo aquele clima soturno que marca muitos suspenses policias dos anos 1990, além de um elenco altamente competente. Não conhecia essa Sally Field, mas ela se entregou muito bem a personagem, a cena dela ouvindo a ligação da filha ao telefone é das mais marcantes possíveis. Ed Harris como sempre se mostrou competente interpretando um marido bundão, idem Kiefer Sutherland no papel de um tradicional maloqueiro dos anos 1990. Destaque também para as boas participações dos carismáticos Joe "Zasa" Mantegna e Keith "Moreira" David. Altamente recomendado para se ver numa sábado frio após às 22 horas.
A Liga Extraordinária
3.1 695 Assista AgoraTenho apenas um conhecimento básico acerca dos personagens desse filme e nenhum a respeito da obra que gerou a sua adaptação. Gosto bastante do Connery e achei o Stephen Norrington um diretor "ok" em Blade. Juntando tudo isso não vi motivos para achar que ele é essa catástrofe que muitos insistem em alardar, muito pelo contrario.
Ontem revi ele pela terceira ou quarta vez e como comentei com o chapa Fernando previamente, disse que iria tentar vê-lo com a maior parcialidade possível, mesmo se tratando de um filme que tem todo um fator nostalgia para mim por se tratar de um dos primeiros que aluguei em DVD.
Pois bem, como não sou de fazer comparações principalmente com as obras em que os filmes são baseadas, no caso desse aqui seria até impossível (pois como citei acima eu não conheço nada a respeito), ele se manteve no mesmo patamar.
O Ponto positivo que sempre me atrai nesse filme é a era em que se passa, adoro essas ambientações do período vitoriano, principalmente por conta desse clima soturno e gótico da época, coisa que dificilmente é mal adaptado quando se trata do cinema. Além disso, ainda temos um Allan Quartermain casca grossa interpretado por um já cansado Sean Connery, que mesmo com todas as desavenças nas filmagens ainda se manteve muito bem. Gostei de todos os personagens e ainda mais da inclusão do Tom Sawyer. A ação é boa e as melhores cenas se concentram nos tiroteios desses dois personagens e nas lutas do Capitão Nemo. Os efeitos ainda se mantém muito bons para os dias de hoje. O figurino também ficou ótimo. Enfim, um filme que mantenho com carinho na minha filmoteca e sempre gosto de rever de tempos em tempos.
Rapidinho no Gatilho
3.2 18Não via esse filme há pelo menos uns vinte anos, mas sempre tinha fresco em minha memória as melhores partes dele, só não imaginava que, revendo hoje, tudo ainda seria tão engraçado.
Sem dúvidas ele foi um dos que mais vi e revi no saudoso Cinema em Casa, sempre que era reprisado eu estava lá assistindo e bolando de rir com cenas como as da mordida da cobra ou a do Lightning Jack ensinando o Ben Doyle a transar. E Ben Doyle esse que nunca esqueci o nome. O roteiro desse filme é dos mais geniais para uma comédia e casou bem demais nessa mistura com western. Cuba Gooding Jr. fez uma das suas atuações mais memoráveis com esse mudo destrambelhado. Ri tanto ontem revendo esse filme que logo que acabou já deu vontade de rever novamente.
Paul Hogan é sempre sensacional, uma pena que a sua carreira tenha sido um pouco curta para um cara tão engraçado e casca grossa ao mesmo tempo. Para mim ele é tão casca grossa que desde a infância eu imaginava que o Darcy Pedrosa tinha dublado ele em algum filme, fazendo alusão a algum personagem do Chuck Norris que tivesse alguma semelhança. Inclusive eu até comentando outro dia com um chapa aqui a respeito de Crocodilo Dundee e ele me confessou que imaginava que o ator que fazia o filme fosse o próprio Chuck Norris, daí falei pra ele que não era o original, mas sim a sua versão australiana. Esse aqui é um dos que vou passar a rever com mais frequência daqui para frente, nostálgico demais!
Fuga Mortal
3.0 49" - Você não é uma pessoa muito legal, Santee.
- Eu nunca disse que era candidato a Papa."
Cidade Violenta
3.1 23Filme policial de clima soturno e sinistro, gira em torno de uma boa orquestra de vingança, porém, assim como comentei no filme anterior, esse também foi mal executado em alguns pontos. A trilha sonora é ponto forte do filme, foi feita por ninguém menos que Ennio Morricone, mas acaba que o filme não ficou a altura para tanto.Tem um bom elenco de apoio e o vilão de Telly Savalas é o típico que de cara você já sente repugnância. Destaque para as lindas locações do suposto caribe que se passa parte do filme. Tem todo aquele climão de filme europeu dos anos 1970 mas deixou a desejar em alguns pontos. Da pra conferir pela sempre marcante presença do mestre Bronson e da sua esposa Jill Ireland.
Uma Pistola Para Ringo
3.5 20 Assista AgoraBom, porém mal executado, Spaghetti Western do mestre Gemma. O filme tem uma trama de vingança genial que com certeza serviu de inspiração para tantos outros filmes com a temática, porém, infelizmente, é mal executado em alguns pontos, o que torna a experiência um pouco confusa em alguns momentos. Não é lá aquele western de muita ação, é mais voltado para o drama, porém é assistível e até legal se visto com atenção redobrada. Destaque para a sempre boa atuação do grande Giuliano Gemma e para o baita elenco de apoio que conta com ninguém menos que o chapa Fernando Sancho como antagonista.
Rotação Máxima
2.9 20Esse é um tipo de filme que mantenho na coleção mais por tabela do que por propriamente gostar dele a esse ponto. Em termos de nostalgia até poderia ser, pois ele serve para dar aquela leve viajada no tempo para os saudosos anos 1990 por suas peculiaridades, mas a verdade é que eu tinha uma cópia dele há pelo menos uns 12 anos, então achei um duplex dele com À Queima-Roupa 2 e peguei por conta do segundo filme, hoje ele é parte fixa da minha coleção.
O filme tem uma premissa interessante, talvez inspirada em algum outro filme da época do mesmo gênero, como Velocidade Máxima, por exemplo, e por horas parece ser sério, mas em alguns momentos soa meio bobalhão. É um bom entretenimento, mas é difícil assistir qualquer filme do Charlie Sheen sem desvincular o seu personagem do Topper Harley de Top Gang. Destaque para o flashback dele no final quando imagina se entregar para a policia, flashback esse que certamente foi assistido pelo Clint Eastwood e usado como referência no final de Gran Torino.
Zumbilândia: Atire Duas Vezes
3.4 612 Assista AgoraConfesso que fui com muita sede ao pote e esperava que essa sequência de Zumbilândia pudesse se equiparar facilmente ao primeiro. Obviamente me enganei, mas nem de longe isso é demérito para esse filme em questão, muito pelo contrário, o problema é que gosto demais do primeiro para poder fazer qualquer comparação.
O mais incrível é como os protagonistas conseguiram repetir perfeitamente os seus personagens, até mesmo Abigail Breslin que passou de criança para uma bela mulher num piscar de olhos dentre esses dez anos. A comédia é boa e funcionou perfeitamente, foi muito bom voltar a rever a Zumbilândia e as regras do Columbus mesmo depois de todo esses tempo. Rendeu muito boas risadas.
O Protetor 2
3.5 410 Assista AgoraO velho Fuqua não decepcionou e conseguiu manter o primeiro filme sequência que o Denzel Washington fez no mesmo nível do antecessor. A produção é arrojada e o roteiro redondinho, o filme passa voando. A direção do Fuqua está impecável como sempre e o grande Denzel em muito boa forma, as cenas de ação são ótimas. Eu diria que essa "franquia" do Protetor pode se equiparar tranquilamente a do Jack Reacher do Tom Cruise, há muitas semelhanças entre ambos e quem ganha são os fãs de ação da velha guarda, como é o meu caso. Que venham mais!
Klaus
4.3 610 Assista AgoraNo geral, assisti pouca coisa original Netflix e sempre vou concordar quando o chapa Fernando diz que alguns dos filmes da produtora tem visual e produções arrojadas, mas sempre pecam nos seus roteiros. Já em Klaus eu achei isso diferente. O filme conta de uma forma bem interessante a história do mito do Papai Noel, não é lá uma animação marcante ou que eu queira rever sempre, mas ela terá sempre o seu lugar em possíveis revisões de filmes natalinos em períodos mais esticados de um para o outro. Novamente, destaque total para o roteiro fino e tocante, muito bom filme.
O Expresso Polar
3.6 633 Assista AgoraEncantador filme natalino em animação, literalmente uma viagem fantástica dentro do gênero. Robert Zemeckis sempre acerta e aliado a Tom Hanks, melhor ainda. Destaque para as lindas paisagens que o filme criou e para a trilha sonora épica. Vale demais uma conferida, sempre que possível, na época do natal.