Pelo visto o Framboesa de Ouro do próximo ano já tem ganhador. Nunca tinha visto reação tão negativa a um filme (tanto por parte da crítica quanto do público) do Sandler. E olha que sempre falam mal dos filmes dele. Olhem o tipo de críticas que tem por aí: "Há desculpas legítimas para ir ver 'Pixels'. Perder uma aposta, talvez. Ter um ente querido mantido como refém. Quem sabe um sério golpe na cabeça. Mas nenhum desses motivos (com exceção do último, talvez) lhe dão o direito de assistir e realmente gostar desse refugo cinematográfico feito por Adam Sandler" (Marc Mohan, do "Portland Oregonian"). HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAAHA
Acho que será o primeiro filme de comédia do Gun Atthaphan. Ele só faz filme gay de suspense, rs. Ele é muito bom ator, fiquei muito feliz dele ter sido escalado pra substituir o Teemild. Nada contra esse ator, mas o Gun é simplesmente esplêndido. Ele é tão expressivo. Quem não o conhece, por favor, assistam seus trabalhos anteriores. Sou fã demais dele!
Se você esta esperando um filme tradicional de suspense ou terror à moda dos enlatados dos EUA vai se decepcionar. Na Tailândia esse é um filme normal, mas aqui esse longa seria quase um "cult". Com um enredo bem traçado, a trama mostra o entrelaçamento de nove estórias em torno de uma noiva suicida. Além de um bom conteúdo este filme revela algumas crenças, superstições e costumes do povo tailandês. Para quem quer conhecer um estilo cinematográfico diferente, longe de preconceitos, esta é uma ótima opção. Para quem busca o suspense ou terror comercial eu não recomendo.
Belíssimo retrato da infância! Muito comovente e com uma trilha sonora linda! A deliciosa sequência em que a gangue de garotos canta em uníssono montada em suas bicicletas ficou marcada na minha memória. De vez em quando me pego cantando "Oie, Oie, Oie, Oie..." <3
De arrepiar. O filme vai se transformando de uma maneira incrível. A gente acha que é uma coisa, mas é outra totalmente diferente. Thriller, drama e até romance na medida certa! Estou realmente emocionado! Disponível com legenda em inglês aqui: http://www.iwannawatch.to/2011/01/slice-2010/ Ou aqui: http://vidshark.ws/vv.php?Id=339ebe094c92bd2ec0b99d2df2520860
Foi o primeiro filme asiático de temática gay que eu vi, tem vários anos já. Lembro com carinho por ser o primeiro, mas a história fica apenas na média.
O exagero das cenas de comédias fizeram o filme ficar muito pastelão. Muitas cenas forçadas que acabam não sendo nada engraçadas. Acho que foi o pior filme tailandês que eu já vi.
Apesar da nota tão baixa, o filme é muito divertido! Uma comédia engraçada e com grandes momentos de emoção também. O grande mérito aqui foi saberem intercalar humor, pitadas de drama, romance e apresentações musicais. Aliás, as músicas são um show à parte! O cinema tailandês tem o ponto forte de sempre fazer ótimas trilhas sonoras originais e esse filme tem uma grande quantidade de boas canções! Além de tudo, o jovem elenco está muito bem afinado! Vale muito a pena conferir!
Preciso avisar antes de tudo que, talvez, seja necessário um conhecimento mínimo sobre o budismo para compreender esse filme. Ou, pelo menos, assistir com quem tem algum conhecimento e possa explicar algumas coisas para quem não está familiarizado com a filosofia budista. É claro que uma pessoa muito atenta pode entender o clímax do filme (a parte em que o protagonista medida e passa por uma espécie de insight), mas nem todo mundo vai conseguir captar a poderosa mensagem sem o mínimo de conhecimento prévio. Vou tentar explicar:
Buda pregou que todas as coisas são impermanentes e que o sofrimento provém da ilusão de acreditar num Eu independente e imutável. Essas são as três marcas da existência (impermanência, sofrimento e o Não-Eu). Por acreditar na impermanência e na constante mudança, o budismo rejeita o maniqueísmo das religiões abrâmicas e de parte do hinduísmo, ou seja, ele rejeita a dicotomia Bem X Mal. Para Buda, depositar a fé numa guerra cósmica entre o Bem e o Mal é ilusão, pois tanto os Devas (deuses) quanto os demônios, fazem parte do mesmo jogo de ilusão, da mesma Samsara. O Budismo é constantemente chamado de religião ateísta. Isso não é bem verdade, Buda nunca negou os deuses, ele fez algo ainda mais herético e revolucionário do que isso, ele negou que os deuses possam salvar as pessoas. Buda não é um deus, mas um guia espiritual. Ele afirma que descobriu um caminho para o Despertar, mas afirma também que cada um tem que seguir esse caminho por si só! Não adianta rezar ou orar para deuses (e isso inclui o Deus Cristão, ou o Alá muçulmano e o Braman hindu), pois eles não podem nos salvar. O máximo que seres divinos podem fazer é nos dar bênçãos (como curar uma doença), mas a salvação (ou Despertar, como Buda afirmava) é pessoal e exige disciplina mental e ética para consigo e para com todos os outros seres. A cena em que o protagonista encontra o Deus Criador é uma crítica à ilusão das religiões monoteístas. No fundo ele descobre que a felicidade, o bem, o Deus Criador, fazem parte da ilusão do maniqueísmo Bem x Mal. Ele enxerga a verdade ao ver que o Bem e o Mal banqueteiam juntos, enquanto ele continua cego servindo aos dois. Portanto, a guerra cósmica entre um Deus Criador Todo Poderoso e um Diabo são ilusões que nos afastam do caminho de libertação. Para Buda, um Criador Salvador e um Diabo são invenções do Eu, do Ego. O Eu, sendo uma ilusão da imutabilidade, precisa criar a ideia de que há Um Bem Imutável e Um Mal Imutável para manter a própria ilusão de que um Eu existe. Por isso precisamos, segundo Buda, abandonar o Eu e suas ilusões e rejeitarmos o maniqueísmo essencialista que ele pressupõe. Lembrem-se que o personagem está preso nesta dualidade o tempo todo. Ele está sempre decidindo entre o Bem e o Mal, entre o Sim e o Não, e acha que é livre por causa dessas escolhas, mas ele descobre que não é. Se só existem duas escolhas já dadas (Sim ou Não), então não há escolha de fato, mas uma prisão dicotômica. Para eliminar o sofrimento, portanto, temos que deixar de lado a ideia de um Eu autônomo e eterno e suas ilusões, que incluem o maniqueísmo ontológico e a fé na salvação dada por algum deus. Se, por um lado, Buda não nega a existência dos Devas (deuses), ele rejeitava a ideia de um Deus Criador Absoluto, como existe no Cristianismo e no Islamismo. Buda não dava muita importância a questões metafísicas. O mais importante é o caminho ético que ele propunha e não questões de origem da universo. Mesmo assim, no Aganna Sutra, Buda dá sua versão para a origem do Universo, que se parece bastante com a ideia do Big Bang, onde há expansão e contração e o universo não tem começo ou fim.
A da luta do Bem x Mal é substituída, no budismo, pela oposição entre a sabedoria e a ignorância. A partir da meditação, ao final deste filme, que o protagonista começa a adquirir a sabedoria para eliminar a ignorância que tem. Neste caso, ele não entendia que sua visão de Deus x Diabo (Bem x Mal) era ignorância, ilusão. Portanto, é o cultivo da sabedoria (através da prática da meditação e da ética) e não dá fé em divindades que nos tira da ignorância e nos faz progredir espiritualmente.
O filme, portanto, procura demonstrar como um jovem tailandês vai numa busca espiritual e como ele descobre as verdades do budismo através da experiência e da meditação e não através de algum deus ou do pagamento de promessas. O protagonista tinha a vã esperança de que ao peregrinar, receberia bênçãos de volta que fariam sua vida melhorar. O monge do templo afirma que fazer méritos (como se chama o ato de fazer boas ações no budismo) é algo bom, mas que isso não é o tema central dos ensinamentos do Buda. A partir daí, o monge explica para ele sobre as três marcas da existência a que eu já me referi (impermanência, sofrimento e Não-Eu), e o protagonista passa a viver na pele o que significam esses conceitos. Ele entende a impermanência ao ouvir que a Yuiko vai morrer. Só ali ele entende que ela nunca foi "dele", como ele pensava. Ninguém é de ninguém, no sentido de que ninguém possui outra pessoa. Mesmo as pessoas a quem amamos, nossos maridos, esposas, filhos e amigos não nos pertencem de fato. Amanhã eles vão embora ou morrem. Acreditar que eles são "nossos" é a ilusão do "Eu" e do "Meu". E é isso que leva ao sofrimento. Temos que aceitar a impermanência da vida e quebrar o Ego e viver o Anatta, ou seja, o Não-Eu. É isso que o protagonista faz no final através da meditação. Para os budistas, meditar é tão importante quanto orar para um cristão. O budista medita para entender as ilusões da mente e atingir sabedoria e, quiçá, o Despertar. O protagonista tem seu embate com a ilusão Deus x Diabo que o atormentava desde o início, desmascarando o "complô" do Bem e do Mal que sua própria mente criara para manter seu Ego funcionando. Ali, ao experienciar o sofrimento dos outros personagens ao "viver" suas vidas e perceber que não é só ele que sofre, mas todos, o rapaz compreende a sabedoria do Ensinamento das Três Marcas da Existência e começa a sedimentar o caminho para o Despertar. Em suma, ele descobre que o importante é a busca de sabedoria espiritual e a prática advinda dela e abandona as dualidades como felicidade X tristeza, Bem X Mal, Céu x Inferno, Certo e Errado, etc. Isso não quer dizer que o budismo não entenda que certas ações sejam boas e outras não, mas sim que Buda rejeita o maniqueísmo (tal qual existe em religiões como o cristianismo) como apego da mente. Ele propões, portanto, novas formas de lidar com os conceitos de bem e mal.
Há outros aspectos e detalhes do filme que deixei passar, mas a mensagem ficou um pouco grande e não quero mais me alongar. Eu super indico para quem quer conhecer o budismo. O filme sintetiza muito bem alguns ensinamentos dessa antiga tradição indiana e tem um clímax belíssimo. Vale muito a pena!
O filme parece ser inspirado no roteiro de A Felicidade não se compra. Claro que não chega nem perto daquele filme. Click é clichê, piegas e Sandler não consegue ser engraçado.
O filme é esquisito. Tive simpatia pelo personagem do Harry, mas achei o tal do Max um trouxa! Moleque mimado e chato! E ainda arranjou um namorado mala sem alça no final, tão chato quanto ele, rs!
É verdade que a cena do churrasco soou um tanto didática e estereotipada. Mas, curiosamente, é um tipo de discussão que já presenciei em minha própria família, que nem rica ou de classe média é. O mais assustador é perceber como meus parentes que são bem mais pobres do que a família do filme reproduzem os mesmos discursos, inclusive com os mesmos argumentos estereotipados. Na verdade, acho que até gostei do tom estereotipado da cena por que, ironicamente, o atual momento político do Brasil é tão maniqueísta e raso no quesito debate que a cena me pareceu até realista demais. Mesmo a personagem da Luísa, que, em tese, estava defendendo os argumentos "do bem", soou repetitiva e cansativa em sua fala pró-cotas. Eu não senti naquele momento como se fosse apenas uma luta entre o bem e o mal ou a esquerda e a direita, mas sim um retrado de uma certa pobreza de ideias que domina o debate político nacional. Por mais que eu seja defensor das cotas, admito que os argumentos de Luísa, apesar de terem princípios corretos, soaram mecânicos, artificiais e, por isso, pouco convincentes para quem já não pensava como ela. E, justamente por isso, que a cena do churrasco me pareceu tão realista, pois o discurso da esquerda, por mais que eu concorde com ela, tem descambado pera a caricatura. Talvez por isso eu tenha amado o tom de anedota dessa sequência, pois ela representou muito bem a bizarrice do debate político brasileiro atual: de um lado uma esquerda bem intencionada, mas engessada, com dificuldade de se comunicar com a população, perdida em meio à seus próprios jargões e discursos de igualdade; de outro, uma direita raivosa, cheia de argumentos falaciosos de meritocracia e esforço individual. Ambas, caricatas, toscas. Eu me identifico como esquerdista, mas considero um fato que a esquerda perdeu a capacidade de comunicação com os mais pobres. Não sei se foi a intenção do diretor, mas a Luísa acabou representando isso muito bem. Portanto, acho que a cena do churrasco que foi tão criticada, acabou por acertar justamente por ter errado a mão no excesso de maniqueísmo, pois acabou recriando muito bem o atual embate de forças políticas nacionais que é não só maniqueísta, como caricato, de ambos os lados. Vão me dizer que o diálogo não representou com realismo um debate "coxinha X petralha", onde os dois lados vociferam argumentos já conhecidos e repetidos infinitamente e, no final, cada uma das partes sai com mais certeza ainda de que está correta?
Não é o tipo de filme que todo mundo vai gostar. É um filme pesado. Não que tenha alguma cena particularmente chocante. O clima do filme que é pesado. A trilha sonora é triste, sombria. Paira no ar um sentimento de dor, de desejos frustrados, de castrações. Tom é um personagem muito interessante e a construção do diretor em torno do seu "fetiche" pelo cheiro dos homens por quem se atrai e por uniformes escolares é muito legal. Ao longo do filme descobrimos que tal comportamento em torno de alunos e seus uniformes é devido a um trauma fortíssimo de infância. O terror psicológico acompanha o personagem e o impede de sair de um ciclo de autodestruição e insatisfatoriedade crônica. Percebi umas críticas indiretas e veladas à atual situação política da Tailândia. Os pais do menino morrem em protestos contra o governo. Também senti uma ironia em relação à falsa ideia de que a legalização do casamento gay representa o ponto máximo para as conquistas das minorias sexuais. O filme demonstra que a coisa é muito mais complexa do que isso. Eu achei o filme ótimo, mas com certeza dividirá opiniões. Eu super recomendo.
PS: Esqueçam a Tag que diz que é Romance,. Não é! Puro drama e suspense psicológico!
É daquele tipo de filme que te deixa com vontade de viver! O final é encantador! Quem quiser assistir online tem aqui: http://www.veoh.com/watch/v79122945NBWKyMhf
Foi o filme mais difícil que vi na vida. Apesar de ter apenas 56 minutos, nunca senti o tempo passar de forma tão lenta em toda minha vida. O tempo ia passando e eu ficava me perguntando: "Quanto tempo a mais será que eu vou resistir"? Pensei em sair do cinema várias vezes e toda vez que eu o fazia, sentia uma certa vergonha, como se eu estivesse sendo derrotado por mim mesmo. É um teste de paciência, de auto-domínio. Como disseram, mais uma experiência do que um filme propriamente. Uma jornada interior e exterior.
De todos os filmes que eu já vi aqui no Filmow, nenhum tem uma nota tão injusta quanto esse! Eu creio que o problema aqui é de expectativa. As pessoas devem chegar até esse filme procurando por uma película de terror, coisa que Dorm não é. Trata-se de um drama, um belíssimo coming of age com toques de fantasia e suspense. É um filme tão sensível e bonito e trata da amizade de forma tão singela e delicada que eu não pude conter as lágrimas ao final.
Senti um enorme aperto no coração ao ver Vichien caminhar para sua nova vida, para renascer e finalmente escapar da angustiante e triste encenação de sua morte. O misto de tristeza e alegria de saber que ele estava livre, mas que Ton não mais o teria. E, pior, eu senti como se o estivesse perdendo também. Senti-me triste como se fosse um amigo meu que estivesse indo embora para sempre. Difícil ver esse filme de coração aberto e não se apaixonar pela amizade dos dois e não se considerar amigo deles também. Vem daí o misto de felicidade e tristeza que senti, pois não era só o Ton que se despedia de Vichien, mas eu também. Só restou eu prender a respiração no final do filme, junto com o protagonista ao passar por cima da ponte e desejar do fundo do meu coração que eu possa ver e rever Vichien de novo. Se não nessa, numa outra vida.
A história é bastante interessante, mas é curta demais e isso prejudicou o aprofundamento dos personagens. Se o filme tivesse mais un 30 minutos muito bem aproveitados, poderia ter sido bem melhor.
Pixels: O Filme
2.8 1,0K Assista AgoraPelo visto o Framboesa de Ouro do próximo ano já tem ganhador. Nunca tinha visto reação tão negativa a um filme (tanto por parte da crítica quanto do público) do Sandler. E olha que sempre falam mal dos filmes dele.
Olhem o tipo de críticas que tem por aí:
"Há desculpas legítimas para ir ver 'Pixels'. Perder uma aposta, talvez. Ter um ente querido mantido como refém. Quem sabe um sério golpe na cabeça. Mas nenhum desses motivos (com exceção do último, talvez) lhe dão o direito de assistir e realmente gostar desse refugo cinematográfico feito por Adam Sandler" (Marc Mohan, do "Portland Oregonian").
HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAAHA
Pegou pesado hein?? KKKKKKK
Love Love You
3.6 41Acho que será o primeiro filme de comédia do Gun Atthaphan. Ele só faz filme gay de suspense, rs.
Ele é muito bom ator, fiquei muito feliz dele ter sido escalado pra substituir o Teemild. Nada contra esse ator, mas o Gun é simplesmente esplêndido. Ele é tão expressivo. Quem não o conhece, por favor, assistam seus trabalhos anteriores. Sou fã demais dele!
Como Vencer no Jogo (Sempre)
3.7 7Estreou na Tailândia dias atrás. Agora é torcer pra alguma alma caridosa legendar e colocar na internet.
Red Wine in the Dark Night
2.8 42Acabou de estrear nos cinemas tailandeses. Agora é esperar o filme chegar na Internet e depois chegar a legenda!
Os Produtores
3.3 158 Assista AgoraEstá entre meus musicais favoritos. Merecia melhor nota!
9-9-81
2.9 17Se você esta esperando um filme tradicional de suspense ou terror à moda dos enlatados dos EUA vai se decepcionar. Na Tailândia esse é um filme normal, mas aqui esse longa seria quase um "cult". Com um enredo bem traçado, a trama mostra o entrelaçamento de nove estórias em torno de uma noiva suicida. Além de um bom conteúdo este filme revela algumas crenças, superstições e costumes do povo tailandês. Para quem quer conhecer um estilo cinematográfico diferente, longe de preconceitos, esta é uma ótima opção. Para quem busca o suspense ou terror comercial eu não recomendo.
Um Sonho Possível
4.0 2,4K Assista AgoraClichezão e previsível.
Cemitério do Esplendor
3.8 43Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=sEWBNM7mRiY
My Girl
4.0 2Belíssimo retrato da infância! Muito comovente e com uma trilha sonora linda! A deliciosa sequência em que a gangue de garotos canta em uníssono montada em suas bicicletas ficou marcada na minha memória. De vez em quando me pego cantando "Oie, Oie, Oie, Oie..." <3
Slice
3.5 1De arrepiar. O filme vai se transformando de uma maneira incrível. A gente acha que é uma coisa, mas é outra totalmente diferente. Thriller, drama e até romance na medida certa! Estou realmente emocionado!
Disponível com legenda em inglês aqui: http://www.iwannawatch.to/2011/01/slice-2010/
Ou aqui: http://vidshark.ws/vv.php?Id=339ebe094c92bd2ec0b99d2df2520860
Love's Coming
3.9 22Novo filme do Teemild, protagonista de Love's coming: https://youtu.be/zvVKbAzoxCQ
My Bromance
3.9 41Novo filme do Fluke, protagonista de My Bromance: https://youtu.be/zvVKbAzoxCQ
Parece que não será tão fofo assim kkkkkkkk
Fórmula 17
3.4 20Foi o primeiro filme asiático de temática gay que eu vi, tem vários anos já. Lembro com carinho por ser o primeiro, mas a história fica apenas na média.
I Fine... Thank you... Love you
3.1 5O exagero das cenas de comédias fizeram o filme ficar muito pastelão. Muitas cenas forçadas que acabam não sendo nada engraçadas. Acho que foi o pior filme tailandês que eu já vi.
SuckSeed
3.3 3Apesar da nota tão baixa, o filme é muito divertido! Uma comédia engraçada e com grandes momentos de emoção também. O grande mérito aqui foi saberem intercalar humor, pitadas de drama, romance e apresentações musicais. Aliás, as músicas são um show à parte! O cinema tailandês tem o ponto forte de sempre fazer ótimas trilhas sonoras originais e esse filme tem uma grande quantidade de boas canções! Além de tudo, o jovem elenco está muito bem afinado! Vale muito a pena conferir!
Três Marcas da Existência
3.9 2Preciso avisar antes de tudo que, talvez, seja necessário um conhecimento mínimo sobre o budismo para compreender esse filme. Ou, pelo menos, assistir com quem tem algum conhecimento e possa explicar algumas coisas para quem não está familiarizado com a filosofia budista. É claro que uma pessoa muito atenta pode entender o clímax do filme (a parte em que o protagonista medida e passa por uma espécie de insight), mas nem todo mundo vai conseguir captar a poderosa mensagem sem o mínimo de conhecimento prévio. Vou tentar explicar:
Buda pregou que todas as coisas são impermanentes e que o sofrimento provém da ilusão de acreditar num Eu independente e imutável. Essas são as três marcas da existência (impermanência, sofrimento e o Não-Eu). Por acreditar na impermanência e na constante mudança, o budismo rejeita o maniqueísmo das religiões abrâmicas e de parte do hinduísmo, ou seja, ele rejeita a dicotomia Bem X Mal. Para Buda, depositar a fé numa guerra cósmica entre o Bem e o Mal é ilusão, pois tanto os Devas (deuses) quanto os demônios, fazem parte do mesmo jogo de ilusão, da mesma Samsara. O Budismo é constantemente chamado de religião ateísta. Isso não é bem verdade, Buda nunca negou os deuses, ele fez algo ainda mais herético e revolucionário do que isso, ele negou que os deuses possam salvar as pessoas. Buda não é um deus, mas um guia espiritual. Ele afirma que descobriu um caminho para o Despertar, mas afirma também que cada um tem que seguir esse caminho por si só! Não adianta rezar ou orar para deuses (e isso inclui o Deus Cristão, ou o Alá muçulmano e o Braman hindu), pois eles não podem nos salvar. O máximo que seres divinos podem fazer é nos dar bênçãos (como curar uma doença), mas a salvação (ou Despertar, como Buda afirmava) é pessoal e exige disciplina mental e ética para consigo e para com todos os outros seres. A cena em que o protagonista encontra o Deus Criador é uma crítica à ilusão das religiões monoteístas. No fundo ele descobre que a felicidade, o bem, o Deus Criador, fazem parte da ilusão do maniqueísmo Bem x Mal. Ele enxerga a verdade ao ver que o Bem e o Mal banqueteiam juntos, enquanto ele continua cego servindo aos dois. Portanto, a guerra cósmica entre um Deus Criador Todo Poderoso e um Diabo são ilusões que nos afastam do caminho de libertação. Para Buda, um Criador Salvador e um Diabo são invenções do Eu, do Ego. O Eu, sendo uma ilusão da imutabilidade, precisa criar a ideia de que há Um Bem Imutável e Um Mal Imutável para manter a própria ilusão de que um Eu existe. Por isso precisamos, segundo Buda, abandonar o Eu e suas ilusões e rejeitarmos o maniqueísmo essencialista que ele pressupõe. Lembrem-se que o personagem está preso nesta dualidade o tempo todo. Ele está sempre decidindo entre o Bem e o Mal, entre o Sim e o Não, e acha que é livre por causa dessas escolhas, mas ele descobre que não é. Se só existem duas escolhas já dadas (Sim ou Não), então não há escolha de fato, mas uma prisão dicotômica. Para eliminar o sofrimento, portanto, temos que deixar de lado a ideia de um Eu autônomo e eterno e suas ilusões, que incluem o maniqueísmo ontológico e a fé na salvação dada por algum deus. Se, por um lado, Buda não nega a existência dos Devas (deuses), ele rejeitava a ideia de um Deus Criador Absoluto, como existe no Cristianismo e no Islamismo. Buda não dava muita importância a questões metafísicas. O mais importante é o caminho ético que ele propunha e não questões de origem da universo. Mesmo assim, no Aganna Sutra, Buda dá sua versão para a origem do Universo, que se parece bastante com a ideia do Big Bang, onde há expansão e contração e o universo não tem começo ou fim.
A da luta do Bem x Mal é substituída, no budismo, pela oposição entre a sabedoria e a ignorância. A partir da meditação, ao final deste filme, que o protagonista começa a adquirir a sabedoria para eliminar a ignorância que tem. Neste caso, ele não entendia que sua visão de Deus x Diabo (Bem x Mal) era ignorância, ilusão. Portanto, é o cultivo da sabedoria (através da prática da meditação e da ética) e não dá fé em divindades que nos tira da ignorância e nos faz progredir espiritualmente.
O filme, portanto, procura demonstrar como um jovem tailandês vai numa busca espiritual e como ele descobre as verdades do budismo através da experiência e da meditação e não através de algum deus ou do pagamento de promessas. O protagonista tinha a vã esperança de que ao peregrinar, receberia bênçãos de volta que fariam sua vida melhorar. O monge do templo afirma que fazer méritos (como se chama o ato de fazer boas ações no budismo) é algo bom, mas que isso não é o tema central dos ensinamentos do Buda. A partir daí, o monge explica para ele sobre as três marcas da existência a que eu já me referi (impermanência, sofrimento e Não-Eu), e o protagonista passa a viver na pele o que significam esses conceitos. Ele entende a impermanência ao ouvir que a Yuiko vai morrer. Só ali ele entende que ela nunca foi "dele", como ele pensava. Ninguém é de ninguém, no sentido de que ninguém possui outra pessoa. Mesmo as pessoas a quem amamos, nossos maridos, esposas, filhos e amigos não nos pertencem de fato. Amanhã eles vão embora ou morrem. Acreditar que eles são "nossos" é a ilusão do "Eu" e do "Meu". E é isso que leva ao sofrimento. Temos que aceitar a impermanência da vida e quebrar o Ego e viver o Anatta, ou seja, o Não-Eu. É isso que o protagonista faz no final através da meditação. Para os budistas, meditar é tão importante quanto orar para um cristão. O budista medita para entender as ilusões da mente e atingir sabedoria e, quiçá, o Despertar. O protagonista tem seu embate com a ilusão Deus x Diabo que o atormentava desde o início, desmascarando o "complô" do Bem e do Mal que sua própria mente criara para manter seu Ego funcionando. Ali, ao experienciar o sofrimento dos outros personagens ao "viver" suas vidas e perceber que não é só ele que sofre, mas todos, o rapaz compreende a sabedoria do Ensinamento das Três Marcas da Existência e começa a sedimentar o caminho para o Despertar. Em suma, ele descobre que o importante é a busca de sabedoria espiritual e a prática advinda dela e abandona as dualidades como felicidade X tristeza, Bem X Mal, Céu x Inferno, Certo e Errado, etc. Isso não quer dizer que o budismo não entenda que certas ações sejam boas e outras não, mas sim que Buda rejeita o maniqueísmo (tal qual existe em religiões como o cristianismo) como apego da mente. Ele propões, portanto, novas formas de lidar com os conceitos de bem e mal.
Há outros aspectos e detalhes do filme que deixei passar, mas a mensagem ficou um pouco grande e não quero mais me alongar. Eu super indico para quem quer conhecer o budismo. O filme sintetiza muito bem alguns ensinamentos dessa antiga tradição indiana e tem um clímax belíssimo. Vale muito a pena!
Click
3.4 2,5K Assista AgoraO filme parece ser inspirado no roteiro de A Felicidade não se compra. Claro que não chega nem perto daquele filme. Click é clichê, piegas e Sandler não consegue ser engraçado.
Harry + Max
1.9 11O filme é esquisito. Tive simpatia pelo personagem do Harry, mas achei o tal do Max um trouxa! Moleque mimado e chato! E ainda arranjou um namorado mala sem alça no final, tão chato quanto ele, rs!
Casa Grande
3.5 576 Assista AgoraEu gostei muito do filme e decidi me centrar numa cena que foi muito criticada aqui, mas que eu vi com outros olhos:
É verdade que a cena do churrasco soou um tanto didática e estereotipada. Mas, curiosamente, é um tipo de discussão que já presenciei em minha própria família, que nem rica ou de classe média é. O mais assustador é perceber como meus parentes que são bem mais pobres do que a família do filme reproduzem os mesmos discursos, inclusive com os mesmos argumentos estereotipados. Na verdade, acho que até gostei do tom estereotipado da cena por que, ironicamente, o atual momento político do Brasil é tão maniqueísta e raso no quesito debate que a cena me pareceu até realista demais. Mesmo a personagem da Luísa, que, em tese, estava defendendo os argumentos "do bem", soou repetitiva e cansativa em sua fala pró-cotas. Eu não senti naquele momento como se fosse apenas uma luta entre o bem e o mal ou a esquerda e a direita, mas sim um retrado de uma certa pobreza de ideias que domina o debate político nacional. Por mais que eu seja defensor das cotas, admito que os argumentos de Luísa, apesar de terem princípios corretos, soaram mecânicos, artificiais e, por isso, pouco convincentes para quem já não pensava como ela. E, justamente por isso, que a cena do churrasco me pareceu tão realista, pois o discurso da esquerda, por mais que eu concorde com ela, tem descambado pera a caricatura. Talvez por isso eu tenha amado o tom de anedota dessa sequência, pois ela representou muito bem a bizarrice do debate político brasileiro atual: de um lado uma esquerda bem intencionada, mas engessada, com dificuldade de se comunicar com a população, perdida em meio à seus próprios jargões e discursos de igualdade; de outro, uma direita raivosa, cheia de argumentos falaciosos de meritocracia e esforço individual. Ambas, caricatas, toscas. Eu me identifico como esquerdista, mas considero um fato que a esquerda perdeu a capacidade de comunicação com os mais pobres. Não sei se foi a intenção do diretor, mas a Luísa acabou representando isso muito bem. Portanto, acho que a cena do churrasco que foi tão criticada, acabou por acertar justamente por ter errado a mão no excesso de maniqueísmo, pois acabou recriando muito bem o atual embate de forças políticas nacionais que é não só maniqueísta, como caricato, de ambos os lados. Vão me dizer que o diálogo não representou com realismo um debate "coxinha X petralha", onde os dois lados vociferam argumentos já conhecidos e repetidos infinitamente e, no final, cada uma das partes sai com mais certeza ainda de que está correta?
Professor e Aluno
2.5 6Não é o tipo de filme que todo mundo vai gostar. É um filme pesado. Não que tenha alguma cena particularmente chocante. O clima do filme que é pesado. A trilha sonora é triste, sombria. Paira no ar um sentimento de dor, de desejos frustrados, de castrações. Tom é um personagem muito interessante e a construção do diretor em torno do seu "fetiche" pelo cheiro dos homens por quem se atrai e por uniformes escolares é muito legal.
Ao longo do filme descobrimos que tal comportamento em torno de alunos e seus uniformes é devido a um trauma fortíssimo de infância. O terror psicológico acompanha o personagem e o impede de sair de um ciclo de autodestruição e insatisfatoriedade crônica. Percebi umas críticas indiretas e veladas à atual situação política da Tailândia. Os pais do menino morrem em protestos contra o governo. Também senti uma ironia em relação à falsa ideia de que a legalização do casamento gay representa o ponto máximo para as conquistas das minorias sexuais. O filme demonstra que a coisa é muito mais complexa do que isso.
Eu achei o filme ótimo, mas com certeza dividirá opiniões. Eu super recomendo.
PS: Esqueçam a Tag que diz que é Romance,. Não é! Puro drama e suspense psicológico!
Teacher's Diary
3.7 6É daquele tipo de filme que te deixa com vontade de viver! O final é encantador!
Quem quiser assistir online tem aqui: http://www.veoh.com/watch/v79122945NBWKyMhf
Jornada ao Oeste
3.8 20Foi o filme mais difícil que vi na vida. Apesar de ter apenas 56 minutos, nunca senti o tempo passar de forma tão lenta em toda minha vida. O tempo ia passando e eu ficava me perguntando: "Quanto tempo a mais será que eu vou resistir"? Pensei em sair do cinema várias vezes e toda vez que eu o fazia, sentia uma certa vergonha, como se eu estivesse sendo derrotado por mim mesmo. É um teste de paciência, de auto-domínio. Como disseram, mais uma experiência do que um filme propriamente. Uma jornada interior e exterior.
Dorm: O Espírito
3.2 42De todos os filmes que eu já vi aqui no Filmow, nenhum tem uma nota tão injusta quanto esse! Eu creio que o problema aqui é de expectativa. As pessoas devem chegar até esse filme procurando por uma película de terror, coisa que Dorm não é. Trata-se de um drama, um belíssimo coming of age com toques de fantasia e suspense. É um filme tão sensível e bonito e trata da amizade de forma tão singela e delicada que eu não pude conter as lágrimas ao final.
Senti um enorme aperto no coração ao ver Vichien caminhar para sua nova vida, para renascer e finalmente escapar da angustiante e triste encenação de sua morte. O misto de tristeza e alegria de saber que ele estava livre, mas que Ton não mais o teria. E, pior, eu senti como se o estivesse perdendo também. Senti-me triste como se fosse um amigo meu que estivesse indo embora para sempre. Difícil ver esse filme de coração aberto e não se apaixonar pela amizade dos dois e não se considerar amigo deles também. Vem daí o misto de felicidade e tristeza que senti, pois não era só o Ton que se despedia de Vichien, mas eu também. Só restou eu prender a respiração no final do filme, junto com o protagonista ao passar por cima da ponte e desejar do fundo do meu coração que eu possa ver e rever Vichien de novo. Se não nessa, numa outra vida.
Me: my familiar people
3.0 1A história é bastante interessante, mas é curta demais e isso prejudicou o aprofundamento dos personagens. Se o filme tivesse mais un 30 minutos muito bem aproveitados, poderia ter sido bem melhor.