Misery porn sem vergonha, daqueles que vão até às últimas consequências e com um final dos vlmais vagabundos. A narração, que nunca sabe se vai ou se fica, também faz o filme parecer um institucional sobre pobreza e injustiça. Um verdadeiro lixo.
Por volta de umas dez pessoas saíram da minha sessão bem antes do filme acabar, rs.
No geral, achei bem mediano. Você consegue perceber imediatamente que esse é um filme dirigido por um homem. Algumas cenas me incomodaram, e não pelos motivos certos. De qualquer forma, não é de se jogar fora e oferece uma discussão interessante sobre a sexualidade feminina. Aquela cena da aranha, no entanto, não precisava existir né? Além de ser horrível, que imaginação limitada para uma metáfora...
Foi uma sessão bem impactante. E catártica. É uma história familiar de dilema moral, com viradas, muito vai-e-vém, discussões que duram muito, e por isso acaba sendo um filme verborrágico… o que, pra mim, foi um de seus pontos positivos porque trata-se de um roteiro brilhante. E que acerta naquilo que é mais difícil um filme acertar: no estabelecimento da relação entre personagens, que, quando demasiadamente humanos, tendem a impôr uma dificuldade muito maior na construção do diálogo. E que diálogos.
Nós passamos do amor ao ódio pelos personagens em diversas partes do longa, é como uma grande montanha russa emocional, e apenas personagens muito bem desenhados conseguem causar reações assim. Saeed Roustayi, provavelmente, é um aprendiz de Asghar Farhadi, porque esse filme lembra, bastante, os melhores momentos da carreira do Farhadi.
O elenco inteiro é um assombro, mas Taraneh Alidoosti é uma força da natureza, que responde perfeitamente bem a todos os momentos em que o filme tende a puxar pro melodrama, com cenas de entrega emocional intensa, e, graças ao seu talento, que explode em tela, essas cenas jamais entram no caminho do exagero. Pelo contrário, até. Ela faz aquilo, que é muito difícil, parecer fácil. Nela mora um conflito geracional presente no Irã, a rebeldia de uma geração que está de saco cheio da maneira com que as mulheres são tratadas numa sociedade absurdamente patriarcal. O momento em que Leila confronta os próprios pais é um dos grandes do Cinema em 2022, assim como Leila’s Brothers é um dos grandes filmes desse ano.
Gostaria muito que o filme tivesse acabado meia hora antes, porque o terceiro ato é só ladeira abaixo rumo à mais absoluta falta de noção sobre como tratar uma história como essa. Roteiro absolutamente mequetrefe, Vicky Krieps merecia mais que isso.
Só que, confesso, deu um nozinho na garganta de ver o Gaspard Ulliel no papel. Como o cara era bom, e promissor...
Visto num cinema lotado. O que acredito que, pra mim, fez toda a diferença aqui, e também me fez entender muito bem o porquê desse filme ter ganhado a Palma de Ouro. Há algo de catarse coletiva a ser experenciada quando vemos um bando de ricos privilegiados se fodendo de todas as maneiras possíveis, inclusive das mais gráficas, e ninguém no mundo hoje sabe trabalhar tão bem essa ironia com uma imensidão de acidez, de formas tão cruéis quanto Ruben Ostlund. Ele simplesmente sabe fazer. E o pior é que, quando ele coloca na tela sua visão, parece tudo muito justo, reparação histórica, quase uma sensação de vingança. Não consigo não aplaudir, porque ele consegue provocar seu público, e faz isso muito bem. Esse Triângulo da Tristeza tem um pouco do Force Majeure, e também tem um pouco do The Square, mas acho que atinge uma sofisticação muito maior, em seu sarcasmo crítico, do que os anteriores. Talvez porque fique mais evidente, o que é uma contradição entre termos, mas que, surpreendentemente, faz sentido. Vai ter muita gente que rejeitará imediatamente, ate porque seu cinema nunca foi unânime, mas pra mim foi um deleite. Além de tudo, tem mais de duas horas e meia e parece ter uma hora de duração. Incrível.
A impressionante habilidade de criar uma história com um número enorme de personagens e conseguir fazer com que nós alcancemos o final sabendo muitos detalhes de cada um deles, seus medos, contradições, características específicas. Como se os conhecêssemos há muito mais tempo do que apenas duas horas. Não sei se é por causa do roteiro, da direção ou do elenco, que é inteiramente brilhante, mas algo nesse filme é muito, muito especial. Acho que é uma junção de tudo isso.
Vai do nada pro lugar nenhum da forma mais desinteressante possível. Mas começa muito bem, as primeiras cenas são muito boas, tem personagens interessantes, carismáticos (o pai da protagonista é um destaque e tanto), a escolha de "Losing My Religion" para o video me fez dar várias gargalhadas, só que, mesmo assim, estou sem crer que ele parte de um pressuposto tão interessante pra se perder tão violentamente na segunda metade.
Um filme que trata de algo muito sério de uma forma bem porca e mal executada. E eu antecipei a virada BEM antes do filme finalmente mostrar - e ainda acho que existem algumas coisas ali que são bem esquisitas, imageticamente falando. O ator que faz o protagonista, no entanto, é o grande destaque aqui. Se dedica ao máximo e entrega uma performance que convence demais. Mas, meu Deus, como o desenho de som desse filme é terrível.
Apesar de passar um pouco de pano, sem muitas cerimônias, tem um material de pesquisa que foi reunido e bem montado para passar sua mensagem. E ver Zélia falar tanto sobre a época e o que aconteceu, seu papel e tudo o que tinha de expectativa com o Plano Collor (que ela insiste em dizer que não foi um 'Confisco') pode ser até meio nojento para algumas pessoas, mas é um excelente material histórico a ser explorado. Ela é uma das figuras históricas da política econômica brasileira e não tem como negar isso.
A cena final desse filme foi a maior e melhor catarse coletiva que eu vivi numa sala de cinema nesse período pós-pandêmico, e acho que só por isso já deu uma marcada considerável na minha vida.
Mas, somando a isso: ele também é bom. E a Rachel Sennot é um acontecimento, sobretudo NAQUELA cena.
Não tenho a menor dúvida: daqui uns anos, quando olharmos para trás, esse será um dos grandes e inesquecíveis filmes de 2022. Nostalgia e tristeza, sentimentos filmados da maneira mais bela possível. Isso é Aftersun.
De todos os filmes "pandêmicos" que tive o (des)prazer de assistir, sem dúvida alguma esse é o que traz uma visão mais interessante nessa brincadeira de re-fazer o cinema nos limites de cada residência, da vida particular de cada pessoa. Talvez o único.
Gostaria que fosse mais ciente de suas limitações, mas é exigir demais do O Russell que seja capaz de entender que ele não é o grande diretor que pensa que é. De qualquer forma, é um filme divertido, mas o problema principal comigo foi a esquizofrenia que impera na direção: em alguns momentos é uma comédia, em outros se leva a sério demais, e quando se torna algo mais aspiracional chega a ser risível. Amsterdam é CHEIO de altos e baixos, e, acredito que em todas as possíveis avaliações, seja um filme que vai ficar sempre no limiar do medíocre.
Não compro a mudança rápida de expressão do protagonista, é tudo tão apressado que parece que o roteiro pulou umas 3 fases do desenvolvimento de personagem.
Fiquei com uma impressão enorme que o Andrew Dominik tinha um roteiro, aí filmou ele inteiro, mandou o filme pra sala de edição e falou "pronto, agora que eu já enganei todo mundo, faço o que eu quero com esse material".
O filme é de um mau gosto inacreditável, umas cenas muito vergonhosas seguidas de outras desconfortáveis, no pior sentido que essa palavra pode ter no cinema. Nem é provocativo, antes fosse... Parece apenas um tipo de cinema frágil, extremamente masturbatório, uma forma de mostrar ao mundo o quão intelectual e inacessível você pode tornar a história de uma pessoa. E eu gosto tanto dos filmes anteriores do Dominik, mas esse.. Ah, não rolou, de jeito nenhum. Coitada d Ana de Armas de esforçando desgraçadamente a serviço de um filme tão patético.
O James Cameron sabia o quão incrível era o universo que ele criou, não a toa passa mais de 1h30 nos introduzindo àquele mundo novo, com todas as suas particularidades e regras. E como vale a pena. O espetáculo continua incrível anos depois, e continua sendo um filme definidor demais, pra mim, do que significa o Cinema (blockbuster, tudo bem) e das coisas que ele pode nos fazer experienciar. É um escândalo, e dos melhores.
Existem dois filmes coexistindo: o calvário do Júlio quando recebe um pé na bunda depois de cinco anos de namoro; e a descoberta do amor da vida desse novo pai que ele nunca soube que existia. Um é muito mais interessante que o outro, até porque, no primeiro, o personagem se enche de uma auto-piedade quase insuportável e o transforma em um protagonista muito, mas muito chato. Ainda assim, tem seus momentos, e também os mesmos problemas da maioria dos roteiros do Rafael Gomes, que é um roteirista bem talentoso, criativo e tal, mas cai em armadilhas fáceis quando estrutura seus filmes, o que faz com que eles pareçam ser muito mais longos do que realmente são. Não entrou em uma lista de histórias inesquecíveis pra mim, mas é um bom passa-tempo.
Harka
3.6 4Misery porn sem vergonha, daqueles que vão até às últimas consequências e com um final dos vlmais vagabundos. A narração, que nunca sabe se vai ou se fica, também faz o filme parecer um institucional sobre pobreza e injustiça. Um verdadeiro lixo.
Como está Kátia?
3.0 2Introspecção, guerra inútil de virtudes e um dos mais porcamente filmados incidentes incitantes que eu já vi.
That Kind of Summer
2.3 2Por volta de umas dez pessoas saíram da minha sessão bem antes do filme acabar, rs.
No geral, achei bem mediano. Você consegue perceber imediatamente que esse é um filme dirigido por um homem. Algumas cenas me incomodaram, e não pelos motivos certos. De qualquer forma, não é de se jogar fora e oferece uma discussão interessante sobre a sexualidade feminina. Aquela cena da aranha, no entanto, não precisava existir né? Além de ser horrível, que imaginação limitada para uma metáfora...
Os Irmãos de Leila
4.2 12Foi uma sessão bem impactante. E catártica. É uma história familiar de dilema moral, com viradas, muito vai-e-vém, discussões que duram muito, e por isso acaba sendo um filme verborrágico… o que, pra mim, foi um de seus pontos positivos porque trata-se de um roteiro brilhante. E que acerta naquilo que é mais difícil um filme acertar: no estabelecimento da relação entre personagens, que, quando demasiadamente humanos, tendem a impôr uma dificuldade muito maior na construção do diálogo. E que diálogos.
Nós passamos do amor ao ódio pelos personagens em diversas partes do longa, é como uma grande montanha russa emocional, e apenas personagens muito bem desenhados conseguem causar reações assim. Saeed Roustayi, provavelmente, é um aprendiz de Asghar Farhadi, porque esse filme lembra, bastante, os melhores momentos da carreira do Farhadi.
O elenco inteiro é um assombro, mas Taraneh Alidoosti é uma força da natureza, que responde perfeitamente bem a todos os momentos em que o filme tende a puxar pro melodrama, com cenas de entrega emocional intensa, e, graças ao seu talento, que explode em tela, essas cenas jamais entram no caminho do exagero. Pelo contrário, até. Ela faz aquilo, que é muito difícil, parecer fácil. Nela mora um conflito geracional presente no Irã, a rebeldia de uma geração que está de saco cheio da maneira com que as mulheres são tratadas numa sociedade absurdamente patriarcal. O momento em que Leila confronta os próprios pais é um dos grandes do Cinema em 2022, assim como Leila’s Brothers é um dos grandes filmes desse ano.
La Jauría
3.0 1As partes que eu consegui enxergar no cinema até que foram boas.
Plus que jamais
3.5 3Gostaria muito que o filme tivesse acabado meia hora antes, porque o terceiro ato é só ladeira abaixo rumo à mais absoluta falta de noção sobre como tratar uma história como essa. Roteiro absolutamente mequetrefe, Vicky Krieps merecia mais que isso.
Só que, confesso, deu um nozinho na garganta de ver o Gaspard Ulliel no papel. Como o cara era bom, e promissor...
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraVisto num cinema lotado. O que acredito que, pra mim, fez toda a diferença aqui, e também me fez entender muito bem o porquê desse filme ter ganhado a Palma de Ouro. Há algo de catarse coletiva a ser experenciada quando vemos um bando de ricos privilegiados se fodendo de todas as maneiras possíveis, inclusive das mais gráficas, e ninguém no mundo hoje sabe trabalhar tão bem essa ironia com uma imensidão de acidez, de formas tão cruéis quanto Ruben Ostlund. Ele simplesmente sabe fazer. E o pior é que, quando ele coloca na tela sua visão, parece tudo muito justo, reparação histórica, quase uma sensação de vingança. Não consigo não aplaudir, porque ele consegue provocar seu público, e faz isso muito bem. Esse Triângulo da Tristeza tem um pouco do Force Majeure, e também tem um pouco do The Square, mas acho que atinge uma sofisticação muito maior, em seu sarcasmo crítico, do que os anteriores. Talvez porque fique mais evidente, o que é uma contradição entre termos, mas que, surpreendentemente, faz sentido. Vai ter muita gente que rejeitará imediatamente, ate porque seu cinema nunca foi unânime, mas pra mim foi um deleite. Além de tudo, tem mais de duas horas e meia e parece ter uma hora de duração. Incrível.
Alcarràs
3.6 26 Assista AgoraA impressionante habilidade de criar uma história com um número enorme de personagens e conseguir fazer com que nós alcancemos o final sabendo muitos detalhes de cada um deles, seus medos, contradições, características específicas. Como se os conhecêssemos há muito mais tempo do que apenas duas horas. Não sei se é por causa do roteiro, da direção ou do elenco, que é inteiramente brilhante, mas algo nesse filme é muito, muito especial. Acho que é uma junção de tudo isso.
Sonne
2.7 3Vai do nada pro lugar nenhum da forma mais desinteressante possível. Mas começa muito bem, as primeiras cenas são muito boas, tem personagens interessantes, carismáticos (o pai da protagonista é um destaque e tanto), a escolha de "Losing My Religion" para o video me fez dar várias gargalhadas, só que, mesmo assim, estou sem crer que ele parte de um pressuposto tão interessante pra se perder tão violentamente na segunda metade.
Beyond The Wall
3.8 2Um filme que trata de algo muito sério de uma forma bem porca e mal executada. E eu antecipei a virada BEM antes do filme finalmente mostrar - e ainda acho que existem algumas coisas ali que são bem esquisitas, imageticamente falando. O ator que faz o protagonista, no entanto, é o grande destaque aqui. Se dedica ao máximo e entrega uma performance que convence demais. Mas, meu Deus, como o desenho de som desse filme é terrível.
Plano 75
3.4 6A premissa é legal, mas o filme que foi feito dela é meio bobo e raso.
Uma Garota de Muita Sorte
3.5 300 Assista AgoraSenti pena dos atiradores kkkkkkkkkk
Confisco
3.6 12Apesar de passar um pouco de pano, sem muitas cerimônias, tem um material de pesquisa que foi reunido e bem montado para passar sua mensagem. E ver Zélia falar tanto sobre a época e o que aconteceu, seu papel e tudo o que tinha de expectativa com o Plano Collor (que ela insiste em dizer que não foi um 'Confisco') pode ser até meio nojento para algumas pessoas, mas é um excelente material histórico a ser explorado. Ela é uma das figuras históricas da política econômica brasileira e não tem como negar isso.
Morte Morte Morte
3.1 634 Assista AgoraA cena final desse filme foi a maior e melhor catarse coletiva que eu vivi numa sala de cinema nesse período pós-pandêmico, e acho que só por isso já deu uma marcada considerável na minha vida.
Mas, somando a isso: ele também é bom. E a Rachel Sennot é um acontecimento, sobretudo NAQUELA cena.
Aftersun
4.1 700Não tenho a menor dúvida: daqui uns anos, quando olharmos para trás, esse será um dos grandes e inesquecíveis filmes de 2022. Nostalgia e tristeza, sentimentos filmados da maneira mais bela possível. Isso é Aftersun.
Álbum em Família
2.2 4 Assista AgoraDe todos os filmes "pandêmicos" que tive o (des)prazer de assistir, sem dúvida alguma esse é o que traz uma visão mais interessante nessa brincadeira de re-fazer o cinema nos limites de cada residência, da vida particular de cada pessoa. Talvez o único.
Amsterdã
3.0 157Gostaria que fosse mais ciente de suas limitações, mas é exigir demais do O Russell que seja capaz de entender que ele não é o grande diretor que pensa que é. De qualquer forma, é um filme divertido, mas o problema principal comigo foi a esquizofrenia que impera na direção: em alguns momentos é uma comédia, em outros se leva a sério demais, e quando se torna algo mais aspiracional chega a ser risível. Amsterdam é CHEIO de altos e baixos, e, acredito que em todas as possíveis avaliações, seja um filme que vai ficar sempre no limiar do medíocre.
Não Se Preocupe, Querida
3.3 554 Assista AgoraQuando o metaverso for legalizado, fimes como esse serão comuns.
Athena
3.7 61 Assista AgoraNão compro a mudança rápida de expressão do protagonista, é tudo tão apressado que parece que o roteiro pulou umas 3 fases do desenvolvimento de personagem.
Blonde
2.6 443 Assista AgoraFiquei com uma impressão enorme que o Andrew Dominik tinha um roteiro, aí filmou ele inteiro, mandou o filme pra sala de edição e falou "pronto, agora que eu já enganei todo mundo, faço o que eu quero com esse material".
O filme é de um mau gosto inacreditável, umas cenas muito vergonhosas seguidas de outras desconfortáveis, no pior sentido que essa palavra pode ter no cinema. Nem é provocativo, antes fosse... Parece apenas um tipo de cinema frágil, extremamente masturbatório, uma forma de mostrar ao mundo o quão intelectual e inacessível você pode tornar a história de uma pessoa. E eu gosto tanto dos filmes anteriores do Dominik, mas esse.. Ah, não rolou, de jeito nenhum. Coitada d Ana de Armas de esforçando desgraçadamente a serviço de um filme tão patético.
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraO James Cameron sabia o quão incrível era o universo que ele criou, não a toa passa mais de 1h30 nos introduzindo àquele mundo novo, com todas as suas particularidades e regras. E como vale a pena. O espetáculo continua incrível anos depois, e continua sendo um filme definidor demais, pra mim, do que significa o Cinema (blockbuster, tudo bem) e das coisas que ele pode nos fazer experienciar. É um escândalo, e dos melhores.
O Debate
3.0 10Caio Blat esqueceu de dirigir o filme né, fica pra próxima.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraESPETACULO! Pra ver no cinema mesmo. Jordan Peele é ELITE desde já.
Meu Álbum de Amores
3.1 11Existem dois filmes coexistindo: o calvário do Júlio quando recebe um pé na bunda depois de cinco anos de namoro; e a descoberta do amor da vida desse novo pai que ele nunca soube que existia. Um é muito mais interessante que o outro, até porque, no primeiro, o personagem se enche de uma auto-piedade quase insuportável e o transforma em um protagonista muito, mas muito chato. Ainda assim, tem seus momentos, e também os mesmos problemas da maioria dos roteiros do Rafael Gomes, que é um roteirista bem talentoso, criativo e tal, mas cai em armadilhas fáceis quando estrutura seus filmes, o que faz com que eles pareçam ser muito mais longos do que realmente são. Não entrou em uma lista de histórias inesquecíveis pra mim, mas é um bom passa-tempo.