Essas animações de Resident, apesar de, aparentemente, serem algo de baixo orçamento, tem mostrado um certo potencial e vontade de entregar algo bem mais caprichado do que os filmes live action, além de puxar bem mais pro lado dos games.
Acho que não sou o único, mas sempre que aparece algo relacionado ao universo de Resident, o que eu queria, na verdade, não era uma trama nova e sim uma recriação da trama dos games em forma de filme, mesmo que em animação, princpalmente dos quatro primeiros, rsrs. Mas já que isso não acontece e provavelmente nunca venha a acontecer, tá dando pra quebrar o galho com um filme como esse. Interessante demais vermos citações de Resident Evil, Resident Evil 2 e Resident Evil 4, os games, óbvio, vindo de personagens diretamente ligados a eles. Esse elo foi a melhor coisa, e no mais, gostei das cenas de ação e da funcionalidade do roteiro que praticamente fez a animação como um jogo com fases, chefões e etc. embora que tudo isso passe muito longe de ter o climão soturno, sombrio e de sobrevivência que os jogos tem.
Estava com esse filme aqui pelo há menos uns 2 ou 3 anos, um amigo me deu uma cópia e adiei o máximo que pude pra poder vê-lo, afinal esses filmes B mais recentes saíram da minha prioridade há pelo menos uns 10 anos, e sem caras conhecidas, pior ainda. Mas foi mais um caso daqueles de julgar um livro, ou melhor dizendo um filme, pela capa e de forma errada, assim como o personagem do filme também fez um julgamento errado da sua situação. Eis que só agora resolvo assistir, e ele se tornou uma grata surpresa.
O meu medo era o seguinte: Como acontece com vários filmes de camelô, os caras editam a capa de um filme como esse para vendê-lo como sendo de ação, e como não pesquiso praticamente nada antes de assistir, fiquei imaginando que fosse mais uma dessas várias bombas que tem por aí, rs. Erro meu. Enfim, falando do filme, gostei bastante das reflexões que ele traz. De fato ele poderia ser um pouco mais curto e a mensagem ainda sairia muito boa, mas tirando isso, achei legal todo esse questionamento que ele aborda a cerca das "prisões" que a nossa mente cria e que muitas vezes nos impedem de dar um passo importante por simplesmente ter medo ou achar algo errado. É um filme modesto, mas que se visto com a mente fria e com atenção, certamente vai agradar quem captar a sua mensagem. Não é um filme que eu recomendaria a qualquer um sem antes passar algumas informações como essas que citei, e também não é um primor em termos de produção, mas certamente vale a conferida.
Juntaram Blade Runner + Mad Max + Soldado Universal + Cyborg num filme classe C e o resultado foi essa terceira parte de Cyborg, mas não que essa misturada tenha resultado em algo interessante. Se a segunda parte já era um pouco confusa, essa nem se fala. Pelo que li na sinopse, o Cyborg em questão aqui é a mesma personagem do segundo filme, aquela interpretada pela Angelina Jolie, então a coisa embananou mais ainda, porque assim como o segundo filme não tem tantas coisas a ver com o primeiro, esse aqui não tem praticamente nada, além desse personagem em comum, com aquele segundo filme. Mas dane-se, falo de um filme classe C, então pra que encucar com isso? Porque o filme falha miseravelmente no que poderia ser bom, a ação. Há muito pouca durante o filme inteiro e mesmo com apenas 87 minutos, ele se torna maçante em sua maioria, só há alguma agitação no final, o que é uma pena. O figurino é bacana e os efeitos são aceitáveis pra um filme do tipo, mas é só.
Como sequência do Cyborg original tem pouco em comum, salvo uma ou outra menção ao Cyborg daquele filme e ao personagem do Van Damme, inclusive com imagens. No mais, se mostra uma ficção até bacana, porém com pouca ação, bons efeitos e cenários, porém peca por alguns momentos confusos. Vale destacar o excelente elenco que vai do inusitado casal protagonista composto por Angelina Jolie e Fernando Koteas, e ainda conta com figuras como Billy Drago e o grande Jack Palance, além do gigante Sven-Olen Thorsen no seu tradicional papel que extrapola todos os limites da insignificância.
O que esse filme tem de simples na forma como conhecemos, teve de reviravoltas nos seus bastidores. Não cabe a mim narrar de tudo, mas acredito que a maioria já conheças as tantas histórias por trás dele. Falando por cima, há uma versão do diretor Albert Pyun que descaracteriza completamente a trama que conhecemos. O filme foi feito para aproveitar o que tinha sido gasto com os cenários para outros dois filmes que a Cannon faria, uma versão sua do Homem-Aranha e uma sequência de Mestres do Universo, filmes esses que não aconteceram porque a empresa estava em ladeira abaixo para a falência. O salário do Van Damme foi bem baixo também, assim como a grana investida na produção. Enfim.
O fato é que mesmo com toda simplicidade, ele se mostrou um filmaço para os apreciadores da boa e velha escola de ação. Poucos diálogos, trama curta e precisa e o melhor de tudo, uma direção que soube aproveitar ao máximo não só as acrobacias do mestre Van Damme, mas também o restante dos cenários para se criar esse futuro pós-apocalíptico. Junte tudo isso aos nomes dos personagens que remetem a marcas famosas de instrumentos musicais e temos a Ópera Rock Cyborg, perfeito, claro, para se rever nesses tempos de pandemia atuais.
Interessante a forma como esse filme, mesmo sendo um remake, adequou a trama do Jumanji original a um contexto bem atual mudando pouca coisa. A começar pelos personagens do mundo "real" do filme, jovens descritos nos mais reais estereótipos dos dias atuais, além de mudar o jogo de um tabuleiro para um velho console dos anos 1980, provavelmente um Atari, me corrijam se estiver errado. Foi legal essa mudança de entrar dentro do jogo.
No mais, tirando uma ou outra baboseira e/ou personagem chato desnecessário, é o mesmo tipo de filme entretenimento que o Dwayne Moreironson abraçou de vez, e corretamente, na sua filmografia. Uma aventura bem despretensiosa e família.
Jumanji é um dos vários filmes que eu cometi certa "injustiça" na minha infância. Conhecia e devo ter assistido ele por completo alguma vez, porém não me lembrava de muita coisa, e como na dúvida eu prefiro marcar o filme como "quero ver" do que como "já vi", só agora o fiz, depois de rever na integra em home vídeo. A injustiça que falo era a seguinte: se não me falha a memória, acho que em algum período Sessão da Tarde e Cinema em Casa eram praticamente no mesmo horário, e eu, como sempre fui aficionado por filmes de ação, obviamente, sempre optava por eles quando em um dia fosse passar, por exemplo, na Sessão da Tarde um Jumanji e no cinema em Casa um Difícil de Matar e assim visse e versa. Por esse tipo de ocasião muitas aventuras clássicas, assim como outros tipos de filmes, passaram meio que despercebidos ou não dei o devido valor na minha infância, mas felizmente hoje em dia estou dando a devida oportunidade a essas películas.
Incrível como a aventura aqui é legal, nunca gostei muito do Robin Williams e esse também deve ter sido um dos motivos para que não desse tanta atenção ao filme em outrora, hoje em dia também estou dando as devidas oportunidades a esse carismático ator, o cara carrega o filme muito bem. O roteiro é muito consistente e desenvolve minuciosamente os personagens, a trilha sonora é ótima e a direção do mestre Joe Johnston como sempre é precisa. Mas o ponto forte aqui fica para os incríveis efeitos especiais, ainda hoje muito realistas. Pena que não aproveitei o filme como deveria na infância, mas certamente eu irei aproveitá-lo melhor daqui pra frente e na certeza de que irei mostrar a filhos e netos se um dia os tiver.
Al Pacino é o único ponto forte desse filme, pois ele encarna, quase que com a mesma maestria de outrora, um John Milton versão jogos de azar. Um personagem frio, manipulador, e altamente influente. Eu tentei ver o filme dessa forma, como uma versão diferente de Advogado do Diabo. Obviamente que mesmo com esse esforço e além do personagem do Pacino, o filme em questão não se assemelha em nada com aquele. Rene Russo e Matthew McConaughey se saíram muito bem, mas sei lá, faltou algo mais profundo para ser um filmaço. Vale como passatempo, mas não há nada de marcante, apesar de ter tantas características que o pudessem torna-lo um grande filme.
As capas de Pulse e The Division Bell são das mais icônicas da história da música, ao menos para mim. Nos final dos anos 1990 era das coisas mais fáceis ver essas capaz por aí e foi a partir disso que despertei meu interesse pelo Pink Floyd. Não à toa, The Division Bell é o meu disco favorito deles, assim como também tenho maior preferência pela banda na parte que o Gilmour assumiu as rédeas. Sim, meu gosto por eles é contrário ao de praticamente 99,9% dos seus fãs. E Pulse, para mim, foi uma coroação de todo o esforço que o Gilmour fez para manter a banda no mais alto nível até essa época. Um show de uma fineza incrível, os efeitos no palco são sensacionais e aliados a esse set list, nem se fala. Não cheguei a procurar, mas não vejo a hora de ver esse show remasterizado em HD, porque o DVD tem imagem de VHS e isso é um crime para tamanho capricho de uma performance dessas.
Não sei para os demais, mas esse aqui é o que considero O SHOW do Iron Maiden. O porquê disso? Além de comemorar a volta do Bruce em definitivo, o repertório aqui usou como base praticamente todo o Brave New World, que é, disparado, o meu disco favorito dos caras. Além disso, ainda podemos ver a performance do Bruce em duas músicas que foram originalmente gravadas pelo Blaze: The Clansman, e a que acho mais foda, Sign Of The Cross. Nem sei se depois disso os caras vieram a tocar algumas dessas músicas ao vivo, ou até mesmo a The Mercenary que acho foda demais, mas só por isso esse show é mágico para mim. Ah, e por falar na coletânea pirata de vídeos de "rock" que eu tinha lá em 2005, lá também tem Fear Of The Dark extraída desse show, rs.
John Schaffer comanda os seus asseclas em mais uma performance precisa. Se eu falava que bandas como Testament sofreram por conta das constantes mudanças no Line-up ao longo da carreira, Iced Earth nem se fala. Porém é preciso se destacar como eles sempre se mantiveram num mesmo patamar, talvez nem tanto quando o Tim Owens foi o vocalista, mas com o Stu Block substituindo o Matthew Barlow sim. Exclente show que mesclou perfeitamente os clássicos da banda com músicas boas dos discos mais recentes.
Baita releitura da carreira do Judas. Halford, apesar de ser esforçar bem mais hoje em dia, ainda canta muito. Pena que não podemos mais ver o Glen Tipton e o K.K. Downing mais em ação juntos, mas esse Richie Faulkner até que cumpre bem o seu trabalho, sem desmerecê-lo e sem fazer comparações desnecessárias.
Assim como muitas outras bandas, o Testament sofreu bastante com essa troca excessiva de membros ao longo de sua história, na minha opinião. Não para menos, a sua discografia oscilou um pouco em alguns momentos, porém desde essa volta fixa do Alex Skolnick e posteriormente do Gene Hoglan e do Steve Giorgio a banda se acertou de vez e gravou um dos melhores discos da sua carreira que foi o Dark Roots Of Earth. Esse show aqui contemplou tudo isso e além de ser baseado nesse discaço, ainda conta com vários clássicos da banda. Sem dúvidas já se tornou um clássico e uma coroação da melhor fase da banda, pelo menos pra mim.
Muito bom documentário, interessante ver como mesmo depois de tanta riqueza e tempo o Bana não se desfez do seu carro. E isso é o que se pode chamar de outro patamar, olha quem o cara chamou pra falar de carros no documentário, ninguém menos que o véio Jeremy Clarkson.
Nova York sempre foi fascinante para mim, tão fascinante que até cogitei assistir a série Sex And The City. Mas não só por isso, alguém me corrija se estiver errado, se não me engano esse seriado passou no SBT no começo dos anos 2000 e isso impulsionou também alguma vontade minha de assistir, mas felizmente comecei por esse filme e por aqui eu eliminei toda e qualquer chance de um dia assistir a série, mesmo que fosse só pra ver as tomadas de Nova York, já que se trata de uma produção de ponta. Ver um bando de bruacas cheias de dilemas e crises de meia idade não da pra mim, por mais que o elenco tenha algum carisma. Fato curioso é que no dia que assisti esse filme o chapa Fabiano "Boca de Litro" chegou em casa na hora e acabou assistindo comigo e gostando, era costumeiro ele aparecer pra gente ver algum filme de ação nessa época, mas na escolha aleatória acabou saindo esse. Detalhe que o cara tinha dado uma parada na bebedeira na época rsrs. É Cada uma...
Nos embalos de Todo Mundo em Pânico eu não perdia uma sátira do tipo e esse foi um dos últimos casos, já que depois dessa porcaria não tive mais tanta coragem pra ver filmes do tipo. Fato curioso é que nas primeiras assistidas eu nem conhecia alguns dos filmes de terror que Todo Mundo em Pânico fazia a paródia, mas mesmo assim achava o filme legal, já aqui eu conhecia quase todos e não curti, não sei se foi a mudança de tempos ou a produção mesmo, mas esse tipo de filme foi piorando demais.
Assisti por conta da participação do saudoso Leslie Nielsen, mas que pena que o veterano da comédia pouco entrou em cena aqui e não acrescentou nada ao filme. Tem o lado dramático do esporte e tals, mas no geral é um filme bobo, esquecível e sem graça alguma, já que foi vendido como comédia. Depois de muito tempo foi que descobri que se tratava de uma sequência, mas achei esse tão fraco que se quer fui atrás dos anteriores, embora que isso não se justifique por se tratar da terceira parte, mas enfim, dane-se! Tô correndo de filme ruim, rsrs.
Em partes esse filme lembra algo da trama de Perigo Mortal do Norris, mas só lembra mesmo. É aquele tipo de filme Z que se fosse feito dos anos 1990 para trás até poderia ser lembrado ou se tornado nostálgico por vários motivos, porém para a sua época é só mais um bomba que desperdiçou o bom potencial do seu bom elenco classe B.
Mais um filme baseado no Conto de Natal de Charles Dirkens, porém esse aqui deixa a parte natalina de lado e foca na vida de um personagem malandro. Por usar essa base do conto de uma forma meio que diferente, o filme se torna interessante em partes, mas há muitos momentos enfadonhos e desinteressantes. Cheguei a cochilar uma três vezes mas consegui assistir.
Mais débil mental impossível, esse filme consegue ser horrível sem nenhum tipo de esforço. Na época que saiu eu pegava tudo o que via pela frente nos camelôs, por esse motivo e por ter alguma cara conhecida foi que me torturei assistindo. Felizmente essa minha fase que fazia isso passou.
Aquele tipo de comédia padrão Sessão da Tarde pós 2010, um filme chatão e arrastado que nem o carisma da Sandra Bullock consegue salvar. Assisti e quando abri a tampa do leitor, já tinha esquecido do filme inteiro.
Filmaço casca grossa total. Gostei demais da atuação do Rod Taylor no papel principal, ou o cara era profissional de copo ou sua atuação de bêbado foi ilustre demais. É preciso se destacar como o grande Ernest Borgnine sabia interpretar um personagem filho da puta como ninguém, além da boa participação do James Whitmore como o velho cachaceiro. O roteiro é bacana e consegue nos passar todo o clima claustrofóbico de dentro do forte. A direção do Gordon Douglas, mesmo diretor de Barquero do mestre Van Cleef, também foi excelente. O figurino, a ambientação e a trilha sonora ficaram um show a parte. Filmaço.
O filme começa sem se mostrar direito a que veio, a porra do cinegrafista parece que tinha Parkinson, uma tremedeira total. Não sou muito de abandonar filmes, mas essas filmagens estilo documentário não me agradam, por isso nem penso duas vezes antes de abandonar uma película, felizmente foi só no início. O roteiro se inicia com um personagem narrando os acontecimentos, porém depois que conhecemos o personagem do Collin Farrell isso é estancado e é onde o filme começa a ficar interessante de fato. Tudo flui até bem e vemos um drama fora do convencional pra um filme de guerra, temos boas atuações e um desfecho interessante.
Excelente western americano. Fato curioso é que, salvo engano, tanto Sean Connery quanto Brigitte Bardot nunca haviam feito e nem fizeram outro western antes/pós esse aqui. A direção ficou nas mãos de Edward Dmytryk que já havia dirigido outros westerns, com destaque para o bom A Lança Partida. O filme tem um roteiro diferenciado, ótimas cenas de ação/tiroteio, boa trilha sonora e um figurino incrível. Boa pedida.
Resident Evil: A Vingança
3.3 145 Assista AgoraEssas animações de Resident, apesar de, aparentemente, serem algo de baixo orçamento, tem mostrado um certo potencial e vontade de entregar algo bem mais caprichado do que os filmes live action, além de puxar bem mais pro lado dos games.
Acho que não sou o único, mas sempre que aparece algo relacionado ao universo de Resident, o que eu queria, na verdade, não era uma trama nova e sim uma recriação da trama dos games em forma de filme, mesmo que em animação, princpalmente dos quatro primeiros, rsrs. Mas já que isso não acontece e provavelmente nunca venha a acontecer, tá dando pra quebrar o galho com um filme como esse. Interessante demais vermos citações de Resident Evil, Resident Evil 2 e Resident Evil 4, os games, óbvio, vindo de personagens diretamente ligados a eles. Esse elo foi a melhor coisa, e no mais, gostei das cenas de ação e da funcionalidade do roteiro que praticamente fez a animação como um jogo com fases, chefões e etc. embora que tudo isso passe muito longe de ter o climão soturno, sombrio e de sobrevivência que os jogos tem.
Campo Minado
3.2 114 Assista AgoraEstava com esse filme aqui pelo há menos uns 2 ou 3 anos, um amigo me deu uma cópia e adiei o máximo que pude pra poder vê-lo, afinal esses filmes B mais recentes saíram da minha prioridade há pelo menos uns 10 anos, e sem caras conhecidas, pior ainda. Mas foi mais um caso daqueles de julgar um livro, ou melhor dizendo um filme, pela capa e de forma errada, assim como o personagem do filme também fez um julgamento errado da sua situação. Eis que só agora resolvo assistir, e ele se tornou uma grata surpresa.
O meu medo era o seguinte: Como acontece com vários filmes de camelô, os caras editam a capa de um filme como esse para vendê-lo como sendo de ação, e como não pesquiso praticamente nada antes de assistir, fiquei imaginando que fosse mais uma dessas várias bombas que tem por aí, rs. Erro meu. Enfim, falando do filme, gostei bastante das reflexões que ele traz. De fato ele poderia ser um pouco mais curto e a mensagem ainda sairia muito boa, mas tirando isso, achei legal todo esse questionamento que ele aborda a cerca das "prisões" que a nossa mente cria e que muitas vezes nos impedem de dar um passo importante por simplesmente ter medo ou achar algo errado. É um filme modesto, mas que se visto com a mente fria e com atenção, certamente vai agradar quem captar a sua mensagem. Não é um filme que eu recomendaria a qualquer um sem antes passar algumas informações como essas que citei, e também não é um primor em termos de produção, mas certamente vale a conferida.
Cyborg 3: A Criação
2.0 5 Assista AgoraJuntaram Blade Runner + Mad Max + Soldado Universal + Cyborg num filme classe C e o resultado foi essa terceira parte de Cyborg, mas não que essa misturada tenha resultado em algo interessante. Se a segunda parte já era um pouco confusa, essa nem se fala. Pelo que li na sinopse, o Cyborg em questão aqui é a mesma personagem do segundo filme, aquela interpretada pela Angelina Jolie, então a coisa embananou mais ainda, porque assim como o segundo filme não tem tantas coisas a ver com o primeiro, esse aqui não tem praticamente nada, além desse personagem em comum, com aquele segundo filme. Mas dane-se, falo de um filme classe C, então pra que encucar com isso? Porque o filme falha miseravelmente no que poderia ser bom, a ação. Há muito pouca durante o filme inteiro e mesmo com apenas 87 minutos, ele se torna maçante em sua maioria, só há alguma agitação no final, o que é uma pena. O figurino é bacana e os efeitos são aceitáveis pra um filme do tipo, mas é só.
Cyborg 2
2.4 19Como sequência do Cyborg original tem pouco em comum, salvo uma ou outra menção ao Cyborg daquele filme e ao personagem do Van Damme, inclusive com imagens. No mais, se mostra uma ficção até bacana, porém com pouca ação, bons efeitos e cenários, porém peca por alguns momentos confusos. Vale destacar o excelente elenco que vai do inusitado casal protagonista composto por Angelina Jolie e Fernando Koteas, e ainda conta com figuras como Billy Drago e o grande Jack Palance, além do gigante Sven-Olen Thorsen no seu tradicional papel que extrapola todos os limites da insignificância.
Cyborg, o Dragão do Futuro
2.8 99 Assista AgoraJean Claude Van Damme, The Opera Rock's
O que esse filme tem de simples na forma como conhecemos, teve de reviravoltas nos seus bastidores. Não cabe a mim narrar de tudo, mas acredito que a maioria já conheças as tantas histórias por trás dele. Falando por cima, há uma versão do diretor Albert Pyun que descaracteriza completamente a trama que conhecemos. O filme foi feito para aproveitar o que tinha sido gasto com os cenários para outros dois filmes que a Cannon faria, uma versão sua do Homem-Aranha e uma sequência de Mestres do Universo, filmes esses que não aconteceram porque a empresa estava em ladeira abaixo para a falência. O salário do Van Damme foi bem baixo também, assim como a grana investida na produção. Enfim.
O fato é que mesmo com toda simplicidade, ele se mostrou um filmaço para os apreciadores da boa e velha escola de ação. Poucos diálogos, trama curta e precisa e o melhor de tudo, uma direção que soube aproveitar ao máximo não só as acrobacias do mestre Van Damme, mas também o restante dos cenários para se criar esse futuro pós-apocalíptico. Junte tudo isso aos nomes dos personagens que remetem a marcas famosas de instrumentos musicais e temos a Ópera Rock Cyborg, perfeito, claro, para se rever nesses tempos de pandemia atuais.
Jumanji: Bem-Vindo à Selva
3.4 1,2K Assista AgoraInteressante a forma como esse filme, mesmo sendo um remake, adequou a trama do Jumanji original a um contexto bem atual mudando pouca coisa. A começar pelos personagens do mundo "real" do filme, jovens descritos nos mais reais estereótipos dos dias atuais, além de mudar o jogo de um tabuleiro para um velho console dos anos 1980, provavelmente um Atari, me corrijam se estiver errado. Foi legal essa mudança de entrar dentro do jogo.
No mais, tirando uma ou outra baboseira e/ou personagem chato desnecessário, é o mesmo tipo de filme entretenimento que o Dwayne Moreironson abraçou de vez, e corretamente, na sua filmografia. Uma aventura bem despretensiosa e família.
Jumanji
3.7 1,5K Assista AgoraJumanji é um dos vários filmes que eu cometi certa "injustiça" na minha infância. Conhecia e devo ter assistido ele por completo alguma vez, porém não me lembrava de muita coisa, e como na dúvida eu prefiro marcar o filme como "quero ver" do que como "já vi", só agora o fiz, depois de rever na integra em home vídeo. A injustiça que falo era a seguinte: se não me falha a memória, acho que em algum período Sessão da Tarde e Cinema em Casa eram praticamente no mesmo horário, e eu, como sempre fui aficionado por filmes de ação, obviamente, sempre optava por eles quando em um dia fosse passar, por exemplo, na Sessão da Tarde um Jumanji e no cinema em Casa um Difícil de Matar e assim visse e versa. Por esse tipo de ocasião muitas aventuras clássicas, assim como outros tipos de filmes, passaram meio que despercebidos ou não dei o devido valor na minha infância, mas felizmente hoje em dia estou dando a devida oportunidade a essas películas.
Incrível como a aventura aqui é legal, nunca gostei muito do Robin Williams e esse também deve ter sido um dos motivos para que não desse tanta atenção ao filme em outrora, hoje em dia também estou dando as devidas oportunidades a esse carismático ator, o cara carrega o filme muito bem. O roteiro é muito consistente e desenvolve minuciosamente os personagens, a trilha sonora é ótima e a direção do mestre Joe Johnston como sempre é precisa. Mas o ponto forte aqui fica para os incríveis efeitos especiais, ainda hoje muito realistas. Pena que não aproveitei o filme como deveria na infância, mas certamente eu irei aproveitá-lo melhor daqui pra frente e na certeza de que irei mostrar a filhos e netos se um dia os tiver.
Tudo por Dinheiro
3.1 51Al Pacino é o único ponto forte desse filme, pois ele encarna, quase que com a mesma maestria de outrora, um John Milton versão jogos de azar. Um personagem frio, manipulador, e altamente influente. Eu tentei ver o filme dessa forma, como uma versão diferente de Advogado do Diabo. Obviamente que mesmo com esse esforço e além do personagem do Pacino, o filme em questão não se assemelha em nada com aquele. Rene Russo e Matthew McConaughey se saíram muito bem, mas sei lá, faltou algo mais profundo para ser um filmaço. Vale como passatempo, mas não há nada de marcante, apesar de ter tantas características que o pudessem torna-lo um grande filme.
Pink Floyd - Pulse
4.8 80As capas de Pulse e The Division Bell são das mais icônicas da história da música, ao menos para mim. Nos final dos anos 1990 era das coisas mais fáceis ver essas capaz por aí e foi a partir disso que despertei meu interesse pelo Pink Floyd. Não à toa, The Division Bell é o meu disco favorito deles, assim como também tenho maior preferência pela banda na parte que o Gilmour assumiu as rédeas. Sim, meu gosto por eles é contrário ao de praticamente 99,9% dos seus fãs. E Pulse, para mim, foi uma coroação de todo o esforço que o Gilmour fez para manter a banda no mais alto nível até essa época. Um show de uma fineza incrível, os efeitos no palco são sensacionais e aliados a esse set list, nem se fala. Não cheguei a procurar, mas não vejo a hora de ver esse show remasterizado em HD, porque o DVD tem imagem de VHS e isso é um crime para tamanho capricho de uma performance dessas.
Iron Maiden - Rock in Rio
4.7 44Não sei para os demais, mas esse aqui é o que considero O SHOW do Iron Maiden. O porquê disso? Além de comemorar a volta do Bruce em definitivo, o repertório aqui usou como base praticamente todo o Brave New World, que é, disparado, o meu disco favorito dos caras. Além disso, ainda podemos ver a performance do Bruce em duas músicas que foram originalmente gravadas pelo Blaze: The Clansman, e a que acho mais foda, Sign Of The Cross. Nem sei se depois disso os caras vieram a tocar algumas dessas músicas ao vivo, ou até mesmo a The Mercenary que acho foda demais, mas só por isso esse show é mágico para mim. Ah, e por falar na coletânea pirata de vídeos de "rock" que eu tinha lá em 2005, lá também tem Fear Of The Dark extraída desse show, rs.
Iced Earth - Live In Ancient Kourion
5.0 1John Schaffer comanda os seus asseclas em mais uma performance precisa. Se eu falava que bandas como Testament sofreram por conta das constantes mudanças no Line-up ao longo da carreira, Iced Earth nem se fala. Porém é preciso se destacar como eles sempre se mantiveram num mesmo patamar, talvez nem tanto quando o Tim Owens foi o vocalista, mas com o Stu Block substituindo o Matthew Barlow sim. Exclente show que mesclou perfeitamente os clássicos da banda com músicas boas dos discos mais recentes.
Judas Priest: Epitaph
4.4 4 Assista AgoraBaita releitura da carreira do Judas. Halford, apesar de ser esforçar bem mais hoje em dia, ainda canta muito. Pena que não podemos mais ver o Glen Tipton e o K.K. Downing mais em ação juntos, mas esse Richie Faulkner até que cumpre bem o seu trabalho, sem desmerecê-lo e sem fazer comparações desnecessárias.
Testament - Dark Roots of Thrash
4.8 3Assim como muitas outras bandas, o Testament sofreu bastante com essa troca excessiva de membros ao longo de sua história, na minha opinião. Não para menos, a sua discografia oscilou um pouco em alguns momentos, porém desde essa volta fixa do Alex Skolnick e posteriormente do Gene Hoglan e do Steve Giorgio a banda se acertou de vez e gravou um dos melhores discos da sua carreira que foi o Dark Roots Of Earth. Esse show aqui contemplou tudo isso e além de ser baseado nesse discaço, ainda conta com vários clássicos da banda. Sem dúvidas já se tornou um clássico e uma coroação da melhor fase da banda, pelo menos pra mim.
Paixão Pela Velocidade
3.7 5Muito bom documentário, interessante ver como mesmo depois de tanta riqueza e tempo o Bana não se desfez do seu carro. E isso é o que se pode chamar de outro patamar, olha quem o cara chamou pra falar de carros no documentário, ninguém menos que o véio Jeremy Clarkson.
Sex and the City: O Filme
3.4 679 Assista AgoraNova York sempre foi fascinante para mim, tão fascinante que até cogitei assistir a série Sex And The City. Mas não só por isso, alguém me corrija se estiver errado, se não me engano esse seriado passou no SBT no começo dos anos 2000 e isso impulsionou também alguma vontade minha de assistir, mas felizmente comecei por esse filme e por aqui eu eliminei toda e qualquer chance de um dia assistir a série, mesmo que fosse só pra ver as tomadas de Nova York, já que se trata de uma produção de ponta. Ver um bando de bruacas cheias de dilemas e crises de meia idade não da pra mim, por mais que o elenco tenha algum carisma. Fato curioso é que no dia que assisti esse filme o chapa Fabiano "Boca de Litro" chegou em casa na hora e acabou assistindo comigo e gostando, era costumeiro ele aparecer pra gente ver algum filme de ação nessa época, mas na escolha aleatória acabou saindo esse. Detalhe que o cara tinha dado uma parada na bebedeira na época rsrs. É Cada uma...
Stan Helsing
1.8 267Nos embalos de Todo Mundo em Pânico eu não perdia uma sátira do tipo e esse foi um dos últimos casos, já que depois dessa porcaria não tive mais tanta coragem pra ver filmes do tipo. Fato curioso é que nas primeiras assistidas eu nem conhecia alguns dos filmes de terror que Todo Mundo em Pânico fazia a paródia, mas mesmo assim achava o filme legal, já aqui eu conhecia quase todos e não curti, não sei se foi a mudança de tempos ou a produção mesmo, mas esse tipo de filme foi piorando demais.
Vale Tudo: A Liga da Destruição
2.5 6 Assista AgoraAssisti por conta da participação do saudoso Leslie Nielsen, mas que pena que o veterano da comédia pouco entrou em cena aqui e não acrescentou nada ao filme. Tem o lado dramático do esporte e tals, mas no geral é um filme bobo, esquecível e sem graça alguma, já que foi vendido como comédia. Depois de muito tempo foi que descobri que se tratava de uma sequência, mas achei esse tão fraco que se quer fui atrás dos anteriores, embora que isso não se justifique por se tratar da terceira parte, mas enfim, dane-se! Tô correndo de filme ruim, rsrs.
O Alvo: Bem-Vindo ao Inferno
1.8 91 Assista AgoraEm partes esse filme lembra algo da trama de Perigo Mortal do Norris, mas só lembra mesmo. É aquele tipo de filme Z que se fosse feito dos anos 1990 para trás até poderia ser lembrado ou se tornado nostálgico por vários motivos, porém para a sua época é só mais um bomba que desperdiçou o bom potencial do seu bom elenco classe B.
Minhas Adoráveis Ex-Namoradas
3.0 682 Assista AgoraMais um filme baseado no Conto de Natal de Charles Dirkens, porém esse aqui deixa a parte natalina de lado e foca na vida de um personagem malandro. Por usar essa base do conto de uma forma meio que diferente, o filme se torna interessante em partes, mas há muitos momentos enfadonhos e desinteressantes. Cheguei a cochilar uma três vezes mas consegui assistir.
Maluca Paixão
2.7 1,0K Assista AgoraMais débil mental impossível, esse filme consegue ser horrível sem nenhum tipo de esforço. Na época que saiu eu pegava tudo o que via pela frente nos camelôs, por esse motivo e por ter alguma cara conhecida foi que me torturei assistindo. Felizmente essa minha fase que fazia isso passou.
A Proposta
3.5 2,1K Assista AgoraAquele tipo de comédia padrão Sessão da Tarde pós 2010, um filme chatão e arrastado que nem o carisma da Sandra Bullock consegue salvar. Assisti e quando abri a tampa do leitor, já tinha esquecido do filme inteiro.
O Revólver de um Desconhecido
3.6 11Filmaço casca grossa total. Gostei demais da atuação do Rod Taylor no papel principal, ou o cara era profissional de copo ou sua atuação de bêbado foi ilustre demais. É preciso se destacar como o grande Ernest Borgnine sabia interpretar um personagem filho da puta como ninguém, além da boa participação do James Whitmore como o velho cachaceiro. O roteiro é bacana e consegue nos passar todo o clima claustrofóbico de dentro do forte. A direção do Gordon Douglas, mesmo diretor de Barquero do mestre Van Cleef, também foi excelente. O figurino, a ambientação e a trilha sonora ficaram um show a parte. Filmaço.
Tigerland - A Caminho da Guerra
3.4 61 Assista AgoraO filme começa sem se mostrar direito a que veio, a porra do cinegrafista parece que tinha Parkinson, uma tremedeira total. Não sou muito de abandonar filmes, mas essas filmagens estilo documentário não me agradam, por isso nem penso duas vezes antes de abandonar uma película, felizmente foi só no início. O roteiro se inicia com um personagem narrando os acontecimentos, porém depois que conhecemos o personagem do Collin Farrell isso é estancado e é onde o filme começa a ficar interessante de fato. Tudo flui até bem e vemos um drama fora do convencional pra um filme de guerra, temos boas atuações e um desfecho interessante.
Shalako
3.1 23 Assista AgoraExcelente western americano. Fato curioso é que, salvo engano, tanto Sean Connery quanto Brigitte Bardot nunca haviam feito e nem fizeram outro western antes/pós esse aqui. A direção ficou nas mãos de Edward Dmytryk que já havia dirigido outros westerns, com destaque para o bom A Lança Partida. O filme tem um roteiro diferenciado, ótimas cenas de ação/tiroteio, boa trilha sonora e um figurino incrível. Boa pedida.