Essa temporada foi brutal no sentido do drama. Sempre gostei do Ashton Kutcher, mas aqui o cara arrebentou. Toda aquela situação de desespero dele procurando pelo o Galo sabendo o que tinha acontecido mas sem querer acreditar... Enfim, não desejo isso nem ao meu pior inimigo, mas quem já passou por uma situação dessa se viu no personagem do Colt ali. Depois veio uma calmaria com a chegada do bebê do Colt e da Abby, mas começou essa parte chata da Mary. Não vou mentir que de inicio eu torci o bico pra esse Luke, mas aos poucos o personagem foi tomando o seu espaço de maneira digna.
Essa quinta parte foi dramática demais, O Beau doente, aquela parte do incêndio e o Galo saindo meio que pela porta dos fundos foi foda. Bateu um desespero danado quando o incêndio chegou e o Rio de Ferro ficou a deriva, aquela cena do Beau sem querer sair de lá foi demais. E a Abby grávida perdida em meio aqueles caos? Pqp. Depois vieram coisas boas com o tão esperado casamento do Colt com a Abby, aquele ep foi caprichado, eu confesso. Esse Nick é um personagem chato demais mas para o desfecho do Galo sua inserção foi essencial. O fechamento ao som de Rooster do Alice in Chains foi épico!
Já que eu estava torcendo por uma volta do Colt com a Abby, os acontecimentos dele com a Heather trouxeram, de certa forma, um alívio pra quem também tinha essa torcida. Embora seja sempre um cagão, achei válida a ideia do Colt em tentar comprar o Racho do Peterson peitando o Beau pra seguir sua vida independente, pois muitas vezes alguns pais tentam segurar os seus filhos debaixo de suas asas o máximo possível e isso é muito prejudicial para os filhos na maioria dos casos. Ponto pro Colt, assim como pro Galo que anteriormente fez algo parecido em ir trabalhar no Newman's Hill em circunstâncias parecidas. Foi bom também ver o Galo se livrando da mala da Mary.
Incrível como o Colt e o Galo são estúpidos em determinados momentos e quanto o Beau pode ser duro. E por falar no temperamento do Beau, essa série aborda de uma forma como eu nunca tinha visto antes o tema da Velhice. Quem convive ou já conviveu com um idoso ranzinza sabe do que estou falando. Para mim, o que marcou essa temporada foi a mudança de ares da Abby, que passou de uma personagem mais morna para uma das minhas favoritas nas temporadas seguintes.
Incrível como essa série começou com ares de comédia e em tão pouco tempo adentrou para um drama familiar sem estragar todo o seu conceito, e melhor ainda, mantendo a pegada de comédia da mesma forma. Maggie de cara já se mostrou uma das personagens mais sem graça da série, enquanto Beau se confirma como um divisor de águas. O final de temporada em clima natalino foi o ápice.
Ah, The Ranch! Mais uma série que caiu de paraquedas para mim e acabou por se tornar uma das minhas favoritas quando eu nem esperava por tanto. Estava na minha lista há tempos e nunca tinha me atentado de assistir, até que o chapa Fernando começou primeiro e em seguida me deu o empurrão que faltava.
Com poucos episódios assistidos eu vi que tinha mais coisas em comum com essa série do que imaginava e o excelente elenco encabeçado pelo Lendário mestre Sam Elliott ajudou demais. Para resumir, foi impossível assistir a série e não querer viver uma realidade parecida com a do Rancho Rio de Ferro. E que abertura de série, meus amigos, que abertura!
Incrível como a Netflix deu continuidade de uma forma altamente precisa a série. Foi empolgante ver toda a recuperação do Miguel, a possível retomada da relação entre o Johnny e o Daniel, a reapresentação de uma personagem como a Ali, essa repaginada em Okinawa e o outro lado da história do John Kreese. A trama segue surpreendendo e o melhor de tudo, sempre se mantendo altamente fiel aos filmes! Agora é torcer para que na próxima temporada tragam o Thomas Ian Griffith e o seu personagem mala Terry Silver.
Série de um visual altamente bem feito e caprichado. A direção é fina e tem uma trilha sonora marcante. Tem vários personagens carismáticos e ainda conta a participação do sempre ótimo Sam Neill. A dublagem é um show a parte. O roteiro ainda não me empolgou tanto, achei muito travado em alguns momentos, porém nada a ponto de estragar a experiência de ver a série. Indo pra segunda temporada, sem dúvidas.
Temporada altamente foda. Ela conseguiu manter e ainda aprofundar toda a excelente trama da primeira, além de todos os quesitos técnicos também. Quando você pensa que tudo está se resolvendo e vai dar certo, acontece algo que muda completamente o rumo da série. E se havia uma certa repulsa por tantos personagens bundões na primeira temporada, esse tal de Demetri foi o que conseguiu unir tudo em um só, o espelho clássico da sua geração. Destaque total para o sonho do Johnny com a Mãe do Miguel ao som de Here I Go Again do Whitesnake. E que final de temporada! Já no aguardo da terceira.
E eu que achava que Cobra Kai seria apenas mais um caça níquel em relação a Karatê Kid, algo no máximo nostálgico. Porém a série vai muito mais além disso, mesmo mantendo altos níveis de nostalgia e ainda reinventando uma estória que parecia que não tinha como ser modificada e depois de tanto tempo.
A série mantém de forma essencial o tema principal dos filmes, que é a amizade. Mas além disso ela ainda nos traz bons ensinamentos, dentre os quais eu destaco, primeiramente que, desde que você próprio queira mudar, isso é possível e o outro, que sempre há os dois lados da história e que nem sempre o que vemos é o que parece.
No mais, também vemos o embate entre a geração esquisita de hoje com a última geração que soube aproveitar bem as coisas. Assim como vemos que ainda há esperança de mudança pra essa geração de bundões.
Tô gostando demais de ver a trama sob a perspectiva do Johnny, o cara solta uma frase de efeito atrás da outra. William Zabka e Ralph Macchio estão muito bem ainda para as suas idades. Há um molecada muito talentosa também participando aqui, com destaque para essa Mary Mouser, esse Xolo Maridueña e esse Jacob Bertrand que mostrou um dos personagens mais legais da série até agora, o Falcão, rs.
Ah, e é preciso destacar essa trilha sonora altamente foda, quanta nostalgia. E o que dizer do Martin Kove aparecendo no final sendo dublado pelo grande Luiz Motta? Sensacional!
Última temporada altamente foda, aqui percebemos que praticamente já não há mais saída e que Vic está cada vez mais pressionado. O Strike Team acabou, mas a todo momento é bom e saudoso ver o careca e o Ronnie trabalhando juntos. Foda que você fica naquela tensão e torcendo a todo momento para que não aconteça nada demais com o Ronnie, mas a situação está cada vez mais difícil, é tudo lamentável e o fim só reserva surpresas e tristezas, pois mesmo sabendo que os caras nunca foram lá boas peças, você torce para que a maioria deles se saia bem.
Em determinando momento você chega a sentir um pouco de pena pela parte do Shane, mas toda vez que você se lembra do que esse desgraçado fez ao longo da trama, aquilo era o mínimo que ele merecia.
No mais foi foda o desfecho do Ronnie, achei um pouco injusto de certa forma só ele pagar assim, mas isso diversificou os finais de cada personagem. E Vic ficou numa sinuca de bico da porra, até tentou salvar ele também mas por culpa da Corrine não deu certo. O fato é que aquele novo trabalho para o Vic foi pior do que ir para prisão, aquela olhada dele pela janela quando ouve as sirenes deixou isso bem claro, afinal ele não é um cara que cumpre regras.
E como o colega citou abaixo, também fiquei com saudades de toda a trama e dos personagens que sempre mantiveram a essência.
É de longe a minha série favorita e num âmbito geral entre filmes também figura tranquilo no meu top dez geral. Até hoje ainda estou abismado com tamanha qualidade técnica, desde cenas de ação, roteiro, trilha sonora, elenco e etc. Essa série foi um marco na minha vida e conseguiu mudar minha concepção acerca de muitas coisas do cotidiano.
Comecei essa temporada tão quebrado quanto o Vic na sua cena de desespero no Hospital, a todo momento eu torcia pra que ele despejasse toda a sua brutalidade e fúria também no Kavanaugh, mas de certa forma esse otário mereceu o fim que teve, repito, tentou jogar o jogo do Vic mas contra o próprio Vic não dá.
O destaque total dessa temporada fica para a cruzada sem fim do Vic em busca de vingança pelo grande Lem e como sempre vimos o quão covarde e infeliz esse Shane é. Só acho uma pena um personagem como o Billings não ter entrado antes, David Marciano é o carisma em pessoa e seu personagem serviu perfeitamente para aliviar a atenção em alguns momentos.
"Gosto do Ronnie, é quieto, ele tem alguma coisa. Eu gostaria de fazer parte da equipe de ataque, rastejar na sujeira, a adrenalina toda."
E assim como o tempo de emprego do Vic vai escoando, caminhamos para a Season finale com uma angustia sem fim.
Eu posso contar nos dedos de uma mão os poucos filmes ou séries que mexeram comigo da forma que essa quinta temporada de The Shield mexeu, pra mim é a melhor e mais brutal temporada, até hoje ainda não superei o seu final. Sem dúvidas ouve um revigoramento nato aqui, com destaque para a volta do D.J. Caruso na direção de alguns episódios e a adição do Forest Whitaker, retratando um dos personagens mais FDP que eu já vi ser na sétima arte de forma geral.
O roteiro dessa temporada é uma coisa tão brilhante que se for oportuno, você a assiste por inteiro num mesmo dia. Temos Jon Kavanaugh no encalço do Vic, sem dúvidas o único personagem que fez o careca pestanejar durante todo esse tempo. O cara é um porco sem dignidade, aquele tipo de sujeito que vive apenas para o seu trabalho e abandonou até mesmo a família por conta disso, mas ele só não contava que do outro lado ele tinha a mente "anti heroica" mais brilhante da sétima arte para confrontar. Porém o cara jogou sujo e pegou na fraqueza o pobre Lem, mas Vic soube desdobrar a situação e até revidar a altura do infeliz, principalmente na hora que pegou sua ex-mulher, hahaha.
Cada episódio dessa temporada é uma Odisseia, aqui vimos o real valor do Lem que em momento algum abriu mesmo sob tanta pressão, a todo momento você torce para que tudo aquilo passe logo e que alguém quebre a cara do infeliz do Kavanaugh, mas infelizmente o cara também é duro na queda. Temos aqui a inserção de bons personagens como a Tina e principalmente o Billngs. A briga dele com o Duth é uma das coisas mais engraçadas que já vi até hoje.
Detalhe que eu esperava tudo do miserável do Shane, mas matar um cara como o Lem a sangue frio e na covardia como ele fez foi uma das coisas mais impactantes que eu já vi, até hoje eu não vi tamanha covardia retratada assim em nada do que assisti e nunca criei tanto ódio de um personagem como criei do Shane. R.I.P. Curtis Lemansky!
Sem dúvidas a véia Glenn Glose trouxe significativas mudanças para essa quarta temporada, pois a sua personagem mudou completamente a dinâmica do celeiro. Ver o Strike Team separado, de certa forma é doloroso, porque uma anta como Shane andando sozinho é um perigo e ainda mais agora que temos o pior vilão literal da série na ativa, Antwon Mitchell interpretado de forma surpreendente pelo Anthony Anderson.
Acho que a partir dessa temporada é que tudo pesou na consciência de Vic e eles vão tentando andar por um caminho mais certo, até mesmo pelo incentivo da Capitã Rawling e também ao tentar manter o Shane por perto. Também percebemos o quanto o Lem é um cara do bem e o quanto o Shane é um covarde e imundo. O destaque dessa temporada fica para o momento em que os dois policiais somem, a partir disso temos instalado um clima de angustia e fim que durará até o final da série.
Mais uma temporada do mais alto nível, essa terceira meio que fecha um primeiro ciclo da série ao nos preparar para a mudança de ares da saída de Aceveda para ocupar o cargo de vereador. E Aceveda esse que passa a ter um destaque especial depois de tentar bancar o policial fodão quando na verdade não passa de um bundão. Destaque total para a incrível atuação do Benito Martinez nos momentos de mais tensão do Aceveda.
A competição entre o Strike Team e o time dos mendigos é um ponto interessante nessa temporada, além do destaque maior que o Tavon recebe. A jogada de mestre aqui é o lance do cofre do Aceveda, e a cagada da vez, como sempre, fica nas mãos do FDP do Shane.
Temporada que deu seguimento de forma impecável toda a brutalidade que vimos na primeira. Aqui temos uma inserção melhor de personagens como Ronnie e Lem, e nas cagadas do estúpido Shane, além de nos aprofundarmos ainda mais nas excelentes subtramas dos demais. Vemos que Aceveda não é, de forma alguma, flor que se cheire. Vemos também que apesar de tudo Vic é um ser humano normal e também passa por problemas pessoais como qualquer um. Assim como vemos que Duth e Claudette não tem nada de bobos. E também os embates entre Danni e Julien que tenta ser um cara correto dentro do seu trabalho.
Para mim o episódio mais surpreendente dessa temporada foi o Co-piloto, ele nos mostra como tudo começou no celeiro e que toda a cadeia de acontecimentos ali era algo bem recente mas que se tornou de forma muito rápida uma coisa sem precedentes. E o que dizer do terceiro episódio com a participação do grande Carl Weathers (Não cadastrado no elenco da série aqui no Filmow) que foi o grande mentor do Vic? Casca grossa e sensacional demais! Gostei demais da inserção de novos personagens como o Tavon e ninguém melhor do que ele para servir de exemplo do que falei no meu comentário a respeito da primeira temporada, onde as mínimas coisas dessa série no geral estão interligadas. E quando você pensa que as coisas não podem ficar mais enroladas ainda, conheçam o "grande roubo do trem".
Sabe aquele filme, ou, no caso daqui, série que você assiste e parece que era uma coisa já premeditada para você, onde há uma identificação logo de cara e que também mexe com você a ponto de modificar a sua visão de mundo acerca de várias coisas? Isso é o que The Shield foi para mim.
Desde a época do game de PS2 que eu já tinha uma vontade tremenda de ver essa série, mas por vários motivos nunca consegui até perceber, há alguns meses, que ela estava disponível no Amazon. Foi uma coisa tão mirabolante que eu vi as sete temporadas no menor espaço de tempo possível dentro das minhas limitações, aproveitando cada brecha de tempo pra dar sequência a ela, coisa que eu nunca tinha feito até mesmo com outras coisas que eu gosto demais de fazer.
A dinâmica da série é muito foda, é interessante demais como ela tem núcleos diferentes de protagonistas em determinados momentos e não se prende só ao Strike Team que é de fato o grupo principal e o carro chefe de toda a série. É incrível como que, por vezes, numa mesma cena, acaba um problema, por exemplo, da parte do Duth e da Claudette e a mesma cena já se intercala com uma do núcleo da Danni e do Julien de uma forma perfeita. E que trama e roteiro temos aqui, o primeiro episódio já é uma voadora com os dois pés no peito do cara e nele já podemos notar que estamos vendo apenas a ponta do Iceberg que nos espera pela frente.
E que elenco é esse meus amigos, algumas caras, até então, pouco conhecidas para mim mas que em pouco tempo já cativam e você se torna fã de imediato. Interessante que quando eu vi a CCH Pounder no seu papel, a primeira coisa que me veio na cabeça foi que aquilo era apenas uma extensão da sua personagem em Fim dos Dias. Mas pouco a pouco eu fui vendo que não, a personagem da Claudette foi muito mais além da Margie daquele filme. Destaque total para o Michael Chiklis e sua brilhante interpretação do gênio Vic Mackey.
Não quero me estender muito no comentário porque ainda irei comentar as demais temporadas a finco, mas pra resumir, The Shield quebrou todas as convenções do que é bem, mal, ou antiheroísmo pra mim. A série conseguiu trazer de forma nua e crua a realidade de muitos ambientes de trabalho. Em algumas situações eu me imaginei ali até como se fosse o meu próprio trabalho, que em partes lembra muito a rotina do celeiro.
Ah, e frente a um problema eu nunca mais olhei para nada e nem olharei sem antes fazer a pergunta: O que Vic Mackey faria nessa situação?.
“Dentro de cada um de nós vive a alma de um guerreiro e em cada geração alguns são escolhidos para provar isso. Há muitos séculos numa época de trevas e fúria, o destino uniu três estranhos. Um Monge, Kung Lao. Um Soldado exilado, Siro. E uma ladra, Taja. Juntos eles precisam defender a terra das forças de Outworld, lutando por suas vidas, lutando pela honra e lutando pelo reino em um torneio chamado: Mortal Kombat.”
Eis uma série que precisa ser redescoberta, não só pelos fãs de tudo o que envolve Mortal Kombat, mas também por todo e qualquer fã do cinema casca grossa, em especial de Artes Marciais.
Antes de qualquer coisa, é preciso se destacar alguns pontos:
Primeiro: Pelo que andei lendo nos comentários, eu vi que algumas pessoas disseram que, ao terminar a série, ela ficou sem um final digno. Pelo que tive conhecimento, talvez essa série nunca chegou a passar por completo na TV aberta, uma prova disso é que a segunda metade dela, aparentemente, nunca foi dublada. Isso explica um pouco esse possível não entendimento de muitos ao supostamente “concluí-la”. Além do episódio piloto que tem quase oitenta minutos, só há dublagem para mais dez episódios, isso para a dublagem do Estúdio Gábia, que é a dublagem da série feita para “VHS”. Há outra dublagem que foi feita para o SBT, a qual nunca vi/ouvi, da Herbert Richers, e nessa eu não sei exatamente quantos episódios foram dublados, uma vez que a série tem um total de 21 episódios (O piloto, de 80 minutos, mais 20 de 40 minutos).
E pra não perder o gancho sobre esse lance da TV, depois que eu vi 2 episódios combinados (Aqueles que eram comuns na era do VHS, uma combinação editada como se fosse um filme) chamados de Mortal Kombat A Cruzada e de ter ficado meio perdido, eu fiquei com uma vaga lembrança sobre essa série, mas não me lembrava que ela passou no SBT até que comentei com um amigo outro dia, porém de fato, não lembro de muita coisa, muito menos se ela passou lá por completo ou não. Talvez alguém que tenha assistido e se lembre melhor possa sanar essa dúvida.
Segundo: De acordo com o Wikipédia ela foi mesmo lançada apenas em VHS com episódios combinados como citei acima e isso até o episódio 13, o que mais uma vez da a atender o porquê de que muitos não terem visto até o fim, porque ela teve sim um final e que final! Para uma série que de forma geral nem teve uma temática mais adulta, o plot foi altamente foda.
Agora falando da série em si, é nítida a pobreza da produção em alguns pontos, como os efeitos especiais, por exemplo. Na questão da criação dos cenários os efeitos tinham aqueles gráficos das apresentações do PS1, o que de certa forma torna a série até mais nostálgica por conta dessa associação com os jogos. Já na questão do figurino há um meio termo, se pelo lado dos personagens masculinos eles são podres e quase que completamente descaracterizados dos referentes aos games, só os ninjas como Scorpion, Sub-Zero e Reptile que ficaram com os seus figurinos até que bons - algo na linha dos filmes -, os das personagens femininas ficaram excelentes, até mesmo das figurantes. O de um personagem como Noot Saiboot, por exemplo, é altamente patético, rs.
Já por outro lado, há uma inserção bem legal de personagens, por horas meio estranha porque a série se passa 500 anos antes dos filmes, algo meio “idade média”. São apresentados, além de Kung Lao e Rayden que são protagonistas, personagens como Shang Tsung, Shao Khan, Quan Chi, Reiko, Os Ninjas como citei acima, e etc, já os demais parece que foram criados para a série. Como curiosidade, há erros engraçados, como no caso da dublagem quando em algum episódio o Siro fala em “ir ao cinema” rs.
Engraçado que nessa primeira parte da série, a que foi dublada, o roteiro é daquele tipo que começa e termina uma trama no mesmo episódio, deixando pouco ou quase nada de gancho para o próximo, mas a partir da metade da série, onde aparece a Personagem Kreeya, se cria um arco que só termina no último episódio e a série adentra de vez num clima mais pesado. E por falar em clima pesado, é preciso se destacar, aqui falando da série por completo, o forte apelo sexual que ela tem, e isso aliado aos figurinos femininos ficou bem bacana e ao mesmo meio estranho porque parte da série chega até a ser um pouco infantil, rs.
E por fim, além da excelente dublagem paulista com o Daniel Bernhardt sendo dublado perfeitamente pelo Alexandre Marconato, é preciso destacar a direção da série de uma forma geral, pois em todos os episódios há, pelo menos, duas cenas de luta, e cenas de luta altamente bem filmadas e coreografadas que quando aliadas a um artista do porte do Daniel, ficam mais perfeitas ainda. Só digo uma coisa, quem tiver a oportunidade faça a redescoberta dessa saudosa série e se for uma pessoa que se encaixe no que falei acima, não irá se arrepender.
Antes de mais nada eu preciso dizer que Preacher, até hoje, de uma forma geral, foi a coisa mais Bizarra, Blasfêmica e maluca que já assisti em todo o contexto de filmes e séries, rs. Mas enfim o final, essa temporada conseguiu manter toda a blasfêmia, as bizarrices e tudo o que marcou ao longo de toda série, porém achei o desfecho mesmo um pouco acelerado e não tão satisfatório, mas no geral valeu a pena conferir. Achei que um personagem como Eugene merecia ter um final mais detalhado, por exemplo. Mas teve um pequeno plot e aquela conversa do Cassidy com a filha de Jesse e Tulipa foi de quebrar, principalmente pela sua despedida. No geral gostei demais da série, com certeza me lembrarei dela para sempre.
Eis a melhor e mais brutal, obscura e sufocante temporada dessa série foda. Aqui tudo foi elevado ao extremo, o humor negro e bizarro, a blasfêmia e um desenvolvimento por completo do Jesse com a inserção da velha bruxa sua avó. O roteiro aqui vira um beco sem saída para os personagens ao vermos o Jesse perder o Gênesis e cair nas mãos do obscuro vodu da sua avó. Essa temporada também é bem mais carregada de ação e de personagens mais bizarros ainda como o tal Pai de Todos.
O bom dela é que ao final acontece tudo o que esperamos e vemos o Jesse tendo a sua merecida vingança. E o que dizer do Santo dos Assassinos que nem o próprio demônio foi capaz de detê-lo? Sensacional. Foi legal também ver o Cassidy se livrando daqueles vampiros bundões.
Pra um filho que teve o pai assassinado ter a oportunidade de se vingar do assassino da forma como o Jesse se vingou seria até um sonho, rs. Foi ótimo também ver aquela velha fdp morrer da forma que morreu.
Temporada que explicou perfeitamente tudo o que ficou em aberto na primeira. Aqui podemos conhecer melhor o contexto de todos os personagens. Apesar de não me agradar muito da atmosfera de Nova Orleans, eu achei que combinou perfeitamente com a série, embora que aqui temos a inserção do chato personagem Denis. Destaque total para a melhor apresentação do Santo dos Assassinos e da boa participação do baixinho Paul Ben-Victor.
Ao final foi um alívio ver o Cassidy jogando o seu famigerado filho Denis ao sol, só de pensar num mala desses andando junto da equipe nas demais temporadas me deu um desânimo, felizmente isso não aconteceu.
"Esdrúxulo, polêmico e avassalador", esses são os únicos adjetivos sensatos que eu tenho para descrever um pouco do que achei de Preacher. Desde que foi lançada e vi alguns colegas dizendo que a série tinha um climão meio em comum com o Constantine de 2005 eu já despertei grande interesse de assistir, mas só agora em 2020 foi que decidi fazer por conta de mais uma indicação de um chapa que nem tem tanto um gosto em comum comigo, mas que entende bem e soube me fazer a indicação.
Começa a série e de fato ela tem aquele climão soturno, porém meio envolto com um forte humor negro e por vezes bizarro. Nos primeiros episódios, ou pra não dizer nessa primeira temporada por completo, há uma forte possibilidade do cara ficar se perguntando o porquê de estar vendo uma coisa tão sem sentido e diferente como essa, mas aí eu digo pra ter um pouco de paciência e ver tudo até o fim pois essa primeira temporada tem um desenvolvimento por completo de tudo o que estar por vir de melhor nas demais temporadas.
Gostei demais da ambientação da série, assim como do figurino e da trilha sonora, idem os personagens secundários que são sempre muito bem apresentados. Achei foda o personagem Jesse e até percebi que tenho mais coisas em comum com ele do que poderia imaginar, rs. Cassidy é sem dúvidas o diferencial cômico da série e a forma como ele trata o pobre Eugene é hilária. Destaque total para a boa apresentação do "Santo dos Assassinos" que Graham McTavish incorporou tão bem. Só se atentem a uma coisa, a segunda temporada liga cada elo deixado em aberto por essa.
Mais uma temporada que deu um segmento perfeito a todo o universo criado pela série. Aqui já vemos a molecada ficar um pouco mais taluda e começar com os namorinhos, há também uma separação natural de alguns personagens e dentro disso eu destaco o nascimento da divertida amizade entre o Dustin e o Steve. O final dessa temporada foi surpreendente. Que venha a próxima!
Temporada que continuou perfeitamente tudo o que se passou na primeira. Ao menos para mim, nada mudou. Continuou o mesmo carisma das crianças, a boa trama, a nostalgia, os efeitos incríveis e o roteiro preciso com mudanças importantes. Destaque total para a excelente participação do Sean Astin e para o maior entrosamento entre todos os personagens principais.
The Ranch (Parte 6)
3.5 33 Assista AgoraEssa temporada foi brutal no sentido do drama. Sempre gostei do Ashton Kutcher, mas aqui o cara arrebentou. Toda aquela situação de desespero dele procurando pelo o Galo sabendo o que tinha acontecido mas sem querer acreditar... Enfim, não desejo isso nem ao meu pior inimigo, mas quem já passou por uma situação dessa se viu no personagem do Colt ali. Depois veio uma calmaria com a chegada do bebê do Colt e da Abby, mas começou essa parte chata da Mary. Não vou mentir que de inicio eu torci o bico pra esse Luke, mas aos poucos o personagem foi tomando o seu espaço de maneira digna.
The Ranch (Parte 5)
3.9 23 Assista AgoraEssa quinta parte foi dramática demais, O Beau doente, aquela parte do incêndio e o Galo saindo meio que pela porta dos fundos foi foda. Bateu um desespero danado quando o incêndio chegou e o Rio de Ferro ficou a deriva, aquela cena do Beau sem querer sair de lá foi demais. E a Abby grávida perdida em meio aqueles caos? Pqp. Depois vieram coisas boas com o tão esperado casamento do Colt com a Abby, aquele ep foi caprichado, eu confesso. Esse Nick é um personagem chato demais mas para o desfecho do Galo sua inserção foi essencial. O fechamento ao som de Rooster do Alice in Chains foi épico!
The Ranch (Parte 4)
4.0 19 Assista AgoraJá que eu estava torcendo por uma volta do Colt com a Abby, os acontecimentos dele com a Heather trouxeram, de certa forma, um alívio pra quem também tinha essa torcida. Embora seja sempre um cagão, achei válida a ideia do Colt em tentar comprar o Racho do Peterson peitando o Beau pra seguir sua vida independente, pois muitas vezes alguns pais tentam segurar os seus filhos debaixo de suas asas o máximo possível e isso é muito prejudicial para os filhos na maioria dos casos. Ponto pro Colt, assim como pro Galo que anteriormente fez algo parecido em ir trabalhar no Newman's Hill em circunstâncias parecidas. Foi bom também ver o Galo se livrando da mala da Mary.
The Ranch (Parte 3)
4.0 25 Assista AgoraIncrível como o Colt e o Galo são estúpidos em determinados momentos e quanto o Beau pode ser duro. E por falar no temperamento do Beau, essa série aborda de uma forma como eu nunca tinha visto antes o tema da Velhice. Quem convive ou já conviveu com um idoso ranzinza sabe do que estou falando. Para mim, o que marcou essa temporada foi a mudança de ares da Abby, que passou de uma personagem mais morna para uma das minhas favoritas nas temporadas seguintes.
The Ranch (Parte 2)
3.9 38 Assista AgoraIncrível como essa série começou com ares de comédia e em tão pouco tempo adentrou para um drama familiar sem estragar todo o seu conceito, e melhor ainda, mantendo a pegada de comédia da mesma forma. Maggie de cara já se mostrou uma das personagens mais sem graça da série, enquanto Beau se confirma como um divisor de águas. O final de temporada em clima natalino foi o ápice.
The Ranch (Parte 1)
3.8 112 Assista AgoraAh, The Ranch! Mais uma série que caiu de paraquedas para mim e acabou por se tornar uma das minhas favoritas quando eu nem esperava por tanto. Estava na minha lista há tempos e nunca tinha me atentado de assistir, até que o chapa Fernando começou primeiro e em seguida me deu o empurrão que faltava.
Com poucos episódios assistidos eu vi que tinha mais coisas em comum com essa série do que imaginava e o excelente elenco encabeçado pelo Lendário mestre Sam Elliott ajudou demais. Para resumir, foi impossível assistir a série e não querer viver uma realidade parecida com a do Rancho Rio de Ferro. E que abertura de série, meus amigos, que abertura!
Cobra Kai (3ª Temporada)
4.1 296 Assista AgoraIncrível como a Netflix deu continuidade de uma forma altamente precisa a série. Foi empolgante ver toda a recuperação do Miguel, a possível retomada da relação entre o Johnny e o Daniel, a reapresentação de uma personagem como a Ali, essa repaginada em Okinawa e o outro lado da história do John Kreese. A trama segue surpreendendo e o melhor de tudo, sempre se mantendo altamente fiel aos filmes! Agora é torcer para que na próxima temporada tragam o Thomas Ian Griffith e o seu personagem mala Terry Silver.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (1ª Temporada)
4.4 460 Assista AgoraSérie de um visual altamente bem feito e caprichado. A direção é fina e tem uma trilha sonora marcante. Tem vários personagens carismáticos e ainda conta a participação do sempre ótimo Sam Neill. A dublagem é um show a parte. O roteiro ainda não me empolgou tanto, achei muito travado em alguns momentos, porém nada a ponto de estragar a experiência de ver a série. Indo pra segunda temporada, sem dúvidas.
Cobra Kai (2ª Temporada)
4.2 303 Assista AgoraTemporada altamente foda. Ela conseguiu manter e ainda aprofundar toda a excelente trama da primeira, além de todos os quesitos técnicos também. Quando você pensa que tudo está se resolvendo e vai dar certo, acontece algo que muda completamente o rumo da série. E se havia uma certa repulsa por tantos personagens bundões na primeira temporada, esse tal de Demetri foi o que conseguiu unir tudo em um só, o espelho clássico da sua geração. Destaque total para o sonho do Johnny com a Mãe do Miguel ao som de Here I Go Again do Whitesnake. E que final de temporada! Já no aguardo da terceira.
Cobra Kai (1ª Temporada)
4.3 467 Assista AgoraE eu que achava que Cobra Kai seria apenas mais um caça níquel em relação a Karatê Kid, algo no máximo nostálgico. Porém a série vai muito mais além disso, mesmo mantendo altos níveis de nostalgia e ainda reinventando uma estória que parecia que não tinha como ser modificada e depois de tanto tempo.
A série mantém de forma essencial o tema principal dos filmes, que é a amizade. Mas além disso ela ainda nos traz bons ensinamentos, dentre os quais eu destaco, primeiramente que, desde que você próprio queira mudar, isso é possível e o outro, que sempre há os dois lados da história e que nem sempre o que vemos é o que parece.
No mais, também vemos o embate entre a geração esquisita de hoje com a última geração que soube aproveitar bem as coisas. Assim como vemos que ainda há esperança de mudança pra essa geração de bundões.
Tô gostando demais de ver a trama sob a perspectiva do Johnny, o cara solta uma frase de efeito atrás da outra. William Zabka e Ralph Macchio estão muito bem ainda para as suas idades. Há um molecada muito talentosa também participando aqui, com destaque para essa Mary Mouser, esse Xolo Maridueña e esse Jacob Bertrand que mostrou um dos personagens mais legais da série até agora, o Falcão, rs.
Ah, e é preciso destacar essa trilha sonora altamente foda, quanta nostalgia. E o que dizer do Martin Kove aparecendo no final sendo dublado pelo grande Luiz Motta? Sensacional!
The Shield - Acima da Lei (7ª temporada)
4.6 31Última temporada altamente foda, aqui percebemos que praticamente já não há mais saída e que Vic está cada vez mais pressionado. O Strike Team acabou, mas a todo momento é bom e saudoso ver o careca e o Ronnie trabalhando juntos. Foda que você fica naquela tensão e torcendo a todo momento para que não aconteça nada demais com o Ronnie, mas a situação está cada vez mais difícil, é tudo lamentável e o fim só reserva surpresas e tristezas, pois mesmo sabendo que os caras nunca foram lá boas peças, você torce para que a maioria deles se saia bem.
Em determinando momento você chega a sentir um pouco de pena pela parte do Shane, mas toda vez que você se lembra do que esse desgraçado fez ao longo da trama, aquilo era o mínimo que ele merecia.
O cara é tão podre que nem para morrer só foi capaz, matou a própria mulher grávida e o filho.
No mais foi foda o desfecho do Ronnie, achei um pouco injusto de certa forma só ele pagar assim, mas isso diversificou os finais de cada personagem. E Vic ficou numa sinuca de bico da porra, até tentou salvar ele também mas por culpa da Corrine não deu certo. O fato é que aquele novo trabalho para o Vic foi pior do que ir para prisão, aquela olhada dele pela janela quando ouve as sirenes deixou isso bem claro, afinal ele não é um cara que cumpre regras.
E como o colega citou abaixo, também fiquei com saudades de toda a trama e dos personagens que sempre mantiveram a essência.
É de longe a minha série favorita e num âmbito geral entre filmes também figura tranquilo no meu top dez geral. Até hoje ainda estou abismado com tamanha qualidade técnica, desde cenas de ação, roteiro, trilha sonora, elenco e etc. Essa série foi um marco na minha vida e conseguiu mudar minha concepção acerca de muitas coisas do cotidiano.
The Shield - Acima da Lei (6ª temporada)
4.4 12Comecei essa temporada tão quebrado quanto o Vic na sua cena de desespero no Hospital, a todo momento eu torcia pra que ele despejasse toda a sua brutalidade e fúria também no Kavanaugh, mas de certa forma esse otário mereceu o fim que teve, repito, tentou jogar o jogo do Vic mas contra o próprio Vic não dá.
O destaque total dessa temporada fica para a cruzada sem fim do Vic em busca de vingança pelo grande Lem e como sempre vimos o quão covarde e infeliz esse Shane é. Só acho uma pena um personagem como o Billings não ter entrado antes, David Marciano é o carisma em pessoa e seu personagem serviu perfeitamente para aliviar a atenção em alguns momentos.
"Gosto do Ronnie, é quieto, ele tem alguma coisa. Eu gostaria de fazer parte da equipe de ataque, rastejar na sujeira, a adrenalina toda."
E assim como o tempo de emprego do Vic vai escoando, caminhamos para a Season finale com uma angustia sem fim.
The Shield - Acima da Lei (5ª temporada)
4.6 21Eu posso contar nos dedos de uma mão os poucos filmes ou séries que mexeram comigo da forma que essa quinta temporada de The Shield mexeu, pra mim é a melhor e mais brutal temporada, até hoje ainda não superei o seu final. Sem dúvidas ouve um revigoramento nato aqui, com destaque para a volta do D.J. Caruso na direção de alguns episódios e a adição do Forest Whitaker, retratando um dos personagens mais FDP que eu já vi ser na sétima arte de forma geral.
O roteiro dessa temporada é uma coisa tão brilhante que se for oportuno, você a assiste por inteiro num mesmo dia. Temos Jon Kavanaugh no encalço do Vic, sem dúvidas o único personagem que fez o careca pestanejar durante todo esse tempo. O cara é um porco sem dignidade, aquele tipo de sujeito que vive apenas para o seu trabalho e abandonou até mesmo a família por conta disso, mas ele só não contava que do outro lado ele tinha a mente "anti heroica" mais brilhante da sétima arte para confrontar. Porém o cara jogou sujo e pegou na fraqueza o pobre Lem, mas Vic soube desdobrar a situação e até revidar a altura do infeliz, principalmente na hora que pegou sua ex-mulher, hahaha.
Cada episódio dessa temporada é uma Odisseia, aqui vimos o real valor do Lem que em momento algum abriu mesmo sob tanta pressão, a todo momento você torce para que tudo aquilo passe logo e que alguém quebre a cara do infeliz do Kavanaugh, mas infelizmente o cara também é duro na queda. Temos aqui a inserção de bons personagens como a Tina e principalmente o Billngs. A briga dele com o Duth é uma das coisas mais engraçadas que já vi até hoje.
Detalhe que eu esperava tudo do miserável do Shane, mas matar um cara como o Lem a sangue frio e na covardia como ele fez foi uma das coisas mais impactantes que eu já vi, até hoje eu não vi tamanha covardia retratada assim em nada do que assisti e nunca criei tanto ódio de um personagem como criei do Shane. R.I.P. Curtis Lemansky!
The Shield - Acima da Lei (4ª temporada)
4.5 14Sem dúvidas a véia Glenn Glose trouxe significativas mudanças para essa quarta temporada, pois a sua personagem mudou completamente a dinâmica do celeiro. Ver o Strike Team separado, de certa forma é doloroso, porque uma anta como Shane andando sozinho é um perigo e ainda mais agora que temos o pior vilão literal da série na ativa, Antwon Mitchell interpretado de forma surpreendente pelo Anthony Anderson.
Acho que a partir dessa temporada é que tudo pesou na consciência de Vic e eles vão tentando andar por um caminho mais certo, até mesmo pelo incentivo da Capitã Rawling e também ao tentar manter o Shane por perto. Também percebemos o quanto o Lem é um cara do bem e o quanto o Shane é um covarde e imundo. O destaque dessa temporada fica para o momento em que os dois policiais somem, a partir disso temos instalado um clima de angustia e fim que durará até o final da série.
The Shield - Acima da Lei (3ª Temporada)
4.4 10Mais uma temporada do mais alto nível, essa terceira meio que fecha um primeiro ciclo da série ao nos preparar para a mudança de ares da saída de Aceveda para ocupar o cargo de vereador. E Aceveda esse que passa a ter um destaque especial depois de tentar bancar o policial fodão quando na verdade não passa de um bundão. Destaque total para a incrível atuação do Benito Martinez nos momentos de mais tensão do Aceveda.
A competição entre o Strike Team e o time dos mendigos é um ponto interessante nessa temporada, além do destaque maior que o Tavon recebe. A jogada de mestre aqui é o lance do cofre do Aceveda, e a cagada da vez, como sempre, fica nas mãos do FDP do Shane.
The Shield - Acima da Lei (2ª temporada)
4.4 17Temporada que deu seguimento de forma impecável toda a brutalidade que vimos na primeira. Aqui temos uma inserção melhor de personagens como Ronnie e Lem, e nas cagadas do estúpido Shane, além de nos aprofundarmos ainda mais nas excelentes subtramas dos demais. Vemos que Aceveda não é, de forma alguma, flor que se cheire. Vemos também que apesar de tudo Vic é um ser humano normal e também passa por problemas pessoais como qualquer um. Assim como vemos que Duth e Claudette não tem nada de bobos. E também os embates entre Danni e Julien que tenta ser um cara correto dentro do seu trabalho.
Para mim o episódio mais surpreendente dessa temporada foi o Co-piloto, ele nos mostra como tudo começou no celeiro e que toda a cadeia de acontecimentos ali era algo bem recente mas que se tornou de forma muito rápida uma coisa sem precedentes. E o que dizer do terceiro episódio com a participação do grande Carl Weathers (Não cadastrado no elenco da série aqui no Filmow) que foi o grande mentor do Vic? Casca grossa e sensacional demais! Gostei demais da inserção de novos personagens como o Tavon e ninguém melhor do que ele para servir de exemplo do que falei no meu comentário a respeito da primeira temporada, onde as mínimas coisas dessa série no geral estão interligadas. E quando você pensa que as coisas não podem ficar mais enroladas ainda, conheçam o "grande roubo do trem".
The Shield - Acima da Lei (1ª Temporada)
4.4 39 Assista AgoraSabe aquele filme, ou, no caso daqui, série que você assiste e parece que era uma coisa já premeditada para você, onde há uma identificação logo de cara e que também mexe com você a ponto de modificar a sua visão de mundo acerca de várias coisas? Isso é o que The Shield foi para mim.
Desde a época do game de PS2 que eu já tinha uma vontade tremenda de ver essa série, mas por vários motivos nunca consegui até perceber, há alguns meses, que ela estava disponível no Amazon. Foi uma coisa tão mirabolante que eu vi as sete temporadas no menor espaço de tempo possível dentro das minhas limitações, aproveitando cada brecha de tempo pra dar sequência a ela, coisa que eu nunca tinha feito até mesmo com outras coisas que eu gosto demais de fazer.
A dinâmica da série é muito foda, é interessante demais como ela tem núcleos diferentes de protagonistas em determinados momentos e não se prende só ao Strike Team que é de fato o grupo principal e o carro chefe de toda a série. É incrível como que, por vezes, numa mesma cena, acaba um problema, por exemplo, da parte do Duth e da Claudette e a mesma cena já se intercala com uma do núcleo da Danni e do Julien de uma forma perfeita. E que trama e roteiro temos aqui, o primeiro episódio já é uma voadora com os dois pés no peito do cara e nele já podemos notar que estamos vendo apenas a ponta do Iceberg que nos espera pela frente.
E que elenco é esse meus amigos, algumas caras, até então, pouco conhecidas para mim mas que em pouco tempo já cativam e você se torna fã de imediato. Interessante que quando eu vi a CCH Pounder no seu papel, a primeira coisa que me veio na cabeça foi que aquilo era apenas uma extensão da sua personagem em Fim dos Dias. Mas pouco a pouco eu fui vendo que não, a personagem da Claudette foi muito mais além da Margie daquele filme. Destaque total para o Michael Chiklis e sua brilhante interpretação do gênio Vic Mackey.
Não quero me estender muito no comentário porque ainda irei comentar as demais temporadas a finco, mas pra resumir, The Shield quebrou todas as convenções do que é bem, mal, ou antiheroísmo pra mim. A série conseguiu trazer de forma nua e crua a realidade de muitos ambientes de trabalho. Em algumas situações eu me imaginei ali até como se fosse o meu próprio trabalho, que em partes lembra muito a rotina do celeiro.
Ah, e frente a um problema eu nunca mais olhei para nada e nem olharei sem antes fazer a pergunta: O que Vic Mackey faria nessa situação?.
Mortal Kombat: A Conquista (1ª Temporada)
2.8 50“Dentro de cada um de nós vive a alma de um guerreiro e em cada geração alguns são escolhidos para provar isso. Há muitos séculos numa época de trevas e fúria, o destino uniu três estranhos. Um Monge, Kung Lao. Um Soldado exilado, Siro. E uma ladra, Taja. Juntos eles precisam defender a terra das forças de Outworld, lutando por suas vidas, lutando pela honra e lutando pelo reino em um torneio chamado: Mortal Kombat.”
Eis uma série que precisa ser redescoberta, não só pelos fãs de tudo o que envolve Mortal Kombat, mas também por todo e qualquer fã do cinema casca grossa, em especial de Artes Marciais.
Antes de qualquer coisa, é preciso se destacar alguns pontos:
Primeiro: Pelo que andei lendo nos comentários, eu vi que algumas pessoas disseram que, ao terminar a série, ela ficou sem um final digno. Pelo que tive conhecimento, talvez essa série nunca chegou a passar por completo na TV aberta, uma prova disso é que a segunda metade dela, aparentemente, nunca foi dublada. Isso explica um pouco esse possível não entendimento de muitos ao supostamente “concluí-la”. Além do episódio piloto que tem quase oitenta minutos, só há dublagem para mais dez episódios, isso para a dublagem do Estúdio Gábia, que é a dublagem da série feita para “VHS”. Há outra dublagem que foi feita para o SBT, a qual nunca vi/ouvi, da Herbert Richers, e nessa eu não sei exatamente quantos episódios foram dublados, uma vez que a série tem um total de 21 episódios (O piloto, de 80 minutos, mais 20 de 40 minutos).
E pra não perder o gancho sobre esse lance da TV, depois que eu vi 2 episódios combinados (Aqueles que eram comuns na era do VHS, uma combinação editada como se fosse um filme) chamados de Mortal Kombat A Cruzada e de ter ficado meio perdido, eu fiquei com uma vaga lembrança sobre essa série, mas não me lembrava que ela passou no SBT até que comentei com um amigo outro dia, porém de fato, não lembro de muita coisa, muito menos se ela passou lá por completo ou não. Talvez alguém que tenha assistido e se lembre melhor possa sanar essa dúvida.
Segundo: De acordo com o Wikipédia ela foi mesmo lançada apenas em VHS com episódios combinados como citei acima e isso até o episódio 13, o que mais uma vez da a atender o porquê de que muitos não terem visto até o fim, porque ela teve sim um final e que final! Para uma série que de forma geral nem teve uma temática mais adulta, o plot foi altamente foda.
Agora falando da série em si, é nítida a pobreza da produção em alguns pontos, como os efeitos especiais, por exemplo. Na questão da criação dos cenários os efeitos tinham aqueles gráficos das apresentações do PS1, o que de certa forma torna a série até mais nostálgica por conta dessa associação com os jogos. Já na questão do figurino há um meio termo, se pelo lado dos personagens masculinos eles são podres e quase que completamente descaracterizados dos referentes aos games, só os ninjas como Scorpion, Sub-Zero e Reptile que ficaram com os seus figurinos até que bons - algo na linha dos filmes -, os das personagens femininas ficaram excelentes, até mesmo das figurantes. O de um personagem como Noot Saiboot, por exemplo, é altamente patético, rs.
Já por outro lado, há uma inserção bem legal de personagens, por horas meio estranha porque a série se passa 500 anos antes dos filmes, algo meio “idade média”. São apresentados, além de Kung Lao e Rayden que são protagonistas, personagens como Shang Tsung, Shao Khan, Quan Chi, Reiko, Os Ninjas como citei acima, e etc, já os demais parece que foram criados para a série. Como curiosidade, há erros engraçados, como no caso da dublagem quando em algum episódio o Siro fala em “ir ao cinema” rs.
Engraçado que nessa primeira parte da série, a que foi dublada, o roteiro é daquele tipo que começa e termina uma trama no mesmo episódio, deixando pouco ou quase nada de gancho para o próximo, mas a partir da metade da série, onde aparece a Personagem Kreeya, se cria um arco que só termina no último episódio e a série adentra de vez num clima mais pesado. E por falar em clima pesado, é preciso se destacar, aqui falando da série por completo, o forte apelo sexual que ela tem, e isso aliado aos figurinos femininos ficou bem bacana e ao mesmo meio estranho porque parte da série chega até a ser um pouco infantil, rs.
E por fim, além da excelente dublagem paulista com o Daniel Bernhardt sendo dublado perfeitamente pelo Alexandre Marconato, é preciso destacar a direção da série de uma forma geral, pois em todos os episódios há, pelo menos, duas cenas de luta, e cenas de luta altamente bem filmadas e coreografadas que quando aliadas a um artista do porte do Daniel, ficam mais perfeitas ainda. Só digo uma coisa, quem tiver a oportunidade faça a redescoberta dessa saudosa série e se for uma pessoa que se encaixe no que falei acima, não irá se arrepender.
Preacher (4ª Temporada)
3.7 66 Assista AgoraAntes de mais nada eu preciso dizer que Preacher, até hoje, de uma forma geral, foi a coisa mais Bizarra, Blasfêmica e maluca que já assisti em todo o contexto de filmes e séries, rs. Mas enfim o final, essa temporada conseguiu manter toda a blasfêmia, as bizarrices e tudo o que marcou ao longo de toda série, porém achei o desfecho mesmo um pouco acelerado e não tão satisfatório, mas no geral valeu a pena conferir. Achei que um personagem como Eugene merecia ter um final mais detalhado, por exemplo. Mas teve um pequeno plot e aquela conversa do Cassidy com a filha de Jesse e Tulipa foi de quebrar, principalmente pela sua despedida. No geral gostei demais da série, com certeza me lembrarei dela para sempre.
Preacher (3ª Temporada)
4.0 69 Assista AgoraEis a melhor e mais brutal, obscura e sufocante temporada dessa série foda. Aqui tudo foi elevado ao extremo, o humor negro e bizarro, a blasfêmia e um desenvolvimento por completo do Jesse com a inserção da velha bruxa sua avó. O roteiro aqui vira um beco sem saída para os personagens ao vermos o Jesse perder o Gênesis e cair nas mãos do obscuro vodu da sua avó. Essa temporada também é bem mais carregada de ação e de personagens mais bizarros ainda como o tal Pai de Todos.
O bom dela é que ao final acontece tudo o que esperamos e vemos o Jesse tendo a sua merecida vingança. E o que dizer do Santo dos Assassinos que nem o próprio demônio foi capaz de detê-lo? Sensacional. Foi legal também ver o Cassidy se livrando daqueles vampiros bundões.
Pra um filho que teve o pai assassinado ter a oportunidade de se vingar do assassino da forma como o Jesse se vingou seria até um sonho, rs. Foi ótimo também ver aquela velha fdp morrer da forma que morreu.
"Sua cabeça parece um pênis."
Preacher (2ª Temporada)
4.0 99 Assista AgoraTemporada que explicou perfeitamente tudo o que ficou em aberto na primeira. Aqui podemos conhecer melhor o contexto de todos os personagens. Apesar de não me agradar muito da atmosfera de Nova Orleans, eu achei que combinou perfeitamente com a série, embora que aqui temos a inserção do chato personagem Denis. Destaque total para a melhor apresentação do Santo dos Assassinos e da boa participação do baixinho Paul Ben-Victor.
Ao final foi um alívio ver o Cassidy jogando o seu famigerado filho Denis ao sol, só de pensar num mala desses andando junto da equipe nas demais temporadas me deu um desânimo, felizmente isso não aconteceu.
Preacher (1ª Temporada)
4.0 325"Esdrúxulo, polêmico e avassalador", esses são os únicos adjetivos sensatos que eu tenho para descrever um pouco do que achei de Preacher. Desde que foi lançada e vi alguns colegas dizendo que a série tinha um climão meio em comum com o Constantine de 2005 eu já despertei grande interesse de assistir, mas só agora em 2020 foi que decidi fazer por conta de mais uma indicação de um chapa que nem tem tanto um gosto em comum comigo, mas que entende bem e soube me fazer a indicação.
Começa a série e de fato ela tem aquele climão soturno, porém meio envolto com um forte humor negro e por vezes bizarro. Nos primeiros episódios, ou pra não dizer nessa primeira temporada por completo, há uma forte possibilidade do cara ficar se perguntando o porquê de estar vendo uma coisa tão sem sentido e diferente como essa, mas aí eu digo pra ter um pouco de paciência e ver tudo até o fim pois essa primeira temporada tem um desenvolvimento por completo de tudo o que estar por vir de melhor nas demais temporadas.
Gostei demais da ambientação da série, assim como do figurino e da trilha sonora, idem os personagens secundários que são sempre muito bem apresentados. Achei foda o personagem Jesse e até percebi que tenho mais coisas em comum com ele do que poderia imaginar, rs. Cassidy é sem dúvidas o diferencial cômico da série e a forma como ele trata o pobre Eugene é hilária. Destaque total para a boa apresentação do "Santo dos Assassinos" que Graham McTavish incorporou tão bem. Só se atentem a uma coisa, a segunda temporada liga cada elo deixado em aberto por essa.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KMais uma temporada que deu um segmento perfeito a todo o universo criado pela série. Aqui já vemos a molecada ficar um pouco mais taluda e começar com os namorinhos, há também uma separação natural de alguns personagens e dentro disso eu destaco o nascimento da divertida amizade entre o Dustin e o Steve. O final dessa temporada foi surpreendente. Que venha a próxima!
"Robin, Robin, Robin..."
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KTemporada que continuou perfeitamente tudo o que se passou na primeira. Ao menos para mim, nada mudou. Continuou o mesmo carisma das crianças, a boa trama, a nostalgia, os efeitos incríveis e o roteiro preciso com mudanças importantes. Destaque total para a excelente participação do Sean Astin e para o maior entrosamento entre todos os personagens principais.