É um filme B de terror na onda do "Drácula" que diverte dentro de suas limitações. A história não é tão desenvolvida, tem alguns furos, além de ser manjadíssima, mas ao meu ver isso não é um defeito, pois meu intuito era apenas ver um filme sem ter a necessidade de quebrar a cabeça.
Pra saber se um filme ainda é bom mesmo após anos de sua realização, basta apenas assisti-lo e ver se ele consegue lhe tocar de alguma forma. Se ele lhe tocar, ele ainda é um bom filme. É impressionante como um filme com quase 100 anos consegue de alguma forma se manter (infelizmente) atual. O filme fala sobre um casal que é separado pela guerra. A moça fica morando com o pai do rapaz e acaba sendo estuprada por ele. As mulheres que convivem na casa sabem do ocorrido, mas não lhe dão nenhum tipo de suporte e trabalham a favor do patriarcado. O pior acontece quando ela descobre que está grávida e se torna marcada como uma esposa infiel, já que seu marido está na guerra e não lhe manda notícias. O desespero da moça se torna pior quando o seu marido dá sinais de que está vivo. Como ela fará para lhe contar o que aconteceu? Será que ele acreditaria nela? Não posso falar mais nada desse filme, apenas que ele me tocou profundamente. Eu só fico pasmo em ver filmes bons como esse completamente esquecidos.
Pensei que esse documentário de 40 minutos não conseguiria fazer justiça ao legado de uma das minhas atrizes favoritas, mas me surpreendi bastante. Faz um resumo de sua carreira e conta com o depoimento de algumas pessoas que conviveram com ela. Impossível não se apaixonar por essa mulher espetacular e atriz magnífica.
Um filme de 1916 falando de forma sóbria e sem esteriótipos sobre a prostituição feminina. Uma moça sustenta sua família sozinha. Seu pai (que não quer saber de trabalhar), sua mãe e suas irmãs. Todo o seu salário vai para as despesas da casa e sua maior ambição é comprar um novo par de sapatos. Após não conseguir comprá-los ela decide então se prostituir. Parece algo fútil, mas não. O filme torna-se bem complexo por sinal. O filme gira em torno do desespero da personagem em não ceder fácil à prostituição e mostra também aos poucos a degradação de seu único par de sapatos. O sapato acaba sendo o protagonista do filme. A ação acaba girando em torno dele. É ele que garante o sustento da moça. Sem seus sapatos ela não conseguiria trabalhar. E sem trabalho ela e sua família estariam arruinados. Aos poucos o sapato vai se destruindo e o desespero da moça aumentando. Até que chega o momento em que ela é obrigada a ceder em troca de um novo par de sapatos. É um filme que tem mais de cem anos, mas nem por isso envelheceu. Ele aborda de forma bastante humana a prostituição. Mostra que as mulheres se prostituem por desespero e por falta de opções melhores. E eu gostei muito da ausência de clichês que sempre vejo nos filmes das décadas de 30 em diante sobre o tema. Lois Weber fez um trabalho magnífico e ouso dizer que esse está entre seus melhores filmes e infelizmente parece que é bastante desconhecido.
Lon Chaney era perito em humanizar personagens marginalizados. Aqui, ele reafirma esse dom e proporciona cenas gratificantes, mas confesso que no final do filme ele me ganhou completamente. Ele era sem sombra de dúvidas o maior de todos.
Um filme de Cecil B. DeMille com uma história muito louca. Os cristãos invadem uma ilha asteca, no intuito de convertê-los. Inicia-se uma guerra sangrenta. O curioso da história é que ela mostra os astecas como vilões, sendo que quem invade o território deles são os cristãos que tentam impôr a religião. É um filme curto, mas que próximo ao final fica bastante desinteressante. A única coisa que desperta o interesse é Geraldine Farrar (apaixonado por essa mulher).
Sempre um prazer inigualável ver um filme mudo de Gloria Swanson. Ela está entre minhas atrizes favoritas do cinema mudo e fico muito feliz de ter saído da zona de conforto regida por "Crepúsculo dos Deuses" e ter descoberto tantos filmes mudos maravilhosos que ela fez.
Comédia gostosinha de se assistir e talvez uma das mães das Screwballs que surgiriam décadas depois. Como um filme de quase 100 atrás há um pouco de machismo, mas totalmente tolerável e um reflexo de sua época. Ronald Colman mega atraente. Que homem. Mais um filme mudo cadastrado com sucesso no Filmow.
Eu tô apaixonado por Colleen Moore, desde "Why Be Good?", primeiro filme que vi com ela. Ela era fantástica nas comédias e eu sinto tanto por ela ser tão esquecida hoje em dia. Ela possuía carisma e naturalidade e conseguia fazer humor sem forçar a barra. Esse filme acho que é o ápice de todo seu talento. É uma paródia de Cinderela, mas não é focado nisso. Sua personagem chega a ir pra Hollywood tentar a sorte como atriz. Tem cenas hilárias que mesmo quase cem anos depois ainda fazem dar gargalhadas. Me ganhou por me fazer rir, algo muito difícil quando vejo comédias.
Essa versão causou bastante polêmica, por ter mudado o gênero do protagonista, transformando-o em uma mulher que vivia como homem. Quando descobri esse filme eu fiquei fascinado e vê-lo tornou-se uma das minhas maiores obsessões. E não me decepcionei. É um ótimo e infelizmente esquecido filme mudo. Asta Nielsen fabulosa e sua composição é um tanto curiosa: no início do filme vemos apenas uma mulher disfarçada de homem, mas no decorrer do filme enxergamos Hamlet como a maioria dos personagens o enxergam: como um homem, exceto pelas cenas em que o segredo do personagem é discutido e onde nos tornamos cúmplices da história. É um filme muito bem feito e totalmente de arte. Uma pena que hoje em dia não tem o seu devido reconhecimento. Seja por seu valor ou por sua ousadia.
Eu consegui odiar todas as versões de "Carmen" que eu assisti até agora e ao assistir essa versão descobri o motivo: a duração. Acho que essa história não foi feita pra durar mais que uma hora. Todas as versões que eu assisti se tornaram lentas e arrastadas. Essa não. Está no tempo perfeito. Se puderem assistam não só pelo fato de ser um filme mudo dirigido por DeMille, mas sim por ser um filme com Geraldine Farrar, uma atriz bastante carismática e magnífica que hoje infelizmente é esquecida.
O filme é bem fraquinho e é um dos primeiros trabalhos de Lon Chaney no cinema. Seu personagem é bem secundário, mas quando ele aparece, a cena é toda dele. Mesmo em um papel pequeno, Lon Chaney já mostrava todo seu talento e habilidade em se transformar nos personagens que vivia. Ele não é meu ator favorito do cinema mudo à toa.
Tem uns efeitos muito avançados e audaciosos para o cinema que na época estava apenas engatinhando, mas não me senti fisgado nem um pouco pelo restante. Achei maçante até.
Essa versão acabou sendo totalmente suplantada pelas duas versões estreladas por Greta Garbo (1930-1931) o que é uma pena, pois é um bom filme e tem muitas diferenças das duas versões posteriores e também é muito mais dramático e sério. Passou anos considerado como um filme perdido até ser redescoberto na década de 70.
Não é um dos meus favoritos com Bette Davis, mas meu Deus que maravilha vê-la em Technicolor. Eu particularmente acho esse filme arrastado, mas é a atuação de Bette Davis que me faz vê-lo até o fim. Eu acho o figurino, a maquiagem e a fotografia impecáveis. Pessoal fala que Errol Flynn era canastrão, sim ele era, mas tinha um carisma imenso e mesmo Bette não suportando-o, a química entre os dois é bastante forte e convincente. Aquela cena final focada no rosto de Bette, prova que ela era sim a maior de todas.
Documentário que resgata e homenageia aquela que é considerada a mãe do cinema: Alice Guy-Blaché. Alice teve uma tremenda importância na história do cinema: foi a primeira mulher a fazer filmes, como também acabou criando a narrativa cinematográfica que existe até hoje. O documentário mostra toda essa importância, mostra também como fizeram de tudo para apagá-la da história do cinema. O triste é que a própria Alice viu isso e lutou o quanto pôde pra evitar que seu nome fosse removido. Ela mesma sabia de sua importância e estava sempre disposta a impedir que seu nome fosse limado. Ela chegou a ver alguns de seus trabalhos serem creditados a outros diretores. Teve seu nome removido na retrospectiva da Gaumont. Ela fez o que pôde para reparar essas injustiças. O documentário foca em sua carreira e na sua importância, mas fala também de sua vida pessoal. Alice foi uma mulher inspiradora e apaixonante. Esse documentário me deixou bastante emocionado e feliz em ver que ela novamente está no topo. Quem puder, por favor assista. Vale cada minuto.
Dercy Gonçalves seguramente é a maior comediante do Brasil e essa fama vem justamente dos vários filmes que ela protagonizou. "Minervina vem Aí" é um desses. A história é totalmente simplória e isso é o que cativa. Dercy e a trupe são a cereja do bolo. Situações simplórias como uma massa sovada jogada na cara são os atrativos do filme. Outro destaque do filme é a grande Zezé Macedo, outra grande comediante hoje, associada apenas ao papel de "Dona Bela" da Escolinha do Professor Raimundo. Eu a adoro e acho uma injustiça tremenda seu legado ser resumido a apenas essa personagem, sendo que Zezé foi um dos grandes nomes do nosso cinema clássico.
Era um filme que eu queria há tempos assistir. Gostei demais e fiquei encantado com toda a estética do filme. Zezé Motta está arrebatadora e praticamente uma entidade (é a palavra que a define perfeitamente), bonita e sensual, como também maliciosa e vingativa como a personagem exige. Fiquei encantado pelo figurino e pelos cenários. Nota-se que realmente houve todo um cuidado na preparação do filme, para que ele saísse como uma obra de arte e foi o que ele se tornou no decorrer do tempo. Lamento não ter visto antes, mas pelo menos o vi.
É um bom faroeste, com um trio de atores que eu gosto muito (Dorothy Malone, Rock Hudson e Kirk Douglas). Tem uma história interessante, que nos momentos finais acaba virando um folhetim digno de novelas mexicanas. Tirando esse fator é um bom faroeste e vale a pena para ver o encontro entre Kirk e Rock como rivais.
Foi o único filme dessa leva do Oscar que despertou meu interesse em assistir. Fiquei muito receoso já que todo mundo estava falando bem, inclusive meus colegas de trabalho. Eu assisti hoje e gostei muito. Me surpreendeu demais. É um filme tão bem feito, tão bem amarrado e prendeu minha atenção. Eu valorizo muito filmes que prendem minha atenção, pois virei um cinéfilo (odeio esse termo, mas aqui abro uma exceção) muito chato e exigente. As criticas sociais são fodas, mas as melhores são as que estão nas entrelinhas. Não vi os outros filmes e pode ser que eu nem veja, mas acho justo ter ganho todos os prêmios conquistados. É um filme que não será esquecido por dois fatores: por quebrar barreiras dentro da conservadora academia do Oscar e por tratar de um tema que infelizmente jamais será ultrapassado.
O Morcego Vampiro
2.9 20 Assista AgoraÉ um filme B de terror na onda do "Drácula" que diverte dentro de suas limitações. A história não é tão desenvolvida, tem alguns furos, além de ser manjadíssima, mas ao meu ver isso não é um defeito, pois meu intuito era apenas ver um filme sem ter a necessidade de quebrar a cabeça.
The Devil's Needle
2.3 1Um filme de 1916 falando sobre drogas e pensar que anos depois Hollywood iria encaretar sobre o assunto.
A Aldeia do Pecado
3.9 2Pra saber se um filme ainda é bom mesmo após anos de sua realização, basta apenas assisti-lo e ver se ele consegue lhe tocar de alguma forma. Se ele lhe tocar, ele ainda é um bom filme. É impressionante como um filme com quase 100 anos consegue de alguma forma se manter (infelizmente) atual. O filme fala sobre um casal que é separado pela guerra. A moça fica morando com o pai do rapaz e acaba sendo estuprada por ele. As mulheres que convivem na casa sabem do ocorrido, mas não lhe dão nenhum tipo de suporte e trabalham a favor do patriarcado. O pior acontece quando ela descobre que está grávida e se torna marcada como uma esposa infiel, já que seu marido está na guerra e não lhe manda notícias. O desespero da moça se torna pior quando o seu marido dá sinais de que está vivo. Como ela fará para lhe contar o que aconteceu? Será que ele acreditaria nela? Não posso falar mais nada desse filme, apenas que ele me tocou profundamente. Eu só fico pasmo em ver filmes bons como esse completamente esquecidos.
Barbara Stanwyck: Straight Down the Line
3.9 1Pensei que esse documentário de 40 minutos não conseguiria fazer justiça ao legado de uma das minhas atrizes favoritas, mas me surpreendi bastante. Faz um resumo de sua carreira e conta com o depoimento de algumas pessoas que conviveram com ela. Impossível não se apaixonar por essa mulher espetacular e atriz magnífica.
Sapatos
3.9 3Um filme de 1916 falando de forma sóbria e sem esteriótipos sobre a prostituição feminina. Uma moça sustenta sua família sozinha. Seu pai (que não quer saber de trabalhar), sua mãe e suas irmãs. Todo o seu salário vai para as despesas da casa e sua maior ambição é comprar um novo par de sapatos. Após não conseguir comprá-los ela decide então se prostituir. Parece algo fútil, mas não. O filme torna-se bem complexo por sinal. O filme gira em torno do desespero da personagem em não ceder fácil à prostituição e mostra também aos poucos a degradação de seu único par de sapatos. O sapato acaba sendo o protagonista do filme. A ação acaba girando em torno dele. É ele que garante o sustento da moça. Sem seus sapatos ela não conseguiria trabalhar. E sem trabalho ela e sua família estariam arruinados. Aos poucos o sapato vai se destruindo e o desespero da moça aumentando. Até que chega o momento em que ela é obrigada a ceder em troca de um novo par de sapatos. É um filme que tem mais de cem anos, mas nem por isso envelheceu. Ele aborda de forma bastante humana a prostituição. Mostra que as mulheres se prostituem por desespero e por falta de opções melhores. E eu gostei muito da ausência de clichês que sempre vejo nos filmes das décadas de 30 em diante sobre o tema. Lois Weber fez um trabalho magnífico e ouso dizer que esse está entre seus melhores filmes e infelizmente parece que é bastante desconhecido.
Ridi, Pagliacci!
4.1 9Lon Chaney era perito em humanizar personagens marginalizados. Aqui, ele reafirma esse dom e proporciona cenas gratificantes, mas confesso que no final do filme ele me ganhou completamente. Ele era sem sombra de dúvidas o maior de todos.
The Woman God Forgot
3.0 1Um filme de Cecil B. DeMille com uma história muito louca. Os cristãos invadem uma ilha asteca, no intuito de convertê-los. Inicia-se uma guerra sangrenta. O curioso da história é que ela mostra os astecas como vilões, sendo que quem invade o território deles são os cristãos que tentam impôr a religião. É um filme curto, mas que próximo ao final fica bastante desinteressante. A única coisa que desperta o interesse é Geraldine Farrar (apaixonado por essa mulher).
Esposa Mártir
4.1 10Sempre um prazer inigualável ver um filme mudo de Gloria Swanson. Ela está entre minhas atrizes favoritas do cinema mudo e fico muito feliz de ter saído da zona de conforto regida por "Crepúsculo dos Deuses" e ter descoberto tantos filmes mudos maravilhosos que ela fez.
A Irmã de Paris
3.5 1Comédia gostosinha de se assistir e talvez uma das mães das Screwballs que surgiriam décadas depois. Como um filme de quase 100 atrás há um pouco de machismo, mas totalmente tolerável e um reflexo de sua época. Ronald Colman mega atraente. Que homem. Mais um filme mudo cadastrado com sucesso no Filmow.
O Prêmio de Beleza
4.1 2Eu tô apaixonado por Colleen Moore, desde "Why Be Good?", primeiro filme que vi com ela. Ela era fantástica nas comédias e eu sinto tanto por ela ser tão esquecida hoje em dia. Ela possuía carisma e naturalidade e conseguia fazer humor sem forçar a barra. Esse filme acho que é o ápice de todo seu talento. É uma paródia de Cinderela, mas não é focado nisso. Sua personagem chega a ir pra Hollywood tentar a sorte como atriz. Tem cenas hilárias que mesmo quase cem anos depois ainda fazem dar gargalhadas. Me ganhou por me fazer rir, algo muito difícil quando vejo comédias.
Pollyanna
3.6 4Chatérrimo. E eu amo a Pickford, mas nesse filme ela cavalona não convenceu como uma garota ingênua.
Hamlet
3.9 4Essa versão causou bastante polêmica, por ter mudado o gênero do protagonista, transformando-o em uma mulher que vivia como homem. Quando descobri esse filme eu fiquei fascinado e vê-lo tornou-se uma das minhas maiores obsessões. E não me decepcionei. É um ótimo e infelizmente esquecido filme mudo. Asta Nielsen fabulosa e sua composição é um tanto curiosa: no início do filme vemos apenas uma mulher disfarçada de homem, mas no decorrer do filme enxergamos Hamlet como a maioria dos personagens o enxergam: como um homem, exceto pelas cenas em que o segredo do personagem é discutido e onde nos tornamos cúmplices da história. É um filme muito bem feito e totalmente de arte. Uma pena que hoje em dia não tem o seu devido reconhecimento. Seja por seu valor ou por sua ousadia.
Carmen
3.6 7Eu consegui odiar todas as versões de "Carmen" que eu assisti até agora e ao assistir essa versão descobri o motivo: a duração. Acho que essa história não foi feita pra durar mais que uma hora. Todas as versões que eu assisti se tornaram lentas e arrastadas. Essa não. Está no tempo perfeito. Se puderem assistam não só pelo fato de ser um filme mudo dirigido por DeMille, mas sim por ser um filme com Geraldine Farrar, uma atriz bastante carismática e magnífica que hoje infelizmente é esquecida.
Morrer Sorrindo
3.6 1Sou louco pra ver o remake feito dez anos depois com Norma Shearer e Fredric March.
Victory
2.8 2O filme é bem fraquinho e é um dos primeiros trabalhos de Lon Chaney no cinema. Seu personagem é bem secundário, mas quando ele aparece, a cena é toda dele. Mesmo em um papel pequeno, Lon Chaney já mostrava todo seu talento e habilidade em se transformar nos personagens que vivia. Ele não é meu ator favorito do cinema mudo à toa.
Inferno
4.2 57Tem uns efeitos muito avançados e audaciosos para o cinema que na época estava apenas engatinhando, mas não me senti fisgado nem um pouco pelo restante. Achei maçante até.
Anna Christie
3.5 1Essa versão acabou sendo totalmente suplantada pelas duas versões estreladas por Greta Garbo (1930-1931) o que é uma pena, pois é um bom filme e tem muitas diferenças das duas versões posteriores e também é muito mais dramático e sério. Passou anos considerado como um filme perdido até ser redescoberto na década de 70.
Meu Reino Por um Amor
3.7 21 Assista AgoraNão é um dos meus favoritos com Bette Davis, mas meu Deus que maravilha vê-la em Technicolor. Eu particularmente acho esse filme arrastado, mas é a atuação de Bette Davis que me faz vê-lo até o fim. Eu acho o figurino, a maquiagem e a fotografia impecáveis. Pessoal fala que Errol Flynn era canastrão, sim ele era, mas tinha um carisma imenso e mesmo Bette não suportando-o, a química entre os dois é bastante forte e convincente. Aquela cena final focada no rosto de Bette, prova que ela era sim a maior de todas.
Alice Guy-Blaché: A História Não Contada da Primeira Cineasta do …
4.3 15Documentário que resgata e homenageia aquela que é considerada a mãe do cinema: Alice Guy-Blaché. Alice teve uma tremenda importância na história do cinema: foi a primeira mulher a fazer filmes, como também acabou criando a narrativa cinematográfica que existe até hoje. O documentário mostra toda essa importância, mostra também como fizeram de tudo para apagá-la da história do cinema. O triste é que a própria Alice viu isso e lutou o quanto pôde pra evitar que seu nome fosse removido. Ela mesma sabia de sua importância e estava sempre disposta a impedir que seu nome fosse limado. Ela chegou a ver alguns de seus trabalhos serem creditados a outros diretores. Teve seu nome removido na retrospectiva da Gaumont. Ela fez o que pôde para reparar essas injustiças. O documentário foca em sua carreira e na sua importância, mas fala também de sua vida pessoal. Alice foi uma mulher inspiradora e apaixonante. Esse documentário me deixou bastante emocionado e feliz em ver que ela novamente está no topo. Quem puder, por favor assista. Vale cada minuto.
O Incrível Homem Que Encolheu
4.1 116 Assista AgoraUm bom sci-fi com efeitos especiais que a meu ver ainda continuam coerentes. Gostei bastante. Só achei o final de certa forma pessimista.
Minervina Vem aí
3.7 7Dercy Gonçalves seguramente é a maior comediante do Brasil e essa fama vem justamente dos vários filmes que ela protagonizou. "Minervina vem Aí" é um desses. A história é totalmente simplória e isso é o que cativa. Dercy e a trupe são a cereja do bolo. Situações simplórias como uma massa sovada jogada na cara são os atrativos do filme. Outro destaque do filme é a grande Zezé Macedo, outra grande comediante hoje, associada apenas ao papel de "Dona Bela" da Escolinha do Professor Raimundo. Eu a adoro e acho uma injustiça tremenda seu legado ser resumido a apenas essa personagem, sendo que Zezé foi um dos grandes nomes do nosso cinema clássico.
Xica da Silva
3.4 44Era um filme que eu queria há tempos assistir. Gostei demais e fiquei encantado com toda a estética do filme. Zezé Motta está arrebatadora e praticamente uma entidade (é a palavra que a define perfeitamente), bonita e sensual, como também maliciosa e vingativa como a personagem exige. Fiquei encantado pelo figurino e pelos cenários. Nota-se que realmente houve todo um cuidado na preparação do filme, para que ele saísse como uma obra de arte e foi o que ele se tornou no decorrer do tempo. Lamento não ter visto antes, mas pelo menos o vi.
O Último Pôr-Do-Sol
3.8 18 Assista AgoraÉ um bom faroeste, com um trio de atores que eu gosto muito (Dorothy Malone, Rock Hudson e Kirk Douglas). Tem uma história interessante, que nos momentos finais acaba virando um folhetim digno de novelas mexicanas. Tirando esse fator é um bom faroeste e vale a pena para ver o encontro entre Kirk e Rock como rivais.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraFoi o único filme dessa leva do Oscar que despertou meu interesse em assistir. Fiquei muito receoso já que todo mundo estava falando bem, inclusive meus colegas de trabalho. Eu assisti hoje e gostei muito. Me surpreendeu demais. É um filme tão bem feito, tão bem amarrado e prendeu minha atenção. Eu valorizo muito filmes que prendem minha atenção, pois virei um cinéfilo (odeio esse termo, mas aqui abro uma exceção) muito chato e exigente. As criticas sociais são fodas, mas as melhores são as que estão nas entrelinhas. Não vi os outros filmes e pode ser que eu nem veja, mas acho justo ter ganho todos os prêmios conquistados. É um filme que não será esquecido por dois fatores: por quebrar barreiras dentro da conservadora academia do Oscar e por tratar de um tema que infelizmente jamais será ultrapassado.